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Autores: José Marcos Leal Vieira Lúcio Francisco Gomes Nogueira Noções de deseNho TécNico e documeNTação TécNica Noções de deseNho TécNico e documeNTação TécNica Este é um material de uso restrito aos empregados da PETROBRAS que atuam no E&P. É terminantemente proibida a utilização do mesmo por prestadores de serviço ou fora do ambiente PETROBRAS. Este material foi classificado como INFORMAÇÃO RESERVADA e deve possuir o tratamento especial descrito na norma corporativa PB-PO-0V4-00005“TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES RESERVADAS". Órgão gestor: E&P-CORP/RH Autores: José Marcos Leal Vieira Lúcio Francisco Gomes Nogueira Ao final desse estudo, o treinando poderá: • Reconhecer a Normalização Técnica (Petrobras, ABNT e Internacional); • Identificar as normas e especificações técnicas utilizadas em desenho técnico e documentação técnica da Petrobras; • Distinguir a codificação de documentos técnicos de engenharia e identificar a simbologia aplicada aos elementos do fluxograma de engenharia que representam a sua interpretação; • Identificar a importância do as built dentro dos processos da área de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras; • Reconhecer as funcionalidades aplicadas ao desenho técnico e documentação técnica. Noções de deseNho TécNico e documeNTação TécNica Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das atividades profissionais na Companhia. É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo. Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força de trabalho às estratégias do negócio E&P. Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das competências necessárias para explorar e produzir energia. O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados e a reciclagem de antigos. Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de sucesso que ela é. Programa Alta Competência Programa alta competência Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila está organizada e assim facilitar seu uso. No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. Autor Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá: • Identifi car procedimentos adequados ao aterramento e à manutenção da segurança nas instalações elétricas; • Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao aterramento de segurança; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. ATERRAMENTO DE SEGURANÇA Como utilizar esta apostila Objetivo Geral O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co O material está dividido em capítulos. No início de cada capítulo são apresentados os objetivos específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como orientadores ao longo do estudo. No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem. Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do capítulo em questão. Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas C ap ít u lo 1 Riscos elétricos e o aterramento de segurança Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá: • Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e riscos elétricos; • Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos; • Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 20 Alta Competência 21 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a quatro fatores fundamentais: Tensão;• Resistência elétrica do corpo; • Área de contato;• Duração do choque.• Os riscos elétricos, independente do tipo de • instalação ou sistema, estão presentes durante toda a vida útil de um equipamento e na maioria das instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou de continuidade operacional. Os • choques elétricos representam a maior fonte de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das medidas de engenharia para seu controle, a obediência a padrões e procedimentos de segurança. 1.4. Exercícios 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgadonecessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente identifi cados, pois estão em destaque. 48 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 49 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos. Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico por contato indireto e de incêndio e explosão. 3.1. Problemas operacionais Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo de aterramento são: • Falta de continuidade; e • Elevada resistência elétrica de contato. É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo admissível para resistência de contato. 56 Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança 57 Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma corrente elétrica. Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm. CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade – Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. 