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ARTE GÓTICA

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21
FACULDADE DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS 
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO VISUAL 
Estudantes 3o Grupo:
Turma B
HISTÓRIA UNIVERSAL DE ARTE II
(Arte Gótica)
Nampula, 2021
Estudantes 3o Grupo:
Osvaldo Nacer Anastácio Saíde
Robet dos Santos Rosate
Santos Mário Tenday
Turma B.
HISTÓRIA UNIVERSAL DE ARTE II
(Arte Gótica)
Trabalho em Grupo de caracter avaliativo a ser submetido no Departamento de Ciências tecnologias. 
Na cadeira de Historia Universal de Arte II, curso de Educação Visual, 2ᵒ ano, Iᵒ semestre. 
Lecionado por Msc. Sebastião José Sarmento Chinguvo.
 
 
 
Nampula, 2021 
ÍNDICE
Conteúdo pág.
INTRODUÇÃO	4
Objectivos	4
Metodologia	4
ARTE GÓTICA	5
Historia	5
Principais características da arte gótica	6
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS	7
Arquitectura	7
Elementos arquitetónicos	8
Áreas da catedral	15
Escultura Gótica	16
Tipos de gotico na escultura	18
Pintura	20
Vitrais	22
CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
INTRODUÇÃO
 O presente trabalho familiariza-se com a Historia Universal de Arte em particular a arte da Idade Media (arte gótica), pretende-se fazer luz sobre o tema em causa, ilustrando as diversas manifestações artísticas especificamente a arquitetura, escultura, pintura e vitrais do período em causa, abrir horizontes e apresentar diretrizes básicas que podem pela generalidade compreender as diversas perspetivas sobre a estrutura artística da historia da arte.
Objectivos
Gerais:
· Compreender a história da arte Gótica.
Específicos
· Apontar as principais características da arte Gótica.
· Definir as principais manifestações artísticas.
· Ilustrar o passado da arte gótica através de artefactos produzidos antigamente.
Metodologia
Como propósito metodológico, recorremos a pesquisa bibliográfica, a uma vista de olhar nos serviços eletrónicos (internet) seguindo da compilação da informação recolhida fez-se oque a seguir nos é apresentado.
ARTE GÓTICA
Historia
 Na Itália do século XVI, e sob a fascinação pela glória e cânones da antiguidade clássica, o termo gótico vai ser referido pela primeira vez por Giorgio Vasari. Aos olhos deste autor e dos seus contemporâneos, a arte da Idade Média, especialmente no campo da arquitectura, é o oposto da perfeição, é o obscuro e o negativo, relacionando-a neste ponto com os Godos, povo que semeou a destruição na Roma antiga em 410. Vasari cria assim o termo gótico com fortes conotações pejorativas, designando um estilo somente digno de bárbaros e vândalos.
 O gótico designa uma fase da história da arte ocidental, identificável por características muito próprias de contexto social, político e religioso em conjugação com valores estéticos e filosóficos e que surge como resposta à austeridade do estilo românico. Este movimento cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do Século XII e estende-se ao momento do advento do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida. 
 Os primeiros passos são dados a meados do século XII em França no campo da arquitectura (mais especificamente na construção de catedrais) e, acabando por abranger outras disciplinas estéticas, estende-se pela Europa até ao início do século XVI, já não apresentando então uma uniformidade geográfica. A arquitectura, em comunhão com a religião, vai formar o eixo de maior relevo deste movimento e vai cunhar profundamente todo o desenvolvimento estético.
O século XII é um século de mudanças sociais, políticas e económicas que em muito vão fazer despoletar as necessidades de uma expressão artística mais adequada às novas premissas sociais. O comércio está em expansão e a Flandres, como centro das grandes transações comerciais, leva ao desenvolvimento das comunicações e rotas entre os diversos povos e reduz as distâncias entre si, facilitando não só o comércio de bens físicos, como também a troca de ideais estéticos entre os países. A economia prospera e nasce um novo mundo cosmopolita que se alimenta do turbilhão das cidades em crescimento e participa de um movimento intelectual em ascensão. 
Paralelamente assiste-se ao crescimento do poder político representado pelo monarca e à solidificação do Estado unificado, poderosa entidade que vai aspirar a algo que lhe devolva a dignidade e a glória de outros tempos e que ajude a nação a apoiar a imagem do soberano. A igreja, por seu lado, vai compreender que os fiéis se concentram nas cidades e vai deixar de estar tão ligada à comunidade monástica, virando-se agora para o projecto do que será o local por excelência do culto religioso, a catedral. Ao contrário da construção humilde e empírica do românico, a construção religiosa gótica abre portas a um espaço público de ensinamento da história bíblica, de grandiosidade, símbolo da glória de Deus e da igreja, símbolo do poder económico da burguesia, do estado e de todos os que financiaram a elevação do emblema citadino.
Principais características da arte gótica 
Muito embora cada forma de manifestação da arte gótica tenha as suas particularidades, algumas características são comuns a todas elas: 
· Naturalismo 
· Simbolismo
· Religiosidade
· Dinamismo 
· Elevações verticais 
· Iluminação natural 
· Didatismo
· Atenção ao detalhe, valorização da decoração tanto interna quanto externa nos edifícios.
 
