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Noções de trocadores de calor Autor: Rogério Barreto de Souza Noções de trocadores de calor Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora do ambiente PETROBRAS. Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES RESERVADAS". Órgão gestor: E&P-CORP/RH Autor: Rogério Barreto de Souza Ao final desse estudo, o treinando poderá: • Reconhecer os principais tipos de trocadores de calor, suas características, aplicações e cuidados básicos na sua utilização. Noções de trocadores de calor Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades profissionais na Companhia. É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo. Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P. Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das competências necessárias para explorar e produzir energia. O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados e a reciclagem de antigos. Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é. Programa Alta Competência Programa alta competência agradecimentos Ao pessoal da Petrobras/Abastecimento por ceder material que tomei como base para este trabalho, cabendo a mim a singela tarefa de adaptá-lo para visão da Petrobras/E&P; ao pessoal da UN-BC/ATP-N/ OP-NA pelo apoio e incentivo e, finalmente, ao pessoal do Programa Alta Competência pela ajuda na diagramação do trabalho. Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso. No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. Autor Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá: • Identifi car procedimentos adequados ao aterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas; • Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. ATERRAMENTO DE SEGURANÇA Como utilizar esta apostila Objetivo Geral O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir,trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemasdestinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC,2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza éa parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos sumáriosumário Introdução 17 Capítulo 1 - Trocadores de calor Objetivos 19 1. Trocadores de calor 21 1.1. Temperatura 21 1.2. Classificação geral dos trocadores quanto à finalidade 22 1.2.1. Trocadores para aquecimento 22 1.2.2. Trocadores para resfriamento 23 1.2.3. Trocador ou intercambiador (exchanger) 24 1.3. Tipos construtivos de trocadores de calor 24 1.3.1. Trocadores casco tubo (shell and tube) 25 1.3.2. Trocadores de placas 31 1.3.3. Outros tipos de trocadores 33 1.4. Exercícios 36 1.5. Glossário 38 1.6. Bibliografia 39 1.7. Gabarito 40 Capítulo 2 - Orientações práticas Objetivos 43 2. Orientações práticas 45 2.1. Cuidados na operação 45 2.2. Manutenção 46 2.2.1. Principais processos de limpeza 46 2.3. Realização de testes 47 2.4. Exercícios 49 2.5. Glossário 50 2.6. Bibliografia 51 2.7. Gabarito 52 17 Introdução Nas diversas plantas de processo e em outras Unidades de produção do E&P, é necessário manejar os fluidos de diversas formas diferentes para garantir a qualidade do produto: ora aumentamos ou reduzimos a pressão, ora filtramos, desidratamos, provocamos mudanças de estado etc. Dentre essas diversas transformações, destaca-se a mudança de temperatura, na qual os trocadores de calor têm papel fundamental. Conjunto de trocadores de calor RESERVADO RESERVADO C ap ít u lo 1 Trocadores de calor Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Identificar os tipos mais utilizados de trocadores de calor; • Explicar características e aplicações dos diferentes tipos de trocadores de calor. RESERVADO 20 Alta Competência RESERVADO 21 Capítulo 1. Trocadores de calor 1. Trocadores de calor Os trocadores de calor são equipamentos em que dois fluidos com temperaturas diferentes trocam calor através de uma interface metálica. Essa troca térmica é empregada para atender às necessidades do processo e/ou economizar a energia que seria perdida para o ambiente. No processo de troca térmica pode haver ou não mudança de fase (condensação ou evaporação) dos fluidos envolvidos que sofrem mudança de temperatura no interior do próprio equipamento. 