3.5. Bibliografi a3.4. Glossário Objetivo Específi co Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO,Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo abordado de um determinado item do capítulo. “Importante” é um lembrete das questões essenciais do conteúdo tratado no capítulo. 24 Alta Competência 25 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – Elétrica, 2007. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 14 mar. 2008. NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National Fire Protection Association, 2004. Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/ parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/ choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança? O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes do uso de equipamentos e sistemas elétricos. 2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, o caso: A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato ( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” ( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de operação.” ( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem a atenção quanto ao risco.” ( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: ( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes normalmente energizadas da instalação elétrica. ( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer riscos de choques elétricos. ( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se houver falha no isolamento desse equipamento. ( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um “fi o terra”. ( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. 1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a 14 Alta Competência 15 Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a primeira observação de um fenômeno relacionado com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome dado à resina produzida por pinheiros que protege a árvore de agressões externas. Após sofrer um processo semelhante à fossilização, ela se torna um material duro e resistente. Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais: 1.1. Riscos de incêndio e explosão Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma: Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera potencialmente explosiva por descarga descontrolada de eletricidade estática. Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos pessoais, materiais e de continuidade operacional. Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança durante o projeto da instalação, como por exemplo: A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado ao ambiente; A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• A correta manutenção do sistema elétrico.• O aterramento funcional do sistema elétrico tem como função permitir o funcionamento confi ável e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da sensibilização dos relés de proteção, quando existe uma circulação de corrente para a terra, provocada por anormalidades no sistema elétrico. Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados à ocorrência de incêndio e explosão: Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta dos principais pontos abordados no capítulo. Em “Atenção” estão destacadas as informações que não devem ser esquecidas. Todos os recursos didáticospresentes nesta apostila têm como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional! Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Uma das principais substâncias removidas em poços de petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar ao da arteriosclerose. VOCÊ SABIA?? É muito importante que você conheça os tipos de pig de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na sua Unidade. Informe-se junto a ela! ImpOrtAnte! AtenÇÃO É muito importante que você conheça os procedimentos específicos para passagem de pig em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba quais são eles. Recomendações gerais • Antes do carregamento do pig, inspecione o interior do lançador; • Após a retirada de um pig, inspecione internamente o recebedor de pigs; • Lançadores e recebedores deverão ter suas reSUmInDO... NÍVEL DE RUÍDO DB (A) MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos agradecimentos A Deus, Autor da vida; À Petrobras por ter proporcionado o conhecimento técnico e condições para repassá-los a outros colegas recém chegados; À Gerência da UN-BC pela liberação e entendimento da importância do Programa Alta Competência; Ao Programa Alta Competência pela excelente coordenação; Aos nossos familiares pelo apoio e compreensão da logística distante; Especial aos nossos colegas Luiz Márcio da Silva e Fábio Gil Martins Duarte que nos convidou na década de 90 a ingressar nessa área tão desafiadora e prazerosa. sumáriosumário Introdução 19 Capítulo 1 - Normalização Técnica (Petrobras, ABNT e Internacional) Objetivo 21 1. Normalização Técnica (Petrobras, ABNT e Internacional) 23 1.1. