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Noções de 
trocadores 
de calor
Autor: Rogério Barreto de Souza
Noções de 
trocadores 
de calor
Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. 
É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora 
do ambiente PETROBRAS.
Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o 
tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE 
INFORMAÇÕES RESERVADAS".
Órgão gestor: E&P-CORP/RH
Autor: Rogério Barreto de Souza
Ao final desse estudo, o treinando poderá:
• Reconhecer os principais tipos de trocadores de calor, suas 
características, aplicações e cuidados básicos na sua utilização.
Noções de 
trocadores 
de calor
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Programa alta competência
agradecimentos
Ao pessoal da Petrobras/Abastecimento por ceder 
material que tomei como base para este trabalho, 
cabendo a mim a singela tarefa de adaptá-lo para 
visão da Petrobras/E&P; ao pessoal da UN-BC/ATP-N/ 
OP-NA pelo apoio e incentivo e, finalmente, ao 
pessoal do Programa Alta Competência pela ajuda na 
diagramação do trabalho.
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
ATERRAMENTO 
DE SEGURANÇA
Como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir,trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
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 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. Exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemasdestinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
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Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
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3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC,2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
reSUmInDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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94 2 horas e 15 minutos
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96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza éa parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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91 3 horas e 30 minutos
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93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
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Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
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93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
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96 1 hora e 45 minutos
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108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
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Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
ImpOrtAnte!
AtenÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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sumáriosumário
Introdução 17
Capítulo 1 - Trocadores de calor 
Objetivos 19
1. Trocadores de calor 21
1.1. Temperatura 21
1.2. Classificação geral dos trocadores quanto à finalidade 22
1.2.1. Trocadores para aquecimento 22
1.2.2. Trocadores para resfriamento 23
1.2.3. Trocador ou intercambiador (exchanger) 24
1.3. Tipos construtivos de trocadores de calor 24
1.3.1. Trocadores casco tubo (shell and tube) 25
1.3.2. Trocadores de placas 31
1.3.3. Outros tipos de trocadores 33
1.4. Exercícios 36
1.5. Glossário 38
1.6. Bibliografia 39
1.7. Gabarito 40
Capítulo 2 - Orientações práticas 
Objetivos 43
2. Orientações práticas 45
2.1. Cuidados na operação 45
2.2. Manutenção 46
2.2.1. Principais processos de limpeza 46
2.3. Realização de testes 47
2.4. Exercícios 49
2.5. Glossário 50
2.6. Bibliografia 51
2.7. Gabarito 52
17
Introdução
Nas diversas plantas de processo e em outras Unidades de produção do E&P, é necessário manejar os fluidos de diversas formas diferentes para garantir a qualidade do produto: ora 
aumentamos ou reduzimos a pressão, ora filtramos, desidratamos, 
provocamos mudanças de estado etc. Dentre essas diversas 
transformações, destaca-se a mudança de temperatura, na qual os 
trocadores de calor têm papel fundamental. 
Conjunto de trocadores de calor
RESERVADO
RESERVADO
C
ap
ít
u
lo
 1
Trocadores 
de calor
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
• Identificar os tipos mais utilizados de trocadores de calor;
• Explicar características e aplicações dos diferentes tipos de 
trocadores de calor.
RESERVADO
20
Alta Competência
RESERVADO
21
Capítulo 1. Trocadores de calor
1. Trocadores de calor
Os trocadores de calor são equipamentos em que dois fluidos com temperaturas diferentes trocam calor através de uma interface metálica. Essa troca térmica é empregada para 
atender às necessidades do processo e/ou economizar a energia que 
seria perdida para o ambiente. 
No processo de troca térmica pode haver ou não mudança de fase 
(condensação ou evaporação) dos fluidos envolvidos que sofrem 
mudança de temperatura no interior do próprio equipamento. 
1.1. Temperatura
A diferença de temperatura entre dois pontos cria a força motriz 
necessária para a transferência do calor. Os gráficos a seguir ilustram 
o comportamento da temperatura em função do comprimento do 
sistema de tubos concêntricos; em ambos os sistemas o fluido que 
escoa no tubo externo é resfriado e o fluido que escoa no tubo 
interno é aquecido.
