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TEORIA GERAL DA PROVATEORIA GERAL DA PROVA Provas O meio instrumental de que se valem os sujeitos processuais (autor, juiz e réu) de comprovar os fatos da causa , ou seja, os fatos deduzidos pelas partes como fundamento do exercício dos direitos de ação e de defesa. Natureza Jurídica – Direto subjetivo de índole constitucional de estabelecer a verdade dos fatos que não pode ser confundido com o ônus da prova. Finalidade – O convencimento do juiz. As provas destinam-se ao juiz e, secundariamente, ás partes Objeto da Prova – É a coisa, o fato, o acontecimento que deve ser conhecido pelo juiz, a fim de que possa emitir um juízo de valor. Meios de Prova – São todos aqueles caminhos que o juiz, direta ou indiretamente, utiliza para conhecer da verdade dos fatos, estejam eles previsto em lei ou não. É o caminho utilizado pelo magistrado para formar a sua convicção a cerca dos fatos ou coisas que as partes alegam. Ou seja, tudo aquilo que o juiz utiliza para alcançar um fim justo no processo. Os meios de prova podem ser especificados em lei ou todos aqueles que foram moralmente legítimos, embora não previstos no ordenamento jurídico, sendo chamados de provas inominadas. Classificação das ProvasClassificação das Provas São três os critérios de classificação das provas: diretas ao objeto indiretas Quanto ao sujeito pessoal real testemunhal à forma documental material Quanto ao ObjetoQuanto ao Objeto Direta – Será quando se referir ao próprio fato probando. Pois o fato é provado sem a necessidade de qualquer processo lógico de construção. É aquele que demonstra a existência do próprio fato narrado nos autos. Indireta - É a prova que não se dirige ao próprio fato probando, mas, por raciocínio que se desenvolve, se chega a ele. Há uma construção lógica através de qual se chega ao fato ou à circunstância que se quer provar. Casos típicos de prova indireta são os indícios e as presunções. O álibi, do latim alibi, que significa “noutro lugar”, é a presença de alguém em lugar diverso daquele em que se pretende que se estivesse. Quanto ao SujeitoQuanto ao Sujeito Sujeito da prova é a pessoa ou a coisa de quem ou de onde promana a prova. Pessoal – É toda afirmativa consciente destinada a mostrar a veracidade dos fatos afirmados. Afirmativa emana da pessoa. Exemplo - testemunha narra fatos e laudo cadavérico assinado por dois peritos Real – É aquela originada dos vestígios deixados pelo crime. É a prova encontrada na “res”, não necessariamente no objeto material do crime, mas, sim, em qualquer coisa que tenha vestígios do crime. Real Direta – Recai sobre a própria coisa. Real Indireta – Quando se chega ao fato probando por meio de raciocínio lógico. Quanto a ProvaQuanto a Prova A maneira pela qual as partes apresentam em juízo a veracidade de suas manifestações. Testemunhal – É o indivíduo chamado a depor, demonstrando sua experiência pessoal sobre a existência, a natureza e as características de um fato, pois face estar em frente ao objeto, guarda, na mente, sua imagem. É aquela feita por afirmação pessoal oral e, em alguns casos, expressamente previstos em lei, por escrito. (art. 221 §1º CPP) Documental – É aprova produzida por afirmação escrita ou gravada. Material – É aquela consistente em qualquer materialidade que sirva de elemento de convicção sobre o fato probando. São eles os exames de corpo de delito, as perícias e os instrumentos utilizados pelo crime. PrincípiosPrincípios Princípio da Comunhão da Prova – A prova, uma vez no processo, pertence a todos os sujeitos processuais, não obstante ter sido levada apenas por um deles. Não há prova pertencente a uma das partes, ela pertence ao processo e servem a ambos os litigantes e ao interesse da justiça. Princípio da Liberdade da Prova – Se o juiz deve buscar sempre a verdade dos fatos que lhe são presentados, óbvio nos parece que tem toda a liberdade de agir, com o fim de reconstruir o fato praticado e aplicar a ele a norma jurídica que for cabível. NA BUSCA DA VERDADE, DEVE O JUIZ DESENVOLVER AS ATIVIDADES NECESSÁRIAS. Limitações – Prova do estado civil, questões prejudiciais e crime falimentar, segredo profissional (art. 227 CPP) e a inadmissibilidade das provas obtidas por meio ilícito. Princípio da Inadmissibilidade das Provas Obtidas por Meio Ilícito – Art. 5º LVI CF e Lei 11.690/08 – art. 157 caput CPP A lei veda a utilização de provas obtidas por meio ilícito. A Teoria dos Frutos da Arvore Envenenada. Mitigação - PONDERAÇÃO DE INTERESSES – Uma prova reconhecidamente ilícita pode ser explorada no processo desde que o bem da vida que busca resguardar justifique o seu emprego. O STF admite a utilização da prova ilícita pró-réu. Pode utilizar em caso de legitima defesa própria