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LITERATURA BRASILEIRA PROVA FINAL

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Alphonsus de Guimaraens foi outro autor simbolista, cuja expressão adquiriu um envolvente conteúdo lírico, de subjetividade e de elementos do subconsciente. Além disso, sua obra foi influenciada pela literatura francesa, especialmente porque Guimaraens traduziu os poemas de Mallarmé, escritor francês.  Sobre Alphonsus de Guimaraens, assinale a alternativa CORRETA:
A
O poeta ignorou questões ligadas às zonas profundas e desconhecidas da mente humana.
B
Os textos contêm elementos do misticismo, do amor e da morte, a exemplo do poema Ismália.
C
Para o autor mineiro interessava somente a técnica; sendo assim, a musicalidade era por ele desprezada.
D
Sua expressão abarca um período curtíssimo de composição.
2No século XIX, na Europa, o pensamento materialista e científico não foi totalmente assimilado pela sociedade, a exemplo das camadas baixas, que ficaram distantes da burguesia. Essa questão despertou o interesse dos escritores simbolistas, cuja expressão literária representava uma realidade situada além dos sentidos, ou seja, era composta de elementos musicais e rítmicos. Sobre o surgimento do movimento simbolista na Europa, analise as sentenças a seguir:
I- A estética simbolista surge em oposição ao materialismo sobre o sujeito.
II- O simbolismo, um fenômeno literário de origem francesa, foi inexpressivo, portanto não influenciou a literatura de outros países.
III- O símbolo foi utilizado pelos escritores para representar uma visão subjetiva e espiritual do mundo.
IV- O escritor Charles Baudelaire é considerado pela crítica literária o grande precursor do Simbolismo europeu.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças II, III e IV estão corretas.
B
As sentenças I, III e IV estão corretas.
C
As sentenças I, II e III estão corretas.
D
As sentenças II e III estão corretas.
3(ENADE, 2018) Leia a seguir o trecho do livro Os Sertões, em que Euclides da Cunha descreve o sertanejo, e responda à questão seguinte.
"O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços neurastênicos do litoral.
A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas.
É desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que encontra; a cavalo, se sofreia o animal para trocar duas palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, descansando sobre a espenda da sela. Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme. Avança celeremente, num bambolear característico, de que parecem ser o traço geométrico os meandros das trilhas sertanejas. E se na marcha estaca pelo motivo mais vulgar, para enrolar um cigarro, bater o isqueiro, ou travar ligeira conversa com um amigo, cai logo - cai é o termo - de cócoras, atravessando largo tempo numa posição de equilíbrio instável, em que todo o seu corpo fica suspenso pelos dedos grandes dos pés, sentado sobre os calcanhares, com uma simplicidade a um tempo ridícula e adorável.
É o homem permanentemente fatigado.
Reflete a preguiça invencível, a atonia muscular perene, em tudo: na palavra remorada, no gesto contrafeito, no andar desaprumado, na cadência langorosa das modinhas, na tendência constante à imobilidade e à quietude.
Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude.
Nada é mais surpreendedor do que vê-la desaparecer de improviso. Naquela organização combalida operam-se, em segundos, transmutações completas. Basta o aparecimento de qualquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energias adormecidas. O homem transfigura-se. Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas linhas na estatura e no gesto; e a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantes aclarada pelo olhar desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe, prestes, numa descarga nervosa instantânea, todos os efeitos do relaxamento habitual dos órgãos; e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, o aspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento surpreendente de força e agilidade extraordinárias."
A partir do trecho extraído do romance, analise as afirmativas a seguir:
I- A descrição do sertanejo é constatada por sua atuação durante a Guerra dos Canudos.
II- O sertanejo é descrito como alguém aparentemente frágil e cansado, mas forte para enfrentar os problemas.
III- O sertanejo mesmo em condições naturais favoráveis, está submetido ao isolamento social.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: CUNHA, Euclides da. Os Sertões. São Paulo: Três, 1984, p. 51. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000091.pdf.  Acesso em: 23 jun. 2018.
A
As sentenças I e II estão corretas.
B
Somente a sentença III está correta.
C
Somente a sentença I está correta.
D
Somente a sentença II está correta.
4Leia abaixo dois poemas de Olavo Bilac.
Texto 1
A um Poeta
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma de disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Texto 2
Via láctea
Soneto XIII
Ora (direis) ouvir estrelas!
Certo perdeste o senso!"
Eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
A partir do fragmento extraído do romance, analise as sentenças a seguir:
I- No texto 1, a temática do poema gira em torno do trabalho do poeta e a maneira como ele deve escrever seus poemas.
II- O primeiro poema manifesta o ideal da "arte pela arte", a necessidade da perfeição formal e o culto ao estilo.