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 24 1.2. Normalização técnica internacional 24 1.3. Exercícios 25 1.4. Glossário 27 1.5. Bibliografia 28 1.6. Gabarito 29 Capítulo 2 - Normas de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras Objetivo 31 2. Normas de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras 33 2.1.Exercícios 35 2.2. Glossário 37 2.3. Bibliografia 38 2.4 Gabarito 39 Capítulo 3 - Especificação Técnica (ET) Objetivos 41 3. Especificação Técnica (ET) 43 3.1. Exercícios 45 3.2. Glossário 47 3.3. Bibliografia 48 3.4. Gabarito 49 Capítulo 4 - Codificação de documentos técnicos de engenharia Objetivos 51 4. Codificação de documentos técnicos de engenharia 53 4.1. Exercícios 56 4.2. Glossário 58 4.3. Bibliografia 59 4.4. Gabarito 60 4.5. Anexos 61 Capítulo 5 - Simbologia e identificação dos elementos do fluxograma de engenharia Objetivos 81 5. Simbologia e identificação dos elementos do fluxograma de engenharia 83 5.1. Equipamentos 83 5.1.1. Acionadores 83 5.1.2. Bombas 84 5.1.3. Compressores 85 5.1.4. Troca térmica 86 5.1.5. Vasos, tanques, torres e reatores 87 5.1.6. Outros 89 5.1.7. Componentes 92 5.2. Tubulação 94 5.2.1. Acessórios 94 5.3. Instrumentação 103 5.3.1. Sinais de interligação dos instrumentos 103 5.3.2. Representação de instrumentos ou funções programadas 104 5.3.3. Atuadores 108 5.3.4. Dispositivos auto-atuados 110 5.3.5. Elementos primários de vazão 112 5.3.6. Representações gerais diversas 115 5.3.7. Representações de funções dos instrumentos 117 5.4. Conectores/outros 118 5.5. Identificação dos elementos do fluxograma de engenharia 119 5.5.1. Identificação de equipamentos 119 5.5.2. Identificação de tubulação 121 5.5.3. Identificação de instrumentos 125 5.6. Exercícios 130 5.7. Glossário 134 5.8. Bibliografia 135 5.9. Gabarito 136 5.10. Anexos 139 Capítulo 6 - Interpretação de fluxogramas de engenharia (legendas e conectores) Objetivos 151 6. Interpretação de fluxogramas de engenharia (legendas e conectores) 153 6.1. Interpretação do fluxograma 153 6.1.1. Informações importantes para a interpretação de fluxogramas de engenharia 154 6.2. Estrutura do fluxograma de engenharia 157 6.2.1. Borda do desenho de fluxograma de engenharia 157 6.3. Desenhos de corte e vista explodida 160 6.3.1. Corte 160 6.3.2. Vista explodida 161 6.4. Exercícios 164 6.5. Glossário 165 6.6. Bibliografia 166 6.7. Gabarito 167 Capítulo 7 - As built x desenhos desatualizados - riscos Objetivo 169 7. As built x desenhos desatualizados - riscos 171 7.1. Exercícios 173 7.2. Glossário 174 7.3. Gabarito 175 Capítulo 8 - Sistema de Informação e Documentação Técnica (SINDOTEC) Objetivos 177 8. Sistema de Informação e Documentação Técnica (SINDOTEC) 179 8.1. Exercícios 181 8.2. Glossário 182 8.3. Bibliografia 183 8.4. Gabarito 184 19 introdução Todos nós expressamos nossos pensamentos de diversas maneiras. A forma de expressão mais usual é a verbal, que tem grande poder de comunicar as idéias, mas tem curta duração no tempo. Usamos a linguagem escrita que também tem grande poder de comunicar as idéias e atingir diversas pessoas. Além disso, pode ser copiada e não se perde com o passar do tempo. Caracterizamos a escritae a fala como formas de comunicação. Os três elementos envolvidos em uma comunicação são: emissor, mensagem e receptor. O emissor é aquele que transmite uma informação, onde se origina o processo da comunicação. A mensagem é o que se quer transmitir e o receptor é quem recebe a mensagem, o destino da mensagem. A comunicação só existe se a mensagem for recebida e entendida pelo receptor. Para que a comunicação seja eficaz, é necessário que seja passada de forma exata pelo emissor e entendida de forma exata pelo receptor. Em unidades de operação da Petrobras, uma mensagem não entendida, seja por ter sido mal passada pelo emissor ou pela má interpretação do receptor, potencializa os riscos de acidentes que podem comprometer tanto a operação quanto as vidas envolvidas nas operações em unidades. Emissor Mensagem Receptor RESERVADO 20 Alta Competência O não entendimento de uma mensagem pode ser evitado a partir de uma boa comunicação. Dentro do âmbito da comunicação escrita, podemos apresentar a importância do desenho técnico e da documentação técnica para as operações em unidades Petrobras. Entende-se por desenho técnico os documentos gráficos de engenharia que representam processos industriais com regulamentações específicas, de importância fundamental na área operacional. Já a documentação técnica engloba documentos de engenharia e documentos gerais, responsáveis