Expressões Artísticas
Arquitectura
A arquitectura gótica marcou a história, rompendo com tudo que estava vigente. Conectou as práticas religiosas, especialmente o catolicismo, em igrejas e catedrais. Ela é também conhecida por “a arte das catedrais”.
Isso porque, nesse período, as obras mais conhecidas e grandiosas eram essas.
Muito das estratégias adotadas pelos arquitetos na arquitectura gótica remetiam a tentativa de enaltecer a superioridade e supremacia de Deus e da Igreja.
 
 
Características
· Verticalíssimo dos edifícios substitui o horizontalismo do Românico;
· Paredes mais leves e finas;
· Contrafortes em menor número;
· Janelas predominantes;
· Torres ornadas por rosáceas;
· Utilização do arco de volta quebrada;
· Consolidação dos arcos feita por abóbadas de arcos cruzados ou de ogivas;
· Nas torres os telhados são em forma de pirâmide.
Elementos arquitetónicos
Interior: 
· Arcada
Uma arcada é formada por uma sequência de arcos, em geral formando um plano divisor de espaços, os quais assentam-se em colunas. São tradicionalmente em claustros.
· Abóbadas ogivais
É o tipo de abóboda de aresta em que a penetração das abóbodas tem forma ogival ou quebrada e se encontra realçada por arcos diagonais que a cruzam em diagonal. Estas são mais leves e mais fortes, e por isso permitiam paredes mais altas.
· Clerestório
É a parte da parede de uma nave, iluminada naturalmente por um conjunto de janelas laterais do andar superior das igrejas medievais do estilo gótico. De uma forma geral, refere-se a fiada de janelas altas, dispostas sobre um telhado adjacente.
· Rosácea
A rosácea é um elemento arquitetónico ornamental usado no seu auge em catedrais durante o período gótico. Dentro do eixo condutor deste período artístico, a rosácea transmite, através da luz e da cor, o contacto com a espiritualidade e a ascensão ao sagrado. Trata-se de uma abertura circular onde um desenho geométrico de bandas de pedra (traceria) é preenchido com vidro colorido, vitral. As cores são fortes, acentuado o realismo da representação pela combinação de variados tons da mesma cor.
· Trifório
Refere-se a uma galeria estreita, aberta (ou arcada cega) sobre o andar das arcadas e sob o clerestório nas paredes laterais que separam a nave principal das colaterais nas igrejas ou catedrais. 
Exterior: 
· Arco quebrado
 O arco quebrado é um elemento geométrico característico da arquitetura gótica que veio substituir o arco de volta perfeita utilizado no Românico. Geometricamente, a ogiva émais difícil de ser projetada, no entanto, distribui melhor as forças, aumentando a eficiência do complexo. Trata-se de uma estrutura com dois elementos instáveis (pois cada arco tende a cair em uma direção diferente) que ao se oporem, fortalecem-se. Neste tipo de arco a altura do arco (flecha) é maior do que a largura (luz).
 
· Arcobotante
O arcobotante é uma construção em forma de meio arco, erguida na parte exterior dos edifícios para apoiar as paredes e repartir o peso das paredes e colunas. Só assim se conseguiu aumentar as alturas das edificações.
· Arquivolta
Arquivolta termo de origem latina – arco + volta, é um elemento arquitectónico decorativo utilizado em conjunto (varias arquivoltas) a emoldurar uma abertura em arco, referindo-se geralmente a sua aplicação em portais de entrada de igrejas ou catedrais. No gótico as arquivoltas percorrem um arco quebrado (ou de ogiva) e são decoradas por uma profusão de esculturas figurativas que se relacionam intimamente com os relatos em relevo do tímpano.
· Cogulho
O elemento arquitectónico cogulho, também crochet, colchete ou cogoilo, designa um pequeno elemento decorativo em pedra representando folhas estilizadas, de uso comum na arquitectura gótica. Estes elementos encurvados e retorcidos surgem em repetição, e colocados à mesma distância entre si, especialmente a rematar arestas de pináculos (coroados no pico com um florão ou crista), gabletes e arcos.
· Contraforte
Um contraforte é um reforço de um muro ou muralha, geralmente constituído de um pilar de alvenaria na superfície externa ou interna de uma parede, para sustentar a pressão de uma abóbada (onde também pode funcionar em conjugação com o arcobotante), terraço ou outros esforços que possam derrubá-la. Comumente chamado por pedreiros de "gigante".
· Gablete
É uma parede ornamental triangular, contruída sobre um arco, vão de porta, portal ou janela. Serve para proporcionar uma ilusão de verticalidade aos edifícios.
· Gárgula
Na arquitetura, as gárgulas são desaguadouros, ou seja, são a parte saliente das calhas de telhados que se destina a escoar águas pluviais a certa distância da parede.
· Florão
Designa um elemento decorativo em pedra difundida. Geralmente situado em locais altos como parte integrante de elementos de acentuação de verticalidade. Este elemento é a representação estilizada de uma flor e é composta por um elemento central vertical rodeado de quatro folhas ou pétalas que se abrem para o exterior e que, em conjugação, formam uma planta e alçado cruciforme
.
· Jamba
É um elemento vertical, como uma coluna, que faz de ombreira de vão de uma janela, porta ou lareira.
· Pináculo
É o ponto mais de um determinado lugar, um edifício ou uma torre. O pináculo é uma alvenaria empregue como peso no cume de um contraforte ou em forma decorativa como remate.
· Portais e Tímpano
A entrada principal das construções góticas fica no seu extremo-oeste e, geralmente, há três portas com arcos pontiagudos, chamados também de tímpanos. Os tímpanos são de corados com estátuas que retratam episódios bíblicos.
 