1.1. Temperatura A diferença de temperatura entre dois pontos cria a força motriz necessária para a transferência do calor. Os gráficos a seguir ilustram o comportamento da temperatura em função do comprimento do sistema de tubos concêntricos; em ambos os sistemas o fluido que escoa no tubo externo é resfriado e o fluido que escoa no tubo interno é aquecido. T2 T2 t2 2 1T 1t 1t 1T 1T T t x L 1t 2t 2T T L x t t T1 2 2T 1t t Escoamento contracorrente Escoamento paralelo Na ilustração à esquerda, temos nas extremidades os fluidos escoando na mesma direção, porém em sentidos opostos. Dizemos que esses fluidos estão escoando em “contracorrente” (counterflow). Já na ilustração à direita, os fluidos também escoam na mesma direção, porém agora também estão escoando no mesmo sentido de fluxo. Esse escoamento é chamado de “paralelo”. RESERVADO 22 Alta Competência Nos gráficos das ilustrações, está representada a variação da temperatura nos tubos. A temperatura de entrada e de saída do tubo interno é simbolizada por t1 e t2, respectivamente, e no tubo externo é simbolizada por T1 e T, respectivamente. Podemos ver que ambos os fluidos de cada sistema de tubos sofrem variações de temperatura que não são lineares. O valor (T – t) em cada ponto assume valores diferentes. Observe a ilustração a seguir: Fluido B Fluido A Fluido A Fluido B Frio Quente Vê-se o tubo tipo “U” no interior de um trocador esquemático. Na parte externa do tubo, temos o fluido B, que está mais quente do que o fluido A, localizado na parte interna. A parede do tubo “U” é projetada para facilitar a troca térmica, de modo que o fluido A aqueça enquanto o fluido B é resfriado, concomitantemente. 1.2. Classificação geral dos trocadores quanto à finalidade Os trocadores de calor são equipamentos usados para transferir energia térmica de um fluido para outro. A transferência de calor proporcionada por este tipo de equipamento é muito comum em plantas industriais, incluindo produção e processamento de gás e óleo. Existem diversostipos de trocadores que são classificados de acordo com sua finalidade e tipo de construção. 1.2.1. Trocadores para aquecimento a) Aquecedor ou pré-aquecedor (heater, preheater) Aquece um fluido do processo, recebendo calor sensível de outro fluido quente disponível. Um bom exemplo são os tipos de óleo que precisam ser aquecidos para facilitar a separação nos vasos separadores. RESERVADO 23 Capítulo 1. Trocadores de calor b) Refervedor (reboiler) Vaporiza um líquido, recebendo calor, normalmente de vapor d’água, ou de outro fluido quente disponível. Em refinarias, opera em conjunto com torres de processamento, vaporizando parte dos seus produtos de fundo. Não confundir com o refervedor (reboiler) utilizado em plataformas e em outras unidades operacionais no sistema de tratamento do gás, mais especificamente desidratação, para regenerar o TEG. Este equipamento não se trata de um trocador, pois a fonte de calor dele é a energia elétrica e não outro fluido. Importante! c) Gerador de vapor (steam generator) É um trocador que gera vapor d’água, recebendo calor de outro fluido quente disponível no processo. 1.2.2. Trocadores para resfriamento a) Resfriador (cooler) Atua resfriando fluidos do processo, cedendo calor para a água. Também utilizado para resfriar óleo lubrificante de vários equipamentos como bombas, compressores e turbinas. O resfriamento do óleo lubrificante dos turbogeradores é um bom exemplo. Outro exemplo são os motores a diesel que têm circuito fechado de água para resfriamento do bloco do motor. Este circuito, em determinados casos, troca calor com água salgada proveniente do mar em unidades marítimas através de um trocador de calor tipo resfriador. RESERVADO 24 Alta Competência b) Condensador (condenser) É um trocador que tem como princípio de funcionamento a condensação do vapor, através da perda de calor para a água. Ou seja, o fluido vaporizado tem temperatura muito alta; ao trocar calor com a água os vapores se condensam e o fluido volta ao estado líquido. 