T2
T2
t2
2
1T
1t
1t
1T 1T
T
t
x
L
1t
2t
2T
T
L
x
t
t
T1
2
2T
1t t
Escoamento contracorrente Escoamento paralelo
Na ilustração à esquerda, temos nas extremidades os fluidos escoando 
na mesma direção, porém em sentidos opostos. Dizemos que esses 
fluidos estão escoando em “contracorrente” (counterflow). Já na 
ilustração à direita, os fluidos também escoam na mesma direção, 
porém agora também estão escoando no mesmo sentido de fluxo. 
Esse escoamento é chamado de “paralelo”.
RESERVADO
22
Alta Competência
Nos gráficos das ilustrações, está representada a variação da 
temperatura nos tubos. A temperatura de entrada e de saída do 
tubo interno é simbolizada por t1 e t2, respectivamente, e no tubo 
externo é simbolizada por T1 e T, respectivamente. Podemos ver 
que ambos os fluidos de cada sistema de tubos sofrem variações de 
temperatura que não são lineares. O valor (T – t) em cada ponto 
assume valores diferentes.
Observe a ilustração a seguir:
Fluido B
Fluido A
Fluido A
Fluido B
Frio
Quente
Vê-se o tubo tipo “U” no interior de um trocador esquemático. Na parte externa do tubo, 
temos o fluido B, que está mais quente do que o fluido A, localizado na parte interna. 
A parede do tubo “U” é projetada para facilitar a troca térmica, de modo que o fluido 
A aqueça enquanto o fluido B é resfriado, concomitantemente.
1.2. Classificação geral dos trocadores quanto à finalidade
Os trocadores de calor são equipamentos usados para transferir 
energia térmica de um fluido para outro. A transferência de calor 
proporcionada por este tipo de equipamento é muito comum em 
plantas industriais, incluindo produção e processamento de gás e 
óleo. Existem diversostipos de trocadores que são classificados de 
acordo com sua finalidade e tipo de construção.
1.2.1. Trocadores para aquecimento
a) Aquecedor ou pré-aquecedor (heater, preheater)
Aquece um fluido do processo, recebendo calor sensível de outro 
fluido quente disponível. Um bom exemplo são os tipos de óleo 
que precisam ser aquecidos para facilitar a separação nos vasos 
separadores.
RESERVADO
23
Capítulo 1. Trocadores de calor
b) Refervedor (reboiler)
Vaporiza um líquido, recebendo calor, normalmente de vapor d’água, 
ou de outro fluido quente disponível.
Em refinarias, opera em conjunto com torres de processamento, 
vaporizando parte dos seus produtos de fundo.
Não confundir com o refervedor (reboiler) 
utilizado em plataformas e em outras unidades 
operacionais no sistema de tratamento do gás, 
mais especificamente desidratação, para regenerar 
o TEG. Este equipamento não se trata de um 
trocador, pois a fonte de calor dele é a energia 
elétrica e não outro fluido.
Importante!
c) Gerador de vapor (steam generator)
É um trocador que gera vapor d’água, recebendo calor de outro 
fluido quente disponível no processo. 
1.2.2. Trocadores para resfriamento
a) Resfriador (cooler)
Atua resfriando fluidos do processo, cedendo calor para a 
água. Também utilizado para resfriar óleo lubrificante de vários 
equipamentos como bombas, compressores e turbinas. O resfriamento 
do óleo lubrificante dos turbogeradores é um bom exemplo. 
Outro exemplo são os motores a diesel que têm circuito fechado de água 
para resfriamento do bloco do motor. Este circuito, em determinados 
casos, troca calor com água salgada proveniente do mar em unidades 
marítimas através de um trocador de calor tipo resfriador.
RESERVADO
24
Alta Competência
b) Condensador (condenser)
É um trocador que tem como princípio de funcionamento a 
condensação do vapor, através da perda de calor para a água. Ou seja, 
o fluido vaporizado tem temperatura muito alta; ao trocar calor com 
a água os vapores se condensam e o fluido volta ao estado líquido.
1.2.3. Trocador ou intercambiador (exchanger)
Troca calor entre dois fluidos de processo. Aproveita a energia de 
um fluido que precisa ser resfriado e a transfere para outro que 
necessita ser aquecido, reduzindo perdas e melhorando o rendimento 
energético da unidade.