e de terceiro e em estado de necessidade. Princípio da Autorresponsabilidade das Partes – As partes assumem as consequências de sua inatividade, erro ou atos intencionais. Princípio da Audiência Contraditória – Toda prova admite a contra- prova, não sendo admissível a produção de uma delas sem o conhecimento da outra parte. Princípio da Oralidade – Deve haver a predominância da palavra falada. Princípio da Concentração – Como consequência do princípio da oralidade, busca-se concentrar toda a produção da prova na audiência. Princípio da Publicidade – Os atos judiciais são públicos, admitindo- se somente como exceção o segredo de justiça. Princípio do Livre Convencimento Motivado - As provas não são valoradas previamente pela legislação; logo, o julgador tem liberdade de apreciação, limitando apenas aos fatos e circunstâncias constantes nos autos. Da Prova EmprestadaDa Prova Emprestada Conceito – É aquela produzida em um processo e trasladada para outro. Requisitos para que a mesma tenha plena eficácia: • Que tenha sido colhida em processo entre as mesmas partes; • Que tenha sido observadas, no processo anterior, as formalidades previstas em lei durante a produção de prova; • Que o fato probando seja o mesmo – o fato objeto de prova deve ser idêntico tanto no processo onde a prova foi produzida quanto no processo para o qual será transeferida; • Que tenha havido o contraditório no processo do qual a prova será transferida. Natureza Jurídica – Meio de prova inominada, que, quanto a forma é sempre documental. Indícios, Presunção e Ficção – Diferença “ A verdade, porém, é que os indícios e as presunções nada diferem. ... Ora, basta confrontar essa definição com a que vários autores dão de presunção para logo verificar-se a perfeita sinonímia entre indício e presunção.” FREDERICO MARQUES Indício – significa indicar, apontar, sinal e indicação. É todo e qualquer fato, ou circunstância, certo e provado, que tenha conexão com o fato, mais ou menos incerto, que se procura provar. Presunção – Significa opinião ou juízo baseado nas aparências ; suposição ou suspeita. Tem como verdadeiro aquilo que é possível. Ficção – significa ato ou efeito de fingir, simulação, fingimento, coisa imaginária, fantasia, invenção. No plano jurídico, significa fingir, considerar como verdadeiro um fato que realmente não o é, toma como verdadeiro aquilo que é impossível. Presunção absoluta – que não admite prova em contrário. Se a lei silenciar estaremos diante de uma presunção absoluta. (típica do sistema das provas legais ou tarifadas) Presunção relativa – admite prova em contrário. (típica do sistema do livre convencimento). Tem que estar expresso na lei. Da Prova Indiciária – controvérsia quanto a possibilidade de basear a decisão em prova indiciária Natureza Jurídica – Verdadeiro meio de prova Ônus da Prova Ônus é o encargo que as partes têm de provar as alegações que fizeram em suas postulações. Com base no princípio da presunção de inocência, é entendimento de parte da doutrina que o ônus da prova é hoje todo do Ministério Público. Não cabe ao réu provar a sua inocência. (STF tem decisões neste sentido e Fernando Capez e outros) A maioria da doutrina sustenta que o ônusda prova compete a quem alega o fato. Trata-se de uma visão exclusiva e isolada do art. 156 CPP. Porém tal interpretação, não está em conformidade com a Constituição. Tornaghi e Tourinho entendem que o sentido do art. 156 deve ser: ressalvadas as presunções, que invertem o ônus da prova, as alegações relativas ao fato objeto da pretensão punitiva têm de ser provadas pelo acusador e as referentes a fatos impeditivos ou extintivos devem ser provadas pelo réu. Na verdade, o ônus da prova compete àquele a quem o fato beneficia. Resumindo • A cada uma das partes compete o ônus de fornecer as provas das alegações que fizeram; • Em regra, ao autor compete a prova dos fatos constitutivos, enquanto ao réu a dos fatos extintivos, impeditivos ou modificativos; • O juiz pode determinar, de ofício, as diligências probatórias que entender necessárias para apuração da verdade. Em segunda instância tal princípio só prevalece desde que a prova resultante não importe em violação do princípio da proibição da reformatio in pejus, quando houver recurso exclusivo da acusação. O Ônus da Prova e o Poder Instrutório do Juiz – O art. 156 CPP mantém o poder instrutório do juiz. Em uma estrutura acusatória de processo penal não há espaço para o magistrado ter a gestão da prova, em especial antes de iniciada a ação penal, como autoriza o inciso I. Colocar o juiz agindo ex officio na colheita de prova é contaminar sua imparcialidade e pior: o juiz agora poderá ordenar de ofício tanto na fase policial como judicial as diligências que entender cabíveis. Há contradição