pela formalização de processos que envolvem projetos, suas fases e operacionalização da unidade. Essas duas grandes aliadas da boa comunicação em processos de operação da unidade são embasadas nas normas técnicas. As normas técnicas visam uniformizar a simbologia e a metodologia empregada na elaboração de documentos técnicos, a fim de permitir uma perfeita comunicação entre as diversas pessoas envolvidas em um projeto.Tais normas podem ser corretamente interpretadas a partir de símbolos e elementos utilizados em sua elaboração. RESERVADO C ap ít u lo 1 Normalização Técnica (Petrobras, ABNT e Internacional) Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Identificar a normalização técnica utilizada para embasamento do desenho técnico e documentação técnica. RESERVADO 22 Alta Competência RESERVADO 23 Capítulo 1. Normalização técnica (Petrobras, ABNT e Internacional) 1. Normalização Técnica (Petrobras, ABNT e Internacional) A normalização técnica é o conjunto de todas as normas técnicas utilizadas com seus respectivos órgãos de competência, estabelecendo soluções para problemas repetitivos existentes. As normas devem sempre ser consultadas, pois orientam e facilitam o trabalho. Sendo, portanto, desnecessário decorá-las. A normalização técnica Petrobras envolve as normas elaboradas a partir da identificação da necessidade específica da empresa, quando não se tem normas fora do âmbito Petrobras. No entanto, caso sejam criadas por órgãos externos, a Petrobras passará a utilizá-las conforme necessidade e orientações gerenciais. Na Petrobras existem os órgãos de apoio, responsáveis pela elaboração, manutenção e disponibilidade das normas técnicas. É importante conhecê-los, pois nos orientam na consulta dessas normas e conseqüentemente no desenvolvimento das nossas atividades. CONTEC - é a Comissão de Normalização Técnica e tem a missão de planejar, aprovar, divulgar, implantar, executar, avaliar os resultados e aprimorar a atividade de normalização técnica na Petrobras e organizar a participação da Companhia nas Entidades Externas de Normalização Técnica. NORTEC - é o Núcleo de Apoio a Normalização Técnica, tem como objetivo prestar serviço de gerenciamento do Sistema de Normalização Técnica na Companhia, de responsabilidade da Comissão de Normalização Técnica da Petrobras (CONTEC), em conformidade com as orientações da Engenharia e as diretrizes gerais para a normalização técnica na Petrobras, e atendendo às necessidades das suas unidades, subsidiárias e coligada. Este serviço envolve apoio técnico, administrativo e financeiro. RESERVADO 24 Alta Competência 1.1. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) A ABNT é o órgão responsável pela normalização técnica no Brasil. Tem a responsabilidade de fornecer base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Trata-se de uma entidade privada, sem fins lucrativos, fundada em 1940 reconhecida como único Fórum Nacional de Normalização, através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992. É ainda, membro fundador da International Organization for Standardization (ISO), da Comissão Panamericana de Normas Técnicas (COPANT) e da Associação Mercosul de Normalização (AMN). 1.2. Normalização técnica internacional A normalização técnica internacional é a norma adotada por uma organização internacional com atividades de normalização, ou por uma organização internacional de normalização, e colocada à disposição do público. Exemplos a serem citados: ISO 9000 (International Organization for Standardization, ou seja, Organização Internacional de Normalização) e IEC 61293 (Internacional Electrotechnical Commission). No sistema Petrobras, através do site da engenharia disponível em www.engenharia.petrobras.com.br, podemos acessar todas as normas para visualização e impressão através dos links: • Normalização técnica Petrobras; • ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; • Normalização técnica internacional. RESERVADO 25 Capítulo 1. Normalização técnica (Petrobras, ABNT e Internacional) 1) A Petrobras conta com uma normalização técnica para o embasamento de desenho técnico e documentação técnica. Indique sua descrição, relacionando a segunda coluna de acordo com a primeira: (1) Normalização Técnica Petrobras ( ) Orientação na consulta e no desenvolvi- mento das nossas atividades. (2) ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ( ) Norma adotada por uma organização internacional com atividades de normalização, ou por uma organização internacional de normalização, e colocada à disposição do público. (3) Normalização Técnica Internacional ( ) Órgão responsável pela normaliza- ção técnica no país, que fornece a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. 