1.2.3. Trocador ou intercambiador (exchanger) Troca calor entre dois fluidos de processo. Aproveita a energia de um fluido que precisa ser resfriado e a transfere para outro que necessita ser aquecido, reduzindo perdas e melhorando o rendimento energético da unidade. Exemplo: em algumas unidades, o petróleo (água, óleo e gás) proveniente dos poços é aquecido, enquanto a água produzida é resfriada em um mesmo trocador. O primeiro fluido precisa ser aquecido para facilitar a separação e o segundo precisa ser resfriado para ser descartado no mar dentro da especificação de temperatura. 1.3. Tipos construtivos de trocadores de calor Os trocadores de calor em unidades de processo, notadamente refinarias, devem atender a exigências de grandes vazões dos fluidos e/ou condições severas de temperatura e pressão. Os tipos mais utilizados são: Casco tubos;• Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares;• Resfriadores a ar;• Trocadores de placas; • Trocadores espirais.• RESERVADO 25 Capítulo 1. Trocadores de calor Na escolha dos tipos de trocador entram fatores como características dos fluidos, custo, facilidade de manutenção e a experiência do projetista. Apenas alguns dos tipos (e subtipos) apresentados são amplamente utilizados. Os de casco tubos são os principais tipos de trocador encontrados em refinarias e plataformas. Observe a ilustração a seguir. Trocador de calor casco tubo 1.3.1. Trocadores casco tubo (shell and tube) Os trocadores casco tubo consistem em um casco que contém no seu interior um feixe de tubos, em que um dos fluidos passa pelo casco (fluido do lado casco) e o outro pelo feixe de tubos (fluido do lado tubos), sendo a troca térmica realizada através das paredes dos tubos do feixe. Seus principais componentes são: a) Feixe de tubos É um conjunto de tubos presos por suas extremidades a duas placas denominadas “espelhos”. O feixe atravessa chapas metálicas chamadas de “chicanas”, colocadas espaçadamente entre os espelhos e fixadas por tirantes, visando evitar a flexão dos tubos e melhorar a troca térmica, o que aumenta o tempo de residência e a turbulência do fluido que passa no casco. RESERVADO 26 Alta Competência Os tubos são fabricados de diversas ligas de materiais metálicos ferrosos e não-ferrosos. Podem ser dos seguintes tipos: Lisos• : são os mais usados, de 3/4” a 2” e espessuras BWG; Aletados:• para aplicações específicas. Cabeçote anterior Conexão para medição de temperatura ou pressão Conexão para medição de temperatura ou pressão Espelho fixo Suporte Parede do casco Dreno Dreno Espelho móvel Cabeçote posterior Tubos Chicanas Anel intermediário Gaxeta Desaeração Componentes de um trocador de calor (casco tubo) RESERVADO 27 Capítulo 1. Trocadores de calor Feixe tubular desmontável, com apenas uma gaxeta. Trocador de calor para ser usado como resfriador ou preaquecedor para todas as finalidades. Feixe tubular desmontável, com gaxeta dupla. Uso como tipo N, com melhor separação entre os dois meios de transferência de calor. Feixe tubular desmontável, com tubos em forma de U. Usado para preaquecimento ou resfriamento de líquidos. Feixe tubular desmontável, com cabeçote flutuante, para máximas seguranças operacionais e melhores condições de manutenção. Construção conforme Norma TEMA. Feixe tubular fixo, usado quando existirem gases puros e líquidos nas superfícies externas dos tubos. Conjunto de trocadores de calor b) Tubos dobrados em U Os tubos dobrados em U são usados com cabeçotes de retorno. Deseja-se obter o maior número possível de tubos na seção do casco e, ao mesmo tempo, prover espaço para a passagem do fluido no casco. As disposições dos tubos no feixe podem ser: RESERVADO 28 Alta Competência Passo triangular• : melhora a troca, mas só é usado para fluidos limpos; Passo quadrado• : usado em refinarias, devido à facilidade de limpeza externa. As chicanas podem ser de três tipos: Orifícios anulares;• Disco e anel;• Segmentadas.