no art. 155 e 156 CPP. Natureza Jurídica do Ônus da Prova – faculdade jurídica, ou seja, a liberdade que o MP tem de utilizar todos os meios legais bem como os moralmente legítimos, a fim de demonstrar a veracidade dos fatos. Procedimento ProbatórioProcedimento Probatório É o conjunto de atos com o oscopo de alcançar, no processo, a verdade processual ou histórica, formando o convencimento do juiz Dividimos o procedimento probatório em quatro fases: • Proposição das Provas (indicação das partes) – dá-se quando as partes indicam quais os meios de provas que vão utilizar no curso do processo para formar o convencimento do juiz. • Admissão das Provas (quando o juiz manifesta-se sobre sua admissibilidade, sobre seu ingresso nos autos) – é neste momento que o juiz diz se a prova ingressa ou não nos autos do processo e, se for ilícita, não admite. • Produção das Provas (Contradição feita pelas partes) – é o momento em que as partes exercerão o contraditório sobre os meios de provas que foram eleitos pelas partes. Neste momento, as provas que foram indicadas pelas partes são submetidas ao crivo do contraditório • Valoração das Provas (apreciação pelo juiz na sentença) – É o momento que o juiz exercerá o juízo crítico avaliativo sobre as provas a fim de fundamentar sua decisão. Se, neste ato, valorar mal, haverá, em princípio, ERROR IN JUDICANDO, possibilitando a declaração, em segundo grau, de reforma ou modificação da sentença. Porém, se a valoração for feita com base em provas ilícitas ou ilegítimas , haverá declaração de nulidade da sentença pelo órgão AD QUEM. Portanto se houver admissibilidade de prova ilegal, a sentença não poderá valorá-la. Se o fizer, será nula de pleno direito. Flagrante será o ERROR IN PROCEDENDO. Sistema de Avaliação das Provas É o critério utilizado pelo juiz para valorar as provas dos autos, alcançando a verdade histórica do processo. Três foram os principais sistemas adotados. • Sistema da Íntima Convicção ou da Certeza Moral do Juiz – O legislador impõe ao magistrado toda a responsabilidade pela avaliação das provas, dando a ele liberdade para decidir de acordo, única e exclusivamente, com a sua conveniência. O magistrado não está obrigado a fundamentar sua decisão, pois pode valer-se da experiência pessoal que tem, bem como das provas que estão ou não nos autos do processo. O juiz decide de acordo com a sua convicção íntima. Esse sistema , hodiernamente, está previsto no Tribunal do Juri, pois os jurados não são obrigados a fundamentar o seu voto (art. 486 CPP). • Sistema das Regras Legais ou Certeza Moral do Legislador ou Prova Tarifada – o legislador, desconfiando do juiz, passou a dizer a ele qual seria o valor de cada prova, não lhe dando margem para discricionariedade. Significa dizer que todas as provas têm seu valor prefixado pela lei, não dando ao magistrado liberdade para decidir naquele caso concreto, se aquela prova era ou não comprovadora dos fatos, objeto do caso penal. O juiz, nas provas legais, era um matemático, pois apenas verifica qual o peso deste ou daquele meio de prova, ou como a lei mandava provar este ou aquele fato. Resquícios no atual CPP – art. 158 c/c art. 564, III, b CPP; art. 232 PU CPP e o art. 237 CPP. Sistema da Livre Convicção ou da Persuasão Racional – Dá ao juiz a liberdade de agir de acordo com as provas que se encontram nos autos. (art. 155 CPP) O juiz está obrigado a motivar sua decisão diante dos meios de provas constantes nos autos, sob pena de nulidade (art. 93, IX CF). Sistema adotado no Brasil. DAS PROVAS EM ESPÉCIEDAS PROVAS EM ESPÉCIE Busca e ApreensãoBusca e Apreensão A prova não é eterna: se for pessoal (art. 240 §2° CPP), a pessoa pode falecer ou torna-se desconhecido o seu paradeiro; se for real, o tempo poderá destruí-la. Logo, a medida cautelar de busca e apreensão é destinada a evitar o desaparecimento das provas. Momento de Produção - Inquérito policial ou na ação penal. Natureza Jurídica – Meio de prova, de natureza acautelatória e coercitiva. Finalidade – Evitar o perecimento da prova. Objeto – art. 240 CPP – Qualquer elemento de prova que possa interessar ao processo, observadas as limitações constitucionais, ressalvando o art. 243 §2° CPP. Documentos – é qualquer escrito que possa servir como meio de prova, compreende também as fotografias, fitas de vídeo e de áudio, gravuras e pinturas. Dados – informações codificadas em computadores ou aparelhos eletrônicos. Busca em Repartição Pública – 2 posições Admite-se - sempre que possível e indispensável tal diligência, incumbirá à autoridade policial ou judiciária requisitar o objeto da busca e apreensão, comunicando-se antecipadamente com o respectivo ministro ou secretário, ou até mesmo com o chefe de serviço. Não admite-se – Vedada é a