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Relatório de Aulas Práticas de Citologia

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: CITOLOGIA 
NOME DO ALUNO: FRANCILÂNIA ALVES CASIMIRO 
RA: 2128225 POLO: SANTO ANDRÉ 
DATA: 02/09/2021 
 AULA PRÁTICA DE CITOLOGIA 
A Citologia é considerada uma das áreas da ciência que mais demorou para se 
desenvolver, pois suas descobertas estiveram diretamente relacionadas ao 
desenvolvimento dos primeiros microscópios. Equipamento que permite o estudo de 
estruturas pequenas a olho nu. 
Microscópio é um sistema óptico utilizado na obtenção de imagens ampliadas de 
objetos de dimensões extremamente pequenas. O microscópio, foi inventado para 
aumentar ou ampliar imagens de objetos não visíveis a olho nu. Um microscópio 
composto é formado por duas lentes, a objetiva e a ocular, quando se observa 
através da lente ocular é vista uma imagem virtual aumentada da imagem real. A 
necessidade de saber mais sobre esses seres resultou no avanço de tecnologias 
que impulsionaram ainda mais os estudos, como o surgimento do microscópio 
eletrônico e suas técnicas. Teoria Celular surgiu no século XIX, esse é o nome dado 
à organização do estudo de células. Foi a partir desse estudo que se descobriu que 
todos os seres dotados de vida são compostos por células e que, portanto, essa é a 
estrutura vital do ser vivo. 
Célula Eucariontes 
São consideradas mais complexas e possuem carioteca individualizando o núcleo, 
além de diversos tipos de organelas. Elas estão presentes em todos os outros 
grupos de seres vivos, como nas células animas, células vegetais, nas algas, nos 
fungos e nos protozoários. 
Células Procariontes 
São aquelas que não possuem carioteca, ou seja, uma membrana delimitando o 
núcleo da célula. Nesse caso, o material genético fica disperso pelo citoplasma em 
uma área que é conhecida como nucleoide. O principal exemplo de seres que 
possuem células procariontes são as bactérias. 
 A diferença entre elas é a estrutura celular. As procarióticas caracterizam-se por 
terem uma estrutura simples e a ausência de núcleo, enquanto as eucarióticas têm 
um núcleo definido e uma estrutura complexa. 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 
Roteiro 1 
Título: Introdução ao microscópio óptico 
Estrutura de um microscópio óptico 
 Microscópio amplia a imagem do objeto de estudo. Ele é composto por tais partes: 
Prisma: Situado no cabeçote do microscópio, contém o sistema de lentes oculares, 
podem ser monoculares ou binoculares. Revólver: Disco que acomoda as objetivas, 
possibilitando a modificação da lente através da rotação. Platina: Lugar onde se 
coloca a lâmina para observação da amostra (porta-objetos). Macrométrico e 
micrométrico: Responsáveis por focar a amostra ao movimentar a platina. Braço: É 
um suporte para as demais peças do microscópio. 
A função do microscópio é fornecer imagens ampliadas de objetos difíceis de ver a 
olho nu. 
As objetivas são as lentes mais importantes do microscópio e geralmente se 
encontram em número de quatro. As objetivas de 4x e 10x são de pequeno 
aumento; a de 40x é a de grande aumento a seco e a de 100x é conhecida como de 
imersão. 
A lente objetiva forma uma imagem real do objeto; e a ocular faz a ampliação da 
imagem real, formando uma imagem virtual e maior, sendo que ela também atua 
como lente de aumento, permitindo observar a imagem com mais detalhes. 
 Aprendemos o que é microscópio e como manusear ele, vendo a forma da imagem 
virtual do jornal no microscópio, sendo invertida, espelhada e aumentada. Treinamos 
o foco e imagem virtual. 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 1 
Roteiro 2 
Título: Célula Procariótica: bactéria do iogurte 
Materiais: 
Microscópio óptico; 
- Lâmina; 
- Lamínula; 
- Lamparina; 
- Água; 
- Álcool; 
- Azul-de-metileno; 
- Iogurte; 
- Óleo de imersão. 
Na sala de aula, com uma lâmina e coloque uma porção de iogurte sobre ela. 
Coloque uma gota de água e espalhe o material sobre a lâmina com muito cuidado. 
Após esse momento, adicione uma gota de álcool para retirar o excesso de gordura, 
deixando secar ao ar. Coloque o azul-de-metileno, aguarde três minutos e lave a 
lâmina. Lavar com água destilada, deixando cair sobre a lâmina inclinada. 
Deixar secar a preparação ao ar. Após a secagem, coloque uma gota de óleo e 
feche com uma lamínula. Para visualizar, observe a lâmina na objetiva de maior 
aumento. Lembre-se de usar óleo de imersão em cima da lamínula. Visualizamos a 
morfologia da bactéria. 
Duas bactérias são usadas no processo de fabricação de iogurtes, a Lactobacillus 
bulgaricus e a Streptococcus thermophilus. A primeira está mais relacionada com a 
cremosidade e o cheiro do iogurte, enquanto o Streptococcus thermophilus está 
mais relacionado com a fermentação 
 
