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7º ANO

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ATIVIDADE DE ARTE REFERENTE À 2ª QUINZENA DE ABRIL 7º B/C 
PROFª MARILZA PEIXOTO 
ALUNO(A):____________________________________ 
 
A ARTE ROMÂNICA 
Depois das primeiras décadas do século III, os imperadores romanos começaram a 
enfrentar lutas internas pelo poder. Havia, ainda, a ameaça às fronteiras do império por parte 
de povos invasores, a que os romanos chamavam de "bárbaros". Começava a decadência do 
Império Romano e o desaparecimento quase completo, na Europa ocidental, da cultura greco-
romana, ou clássica. 
 As tradições greco-romanas só viriam a ser retomadas no século IX, com Carlos Magno, 
coroado imperador do Ocidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A arte no Império Carolíngio 
 Com a coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III, no ano de 800, teve início um 
intenso desenvolvimento cultural. Em sua corte criou-se uma academia literária e 
desenvolveram-se oficinas onde eram produzidos objetos de arte e manuscritos ilustrados. 
Naquela época, os textos religiosos eram escritos à mão; ilustrá-los era tarefa para artistas que 
dominassem a pintura e o desenho sobre espaços reduzidos. As oficinas ligadas ao palácio 
foram os principais centros de arte. Sabe-se que delas originaram as oficinas monásticas, isto 
é, dos mosteiros, que teriam um importante papel na evolução da arte após o reinado de 
Carlos Magno. 
 Como, após a sua morte, a corte deixou de ser o centro cultural do Império, a atividade 
intelectual centralizou-se nos mosteiros. Neles, a ilustração de manuscritos era a atividade 
artística mais importante, mas havia interesse também pela arquitetura, escultura, pintura, 
ourivesaria, cerâmica, fundição de sinos, encadernação e fabricação de vidros. Essas oficinas 
eram também as escolas de arte da época. Ali os jovens artistas preparavam-se para trabalhar 
nas catedrais e nas casas de famílias importantes. 
 
 
O Império Romano é dividido 
Em 395, o Imperador Teodósio dividiu o imenso 
território ameaçado, em duas partes: Império 
Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente. 
O Império Romano do Ocidente, com capital em 
Roma, sofre sucessivas ondas de invasões até cair 
em poder dos bárbaros no ano de 476. Já o Império 
Romano do Oriente, apesar das contínuas crises 
políticas, conseguiu manter sua unidade até 1453, 
quando os turcos tomaram sua capital, 
Constantinopla. O ano de 476, com a tomada de 
Roma, marca o fim do período histórico conhecido 
como Idade Antiga e o início de outro período 
histórico, conhecido como Idade Média. 
A arquitetura 
Com a abertura das oficinas de arte, na corte de Carlos Magno, a cultura greco-romana 
foi redescoberta. A arquitetura deu inicio a um novo estilo de construção, principalmente nas 
igrejas: o estilo românico. Portanto, é o estilo que caracteriza o estilo da arte dos séculos XI e 
XII, na Europa e cuja estrutura de construção é muito semelhante à das construções dos 
antigos romanos. 
As características mais importantes da arquitetura românica são a utilização da 
abóbada, dos pilares maciços que a sustentam, e das paredes espessas com aberturas 
estreitas usadas como janelas. 
Dessas características, resulta um conjunto que chama a atenção do observador, as 
igrejas românicas, são grandes e sólidas, por esse motivo recebem o nome de “fortalezas de 
Deus”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Arquitetura Românica Na Itália 
 
Diferentemente do resto da Europa, a arte românica na Itália não apresenta formas 
pesadas, duras e primitivas. Por estarem mais próximos dos exemplos das arquiteturas grega e 
romana, os construtores italianos deram às igrejas um aspecto mais leve e delicado. Também 
sob a influência da arte greco-romana, procuram usar frontões e colunas. Um dos exemplos 
mais conhecidos dessa arte românica é o conjunto da catedral de Pisa. 
Dois tipos de abóbadas: 
A abóbada das igrejas românicas era de dois tipos: a abóbada de berço e a abóbada de arestas. 
A abóbada de berço era mais simples e consistia num semicírculo chamado arco pleno ampliado 
lateralmente pelas paredes. Mas esse tipo de cobertura apresentava duas desvantagens: o excesso de peso 
do teto, de alvenaria, que provocava sérios desabamentos, e a pequena luminosidade resultante das janelas 
estreitas; a abertura de grandes vãos era impraticável, pois estes enfraqueceriam as paredes, aumentando a 
possibilidade de desabarem. 
Por esses motivos, os construtores desenvolveram a abóbada de arestas, que consistia na 
intersecção, em ângulo reto, de duas abóbadas de berço apoiadas sobre pilares. Com isso, conseguiram uma 
certa leveza e maior iluminação interna. Como a abóbada de arestas exige um plano quadrado para apoiar-se, 
a nave central ficou dividida em setores quadrados, correspondendo às respectivas abóbadas. Esse fato 
refletiu-se na forma compacta da planta de muitas igrejas românicas. 
 Embora diferentes, esses dois tipos de abóbada causam o mesmo efeito sobre o observador: uma sensação 
de solidez e repouso, dada pelas linhas semicirculares e pelos grossos pilares que anulam qualquer impressão 
de esforço e tensão. 
 