busca e apreensão a ser procedida pela autoridade policial ou judiciária, através de seus funcionários. Busca Domiciliar – è permitida quando fundadas razões a autorizarem (art. 240, §1˚ CPP). Domicílio – não se limita a residência do indivíduo. (art. 150 §4° CP e o art. 246 CPP). Domicílio será qualquer compartimento habitado, aposento ocupado de habitação coletiva ou qualquer compartimento não aberto ao público, no qual se exerce profissão ou atividade. Para a busca domiciliar exige-se mandado toda vez que a autoridade judicial não atuar pessoalmente. Art. 241 CPP Restrição – Em homenagem ao sigilo profissional e ao direito de defesa não se pode apreender documento em poder do defensor do réu, a menos que constitua corpo de delito. Horário – Só pode ser executado de dia, salvo se o morador consentir que se realiza a noite. STF – noite deve ser compreendida entre a aurora e o crepúsculo. Requisitos – art. 243, observado o disposto nos art. 245, 247 e 248 CPP. Busca Pessoal – Será realizada quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida ou outros objeto. É realizado em pessoas ou veículos. Requisitos – Os mesmos e poderá ser realizada sem ordem escrita nas hipóteses do art. 244 CPP. Restrições – Deve ser realizada sempre que existir fundadas razões, de forma que não seja vexatória, sob pena de configurar abuso de autoridade. APREENSÃO – consiste na detenção física do bem material. PeríciasPerícias Consiste em um exame elaborado por pessoa, em regra profissional, dotada de informações e conhecimentos técnicos específicos acerca de fatos necessários ao deslinde da causa. O juiz não fica vinculado a perícia,que pode discordar do perito, desde que fundamente (art. 182 CPP). Natureza Jurídica – Meio de prova. Requisitos – art. 159 CPP. A Sumula 361 STF – aplica-se na hipótese de exame realizado por peritos não oficiais. Determinação das Perícias – Tanto a autoridade policial (art. 6° VIICPP) como o juiz podem determiná-las de ofício ou a requerimento das partes. No caso de omissões ou falhas nos laudos somente o juiz pode determinar a retificação, após ouvir as partes. Se houver divergência, nomeia uma terceiro perito. Espécies de Perícia – “Percipiendi” – quando o perito se limita a apontar as percepções colhidas, sem proceder a uma análise valorativa ou conclusiva. “Deducendi” – verifica-se na situação em que o perito é chamado para interpretar ou apreciar cientificamente um fato. Intrínseca – Toda vez que tiver por objeto a materialidade da infração penal. Ex. necropsia. Extrínseca – quando tem por objeto elementos externos ao crime , que não compõem a sua materialidade, mas que servem como meio de prova. Por exemplo: exame dos móveis destruídos pelo agente, antes de matar a vítima. Vinculatória – quando o juiz fica adstrito à conclusão do perito. Liberatória – O juiz poderá aceitar ou não a avaliação do perito. (art. 182 CPP) Oficial – é aquela elaborada por um técnico ou profissional integrante dos quadros funcionais do Estado. Procedimento – Iniciativa – no inquérito – Autoridade Policial Ação penal – autoridade judiciária No caso de ser prova obrigatória, a autoridade deve agir de ofício e de imediato. Art. 159 e art. 181 CPP Realização – art. 159 §3˚ e §5˚ CPP. Corporificação – Laudo Pericial – Que é um documento elaborado pelos peritos , o qual deve conter: descrição minuciosa do objeto examinado; resposta aos quesitos formulados; fotografias, desenhos etc, sempre que possível. Exame de Corpo de DelitoExame de Corpo de Delito É um conjunto de vestígios materiais deixados pela infração, ou seja, representa a materialidade do crime. E. C. D. Direto – é feito sobre o próprio corpo de delito. Exemplo – cadáver. E. C. D Indireto – advém de um raciocínio dedutivo sobre um fato narrado por testemunhas, sempre que impossível o exame direto Indispensabilidade do exame – art. 158 CPP – enseja a ocorrência de nulidade. Impossibilidade do exame – art. 167 CPP – não gera nulidade. Espécies : Necropsia ou autopsia – é o exame interno feito no cadáver a fim de constatar a causa da morte. Exumação – é o desenterramento. Perito É um auxiliar da justiça , portador de um conhecimento técnico. A sua nomeação é livre pelo juiz. Perito oficial – funcionário do Estado. Perito não-oficial – não é funcionário do estado, e nomeado não pode se recusar a fazer, salvo por motivo justificado. (art. 277, 278 CPP). Perícia psiquiátrica – Trata-se daquela realizada a fim de verificar a imputabilidade e a periculosidade. InterrogatórioInterrogatório É ato judicial no qual o juiz ouve o acusado sobre a imputação contra ele formulada. Natureza Jurídica – tem prevalecido a natureza mista , sendo aceito como meio de prova e de defesa (STJ, 6ª turma) Em suma, o interrogatório constitui meio de autodefesa, pois o acusado fala o que quiser e se quiser, e meio de prova, posto que submetido ao contraditório. A nova reforma processual penal institui, no procedimento ordinário e sumário, a audiência é uma (art. 400 e 531 CPP), em que se concentram todos os atos instrutórios, passando o interrogatório a ser realizado após todos esses atos da instrução probatória (art. 411 CPP). O interrogatório poderá constituir um ato processual isolado: • Acusado citado pessoalmente e por hora certa torna-se revel. (Daí aplica o art. 185 CPP) • Quando o juiz realizar novo interrogatório (art. 196 CPP).