2) De acordo com os objetivos da Normalização Técnica da Petrobras (BR), preencha as lacunas: a) O objetivo do NORTEC é estar a serviço do _______________do Sistema de Normalização Técnica da Petrobras. b) A missão da Comissão de Normalização Técnica (CONTEC) é _____________________, aprovar, divulgar, implantar, executar, avaliar os _________________ e aprimorar a atividade de _______ ___________________________________ na Petrobras. 1.3. exercícios RESERVADO 26 Alta Competência 3) Indique a alternativa que apresenta corretamente o conceito de Normalização Técnica Internacional. ( ) Uma organização internacional com atividades de normalização. ( ) Norma adotada por uma organização internacional com atividades de normalização, ou por uma organização internacional de normalização. ( ) Norma adotada por uma por uma organização internacional de normalização. RESERVADO 27 Capítulo 1. Normalização técnica (Petrobras, ABNT e Internacional) Norma técnica - documento, normalmente emitido por um órgão oficialmente reconhecido para tal, que estabelece em diretrizes e restrições à elaboração de uma atividade ou produto técnico. Órgão de apoio - órgão de suporte e consulta da Normalização Técnica Petrobras. Órgão de competência - entidade responsável pela Normalização Técnica Petrobras. 1.4. Glossário RESERVADO 28 Alta Competência 1.5. Bibliografia BRASIL. Petrobras - Petróleo Brasileiro S.A. - Normas Petrobras. Disponível em: <http://nortec.engenharia.petrobras.com.br>. Acesso em: 08 jun 2008. PARÁ. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Pará – CREA/PA. Disponível em: <http://www.creapa.com.br>. Acesso em: 20 abr 2008. RESERVADO 29 Capítulo 1. Normalização técnica (Petrobras, ABNT e Internacional)1.6. Gabarito 1) A Petrobras conta com uma normalização técnica para o embasamento de desenho técnico e documentação técnica. Indique sua descrição, relacionando a segunda coluna de acordo com a primeira: ( 1 ) Normalização Técnica Petrobras ( 1 ) Orientação na consulta e no desenvolvimento das nossas atividades. ( 2 ) ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ( 3 ) Norma adotada por uma orga- nização internacional com ativi- dades de normalização, ou por uma organização internacional de normalização, e colocada à disposição do público. ( 3 ) Normalização Técnica Internacional ( 2 ) Órgão responsável pela normali- zação técnica no país, que forne- ce a base necessária ao desenvol- vimento tecnológico brasileiro. 2) De acordo com os objetivos da Normalização Técnica da Petrobras (BR), preencha as lacunas: a) O objetivo do NORTEC é estar a serviço do gerenciamento do Sistema de Normalização Técnica da Petrobras. b) A missão da Comissão de Normalização Técnica (CONTEC) é planejar, aprovar, divulgar, implantar, executar, avaliar os resultados e aprimorar a atividade de Normalização Técnica na Petrobras. 3) Indique a alternativa que apresenta corretamente o conceito de Normalização Técnica Internacional. ( ) Uma organização internacional com atividades de normalização. ( X ) Norma adotada por uma organização internacional com atividades de normalização, ou por uma organização internacional de normalização. ( ) Norma adotada por uma organização internacional de normalização. RESERVADO RESERVADO C ap ít u lo 2 Normas de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Identificar as normas Petrobras utilizadas para desenho técnico e documentação técnica, bem como as condições que deverão ser satisfeitas para a elaboração de novas Normas Técnicas Petrobras. RESERVADO 32 Alta Competência RESERVADO Capítulo 2. Normas de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras 33 2. Normas de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras Trata-se de documentos técnicos que estabelecem as regras e características mínimas que determinado produto, serviço ou processo deve cumprir, permitindo uma perfeita ordenação e globalização dessas atividades ou produtos, utilizados na elaboração, revisão de desenhos técnicos e documentação técnica. As normas utilizadas são apontadas e descritas no quadro a seguir: Norma Título N-58 Símbolos gráficos para fluxogramas de processo e de engenharia. N-59 Símbolos gráficos para desenhos de tubulação. N-381 Execução de desenhos e outros documentos técnicos em geral. N-1521 Identificação de equipamentos industriais. N-1542 Tubulação - Lista de linhas. N-1710 Codificação de documentos técnicos de engenharia. N-2064 Emissão e revisão de documentos de projeto. N-2155 Lista de dados para classificação de áreas. Dentre os desenhos técnicos, destacamos o fluxograma de engenharia, que é uma representação gráfica unifilar, utilizado na demonstração esquemática de processos industriais. As normas descritas na tabela abaixo são as mais utilizadas em fluxogramas de engenharia na Petrobras. Norma Descrição N-58 Símbolos gráficos para