Exemplo: em algumas unidades, o petróleo (água, óleo e gás) 
proveniente dos poços é aquecido, enquanto a água produzida 
é resfriada em um mesmo trocador. O primeiro fluido precisa ser 
aquecido para facilitar a separação e o segundo precisa ser resfriado 
para ser descartado no mar dentro da especificação de temperatura.
1.3. Tipos construtivos de trocadores de calor
Os trocadores de calor em unidades de processo, notadamente 
refinarias, devem atender a exigências de grandes vazões dos fluidos 
e/ou condições severas de temperatura e pressão. Os tipos mais 
utilizados são:
Casco tubos;• 
Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares;• 
Resfriadores a ar;• 
Trocadores de placas; • 
Trocadores espirais.• 
RESERVADO
25
Capítulo 1. Trocadores de calor
Na escolha dos tipos de trocador entram fatores como características 
dos fluidos, custo, facilidade de manutenção e a experiência do 
projetista. Apenas alguns dos tipos (e subtipos) apresentados são 
amplamente utilizados. Os de casco tubos são os principais tipos de 
trocador encontrados em refinarias e plataformas.
Observe a ilustração a seguir.
Trocador de calor casco tubo
1.3.1. Trocadores casco tubo (shell and tube)
Os trocadores casco tubo consistem em um casco que contém no seu 
interior um feixe de tubos, em que um dos fluidos passa pelo casco 
(fluido do lado casco) e o outro pelo feixe de tubos (fluido do lado 
tubos), sendo a troca térmica realizada através das paredes dos tubos 
do feixe. Seus principais componentes são:
a) Feixe de tubos
É um conjunto de tubos presos por suas extremidades a duas 
placas denominadas “espelhos”. O feixe atravessa chapas metálicas 
chamadas de “chicanas”, colocadas espaçadamente entre os espelhos 
e fixadas por tirantes, visando evitar a flexão dos tubos e melhorar a 
troca térmica, o que aumenta o tempo de residência e a turbulência 
do fluido que passa no casco.
RESERVADO
26
Alta Competência
Os tubos são fabricados de diversas ligas de materiais metálicos 
ferrosos e não-ferrosos. Podem ser dos seguintes tipos:
Lisos•	 : são os mais usados, de 3/4” a 2” e espessuras BWG;
Aletados:•	 para aplicações específicas.
Cabeçote anterior
Conexão para medição 
de temperatura 
ou pressão
Conexão para 
medição de 
temperatura 
ou pressão
Espelho fixo
Suporte
Parede do casco
Dreno
Dreno
Espelho 
móvel
Cabeçote posterior
Tubos Chicanas
Anel intermediário
Gaxeta
Desaeração
Componentes de um trocador de calor (casco tubo)
RESERVADO
27
Capítulo 1. Trocadores de calor
Feixe tubular desmontável, 
com apenas uma gaxeta. 
Trocador de calor para ser 
usado como resfriador ou 
preaquecedor para todas 
as finalidades.
Feixe tubular desmontável, 
com gaxeta dupla. Uso como 
tipo N, com melhor separação 
entre os dois meios de 
transferência de calor.
Feixe tubular desmontável, com 
tubos em forma de U. Usado para 
preaquecimento ou resfriamento 
de líquidos.
Feixe tubular desmontável, com 
cabeçote flutuante, para máximas 
seguranças operacionais e melhores 
condições de manutenção. 
Construção conforme Norma TEMA.
Feixe tubular fixo, usado quando 
existirem gases puros e líquidos 
nas superfícies externas dos tubos.
Conjunto de trocadores de calor
b) Tubos dobrados em U
Os tubos dobrados em U são usados com cabeçotes de retorno. 
Deseja-se obter o maior número possível de tubos na seção do casco 
e, ao mesmo tempo, prover espaço para a passagem do fluido no 
casco. As disposições dos tubos no feixe podem ser:
RESERVADO
28
Alta Competência
Passo triangular•	 : melhora a troca, mas só é usado para 
fluidos limpos;
Passo quadrado•	 : usado em refinarias, devido à facilidade de 
limpeza externa.
As chicanas podem ser de três tipos:
Orifícios anulares;• 
Disco e anel;• 
Segmentadas.• 
c) Casco e cabeçotes
O casco, normalmente cilíndrico, é o invólucro do trocador, 
envolvendo o feixe de tubos e o fluido que passa por fora desses 
(do lado casco).