III- Num tom emocional, o segundo poema  evidencia a temática do amor e a sensibilidade que desperta.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: BILAC, Olavo. Os melhores poemas de Olavo Bilac. São Paulo: Global, 1985, p. 70 e 71.
A
Somente a sentença I está correta.
B
Somente a sentença III está correta.
C
As sentenças I e II estão corretas.
D
Somente a sentença II está correta.
5Os escritores regionalistas, ao retratarem a realidade local, contribuíram para o fortalecimento das nossas letras, bem como para a disseminação das peculiaridades regionais, a exemplo do sertão, temática abordada pelo escritor Euclides da Cunha. Sobre a obra Os Sertões, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) Os Sertões é fruto das observações de Euclides da Cunha quando este acompanhava o conflito de Canudos na condição de correspondente de O Estado de S. Paulo.
(    ) O livro apresenta uma denúncia sobre o massacre dos sertanejos de Canudos, por conta dos confrontos entre o Exército e os seguidores de Antônio Conselheiro.
(    ) No que se refere à estrutura do livro, Euclides divide a obra em três partes, que correspondem à terra, ao homem e à luta.
(    ) Euclides buscou imitar os grandes autores gregos, para tanto explora na obra aspectos mitológicos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - F - F - F.
B
F - V - F - V.
C
V - V - V - F.
D
F - F - V - V.
6A poesia parnasianafoi importante como estímulo a novas experiências, porque rejeitou os temas sentimentais e privilegiou uma expressão mais autêntica, retirada da alma e da forma. Sobre o movimento parnasiano, assinale a alternativa CORRETA:
A
A poesia parnasiana apresentava uma linguagem rebuscada e cheia de aliterações.
B
Os textos apresentavam questões sociais e reproduziam realidade.
C
Os poetas parnasianos escreviam seus poemas utilizando tão somente metáforas.
D
Os versos parnasianos são perfeitos e apresentam forma rigorosa e clássica.
7Na década de 1890, os escritores B. Lopes, Oscar Rosas, Cruz e Sousa e Emiliano Perneta reuniram-se no Rio de Janeiro em torno de um novo ideal estético. Sobre essa questão, analise as sentenças a seguir:
I- O movimento ficou conhecido na época como “decadentista”.
II- O grupo lançou o primeiro manifesto inspirado em Mallarmé.
III- Somente no Rio de Janeiro aconteceu esse movimento.
IV- Ideias novas começam a circular, fomentando espíritos inquietos.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças II e III estão corretas.
B
As sentenças I, II e IV estão corretas.
C
As sentenças I, III e IV estão corretas.
D
As sentenças II, III e IV estão corretas.
8De modo geral, os autores naturalistas procuraram reproduzir seus textos como uma espécie de documentário ou uma experiência científica. Seu interesse residia em personagens do quotidiano e o meio ambiente em que viviam. Sobre as características do romance naturalista, assinale a alternativa CORRETA:
A
Idealização do herói; predomínio da subjetividade; narrativa em verso; concepção romântica do mundo.
B
Idealização da mulher; predomínio do espiritual; concepção de um ambiente natural e pastoril.
C
Cientificismo, com predomínio da observação; narrativa em prosa; concepção mecanicista do mundo.
D
Misticismo; espírito de aventura; predomínio da fantasia; o homem idealizado; atmosfera de sonho.
9Grande Sertão Veredas é um romance escrito por Guimarães Rosa publicado em 1956. Traduzida para muitas línguas, é uma obra fascinante. A obra funde-se em uma experiência de vida relatada a partir de uma longa narrativa oral. O Grande Sertão Veredas narra história de amores, vinganças e lutas pelos sertões de Minas. Com base no exposto, analise as sentenças a seguir:
I- "Veredas" significa "caminho estreito", e seu sentido é metafórico: a travessia pode ser compreendida como a posse da própria vida de Guimarães Rosa.
II- Guimarães Rosa afirma que Grande Sertão Veredas é uma história verídica, ou seja, ele assume falar de sua própria vida.
III- Riobaldo (personagem principal) absorve ensinamentos ao evocar os acontecimentos e ao indagar sua conduta.
IV- A obra Grande Sertão Veredas é baseada em uma história que se passa no sertão nordestino.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças I e III estão corretas.
B
As sentenças II e IV estão corretas.
C
As sentenças I e II estão corretas.
D
As sentenças III e IV estão corretas.
10(ENADE, 2018) No fragmento do conto "O caso da vara" (1891), apresentado a seguir, Machado de Assis apresenta uma visão dos costumes da sociedade do século XIX, traçando um perfil das pessoas e o modo como se posicionam no mundo.
[...]
Era a hora de recolher os trabalhos. Sinhá Rita examinou-os, todas as discípulas tinham concluído a tarefa. Só Lucrécia estava ainda à almofada, meneando os bilros, já sem ver; Sinhá Rita chegou-se a ela, viu que a tarefa não estava acabada, ficou furiosa, e agarrou-a
por uma orelha.