fluxogramas de processo e de engenharia. N-1710 Codificação de documentos técnicos de engenharia. N-1521 Identificação de equipamentos industriais. ANSI / ISA Identificação de instrumentos. RESERVADO 34 Alta Competência As Normas Técnicas Petrobras só devem ser elaboradas para os casos em que sejam satisfeitas, simultaneamente, algumas condições: • Estar ligada à atividade afim da Companhia; • Tratar de uma atividade técnica repetitiva; • Detenção, por parte da Companhia, de experiência naquela atividade; • Haver necessidade de regular o relacionamento entre órgãos da Companhia ou o relacionamento da Companhia com o ambiente externo (mercado consumidor ou fornecedor, comunidade, meio ambiente, parceiros comerciais); • Complementar a aplicação de normas existentes às suas condições específicas; • No caso de não existir norma nacional, regional ou internacional sobre o assunto que atenda às necessidades da Companhia. IMPORTANTE! RESERVADO Capítulo 2. Normas de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras 35 2.1.exercícios 1) Algumas normas para desenho técnico e documentação técnica são utilizadas pela Petrobras. Identifique-as relacionando as colunas: ( 1 ) Símbolos gráficos para fluxogramas de processo e de engenharia. ( ) N-59 ( 2 ) Símbolos gráficos para desenhos de tubulação. ( ) N-381 ( 3 ) Execução de desenhos e outros documentos técnicos em geral. ( ) N-1710 ( 4 ) Identificação de equipamentos industriais. ( ) N-2064 ( 5 ) Tubulação - Lista de linhas. ( ) N-2155 ( 6 ) Codificação de documentos técnicos de engenharia. ( ) N-58 ( 7 ) Emissão e revisão de documentos de projeto. ( ) N-1521 ( 8 ) Lista de dados para classificação de áreas. ( ) N-1542 2) Marque com um X as opções que indicam as normas mais utilizadas nos fluxogramas de engenharia da Petrobras. ( ) N-381 ( ) N-58 ( ) N-1710 ( ) N-59 ( ) ANSI / ISA ( ) N-1521 RESERVADO 36 Alta Competência 3) As Normas Técnicas Petrobras só devem ser elaboradas para os casos em que algumas condições tenham sido satisfeitas ao mesmo tempo. Dentre as afirmativas a seguir, apenas uma não deve ser considerada, identifique-a marcando com um X. ( ) Estar ligada à atividade afim da Companhia. ( ) Tratar de uma atividade técnica repetitiva. ( ) Detenção, por parte da companhia, de experiência naquela atividade. ( ) No caso elaboração de nova versão de norma nacional, regional ou internacional existente sobre o assunto, que atenda às necessidades da Companhia. ( ) Haver necessidade de regular o relacionamento entre órgãos da Companhia ou o relacionamento da Companhia com o ambiente externo (mercado consumidor ou fornecedor, comunidade, meio-ambiente, parceiros comerciais). RESERVADO Capítulo 2. Normas de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras 37 2.2. Glossário Símbolo gráfico - representação gráfica padronizada pela norma. Unifilar - que tem um só fio ou filamento. RESERVADO 38 Alta Competência PARÁ. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Pará - CREA/PA. Disponível em:<http://www.creapa.com.br>. Acesso em: 20 abr 2008. PETROBRAS. Normas Petrobras. Disponível em: <http://nortec.engenharia.petrobras. com.br>. Acesso em: 08 jun 2008. 2.3. Bibliografia RESERVADO Capítulo 2. Normas de desenho técnico e documentação técnica da Petrobras 39 2.4 Gabarito 1) Algumas normas para desenho técnico e documentação técnica são utilizadas pela Petrobras. Identifique-as relacionando as colunas: ( 1 ) Símbolos gráficos para fluxogramas de processo e de engenharia. ( 2 ) N-59 ( 2 ) Símbolos gráficos para desenhos de tubulação. ( 3 ) N-381 ( 3 ) Execução de desenhos e outros documentos técnicos em geral. ( 6 ) N-1710 ( 4 ) Identificação de equipamentos industriais. ( 7 ) N-2064 ( 5 ) Tubulação - Lista de linhas. ( 8 ) N-2155 ( 6 ) Codificação de documentos técnicos de engenharia. ( 1 ) N-58 ( 7 ) Emissão e revisão de documentos de projeto. ( 4 ) N-1521 ( 8 ) Lista de dados para classificação de áreas. ( 5 ) N-1542 2) Marque com um X as opções que indicam as normas mais utilizadas nos fluxogramas de engenharia da Petrobras. ( X ) N-381 ( X ) N-58 ( X ) N-1710 ( X ) N-59 ( X ) ANSI / ISA ( X ) N-1521 3) As Normas Técnicas Petrobras só devem ser elaboradas para os casos em que algumas condições tenham sido satisfeitas ao mesmo tempo. Dentre as afirmativas a seguir, apenas uma não deve ser considerada, identifique-a marcando com um X. ( X ) Estar ligada à atividade afim da companhia. ( X ) Tratar de uma atividade técnica repetitiva. ( X ) Detenção, por parte da companhia, de experiência naquela atividade. ( X ) No caso elaboração de nova versão de norma nacional, regional ou internacionalexistente sobre o assunto, que atenda às necessidades da Companhia. ( X ) Haver necessidade de regular o relacionamento entre órgãos da Companhia ou o