• c) Casco e cabeçotes O casco, normalmente cilíndrico, é o invólucro do trocador, envolvendo o feixe de tubos e o fluido que passa por fora desses (do lado casco). O casco é fechado nas extremidades pelos cabeçotes, que formam, com os espelhos, câmaras de entrada e saída do fluido do lado tubos. Os cabeçotes são denominados “estacionário” e de “retorno”, pois o fluido do lado tubos pode ter mais de uma passagem, indo e voltando pelo feixe, tendo um dos cabeçotes a função de promover o retorno do fluido. Quando os dois fluidos percorrem o trocador na mesma direção, diz-se que estão em paralelo e quando em direções opostas, diz-se que estão em contracorrente. Esse último é o fluxo normalmente utilizado. No fluxo em contracorrente, a temperatura do fluido frio pode ultrapassar a menor temperatura do fluido quente, o que não pode ocorrer no fluxo em paralelo. O casco pode ser construído a partir de tubos com até 24” de diâmetro nominal ou de chapas calandradas e soldadas a partir de 13” de diâmetro. Fabricados normalmente em aço-carbono, também podem ser feitos de outros materiais: RESERVADO 29 Capítulo 1. Trocadores de calor Casco tubo• : aço-liga e ligas de alumínio; Casco chapa• : aço-liga, ligas de níquel e ligas de cobre. O casco possui dois ou mais bocais para entrada e saída do fluido do lado casco e os cabeçotes têm bocais para entrada e saída do fluido do lado tubos. Se um dos cabeçotes é de retorno, então este não possui bocal. Os bocais de entrada e saída ficam no cabeçote estacionário. Classificação geral dos trocadores casco tubos A TEMA (Tubular Exchanger Manufactures Association) publica normas para projeto e construção de trocadores de casco e tubo. Essas especificações servem para três classes de trocadores: Classe R Para condições severas de processamento de petróleo e produtos químicos. Esses são serviços rigorosos emque se deseja obter segurança e durabilidade. Classe C Para condições moderadas de operação, tendo em vista a máxima economia e o mínimo tamanho, condizentes com as necessidades de serviço. Classe A Para condições severas de temperatura e fluidos altamente corrosivos. Os trocadores são classificados pela TEMA de acordo com a forma dos cabeçotes e do casco. A determinação das formas, a indicação do diâmetro nominal do casco e o comprimento dos tubos caracterizam um trocador. RESERVADO 30 Alta Competência Tipos de cabeçote estacionário A Tampo e carretel removíveis. B Tampo boleado. C Feixe de tubos removíveis e carretel integrado ao espelho e tampo removível. D Especial para alta pressão. Tipos de casco E Uma passagem. F Duas passagens com defletor longitudinal. G Fluxo dividido por defletor. H Fluxo duplamente dividido por defletores. J Fluxo dividido. K Caldeira (kettle). Tipos de cabeçote de retorno L Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário A. M Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário B. N Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário C. P Cabeçote flutuante engaxetado externamente. S Cabeçote flutuante com anel bipartido. T Cabeçote flutuante com tampo preso no espelho. U Tubo em U. W Cabeçote flutuante engaxetado internamente. Os tipos A e B podem ser retirados sem que seja necessário mexer no resto do equipamento, o que não acontece com C e D. Os tipos A e C permitem a inspeção dos tubos sem a remoção de todo o cabeçote, o que não acontece com o tipo B. O tipo C é solidário ao feixe de tubos. Em refinarias, os cascos do tipo E são os mais comuns. Os de fluxo dividido (G, H e J) são usados para diminuir a perda de carga do fluido no casco. E os de tipo K são muito utilizados como refervedores e refrigeradores. Os cabeçotes flutuantes ou para tubos em U (S, T e U) são utilizados para grandes diferenciais de temperatura. Os de cabeçotes de retorno engaxetados (P e W) não são usados em