O casco é fechado nas extremidades pelos cabeçotes, que formam, 
com os espelhos, câmaras de entrada e saída do fluido do lado tubos. 
Os cabeçotes são denominados “estacionário” e de “retorno”, pois o 
fluido do lado tubos pode ter mais de uma passagem, indo e voltando 
pelo feixe, tendo um dos cabeçotes a função de promover o retorno 
do fluido.
Quando os dois fluidos percorrem o trocador na mesma direção, 
diz-se que estão em paralelo e quando em direções opostas, 
diz-se que estão em contracorrente. Esse último é o fluxo 
normalmente utilizado.
No fluxo em contracorrente, a temperatura do fluido frio pode 
ultrapassar a menor temperatura do fluido quente, o que não pode 
ocorrer no fluxo em paralelo. O casco pode ser construído a partir 
de tubos com até 24” de diâmetro nominal ou de chapas calandradas 
e soldadas a partir de 13” de diâmetro. Fabricados normalmente em 
aço-carbono, também podem ser feitos de outros materiais:
RESERVADO
29
Capítulo 1. Trocadores de calor
Casco tubo•	 : aço-liga e ligas de alumínio;
Casco chapa•	 : aço-liga, ligas de níquel e ligas de cobre.
O casco possui dois ou mais bocais para entrada e saída do fluido do 
lado casco e os cabeçotes têm bocais para entrada e saída do fluido do 
lado tubos. Se um dos cabeçotes é de retorno, então este não possui 
bocal. Os bocais de entrada e saída ficam no cabeçote estacionário.
Classificação geral dos trocadores casco tubos
A TEMA (Tubular Exchanger Manufactures Association) publica 
normas para projeto e construção de trocadores de casco e tubo. 
Essas especificações servem para três classes de trocadores:
Classe R
Para condições severas de processamento de petróleo e produtos 
químicos. Esses são serviços rigorosos emque se deseja obter segurança 
e durabilidade.
Classe C
Para condições moderadas de operação, tendo em vista a máxima 
economia e o mínimo tamanho, condizentes com as necessidades 
de serviço.
Classe A
Para condições severas de temperatura e fluidos altamente corrosivos.
Os trocadores são classificados pela TEMA de acordo com a forma 
dos cabeçotes e do casco. A determinação das formas, a indicação do 
diâmetro nominal do casco e o comprimento dos tubos caracterizam 
um trocador.
RESERVADO
30
Alta Competência
Tipos de cabeçote estacionário
A Tampo e carretel removíveis.
B Tampo boleado.
C Feixe de tubos removíveis e carretel integrado ao espelho e tampo removível.
D Especial para alta pressão.
Tipos de casco
E Uma passagem.
F Duas passagens com defletor longitudinal.
G Fluxo dividido por defletor.
H Fluxo duplamente dividido por defletores.
J Fluxo dividido.
K Caldeira (kettle).
Tipos de cabeçote de retorno
L Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário A.
M Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário B.
N Espelho fixo igual ao cabeçote estacionário C.
P Cabeçote flutuante engaxetado externamente.
S Cabeçote flutuante com anel bipartido.
T Cabeçote flutuante com tampo preso no espelho.
U Tubo em U.
W Cabeçote flutuante engaxetado internamente.
Os tipos A e B podem ser retirados sem que seja necessário mexer 
no resto do equipamento, o que não acontece com C e D. Os tipos 
A e C permitem a inspeção dos tubos sem a remoção de todo o 
cabeçote, o que não acontece com o tipo B. O tipo C é solidário ao 
feixe de tubos. Em refinarias, os cascos do tipo E são os mais comuns. 
 Os de fluxo dividido (G, H e J) são usados para diminuir a perda de 
carga do fluido no casco. E os de tipo K são muito utilizados como 
refervedores e refrigeradores. Os cabeçotes flutuantes ou para 
tubos em U (S, T e U) são utilizados para grandes diferenciais de 
temperatura. Os de cabeçotes de retorno engaxetados (P e W) não 
são usados em refinarias.