(exemplo - art. 384 §2˚CPP) • Nos procedimentos especiais, por exemplo o art. 7˚ da lei 8038/90. Características Ato processual personalíssimo – Só o réu pode ser interrogado. Ato privativo do juiz – Somente o juiz poderá interrogar o acusado, sendo vedado o MP e o defensor interferirem no ato. Estes só poderão fazer perguntas ao final (art. 188 CPP). Ato oral – admite-se, com exceção, as perguntas escritas ao surdo e as respostas igualmente escritas pelo mudo. Em se tratando de réu estrangeiro, se o idioma não for o castelhano, deverá ser nomeado um interprete. Se for surdo e mudo e analfabeto , funcionará interprete que também funcionará como curador. Ato Não Preclusivo – o interrogatório não preclui, podendo ser realizado a qualquer momento (art. 196 CPP). Fernando Capez entende que a melhor posição é aquela que assevera ser o interrogatório dispensável apenas por iniciativa exclusiva do acusado, de modo que comparecendo ele em juízo, antes do trânsito em julgado, e manifestando o desejo de ser ouvido, o juiz deve ordenar a sua qualificação e proceder ao seu interrogatório. Havendo apelação interposta, deve o julgamento ser convertido em diligência, a fim de que ao réu seja dado influenciar sobre o convencimento do órgão julgador, sob pena de nulidade decorrente do cerceamento de defesa (neste sentido STF 1ª turma HC 70.019-5). Ausência do Interrogatório no Curso da Ação – 2 correntes – um defende a nulidade relativa e outro nulidade absoluta. Prevalece a nulidade absoluta, cujo prejuízo é presumido, uma vez que viola o princípio da ampla defesa. Interrogatório por Videoconferência – Em situações excepcionais, que o magistrado, por decisão decisão, de ofício ou a requerimento das partes, realize a oitiva do réu preso pelo sistema de videoconferência, desde que atenda as finalidade do §2° do art. 185 CPP. Na hipótese de o interrogatório não ser realizado no estabelecimento carcerário na presença do juiz ou pelo sistema de videoconferência , será requisitada a sua apresentação em juízo. (§7° art. 185 CPP) Não se limitou só ao ato do interrogatório, pois abarcou todos processuais que depende da participação do acusado. (§8° art. 185 CPP) Oitiva de Testemunha – art. 222 §3˚ CPP Silêncio e Mentira do Réu – A lei processual estabelece ao acusado a possibilidade de confessar, negar, silenciar ou mentir. (art. 186 CPP) Como manifestação do direito de defesa, ao réu é dado silenciar-se apenas em relação ao interrogatório do mérito (art. 187 §2° CPP). Esta prerrogativa não poderá ser utilizada na primeira parte do interrogatório (identificação do réu) (art. 187 §1˚ CPP) Espécies de Interrogatório – art. 192 PU, 192 I a III e 193 CPP Do Revel – na hipótese de revelia, poderá o juiz, uma vez comparecendo o acusado, proceder ao seu interrogatório. (art. 185 CPP) Conteúdo do Interrogatório – o interrogatório se divide em 2 partes: o interrogatório de identificação (relativo à pessoa do acusado, buscando a sua identificação, bem como a individualização de sua personalidade) e o interrogatório de mérito (relativo aos fatos imputados ao acusado). Primeiro se procede a identificação do acusado, em seguida dá ciência da acusação que lhe é dirigida e por último o interrogatório de mérito, onde o magistrado irá realizar as perguntas previstas no art. 187 §2° I a VIII CPP entre outras. ConfissãoConfissão É a aceitação pelo réu da acusação que lhe é dirigida em um processo penal. É a declaração voluntária, feita por um imputável, a respeito de fato pessoal e próprio, desfavorável e suscetível de renúncia. Espécies • Simples – quando o confitente reconhece pura e simplesmente a prática criminosa. • Qualificada – quando confirma o fato a ele atribuído , mas a ele opõe um fato impeditivo ou modificativo, procurando uma excludente de antijuridicidade , culpabilidade ou eximentes de pena. • Judicial – é aquela prestada no próprio processo, perante o juiz competente , mediante forma prevista e não atingida por nulidade. • Extrajudicial – designa aquelas produzidas no inquérito ou fora dos autos da ação penal, ou melhor, todas aquelas que não se incluem entre as judiciais. • Explícita – Quando o confitente