 
 
 
Aula 2 
Roteiro 1 
Título: Meio hipertônico, isotônico e hipotônico 
Osmose é a difusão da água através da membrana celular. 
 
Quando comparamos duas soluções e essas apresentam a mesma concentração de 
soluto, dizemos que ela é isotônica. Quando uma apresenta maior quantidade de 
soluto, ela é chamada de hipertônica. Por fim, temos a solução com menor 
quantidade de soluto, que é chamada de hipotônica. Experimento da alface, 
podemos analisar a alface ela sendo desidratado com NaCl e tivemos a experiência 
H²O sendo hidratada. 
5 colheres Na Cl 
 
 
 
Desidratar colocar sal hidratar colocar água 
 
Hipertônico Hipotônico 
 
Aula 2 
Roteiro 2 
Título: Preparação de esfregaço para sangue periférico segundo a técnica de 
Leishman 
O método de preparação para demonstrar melhor os tipos celulares do sangue 
periférico é o esfregaço de sangue. Uma gota de sangue é colocada diretamente 
sobre uma lâmina de vidro e espalhada em uma camada fina pela sua superfície. 
O sangue deverá ser puxado pela lâmina preparada e não empurrado pela mesma. 
O esfregaço ideal deve ser livre de falhas e paradas, não muito espesso, nem fino 
demais, e sem falhas na cauda. Na observação ao microscópio as duas bordas onde 
são realizadas as contagens devem apresentar os eritrócitos mais separados e os 
leucócitos bem distribuídos. 
As células do sangue são: os glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias), os 
glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas. 
Glóbulos vermelhos (eritrócitos ou hemácias): são células sanguíneas que carregam 
hemoglobina. Eles são responsáveis pelo transporte do oxigênio dos pulmões para 
os tecidos e pela retirada do gás carbônico para ser eliminado pelos pulmões. 
Glóbulos brancos (leucócitos): são responsáveis pela defesa do nosso organismo 
contra agentes infecciosos como vírus ou bactérias e também nos protegem contra 
substâncias estranhas. Para defender o corpo adequadamente, uma quantidade 
suficiente de leucócitos deve ir aonde é necessário, matar e digerir os organismos e 
as substâncias prejudiciais. 
Plaquetas: são fragmentos de grandes células que compõem o sistema de 
coagulação do sangue e age na prevenção de hemorragias. 
Analisamos com a lente ocular com a lentes, 4X,10X,40X e 100X (com óleo de 
imersão) 
 
 
Aula 3 
Roteiro 1 
Título: Microscopia de pele humana 
Roteiro 1 
A epiderme, que é a camada mais superficial, é formada por tecido epitelial, além de 
ser a vascularizada. Ela é formada por várias camadas, que são: estrato córneo, 
estrato lúcido, estrato granuloso, estrato espinhoso e estrato germinativo 
 
A derme é subdividida em duas camadas: a camada papilar em contato com a 
epiderme, formada por tecido conjuntivo frouxo, e a camada reticular, constituída por 
tecido conjuntivo denso não modelado, onde predominam as fibras colagenosas. 
O tecido epitelial caracteriza-sepor apresentar células unidas e com pouca matriz 
extracelular entre elas. Nesse tecido, são encontradas células responsáveis pelo 
revestimento de superfícies e pela secreção de substâncias o tecido epitelial atua, 
principalmente, como uma barreira, garantindo proteção contra micro-organismos, 
contra a perda excessiva de água, além de proteção mecânica. O tecido epitelial 
atua ainda na formação de glândulas, as quais exercem diversas funções no 
organismo. 
 O tecido epitelial de revestimento é responsável por revestir o corpo e as superfícies 
dos órgãos 
A superfície basal está apoiada em tecido conjuntivo, que está relacionado com o 
fornecimento de nutrientes para o tecido epitelial. Como a maioria dos epitélios não 
apresenta vasos sanguíneos, seus nutrientes chegam por meio dos capilares 
presentes no tecido conjuntivo subjacente 
 