refinarias. RESERVADO 31 Capítulo 1. Trocadores de calor Escolha do fluido Não há regras fixas que estabeleçam que tipo de fluido deve passar pelos tubos. A escolha do fluido que passa pelos tubos ou pelo casco deve atender às melhores condições para o processo, menor custo de construção e à facilidade de manutenção. De maneira geral, passam pelos tubos: Fluidos mais sujos• : com depósitos, coque, sedimentos, catalisadores etc. É mais fácil remover a sujeira dos tubos do que do casco; Fluidos mais corrosivos: • é mais econômico usar tubos resistentes à corrosão do que um casco com a mesma propriedade. Da mesma forma, é mais fácil substituir tubos furados do que o casco; Fluidos com maior pressão• : porque o casco tem menor resistência em virtude do seu maior diâmetro; Fluidos menos viscosos• : a menos que a perda da pressão deva ser muito baixa; Água de resfriamento• : facilidade de limpeza; Fluidos de menor vazão volumétrica• : em vista de o casco oferecer mais espaço. Entre líquidos de propriedades semelhantes, devem passar pelos tubos aqueles de maior pressão e maior temperatura. 1.3.2. Trocadores de placas Os trocadores de placas consistem em um conjunto de placas corrugadas, montadas em série com gaxetas. Os fluidos trocam calor, passando em contracorrente, alternadamente, pela seqüência de placas. Têm grande eficiência na troca térmica. RESERVADO 32 Alta Competência São muito utilizados em plataformas marítimas para resfriamento da água do sistema de resfriamento, pela água do mar oriunda do sistema de captação. Trocadores de placas Coluna de suporte Placa de estrutura Conjunto de placas Placa de pressão Barramento inferior Barramento superior Trocador de placas de alumínio (caixas frias) Muito utilizado nas UPGNs de turboexpansão. Os trocadores de alumínio diferenciam-se dos trocadores de placa convencionais por serem fabricados em monobloco e não permitirem ser desmontados para limpeza, entretanto suportam temperaturas criogênicas abaixo de 100 ºC negativos. Trocador placas de alumínio no fabricante Fonte: http://w w w .chart-ind.com /litfiles/EC 000002.pdf RESERVADO 33 Capítulo 1. Trocadores de calor 1.3.3. Outros tipos de trocadores a) Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares Consiste na montagem de dois tubos concêntricos. Um fluido passa pelo tubo interno e o outro pelo anel formado entre os dois tubos. Geralmente, o tubo interno é aletado e são montadas seqüências de trechos retos em série, unidos por curvas em U. Usado para vazões menores. Observe na ilustração a seguir algumas das características apontadas. Estes trocadores são usados para vazões menores. Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares RESERVADO 34 Alta Competência b) Resfriadores a ar Consistem em serpentinas de tubos com aletas transversais e coletores nas duas extremidades dos tubos. O ar de refrigeração é suprido por um ou mais ventiladores, soprado (forçado) ou sugado (induzido) na ascendente, passando pelo feixe montado na horizontal. O conjunto é instalado em uma estrutura ou sobre a ponte de tubulação (pipe- rack). Observe na ilustração abaixo como são os resfriadores a ar. Resfriadores a ar RESERVADO 35 Capítulo 1. Trocadores de calor c) Trocadores espirais Consistem em duas longas chapas lisas enroladas em torno de canais centrais, criando dois canais espirais concêntricos. O fluido quente entra por um canal central, percorrendo um dos canais elípticos até a saída na periferia do casco. O fluido frio entra pela periferia do casco, percorrendo o outro canal elíptico até a saída no último canal central, trocando calor em contracorrente. Muito usados para fluidos viscosos ou sujos, como asfalto. Trocadores espirais RESERVADO 36 Alta Competência 1) Relacione a figura ao trocador. ( 1 ) ( ) Trocadores espirais ( 2 ) ( ) Casco tubo ( 3 ) ( ) Trocadores de placas ( 4 ) ( ) Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares ( 5 ) ( ) Resfriadores a ar 1.4. exercícios RESERVADO 37 Capítulo 1. Trocadores de