RESERVADO
31
Capítulo 1. Trocadores de calor
Escolha do fluido
Não há regras fixas que estabeleçam que tipo de fluido deve passar 
pelos tubos. A escolha do fluido que passa pelos tubos ou pelo casco 
deve atender às melhores condições para o processo, menor custo de 
construção e à facilidade de manutenção.
De maneira geral, passam pelos tubos:
Fluidos mais sujos•	 : com depósitos, coque, sedimentos, 
catalisadores etc. É mais fácil remover a sujeira dos tubos do 
que do casco;
Fluidos mais corrosivos: •	 é mais econômico usar tubos 
resistentes à corrosão do que um casco com a mesma 
propriedade. Da mesma forma, é mais fácil substituir tubos 
furados do que o casco;
Fluidos com maior pressão•	 : porque o casco tem menor 
resistência em virtude do seu maior diâmetro;
Fluidos menos viscosos•	 : a menos que a perda da pressão deva 
ser muito baixa;
Água de resfriamento•	 : facilidade de limpeza;
Fluidos de menor vazão volumétrica•	 : em vista de o casco 
oferecer mais espaço.
Entre líquidos de propriedades semelhantes, devem passar pelos 
tubos aqueles de maior pressão e maior temperatura.
1.3.2. Trocadores de placas
Os trocadores de placas consistem em um conjunto de placas 
corrugadas, montadas em série com gaxetas. Os fluidos trocam calor, 
passando em contracorrente, alternadamente, pela seqüência de 
placas. Têm grande eficiência na troca térmica.
RESERVADO
32
Alta Competência
São muito utilizados em plataformas marítimas para resfriamento 
da água do sistema de resfriamento, pela água do mar oriunda do 
sistema de captação.
Trocadores de placas
Coluna de 
suporte
Placa de 
estrutura
Conjunto 
de placas
Placa de 
pressão
Barramento 
inferior
Barramento 
superior
Trocador de placas de alumínio (caixas frias)
Muito utilizado nas UPGNs de turboexpansão. Os trocadores de 
alumínio diferenciam-se dos trocadores de placa convencionais por 
serem fabricados em monobloco e não permitirem ser desmontados 
para limpeza, entretanto suportam temperaturas criogênicas abaixo 
de 100 ºC negativos.
Trocador placas de alumínio no fabricante
Fonte: http://w
w
w
.chart-ind.com
/litfiles/EC
000002.pdf
RESERVADO
33
Capítulo 1. Trocadores de calor
1.3.3. Outros tipos de trocadores
a) Trocadores tipo tubo duplo ou bitubulares
Consiste na montagem de dois tubos concêntricos. Um fluido passa 
pelo tubo interno e o outro pelo anel formado entre os dois tubos. 
Geralmente, o tubo interno é aletado e são montadas seqüências de 
trechos retos em série, unidos por curvas em U. Usado para vazões 
menores. Observe na ilustração a seguir algumas das características 
apontadas. Estes trocadores são usados para vazões menores.
Trocadores tipo tubo duplo 
ou bitubulares
RESERVADO
34
Alta Competência
b) Resfriadores a ar
Consistem em serpentinas de tubos com aletas transversais e coletores 
nas duas extremidades dos tubos. O ar de refrigeração é suprido por 
um ou mais ventiladores, soprado (forçado) ou sugado (induzido) na 
ascendente, passando pelo feixe montado na horizontal. O conjunto 
é instalado em uma estrutura ou sobre a ponte de tubulação (pipe-
rack). Observe na ilustração abaixo como são os resfriadores a ar.
Resfriadores a ar
RESERVADO
35
Capítulo 1. Trocadores de calor
c) Trocadores espirais
Consistem em duas longas chapas lisas enroladas em torno de canais 
centrais, criando dois canais espirais concêntricos. O fluido quente 
entra por um canal central, percorrendo um dos canais elípticos até 
a saída na periferia do casco. O fluido frio entra pela periferia do 
casco, percorrendo o outro canal elíptico até a saída no último canal 
central, trocando calor em contracorrente. Muito usados para fluidos 
viscosos ou sujos, como asfalto. 
Trocadores espirais
RESERVADO
36
Alta Competência
1) Relacione a figura ao trocador.