 
Aula 3 
Roteiro 2 
Título: Músculo Estriado Esquelético 
O tecido muscular é composto por células longas que contém, em seu interior, 
grande quantidade de proteínas contráteis. Essas proteínas geram as forças 
necessárias para a contração desse tecido, através do gasto de ATP. O tecido 
muscular é dividido em três tipos específicos, de acordo com suas características 
morfológicas e funcionais: 
 Tecido muscular liso 
 Tecido muscular estriado esquelético 
 Tecido muscular estriado cardíaco 
A contração do músculo esquelético ocorre com a ação de impulsos nervosos, 
liberando íons cálcio que atuarão com moléculas de ATP no movimento dos 
filamentos das miofibrilas. O músculo esquelético é o responsável pelos movimentos 
do corpo dos vertebrados. O tecido muscular estriado esquelético constitui a maior 
parte da musculatura do corpo humano. 
Analisamos na lâmina, o músculo estriado esquelético – células cilíndricas e longas 
(as maiores); estrias transversais (só visíveis no corte longitudinal), células com 
vários núcleos (multinucleadas) periféricos; observar cortes transversais e 
longitudinais. 
Aula 3 
Roteiro 3 
Citoesqueleto – Cílios e flagelos 
Os cílios e flagelos são estruturas celulares móveis, que servem para a locomoção 
de protozoários ciliados ou flagelados. Além disso, são encontrados em muitas das 
células de metazoários; por exemplo, o epitélio da traqueia humana é ciliado — é o 
batimento ciliar que permite ao muco que forra a traqueia movimentar-se 
constantemente. 
A função desempenhada pelos cílios e flagelos é basicamente locomotora. O 
comprimento é variado, sendo os cílios mais curtos e em maior quantidade na 
superfície da célula, enquanto os flagelos são mais longos e geralmente pouco 
numerosos. 
Foi utilizado o microscópio óptico, focalizando uma lâmina de traqueia na objetiva de 
40X e 100X, para que fossem observados os cílios na superfície das células 
epiteliais e o flagelo presente nos espermatozoides. Foram observadas as hemácias 
no interior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 4 
Roteiro 1 
Título: Mitose e Núcleo 
A mitose é um processo de divisão celular que apresenta grande importância para os 
organismos. Nos seres multicelulares, a mitose é importante para garantir o 
crescimento desses indivíduos e também para a regeneração dos tecidos. Nos 
unicelulares, a mitose tem a importante função de garantir a reprodução assexuada. 
Na sala de aula desenhamos a divisão celular, consiste em quatro fases básicas: 
prófase, metáfase, anáfase, telófase. 
 
 
Aula 4 
Roteiro 2 
Título: Estudo da cromatina sexual 
A cromatina sexual é uma estrutura formada no núcleo das células de fêmeas de 
mamíferos que representa um cromossomo X inativado. Também conhecida como 
Corpúsculo de Barr, esta massa densa aparece como uma forma de compensação 
de dose da dupla carga genética do cromossomo X nas fêmeas. 
O Corpúsculo de Barr ou Cromatina sexual é encontrado em indivíduos do sexo 
feminino, genótipo XX dos genes sexuais, visível nas células somáticas durante a 
interfase. O corpúsculo de barr é compensação natural para a dupla carga genética 
dos indivíduos femininos da espécie humana.  
A importância da cromatina sexual está no fato de através dela diferenciarmos as 
células masculinas das femininas e também identificarmos a ocorrência de 
síndromes ou anomalias cromossômicas sexuais que podem acarretar em 
anomalias. Analisamos na lâmina os testículos de rato e os espermatozoides, são 
encontrados dispersos neste epitélio seminífero e o seu flagelo está no centro do 
túbulo seminífero. A cabeça do espermatozoide contém os cromossomos bem 
compactados, portanto ela se cora intensamente. 
 
Referência: 
http://www.neurofisiologia.unifesp.br/eletronica.htm 
http://www.pathology.com.br/instrutoria/introducao%20 
microscopia/introducao_microscopia.html 
http://www.sciencedirect.com 
E. Hecht, Óptica (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1991).

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