calor 2) Responda as questões seguintes, considerando as características e aplicações de diferentes tipos de trocadores de calor. a) Em geral, fazendo uma comparação entre as propriedades dos fluidos, quais fluidos devem passar pelos tubos de um tro- cador casco tubo? __________________________________________________________ ___________________________________________________________ b) Como é o funcionamento de um trocador de placas? __________________________________________________________ __________________________________________________________ ___________________________________________________________ c) Em unidades marítimas, para que os trocadores são utilizados? __________________________________________________________ __________________________________________________________ ___________________________________________________________ d) Qual tipo de trocador utiliza ventiladores? ___________________________________________________________ RESERVADO 38 Alta Competência Aço-carbono - a liga de aço mais comum para fabricação de equipamentos industriais. Aletado - que possui aletas, pequenas peças metálicas utilizadas para centralizar o tubo interno do trocador bitular. BWG - medida Birmingham (Birmingham Wire Gauge) para brocas e fios de haste; tabela de calibração inglesa. Calandrada - máquina para curvar e desempenar chapas. Calor sensível - calor que provoca variações na temperatura de um corpo. Concêntrico - que tem o mesmo centro. Corrugado - ondulado, enrrugado. Criogênico - relativo à temperaturas muito baixas. Pipe-rack - local por onde passam os dutos. TEG - sigla para trietilenoglicol. Produto químico utilizado na desidratação do gás natural. TEMA - Tubular Exchanger Manufactures Association. Associação dos Fabricantes de Trocadores Tubulares. Tirante - barra de ferro, cabo de aço ou qualquer outro elemento que se presta aos esforços de tração. UPGN - Unidade de Processamento de Gás Natural.1.5. Glossário RESERVADO 39 Capítulo 1. Trocadores de calor PETROBRAS. Equipamentos Industriais - Estáticos. Apostila. Petrobras. Rio de Janeiro: 2003. 1.6. Bibliografia RESERVADO 40 Alta Competência 1. Relacione a figura ao trocador. ( 1 ) ( 5 ) Trocadores espirais ( 2 ) ( 1 ) Casco tubo ( 3 ) ( 2 ) Trocadores de placas ( 4 ) ( 3 ) Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares ( 5 ) ( 4 ) Resfriadores a ar 1.7. Gabarito RESERVADO 41 Capítulo 1. Trocadores de calor 2) Responda as questões seguintes, considerando as características e aplicações de diferentes tipos de trocadores de calor. a) Em geral, fazendo uma comparação entre as propriedades dos fluídos, quais fluidos devem passar pelos tubos de um trocador casco tubo? Fluidos mais sujos, mais corrosivos, com maior pressão, fluidos menos viscosos, água de resfriamento. b) Como é o funcionamento de um trocador de placas? Um trocador de placas consiste em um conjunto de placas corrugadas montadas em série com gaxetas. Os fluidos trocam calor, passando em contracorrente, alternadamente, pela seqüência de placas. c) Em unidades marítimas, para que os trocadores são utilizados? Em plataformas marítimas, são muito utilizados para resfriamento da água do sistema de resfriamento, pela água do mar oriunda do sistema de captação. d) Qual tipo de trocador utiliza ventiladores? Resfriadores a ar. RESERVADO RESERVADO C ap ít u lo 2 Orientações práticas Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Identificar os cuidados básicos nas operações de troca de calor; • Citar os principais processos de limpeza de tubos; • Identificar o alcance dos tipos de testes. RESERVADO 44 Alta Competência RESERVADO Capítulo 2. Orientações práticas 45 2. Orientações práticas Vamos conhecer os tipos de trocadores de calor, suas características e finalidades. Vamos conhecer, também, alguns métodos e dicas que deverão ser lembrados na hora em que você for utilizar na prática estes equipamentos. Boa prática! 