· Tracéria.
O termo traceria, ou arrendado, refere-se ao trabalho decorativo em pedra (também por vezes madeira) composto por elementos geométricos e utilizado na arquitectura, especialmente de grande desenvolvimento na arquitectura gótica. Este ornamento pode subdividir aberturas (como em rosáceas) em forma de renda perfurada ou revestir áreas com formas em relevo podendo-se encontrar aplicado a coroar janelas, arcos, a ornamentar abóbadas, gabletes e pináculos ou a cobrir superfícies planas como painéis (de coro por exemplo) ou paredes.
Áreas da catedral
 Nártex, nave central, naves laterais, torres, galilé, transepto, cruzeiro, abside, capelas radiantes, coro, deambulatório.
Escultura Gótica
A escultura se desenvolveu bastante no Estilo Gótico. No início, este estilo era estritamente ligado às construções, mas irá conseguir sua independência e desenvolver um senso naturalista muito grande. É muito comum encontrar nos pórticos das catedrais os altos-relevos. Nesses trabalhos, eram narrados, com finalidade didática, os principais temas religiosos, como a vida de Cristo e da Virgem Maria, a Ressurreição e o Juízo Final, e até alguns temas profanos, como as estações do ano ou o zodíaco.
Somente a partir do século XIV é possível verificar o uso de mais esculturas no interior dos edifícios.
 
Uma das expressões mais interessantes da Arte Gótica é a presença das gárgulas no exterior das catedrais. As gárgulas possuem a função de escoar as águas das chuvas dos telhados, de forma a não escorrerem pela parede, danificando a construção. A gárgula servia também para lembrar aos fiéis que o demônio sempre os vigia e que é preciso ficar atento, e que, dentro da igreja, está a santidade e, fora dela, o pecado. Um alerta para o fiel não se afastar dos ensinamentos cristãos
 