( 1 ) ( ) Trocadores espirais
( 2 ) ( ) Casco tubo
( 3 ) ( ) Trocadores de placas
( 4 ) ( )
Trocadores tipo tubo 
duplo ou bitubulares
( 5 ) ( ) Resfriadores a ar
1.4. exercícios
RESERVADO
37
Capítulo 1. Trocadores de calor
2) Responda as questões seguintes, considerando as características e 
aplicações de diferentes tipos de trocadores de calor.
a) Em geral, fazendo uma comparação entre as propriedades 
dos fluidos, quais fluidos devem passar pelos tubos de um tro-
cador casco tubo?
__________________________________________________________
___________________________________________________________
b) Como é o funcionamento de um trocador de placas? 
__________________________________________________________
__________________________________________________________
___________________________________________________________
c) Em unidades marítimas, para que os trocadores são utilizados?
__________________________________________________________
__________________________________________________________
___________________________________________________________
d) Qual tipo de trocador utiliza ventiladores?
___________________________________________________________
RESERVADO
38
Alta Competência
Aço-carbono - a liga de aço mais comum para fabricação de equipamentos industriais.
Aletado - que possui aletas, pequenas peças metálicas utilizadas para centralizar o 
tubo interno do trocador bitular.
BWG - medida Birmingham (Birmingham Wire Gauge) para brocas e fios de haste; 
tabela de calibração inglesa.
Calandrada - máquina para curvar e desempenar chapas.
Calor sensível - calor que provoca variações na temperatura de um corpo.
Concêntrico - que tem o mesmo centro.
Corrugado - ondulado, enrrugado.
Criogênico - relativo à temperaturas muito baixas.
Pipe-rack - local por onde passam os dutos.
TEG - sigla para trietilenoglicol. Produto químico utilizado na desidratação do gás 
natural. 
TEMA - Tubular Exchanger Manufactures Association. Associação dos Fabricantes de 
Trocadores Tubulares.
Tirante - barra de ferro, cabo de aço ou qualquer outro elemento que se presta aos 
esforços de tração.
UPGN - Unidade de Processamento de Gás Natural.1.5. Glossário
RESERVADO
39
Capítulo 1. Trocadores de calor
PETROBRAS. Equipamentos Industriais - Estáticos. Apostila. Petrobras. Rio de 
Janeiro: 2003. 
1.6. Bibliografia
RESERVADO
40
Alta Competência
1. Relacione a figura ao trocador. 
( 1 ) ( 5 ) Trocadores espirais
( 2 ) ( 1 ) Casco tubo
( 3 ) ( 2 ) Trocadores de placas
( 4 ) ( 3 )
Trocadores tipo tubo duplo ou 
bitubulares
( 5 ) ( 4 ) Resfriadores a ar
1.7. Gabarito
RESERVADO
41
Capítulo 1. Trocadores de calor
2) Responda as questões seguintes, considerando as características e aplicações de 
diferentes tipos de trocadores de calor.
a) Em geral, fazendo uma comparação entre as propriedades dos fluídos, quais 
fluidos devem passar pelos tubos de um trocador casco tubo?
Fluidos mais sujos, mais corrosivos, com maior pressão, fluidos menos viscosos, 
água de resfriamento.
b) Como é o funcionamento de um trocador de placas? 
Um trocador de placas consiste em um conjunto de placas corrugadas montadas 
em série com gaxetas. Os fluidos trocam calor, passando em contracorrente, 
alternadamente, pela seqüência de placas.
c) Em unidades marítimas, para que os trocadores são utilizados?
Em plataformas marítimas, são muito utilizados para resfriamento da água do 
sistema de resfriamento, pela água do mar oriunda do sistema de captação.
d) Qual tipo de trocador utiliza ventiladores?
Resfriadores a ar.
RESERVADO
RESERVADO
C
ap
ít
u
lo
 2
Orientações 
práticas
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
• Identificar os cuidados básicos nas operações de troca de 
calor;
• Citar os principais processos de limpeza de tubos;
• Identificar o alcance dos tipos de testes.
RESERVADO
44
Alta Competência
RESERVADO
Capítulo 2. Orientações práticas
45
2. Orientações práticas
Vamos conhecer os tipos de trocadores de calor, suas características e finalidades. Vamos conhecer, também, alguns métodos e dicas que deverão ser lembrados na hora em que 
você for utilizar na prática estes equipamentos.
Boa prática!