2.1. Cuidados na operação Na partida, seja na primeira operação ou após uma parada, o primeiro fluido a entrar no trocador deve ser o mais frio. Se o fluido mais frio estiver ligeiramente quente, deixa-se o mesmo entrar, então, de forma lenta. Quanto mais quente o fluido, mais lenta deve ser a sua penetração no trocador de calor. Na parada, bloqueia- se primeiramente a entrada do fluido mais quente. Se isso não for observado, podem ocorrer vazamentos nos tubos. Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor devem ser aquecidos ou resfriados lentamente. Isso é particularmente importante quando as temperaturas de operação são elevadas. A rápida entrada de um líquido à alta temperatura pode provocar desigualdades de expansão nos tubos, causando vazamentos nos mesmos e deformação do feixe. Falhas no suprimento de água para um resfriador podem trazer sérias conseqüências. Quando o flui- do a ser resfriado é muito quente, a interrupção da água provoca um grande aquecimento do equipa- mento. Se a água voltar a circular, haverá um res- friamento brusco do trocador. Essa mudança rápida de temperatura afrouxa parafusos e abre as juntas. Importante! RESERVADO 46 Alta Competência Trocador sujo e condições de operação diferentes daquelas para as quais o trocador de calor foi projetado provocam perda de eficiência na troca térmica. Deve-se sempre drenar a água de um refervedor ou aquecedor para evitar o fenômeno chamado “martelo hidráulico”, que ocorre conforme descrito a seguir: Suponha que haja água acumulada nos tubos do refervedor. Abrindo-se a válvula do vapor d’água, este vai conduzir a água a uma grande velocidade até encontrar um obstáculo, onde provoca um violento choque. Esse impacto severo, o “martelo hidráulico”, pode causar ruptura do material. 2.2. Manutenção A eficiência do trocador de calor depende da limpeza dos tubos. Durante a operação, são acumulados, dentro e fora dos tubos, depósitos de sais, oxidação, areia, camadas de graxa, corpo de microorganismos, incrustação etc., prejudicando bastante a troca de calor e a perda de carga do fluido. O trocador de calor, que durante a operação diminui sua eficiência, deve ser inspecionado e limpo durante a parada da unidade, ou mesmo imediatamente, caso seja possível. 2.2.1. Principais processos de limpeza O depósito de materiais no interior de um trocador de calor deve ser acompanhado e combatido, ao longo do seu tempo de uso, através de processos de limpeza. Os processos mais comuns adotam: a) Limpeza por água em contracorrente Este tipo de limpeza é utilizada para condensadores e resfriadores que utilizam água salgada não tratada como fluido refrigerante. O processo consiste em inverter o fluxo d’água nos tubos com o equipamento em operação, possibilitando a remoção dos detritos presos aos tubos, através de dreno apropriado. RESERVADO Capítulo 2. Orientações práticas 47 b) Limpeza por vapor (steam out) O trocador de calor é retirado de operação sem ser desmontado. Alinha-se vapor pelo casco e pelos tubos de forma a entrar por um respiro e carregar a sujeira por um dreno. Esse método é eficiente para remover camadas de graxa ou depósitos nos tubos e no casco do trocador. c) Limpeza química Consiste na circulação, em circuito fechado, de uma solução ácida adicionada de um inibidor de corrosão. A solução desagrega os resíduos e o inibidor impede o ataque do metal pela solução. Após a limpeza, é feita a neutralização mediante tratamento com uma solução alcalina fraca, seguido de abundante circulação de água. d) Limpeza mecânica Os carretéis são desmontados pelos empregados da manutenção. Camadas de graxa, lama e sedimentos podem ser removidos dos tubos por meio de arames, escovas, ou jatos d’água. Se os tubos estão entupidos por sedimentos muito agregados, então são usadas máquinas perfuratrizes. Essas constam, essencialmente, de um eixo metálico que, girando dentro dos tubos, expulsa os detritos. 