reconhece, espontânea e expressamente, ser o autor da infração. • Implícita – quando o pretensoautor da infração procura ressarcir o ofendido dos prejuízos causados pela infração. Valor Probante da Confissão – Não constitui, obrigatoriamente, uma prova plena de sua culpabilidade. Ao magistrado caberá apreciar a confissão efetiva em consonância com as demais provas produzidas, de sorte a buscar a formação de um juízo de certeza. Característica da Confissão (art. 200 CPP) Retratabilidade – o acusado pode retratar-se. A confissão não produzirá efeitos se a vontade do agente ao confessar estiver viciada a ponto de não poder produzir seus efeitos como ato jurídico. Divisibilidade ou Cindibilidade – a confissão pode-se dar no todo ou em parte, com relação ao crime atribuído ao confitente. Confissão Ficta – A confissão ficta ou presumida, não se verifica no âmbito do processo penal, por falta de amparo legal. Delação – é a atribuição da prática do crime a terceiro, feita pelo acusado, em seu interrogatório, e pressupõe que o delator também confesse a sua participação. Prova TestemunhalProva Testemunhal Testemunha é todo homem, estranho ao feito e equidistante das partes, chamado ao processo para falar sobre fatos perceptíveis a seus sentidos e relativos ao objeto do litígio. Características – • Judicialidade – só é prova testemunhal aquela produzida em juízo. • Oralidade – deve ser colhida por meio de uma narrativa verbal prestada em contato direto com o juiz, as partes e seus representantes. Art. 405 §1° CPP • Objetividade – a testemunha deve depor sobre os fatos sem externar opiniões ou emitir juízos de valores. • Retrospectividade – o testemunha dá-se sobre fatos passados, fala sobre o que assistiu. • Imediação – a testemunha deve dizer aquilo que captou imediatamente através dos sentidos. • Individualidade – cada testemunha presta o seu depoimento isoladada outra. Características das Testemunhas – pag.418 Dispensas e Proibições – Como regra geral, as pessoas têm o dever de testemunhar art. 342 CP c/c art. 206 CPP). Se intimada e não comparecer, sem justificativa, cabe a condução coercitiva, a par de sujeitar-se a um processo-crime por desobediência. Estão dispensados de depor: o cônjuge, o ascendente, o descendente ou o irmão, e os afins em linha reta do acusado. Art. 208 CPP São proibidas de depor – art. 207CPP Função – é o exercício de atividade de natureza pública ou assemelhada. Ministério – é o encargo de natureza religiosa ou social. Ofício – é a atividade manual. Profissão – é a atividade predominantemente intelectual. O MP e o juiz que oficiaram no inquérito policial ou na própria ação penal. Testemunha Suspeita – Testemunha inidônea, defeituosa ou suspeita é aquela que, por motivos, psíquicos ou morais, não pode ou não quer dizer a verdade. Testemunha incapaz é aquela que, por condições pessoais fundada na ordem pública, está proibida de depor, ao passo que a suspeita é a que, por vários motivos, tem a sua credibilidade afetada. O CPP não um rol taxativo da causas de suspeição, tanto que o art. 214 diz que as testemunhas podem ser contraditadas, devendo o juiz indagar a causa, tomar o depoimento e, depois, valorá-lo. Causas de Suspeição – • Antecedentes criminais ou conduta antissocial, como meretriz, vadios; • Laços de amizade íntima, inimizade profunda ou relação de dependência, afetando a imparcialidade do depoente; • Suspeita de suborno; • Exageros ou defeitos encontrados nos depoimentos. Contradita – É a forma processual adequada para arguir a suspeição ou inidoneidade da testemunha. A contradita diz respeito à testemunha, à sua pessoa, e não a narrativa. Feita a contradita, o juiz tem quatro opções: consultará a testemunha, se deseja ou não ser ouvida, na hipótese do art. 206; excluirá a testemunha, na hipótese do art. 207; ouvirá sem compromisso, na hipótese do art. 208; e tomará o depoimento, valorando-o posteriormente. Numero de Testemunhas Procedimento Ordinário – 8 (art. 401 CPP). Procedimento Sumário – 5 (art. 532 CPP). Procedimento Sumaríssimo – 3. Procedimento do Tribunal do Juri - 5 (art. 422 CPP). Não são computadas como testemunhas para integrar o máximo fixado em lei o ofendido, o informante e a testemunha referida (testemunha do juízo) (art. 401 §1° CPP). art. 401 §2° CPP Classificação das Testemunhas – • Numerárias – • Extranumerárias – • Informantes – • Referidas – • Próprias – • Impróprias- • Diretas – • Indiretas – • De antecedentes – Deveres da Testemunha • Comparecer ao local determinado, no dia e hora designados; • Identificar-se • Prestar o depoimento; o silêncio pode configurar uma das modalidades do crime de falso testemunho; • Dizer a verdade, sob pena de falso testemunho; Procedimento • Na AIJ, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas, primeiro