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Política nacional de humanização

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Política Nacional de 
Humanização 
João Victor Cavalcante Vieira 
 Introdução 
-A Política Nacional de Humanização 
da Atenção e da gestão do SUS foi 
criada pelo Ministério da Saúde em 
2003 
-É uma política transversal às 
diferentes ações e instâncias do 
Sistema Único de Saúde, e possui o 
princípio não separar a atenção 
(produção de saúde) da gestão (modos 
de gerir os processos de trabalho) 
-A PNH reconhece que há um SUS que 
dá certo, mas existem desafios e 
problemas (legitimação do SUS) 
 
 Humanização 
-Valorização dos diferentes sujeitos 
implicados na produção e saúde 
 
-Estímulo da autonomia dos sujeitos e 
dos coletivos; vínculos solidários de 
participação coletiva; mudanças nos 
modelos de atenção; qualificação da 
ambiência; desafio por um SUS mais 
humano 
 Relevância da PHN 
-Ética: reconhecimento do outro e 
acolhimento em suas diferenças 
-Estética: contribui para a dignificação 
da vida e do viver e construção de nossa 
própria humanidade 
-Política: pressupõe o compromisso 
coletivo nesse “estar com”, 
potencializando a vida nos diferentes 
encontros 
 Princípios 
1) Transversalidade: 
- Aumento do grau de comunicação 
intra e intergrupos; transforma os 
modos de relação entre os sujeitos, 
gerando a desestabilização das 
fronteiras dos saberes, dos territórios 
de poder e dos modos instituídos nas 
relações de trabalho 
2) Indissociabilidade entre atenção 
e gestão: 
-Integralidade do cuidado e 
integração dos processos de trabalho 
-Alteração dos modos de cuidar 
inseparável dos modos de gerir e se 
apropriar do trabalho 
-Não há separação entre clínica e 
política, entre produção de saúde e 
sujeitos 
3) Protagonismo, 
corresponsabilidade e autonomia 
dos sujeitos e coletivo: 
-Trabalhar > produção de si e do 
mundo 
-As mudanças na gestão e na 
atenção ganham maior efetividade 
quando são produzidas pela 
autonomia dos sujeitos implicados 
ao compartilharem 
responsabilidades nos processos de 
gerir e cuidar 
 Método da PNH 
 Método de tríplice inclusão: 
-Inclusão dos diferentes sujeitos 
(modo de fazer: rodas) 
-Inclusão dos fenômenos que 
desestabilizam os modelos 
tradicionais de atenção e de gestão 
(modo de fazer: análise coletiva dos 
conflitos) 
-Inclusão do coletivo, movimentos 
sociais, trabalho grupal (modo de fazer: 
formato das redes) 
 Diretrizes 
 
 Dispositivos 
 
 Acolhimento 
-É um encontro de intersubjetividade 
-É uma atitude de inclusão, uma 
postura ética: é algo que acontece 
entre as pessoas no encontro 
-NÃO é um lugar, nem uma ação 
desenvolvida 
 
 Risco e vulnerabilidade: 
-Estar atento ao sofrimento físico e 
psicológico do usuário 
-Considerar o entendimento do usuário 
sobre seu adoecimento 
-Valoriza o trabalho em equipe 
-Extrapola o espaço de Gestão 
local/articulação com a rede social de 
apoio 
-Reorganiza o serviço/ reflexão sobre 
as decisões da unidade (agendas, 
encaminhamentos) 
 
 
 
 Clínica ampliada 
-Clinica centrada na doença: sinais e 
sintomas; comprovação do diagnóstico 
(foco nos exames) - tratamento sem 
continuidade 
> a doença passa a ser o centro da 
vida 
-Clínica ampliada: centrada na pessoa, 
em suas dimensões biológicas, 
psicológicas, sociais e culturais (sujeito 
visto de modo singular)

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