2.3. Realização de testes Após a parada para inspeção e manutenção dos trocadores de calor, há a necessidade de submetê-los a teste de pressão a fim de verificar a resistência mecânica das juntas soldadas, da mandrilagem dos tubos nos espelhos e a estanqueidade dos dispositivos de vedação. Os testes de pressão podem ser efetuados com água (hidrostático). Quando isso não for possível, poderá ser feito o teste pneumático. As pressões de teste são definidas pelo código ASME (American Society of Mechanical Engeneers). O casco e o feixe deverão ser testados separadamente. RESERVADO 48 Alta Competência O teste do casco permite, geralmente, localizar vazamentos nos seguintes pontos: Mandrilagem• dos tubos; Junta entre casco e espelho fixo;• Tubos;• Casco e suas conexões.• O teste do feixe permite, geralmente, localizar vazamentos nos seguintes pontos: Junta da tampa do carretel;• Junta entre carretel e espelho fixo;• Junta da tampa flutuante; • Carretel, sua tampa e conexões.• RESERVADO Capítulo 2. Orientações práticas 49 1) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas abaixo: ( ) Na partida, entra primeiro o fluido mais frio. ( ) Quanto mais quente o fluido, mais lenta deve ser a sua penetração no trocador de calor. ( ) Na parada, bloqueia-se primeiramente a entrada do fluido mais frio. ( ) Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor devem ser aquecidos ou resfriados rapidamente. 2) Cite: a) Os quatro principais processos de limpeza de trocadores: ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ b) As principais ferramentas para limpeza mecânica: ___________________________________________________________ 3) Responda: a) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados durante um teste hidrostático do casco de um permutador casco tubo? ___________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ b) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados durante um teste hidrostático do feixe de um permutador casco tubo? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ 2.4. exercícios RESERVADO 50 Alta Competência ASME - American Society of Mechanical Engeneers. Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos. Estanqueidade - capacidade de estancar, parar, interromper. Mandrilagem - retenção de uma ferramenta ou peça a ser trabalhada através de dispositivo ou acessório de máquina-ferramenta. 2.5. Glossário RESERVADO Capítulo 2. Orientações práticas 51 PETROBRAS. Equipamentos Industriais - Estáticos. Apostila. Petrobras. Rio de Janeiro: 2003. 2.6. Bibliografia RESERVADO 52 Alta Competência 1) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas abaixo: ( V ) Na partida, entra primeiro o fluido mais frio. ( V ) Quanto mais quente o fluido, mais lenta deve ser a sua penetração no trocador de calor. ( F ) Na parada, bloqueia-se primeiramente a entrada do fluido mais frio. Justificativa: primeiramente deve ser bloqueada a entrada do fluido mais quente. ( F ) Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor devem ser aquecidos ou resfriados rapidamente. Justificativa: o aquecimento ou resfriamento devem ser lentos. 2) Cite: a) Os quatro principais processos de limpeza de trocadores: Limpeza em água contracorrente, limpeza por vapor, limpeza química e limpeza mecânica. b) As principais ferramentas para limpeza mecânica: Arames, escovas, jatos d’água e perfuratrizes. 3) Responda: a) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados durante um teste hidrostático do casco de um permutador casco tubo? • Mandrilagem dos tubos; • Junta entre casco e espelho fixo; • Tubos; • Casco e suas conexões. b) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados durante um teste hidrostático do feixe de um permutador casco tubo? • Junta da tampa do carretel; • Junta entre carretel e espelho fixo; • Junta da tampa flutuante; • Carretel, sua tampa e conexões. 2.7. Gabarito RESERVADO Anotações 53 Anotações 54 Anotações Anotações 55 Anotações 56 Anotações Anotações 57 Anotações 58 Anotações Anotações 59 Anotações 60 Anotações Anotações 61 Anotações 62 Anotações
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