2.1. Cuidados na operação
Na partida, seja na primeira operação ou após uma parada, o 
primeiro fluido a entrar no trocador deve ser o mais frio. Se o fluido 
mais frio estiver ligeiramente quente, deixa-se o mesmo entrar, 
então, de forma lenta. Quanto mais quente o fluido, mais lenta 
deve ser a sua penetração no trocador de calor. Na parada, bloqueia-
se primeiramente a entrada do fluido mais quente. Se isso não for 
observado, podem ocorrer vazamentos nos tubos.
Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor devem 
ser aquecidos ou resfriados lentamente. Isso é particularmente 
importante quando as temperaturas de operação são elevadas. A 
rápida entrada de um líquido à alta temperatura pode provocar 
desigualdades de expansão nos tubos, causando vazamentos nos 
mesmos e deformação do feixe.
Falhas no suprimento de água para um resfriador 
podem trazer sérias conseqüências. Quando o flui-
do a ser resfriado é muito quente, a interrupção da 
água provoca um grande aquecimento do equipa-
mento. Se a água voltar a circular, haverá um res-
friamento brusco do trocador. Essa mudança rápida 
de temperatura afrouxa parafusos e abre as juntas.
Importante!
RESERVADO
46
Alta Competência
Trocador sujo e condições de operação diferentes daquelas para as 
quais o trocador de calor foi projetado provocam perda de eficiência 
na troca térmica.
Deve-se sempre drenar a água de um refervedor ou aquecedor 
para evitar o fenômeno chamado “martelo hidráulico”, que ocorre 
conforme descrito a seguir: 
Suponha que haja água acumulada nos tubos do refervedor. 
Abrindo-se a válvula do vapor d’água, este vai conduzir a água a 
uma grande velocidade até encontrar um obstáculo, onde provoca 
um violento choque. Esse impacto severo, o “martelo hidráulico”, 
pode causar ruptura do material.
2.2. Manutenção
A eficiência do trocador de calor depende da limpeza dos tubos. 
Durante a operação, são acumulados, dentro e fora dos tubos, 
depósitos de sais, oxidação, areia, camadas de graxa, corpo de 
microorganismos, incrustação etc., prejudicando bastante a troca de 
calor e a perda de carga do fluido.
O trocador de calor, que durante a operação diminui sua eficiência, 
deve ser inspecionado e limpo durante a parada da unidade, ou 
mesmo imediatamente, caso seja possível.
2.2.1. Principais processos de limpeza
O depósito de materiais no interior de um trocador de calor deve ser 
acompanhado e combatido, ao longo do seu tempo de uso, através de 
processos de limpeza. Os processos mais comuns adotam: 
a) Limpeza por água em contracorrente
Este tipo de limpeza é utilizada para condensadores e resfriadores 
que utilizam água salgada não tratada como fluido refrigerante. 
O processo consiste em inverter o fluxo d’água nos tubos com o 
equipamento em operação, possibilitando a remoção dos detritos 
presos aos tubos, através de dreno apropriado.
RESERVADO
Capítulo 2. Orientações práticas
47
b) Limpeza por vapor (steam out)
O trocador de calor é retirado de operação sem ser desmontado. 
Alinha-se vapor pelo casco e pelos tubos de forma a entrar por um 
respiro e carregar a sujeira por um dreno. Esse método é eficiente 
para remover camadas de graxa ou depósitos nos tubos e no casco 
do trocador.
c) Limpeza química
Consiste na circulação, em circuito fechado, de uma solução ácida 
adicionada de um inibidor de corrosão. A solução desagrega os 
resíduos e o inibidor impede o ataque do metal pela solução. 
Após a limpeza, é feita a neutralização mediante tratamento com uma 
solução alcalina fraca, seguido de abundante circulação de água.
d) Limpeza mecânica
Os carretéis são desmontados pelos empregados da 
manutenção. Camadas de graxa, lama e sedimentos podem 
ser removidos dos tubos por meio de arames, escovas, ou 
jatos d’água. Se os tubos estão entupidos por sedimentos 
muito agregados, então são usadas máquinas perfuratrizes. 
Essas constam, essencialmente, de um eixo metálico que, girando 
dentro dos tubos, expulsa os detritos.