- Ah! malandra!
- Nhanhã, nhanhã! pelo amor de Deus! por Nossa Senhora que está no céu.
- Malandra! Nossa Senhora não protege vadias!
Lucrécia fez um esforço, soltou-se das mãos da senhora, e fugiu para dentro; a senhora foi atrás e agarrou-a.
- Anda cá!
- Minha senhora, me perdoe!
- Não perdôo, não.
E tornaram ambas à sala, uma presa pela orelha, debatendo-se, chorando e pedindo; a outra dizendo que não, que a havia de castigar.
- Onde está a vara?
A vara estava à cabeceira da marquesa, do outro lado da sala Sinhá Rita, não querendo soltar a pequena, bradou ao seminarista.
- Sr. Damião, dê-me aquela vara, faz favor?
Damião ficou frio. . . Cruel instante! Uma nuvem passou-lhe pelos olhos. Sim, tinha Jurado apadrinhar a pequena, que por causa dele, atrasara o trabalho...
- Dê-me a vara, Sr. Damião!
Damião chegou a caminhar na direção da marquesa. A negrinha pediu-lhe então por tudo o que houvesse mais sagrado, pela mãe, pelo pai, por Nosso Senhor.. .
- Me acuda, meu sinhô moço!
Sinhá Rita, com a cara em fogo e os olhos esbugalhados, instava pela vara, sem largar a negrinha, agora presa de um acesso de tosse. Damião sentiu-se compungido; mas ele precisava tanto sair do seminário! Chegou à marquesa, pegou na vara e entregou-a a Sinhá Rita.
[...]
Considerando o fragmento extraído do conto machadiano, analise as sentenças a seguir:
I- A angústia de Damião, divido entre justiça e interesses pessoais.
II- A crueldade da escravidão e o poder senhoril da elite burguesa.
III- A visão pessimista do narrador sobre o ser humano.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: ASSIS, Machado de. O caso da vara. Disponível em :http://www.dominiopublico.gov.br/download/
texto/bv000219.pdf.  Acesso em: 23 jun. 2018.
A
As sentenças I, II e III estão corretas.
B
Somente a sentença III está correta.
C
Somente a sentença I está correta.
D
Somente a sentença II está correta.
11Leia se seguir um trecho do poema Morte e Vida Severina, escrito por João Cabral de Melo Neto na década de 1950, e responda à questão seguinte.
[...]
- Essa cova em que estás,
com palmos medida,
é a conta menor
que tiraste em vida.
- É de bom tamanho,
nem largo nem fundo,
deste latifúndio.
- Não é cova grande,
é cova medida,
é a terra que querias
ver dividida.
- É uma cova grande
para teu pouco defunto,
mas estarás mais ancho
que estavas no mundo.
- É uma cova grande
para teu defunto parco,
porém mais que no mundo
te sentirás largo.
- É uma cova grande
para tua carne pouca,
mas a terra dada
não se abre a boca.
[...]
Considerando a narrativa protagonizada pelo personagem Severino, migrante nordestino que foge da seca, analise as sentenças a seguir:
I- A cena evidencia os padecimentos da vida do sertanejo, representados pela ideia de que a cova é o maior do que o espaço ocupado por ele em vida.
II- O enterro de um trabalhador rural evidencia a precariedade da condição humana de Severino.
III- O conflito social abordado no poema atinge, de certa forma, todos os retirantes do nordeste brasileiro que fogem da seca e da morte.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida severina e outros poemas em voz alta. 15 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1981, p. 87-88.
A
As sentenças I, II e III estão corretas.
B
Somente a sentença I está correta.
C
Somente a sentença III está correta.
D
Somente a sentença II está correta.
12A partir da leitura do fragmento da narrativa "A hora da estrela", de Clarice Lispector, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
(ENADE, 2018) "Escrevo neste instante com algum prévio pudor por vos estar invadindo com tal narrativa tão exterior e explícita De onde no entanto até sangue arfante de tão vivo de vida poderá quem sabe escorrer e logo se coagular em cubos de geléia trêmula. Será essa história um dia o meu coágulo? Que sei eu. Se há veracidade nela - e é claro que a história é verdadeira embora inventada - , que cada um a reconheça em si mesmo porque todos nós somos um e quem não tem pobreza de dinheiro tem pobreza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro - existe a quem falte o delicado essencial. (...)"
- A metalinguagem é um recurso narrativo fundamental na  configuração do texto literário "A hora da estrela".
PORQUE
- É possível observar a construção de um monólogo interior, da tomada de consciência do narrador, sinalizando suas reflexões sobre a vida e o processo de criação.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. 23ª ed. Rocco, p. 18.
A
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposiçãoverdadeira.
B
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
C
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
D
As asserções I e II são proposições falsas.

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