 
 Abóbada de berço Abóbada de arestas 
Durante a Idade Média, os construtores italianos erguiam a igreja, o campanário e o 
batistério como edifícios separados. Na catedral de Pisa, o edifício mais conhecido do conjunto 
é o campanário, que começou a ser construído em 1174. Trata-se da famosa Torre de Pisa, 
que se inclinou porque, com o passar do tempo, o terreno cedeu. O elemento mais interessante 
dessa construção é a superposição de delgadas colunas de mármore, que formam sucessivas 
arcadas ao redor de todos os andares do edifício. 
 O prédio da catedral, iniciado em 1063, tem uma planta em forma de cruz, com uma cúpula 
sobre o encontro dos braços. A fachada da frente sugere a forma de um frontão, que é uma 
característica dos templos gregos. 
 
A Pintura Românica 
 
 A pintura românica desenvolveu-se sobretudo nas grandes decorações murais, através da 
técnica do afresco. Os pintores românicos não são, a rigor, criadores de telas de pequenas 
proporções, mas verdadeiros muralistas. Essa característica está ligada às formas da 
arquitetura, pois as grandes abóbadas e as espessas paredes laterais com poucas aberturas 
criavam grandes superfícies, que favoreciam a pintura mural. 
 Esses murais tinham como modelo as ilustrações dos livros religiosos, pois nessa época era 
intensa nos conventos a produção de manuscritos decorados à mão, com cenas da História 
Sagrada. 
 Para as igrejas e os mosteiros, geralmente eram escolhidos temas como a criação do mundo 
e do homem, o pecado original, a arca de Noé, Cristo em majestade e os símbolos dos 
evangelistas. Os motivos usados pelos pintores eram de natureza religiosa. A pintura românica 
praticamente não registra assuntos profanos. 
 As características essenciais da pintura românica foram a deformação e o colorismo. A 
deformação, na verdade, traduz os sentimentos religiosos e a interpretação mística que os 
artistas faziam da realidade. A figura de Cristo, por exemplo, é sempre maior do que as outras 
que a cercam. Sua mão e seu braço, no gesto de abençoar, têm as proporções 
intencionalmente exageradas, para que esse gesto seja valorizado por quem contempla a 
pintura. Os olhos eram muito grandes e bem abertos, para significar intensa via espiritual. O 
colorismo realizou-se no emprego de cores chapadas, sem preocupação com meios-tons ou 
jogos de luz e sombra, pois não havia a menor intenção de imitar a natureza. 
 Um exemplo muito característico desse tipo de pintura é o afresco pintado na abside da 
igreja de San Clemente de Tahull, na Catalunha, Espanha. Denominado Cristo em Majestade, 
esse mural tem no centro a figura de Jesus Cristo, cercado de anjos e dos símbolos dos 
evangelistas. 
 Cristo em Majestade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 1: 
I- Por dentro do assunto 
 
1) Explique o porquê do nome “românico”,que designa as obras arquitetônicas do fim dos 
séculos XI e XII, na Europa. 
 
 
2) Aponte as principais características da arquitetura românica. 
 
 
3) Por que, naquela época, a pintura e a escultura eram tão importantes como meio de 
transmissão dos valores religiosos e das narrativas bíblicas? 
 
 
4) A pintura românica expressou-se principalmente na forma de murais. O que, na arte 
românica favoreceu isso? 
 
 
5) “Podemos concluir que o fato de a pintura românica ter como características a 
deformação e o colorismo indica uma deficiência técnica dos artistas da época”. Essa 
afirmação está correta ou incorreta? Justifique sua resposta. 
 
 
 
ATIVIDADE 2: 
 
O grande destaque da arte românica foi a arquitetura, vamos conhecer um pouco mais 
sobre essas construções? 
Pesquise na internet sobre a história das construções romanas listadas abaixo. Se 
possível, coloque imagens. 
 
I. Catedral de Pisa, Pisa, Itália. 
 
II. Abadia de Saint-Pierre, Moissac, França. 
 
III. Catedral de Santiago de Compostela, Santiago de Compostela, Espanha.

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