acusação e depois defesa, nessa ordem, ressalvado o disposto do art. 222 CPP, bem como os esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando, em seguida, o acusado. (art. 400, 531 e 411 CPP). • Comparecendo, nessa audiência concentrada, a testemunha para depor, é identificada. • Identificada, deverá prestar o compromisso de dizer a verdade e ser advertida das penas de falso testemunho. • As partes poderão contradita-la, devendo decidir o juiz se a ouve ou não. • Caberá primeiramente à parte que arrolou a testemunha e não ao juiz realizar as perguntas. Não aplica o sistema presidencialista. (art. 473 e §2˚ CPP) • Quando a testemunha não conhecer a língua nacional, será nomeado intérprete para traduzir as perguntas e respostas. (art. 193 CPP) • Se for surdo, mudo, ou surdo-mudo, procede-se na forma do art. 192 CPP. • A recusa de prestar o depoimento caracteriza crime de desobediência. Art. 217 CPP. Termo – O depoimento será reduzido em um documento formal denominado “termo”, o qual será assinado pela testemunha, juiz, partes e seus representantes (art. 216 CPP), devendo o magistrado ser fiel às expressões usadas pelo depoente, quando da narrativa. (art. 215 CPP) Sistema de Exame Judicial – antigamente adotava-se o sistema presidencialista, agora aplica-se o art. 212 CPP. Depoimento Infantil – É perfeitamente admitido como prova; porém, ao menor de 14 anos, não será tomado o compromisso. Testemunho de Policiais – 3 posições 1. São suspeitos, porque participaram da investigação; logo não tem validade alguma; 2. Não é possível a afirmação de suspeita, pela mera condição funcional; ademais, os policiais, por serem agentes públicos, também gozam da presunção de legitimidade, atributo dos atos praticados pela Administração Pública; 3. O depoimento tem valor relativo, dado o interesse quanto à diligência que realizou. Incomunicabilidade – as testemunhas devem ser ouvidas de modo que umas não saibam nem ouçam os depoimentos das outras. (art. 210 CPP) Falso Testemunha (art. 342 CP) – art. 211 CPP Lugar do Depoimento – a regra geral diz que o lugar do depoimento é o do foro da causa. Art. 220 e 221 CPP Precatórias – quando a testemunha arrolada reside em lugar diverso do juízo, prevê a lei uma exceção a princípio da indeclinabilidade da jurisdição. Ela será ouvida por precatória, pelo juiz do lugar onde reside (art. 222 CPP) Sumula 155 STF, Sumula 273 STJ. Militares e Funcionários – os militares devem ser requisitados ao correspondente superior hierárquico para que sejam ouvidos como testemunhas. (art. 221 §2° CPP) Funcionários Públicos - não necessitam de requisição , equiparando-se a qualquer outra testemunha e sujeitam-se, inclusive, à conduta coercitiva, no caso de ausência injustificada à audiência para a qual estavam intimadas. Ofendido – É o sujeito passivo da infração. Não é obrigado a falar a verdade, pois não presta o compromisso nem crime de falso testemunho, podendo responder por denunciação caluniosa. Art. 473 CPP Art. 201 CPP Art. 217 CPP Reconhecimento de Pessoas e CoisasReconhecimento de Pessoas e Coisas É o meio processual de prova, eminentemente formal, pelo qual alguém é chamado para verificar e confirmar a identidadede uma pessoa ou coisa que lhe é apresentada com outra que viu no passado. Natureza Jurídica – Meio de prova Espécies • Imediato – quando não há por parte do reconhecedor qualquer necessidade de exame ou análise; • Mediato – o reconhecedor sente a necessidade de um esforço evocativo para chegar ao resultado final; • Analítico – as duas fases separam nitidamente – depois da reminiscência, recordação, o reconhecedor começa a examinar detalhes para através de partes chegar ao resultado objetivado; • Mediante recordação mental – há apenas uma impressão de reminiscência, acho que conheço, cujo resultado final, com a certeza e a localização, somente será obtido dias depois; • Direto – visual e auditivo; • Indireto – através de fotografia, filme, vídeo, gravação sonora, etc. Reconhecimento de Pessoas – art. 226 CPP – O reconhecimento de pessoas é efetuado ao vivo, e não por fotografias. O reconhecimento fotográfico, isoladamente, não pode basear uma sentença condenatória. Art. 217 CPP Reconhecimento de coisas – é feito em armas, instrumentos e objetos do crime, ou em qualquer outros objetos que, por alguma razão, relacionam-se com o delito. Art. 226 e 227 CPP. AcareaçãoAcareação Ato processual consistente na colocação face a face de duas ou mais pessoas que fizeram declarações substancialmente distintas a cerca de um mesmo fato. Esta poderá ser feita a requerimento de qualquer das partes ou de ofício, por determinação da autoridade judiciária ou da polícia. São pressupostos da acareação – • Que as pessoas a serem acareadas já