Caracteristicas gerais da escultura gotica
· Proporcionalidade
· Gestos humanos
· Pregueados naturais
· Naturalismo
· Liberdade de traccado, de modelado e de composicao.
Tipos de gotico na escultura
Gotico inicial – mostravam uma forma: alongada, posicao rigida e assimetrica obliqua do corpo em relacao ao seu eixo, rostos cada vez mais individualizados e demonstracao de calma, serenidade e tronco roda para um lado e as pernas para o outro, formando um S.
Gótico pleno –procura de uma tendencia mais naturalista e realista, tanto na icnografia como no relevo e na estatuaria.
Corpos mais volumosos, posicoes ligeiramente curvilineas, acentuadas pelo requebro da anca
A partir do seculo XIV, evidencia-se já um sinouso S, quase em contraposto, numa forte tensao de linhas ondulantes, as pregas concentricas, em U e V, acentuam a forma do corpo e das ancas.
Estudiosos costumam categorizar as esculturas góticas em quatro grandes grupos:
· estátuas-coluna (inicialmente colocadas nas ombreiras do portal)
· relevo escultórico (postas no tímpano do portal)
· escultura de vulto redondo (estátuas de devoção)
· escultura funerária (usada para adornar túmulos)
Pintura
 Observe os detalhes da moldura dessa pintura. O decorativismo demonstra a riqueza da Igreja Católica e imprime um sentido de grande espiritualidade, nesse momento histórico. O belo, para Deus, e a contemplação, para seus fiéis.
 É importante lembrar que essas pinturas e ilustrações serviram tanto para se contemplar quanto para educar a sociedade medieval, uma vez que não alfabetizada, ilustrações, pinturas e vitrais eram ótimos meios de se catequizá-la. 
 A pintura gótica seguiu a mesma evolução estilística da escultura: de formas rígidas e simples para mais fluidas e naturais. Sua escala cresceu apenas no início do século XIV, quando começou a ser usada na decoração do retábulo (painel ornamental atrás de um altar). 
 As pinturas dos retábulos geralmente apresentam cenas e figuras do Novo Testamento, particularmente da Paixão de Cristo e da Virgem Maria. Elas exibem grandes detalhes e uma decoração refinada, muitas vezes aplicada com ouro. 
 As obras tornaram-se mais complexas com o passar do tempo, e os pintores começaram a buscar meios de descrever a profundidade espacial em suas pinturas, algo que teve como consequência o domínio da perspectiva nos primeiros anos da Renascença italiana
 No final da pintura gótica dos séculos XIV e XV, temas seculares como cenas de caça, histórias de cavalaria e representações de eventos históricos também apareceram. Ambos os assuntos, religiosos e seculares, foram descritos nos manuscritos iluminados (ou iluminuras).
 A pintura gótica já prenuncia as revoluções propostas pelo Renascimento. Identificamos quatro expressões presentes na pintura gótica: afrescos, painéis, iluminuras de manuscritos e os famosos vitrais góticos.
· Afrescos
É uma importante técnica de pintura mural (ou parietal).
· Painéis
É a denominação para pintura artística realizada sobre um painel rígido e plano de madeira ou metal. O suporte pode ser constituir numa única peça ou em vários painéis unidos.
· Iluminurasde manuscritos
 As iluminuras foram uma das principais formas de produção artística durante o período gótico e atingiu o seu pico na França durante o século XIV. As folhas do manuscrito são decoradas com numerosas iniciais ornamentadas, letras historiadas (com figuras de pessoas, flores, animais ou aves), e bordas estilizadas
Vitrais
Inicialmente tido como um elemento importante da arquitectura das catedrais, o vitral gótico carrega forte peso simbólico. Em termos técnicos, os vitrais são pedaços de vidro colorido unidos por uma estrutura de chumbo. Só foi possível a implementação dos vitrais graças a inovação tecnológica que permitiu libertar uma serie de paredes de carregar o peso da construção.
Os vitrais começaram a se desenvolver em 1200 e alcançaram o ápice em 1250. Eles eram um elemento importante da construção porque permitiam a entrada de muita luz nos edifícios antes escuros.
Compostas a partir de uma arte geométrica, os vitrais quase sempre traziam imagens de representações bíblicas embora por vezes também apresentem ilustrações abstratas.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A Arte Gótica é posterior à arte românica. Diferente da arte românica, a gótica revelou maior leveza e abertura. Ou seja, se compararmos a arquitetura dos dois períodos, notamos que no estilo gótico, as construções não usufruíam de paredes muito grossas. Outro fator é que as entradas, seja das igrejas ou das catedrais, já incluíam mais aberturas desde janelas e portas. Lembrando que essas janelas eram muito estreitas, enquanto na arte gótica elas se tornaram maiores e em grande quantidade, permitindo então, a entrada da luz.
 Podemos dizer ainda que nesse período prevaleceu os arcos de volta-quebrada e as ogivas. Uma das caraterísticas mais relevantes da arquitetura gótica estava a verticalidade. Isto é, as construções eram muito elevadas, as quais revelam a força da religiosidade. Quanto mais alto, mais perto de Deus estavam.
 Outro aspecto significativo é que da mesma maneira que na arte românica, as pinturas e esculturas góticas tinham como principal tema a religião. Os vitrais foram muito comuns nesse período. Eram feitos de vidro e repleto de cores. Geralmente representavam temas religiosos, no entanto, há aqueles em formato arredondados, tal qual as rosáceas e mosaicos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JANSON, H. W., História da Arte, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1992, ISBN 972-31-0498-9
"https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Categoria:Elementos_da_arquitetura_gótica&oldid=16262262"
estudo-com-br.cdn.ampproject.org/arte-gótica/principais características.
«R. Sandrini - Arquitetura ::..». Www.geocities.ws. Consultado em 23 de julho de 2021  
«Arte Gótica. Arte Gótica no fim do período medieval - Brasil Escola». Brasil Escola. Consultado em 23 de setembro de 2021.  
Araújo, Paul Williamson, Luiz Antônio (1998). Escultura Gotica 1140-1300 - Pelican. [S.l.]: COSAC NAIFY. ISBN 9788586374081.
 (https://en.wikipedia.org/wiki/Stained_glass_fusing) «Vitrail Architecture – Modern glass in architecture» (http://www.vitrail-architecture.co m/) (em francês) "https://pt.wikipedia.org/w/index.php? title=Vitral&oldid=58765590"

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