2.3. Realização de testes
Após a parada para inspeção e manutenção dos trocadores 
de calor, há a necessidade de submetê-los a teste de pressão a 
fim de verificar a resistência mecânica das juntas soldadas, da 
mandrilagem dos tubos nos espelhos e a estanqueidade dos 
dispositivos de vedação.
Os testes de pressão podem ser efetuados com água (hidrostático). 
Quando isso não for possível, poderá ser feito o teste pneumático. 
As pressões de teste são definidas pelo código ASME (American 
Society of Mechanical Engeneers). O casco e o feixe deverão ser testados 
separadamente.
RESERVADO
48
Alta Competência
O teste do casco permite, geralmente, localizar vazamentos nos 
seguintes pontos:
Mandrilagem• dos tubos;
Junta entre casco e espelho fixo;• 
Tubos;• 
Casco e suas conexões.• 
O teste do feixe permite, geralmente, localizar vazamentos nos 
seguintes pontos:
Junta da tampa do carretel;• 
Junta entre carretel e espelho fixo;• 
Junta da tampa flutuante; • 
Carretel, sua tampa e conexões.• 
RESERVADO
Capítulo 2. Orientações práticas
49
1) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas abaixo:
( ) Na partida, entra primeiro o fluido mais frio.
( ) Quanto mais quente o fluido, mais lenta deve ser a sua 
penetração no trocador de calor.
( ) Na parada, bloqueia-se primeiramente a entrada do 
fluido mais frio. 
( ) Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor 
devem ser aquecidos ou resfriados rapidamente. 
2) Cite:
a) Os quatro principais processos de limpeza de trocadores:
___________________________________________________________
___________________________________________________________
b) As principais ferramentas para limpeza mecânica:
___________________________________________________________
3) Responda:
a) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados 
durante um teste hidrostático do casco de um permutador 
casco tubo?
___________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________
b) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados 
durante um teste hidrostático do feixe de um permutador 
casco tubo?
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
2.4. exercícios
RESERVADO
50
Alta Competência
ASME - American Society of Mechanical Engeneers. Sociedade Americana de 
Engenheiros Mecânicos.
Estanqueidade - capacidade de estancar, parar, interromper.
Mandrilagem - retenção de uma ferramenta ou peça a ser trabalhada através de 
dispositivo ou acessório de máquina-ferramenta.
2.5. Glossário
RESERVADO
Capítulo 2. Orientações práticas
51
PETROBRAS. Equipamentos Industriais - Estáticos. Apostila. Petrobras. Rio de 
Janeiro: 2003. 
2.6. Bibliografia
RESERVADO
52
Alta Competência
1) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas abaixo:
( V ) Na partida, entra primeiro o fluido mais frio.
( V ) Quanto mais quente o fluido, mais lenta deve ser a sua penetração no 
trocador de calor.
( F ) Na parada, bloqueia-se primeiramente a entrada do fluido mais frio.
Justificativa: primeiramente deve ser bloqueada a entrada do fluido 
mais quente.
( F ) Tanto na partida como na parada, os trocadores de calor devem ser 
aquecidos ou resfriados rapidamente.
Justificativa: o aquecimento ou resfriamento devem ser lentos. 
2) Cite:
a) Os quatro principais processos de limpeza de trocadores:
Limpeza em água contracorrente, limpeza por vapor, limpeza química e 
limpeza mecânica.
b) As principais ferramentas para limpeza mecânica:
Arames, escovas, jatos d’água e perfuratrizes.
3) Responda:
a) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados durante um teste 
hidrostático do casco de um permutador casco tubo?
•	Mandrilagem	dos	tubos;
•	Junta	entre	casco	e	espelho	fixo;
•	Tubos;
•	Casco	e	suas	conexões.
b) Quais os pontos mais comuns de vazamento localizados durante um teste 
hidrostático do feixe de um permutador casco tubo?
•	Junta	da	tampa	do	carretel;
•	Junta	entre	carretel	e	espelho	fixo;
•	Junta	da	tampa	flutuante;		
•	Carretel,	sua	tampa	e	conexões.
2.7. Gabarito
RESERVADO
Anotações
53
Anotações 
54
Anotações 
Anotações
55
Anotações 
56
Anotações 
Anotações
57
Anotações 
58
Anotações 
Anotações
59
Anotações 
60
Anotações 
Anotações
61
Anotações 
62
Anotações

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