tenham sido previamente ouvidas. • Que exista um ponto divergente, controvertido entre referidas pessoas, a fim de justificar a execução do ato. Pode ser mediante precatório (art. 230 CPP). Prova Documental Consideram-se documentos “qualquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares (art. 232 CPP). Função do Documento – possui tríplice aspecto: Dispositivo – quando necessário e indispensável para existência do ato jurídico; Constitutivo – quando elemento essencial para a formação e validade do ato, considerando como integrante deste; Probatório – quando a sua função é de natureza processual. Produção – pode ser: Espontânea – com a exibição, juntada ou leitura pela parte. Provocada (ou coacta)- que se faz na forma do art. 234. Limitação da Produção de Prova Documental – o juiz não pode admitir a juntada de cartas particulares, interceptadas ou obtidas por meios criminosos (CPP, art. 233), nem documento ou qualquer outro meio de prova, obtido ilicitamente (art. 5° LVI CF e art. 157, §§ 1° a 3° do CPP). Autor do Documento – É a pessoa a quem se atribui a sua formação, isto é, o responsável pela sua paternidade. Reputa-se autor do documento aquele que o fez e assinou; aquele para quem se elaborou o documento estando assinado; aquele que manda que se elabore o documento, mas que pelo costume não se lhe impõe a assinatura para a validade. Quanto ao autor, o documento pode ser: Público – se formado por quem esteja no exercício de uma função pública que o autorize a tal (ex. tabelião nos limites de sua competência) Privado – se formado por um particular, ou mesmo por um oficial público, mas que não haja nesta qualidade; Autógrafo – quando se dá a coincidência entre o autor do documento e o autor do fato documentado (ex. escritos particulares). Heterógrafo – quando o autor do documento é terceiro em relação ao autor do fato documentado (ex. documento público) Meio de Formação do Documento – os documentos apresentam-se materialmente sob certas maneiras ou por certos meios. Podem – ser: Escritos – são os documentos normais, particularmente regulados por lei; Gráficos – quando a idéia ou o fato são representados por sinais gráficos diversos da escrita (ex. desenhos e pinturas); Diretos – quando o fato representado transmite-se diretamente para a coisa representativa (ex. fotografia); Indiretos – o fato representado se transmite para a coisa representativa não diretamente, mas por meio do sujeito (ex. escrit, porque a pessoa humana serve como intermediária entre o fato e a sua inserção no documento) Conteúdo do Documento – Geralmente, o ato ou o fato são representados por meio de declarações: a) A declaração é um ato e o documento, uma coisa; b) As declarações assumem uma dada forma. Fala-se então em atos formais, ou solenes, e atos não formais. Os documentos formais tem eficácia como prova do ato. Os documentos não formais, por sua vez, em que a forma é livre para a sua constituição. Autenticidade – é a certeza de que o documento provém do autor nele indicado. Dizem autênticos os documentos públicos. Como os documentos privados não tem a mesma eficácia dos públicos, sua autenticidade, quando reclamada ou se contestada, exigirá prova, que é admitida seja feita por todos os meios de direito. Provada a autenticidade, fale-se em documento autenticado. Classificação Geral dos Documentos – • Públicos ou privados; • Autógrafos ou heterografos; • Assinados ou não assinados; • Autênticos, autenticados ou sem autenticidade; Quanto ao meio, maneira ou material usado na sua formação: • Indiretos ou diretos; • Escritos, gráficos, plásticos ou estampados. Quanto ao conteúdo: • Narrativos: encerram declarações de ciência ou de verdade, que podem ser testemunhais ou confessórias; • Constitutivos ou dispositivos: contêm declarações de vontade , constitutivas, modificativas ou extintivas. Quanto a sua finalidade: • Pré-constituidos: formados com o objetivo de servir de prova do ato ou fato neles representados; • Causais : formados sem a intenção de servir de prova. Quanto a sua forma, em relação à prova que produzem: • Solenes: reclamam a prova prevista em lei; • Não solenes: não reclamam a forma prevista em lei. Quanto a forma: • Originais:são o próprio documento em que se representa o ato ou o fato, e, em certas hipóteses, a primeira cópia do original; Cópias: são as reproduções , textuais ou não, dos documentos originais Documento, em sentido amplo, é qualquer coisa representativa de um ato ou fato, seja um escrito, uma fotografia, uma pintura, uma escultura, uma fita, etc. Em sentido mais restrito, trata-se somente do escrito, no qual se insere uma expressão do pensamento, subdividindo-se em instrumento e documento “stricto sensu”
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