relacionamento da Companhia com o ambiente externo (mercado consumidor ou fornecedor, comunidade, meio-ambiente, parceiros comerciais). RESERVADO RESERVADO C ap ít u lo 3 Especificação Técnica (ET) Ao final desse capítulo, o treinando poderá: • Identificar o que é uma Especificação Técnica (ET) e sua aplicabilidade; • Relacionar as principais especificações técnicas utilizadas para desenho técnico e documentação técnica. RESERVADO 42 Alta Competência RESERVADO Capítulo 3. Especificação Técnica (ET) 43 3. Especificação Técnica (ET) Especificação Técnica (ET) é o documento normativo que estabelece requisitos técnicos a serem atendidos por um produto, processo ou serviço. Podem ser elaboradas a partir da necessidade do projeto. Trata-se de um documento técnico que formaliza processos. A seguir serão apresentadas as Especificações Técnicas mais utilizadas em desenho técnico e documentação técnica: ET-3000.00-1200-941-PCI-001 (Requisitos para Documentação Técnica do E&P) Objetivo: Destacar alguns aspectos fundamentais no campo da documentação técnica, a fim de: • Subsidiar a elaboração do Procedimento de Coordenação firmado entre o E&P e o órgão executor do Projeto e do empreendimento; • Subsidiar a elaboração das Bases de Projeto da Unidade; • Subsidiar a elaboração de contrato entre o E&P e o executor do Projeto; • Especificar a documentação mínima necessária ao E&P de forma a atender à partida, operação, manutenção, inspeção e segurança da Unidade Estacionária de Produção (UEP) atendendo aos requisitos de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), classificação e certificação; • Possibilitar que o escopo dos contratos da Petrobras com terceiros contemple a documentação final necessária ao E&P; • Facilitar a fiscalização pelo E&P da documentação técnica recebida no decorrer da implantação do projeto; • Evitar duplicação de acervos e de controles; • Gerar a Documentação Técnica através das ferramentas de Automação de Projetos, descritas na ET-3000.00-1200-940-PCI-001 (Requisitos Técnicos para Automação de Projetos). RESERVADO 44 Alta Competência ET-3000.00-1200-200-PCI-001 Área 200.03 (Materiais de Tubulação para Instalações de Produção e Processo) Objetivo: Dispor os critérios estabelecidos na padronização do projeto mecânico e nas especificações de materiais de tubulação (tubos, válvulas, conexões e acessórios) que deverão ser adotados na elaboração do projeto básico e de detalhamento, por ocasião do desenvolvimento de empreendimentos de instalações de produção e facilidades de processos marítimas e terrestres, bem como dos sistemas da área naval. RESERVADO Capítulo 3. Especificação Técnica (ET) 45 1) A partir do conceito de especificação técnica, preencha as lacunas. Especificação Técnica (ET) é o documento _____________ que estabelece _____________________ a serem atendidos por um ___________________, processo ou serviço. 2) Indique a alternativa que apresenta o conceito da especificação técnica ET-3000.00-1200-941-PCI-001: ( ) Destacar alguns aspectos fundamentais no campo da documentação técnica. ( ) Dispor os critérios estabelecidos na padronização do projeto mecânico e nas especificações de materiais de tubulação. 3) Marque as alternativas correspondentes. A ET-3000.00-1200-941-PCI-001 tem como objetivo destacar alguns aspectos fundamentais no campo da documentação técnica, a fim de: ( ) Subsidiar a elaboração do procedimento de coordenação firmado entre o E&P e o órgão executor do projeto e do empreendimento; ( ) Subsidiar a elaboração das Bases de Projeto da Unidade; ( ) Subsidiar a elaboração de contrato entre o E&P e o executor do projeto; ( ) Gerar duplicação de acervos e de controles; ( ) Especificar a documentação mínima necessária ao E&P de forma a atender à partida, operação, manutenção, inspeção e segurança da Unidade Estacionária de Produção (UEP) atendendo aos requisitos de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), classificação e certificação; ( ) Possibilitar que o escopo dos contratos da Petrobras com terceiros contemple a documentação final necessária ao E&P; ( ) Facilitar a fiscalização pelo E&P da documentação técnica recebida no decorrer da implantação do projeto. 3.1. exercícios RESERVADO 46 Alta Competência 4) Levando em consideração a ET-3000.00-1200-200-PCI-001 Área 200.03, preencha as lacunas: Disposição dos _____________ estabelecidos na padronização do projeto mecânico e nas ______________ de materiais de ____________ (tubos, válvulas, conexões e acessórios) que deverão ser adotados na _____________ do projeto básico e de detalhamento, por ocasião do desenvolvimento de empreendimentos de ___________ de ___________ e facilidades de processos marítimas e terrestres, bem como dos sistemas da __________________. RESERVADO Capítulo 3. Especificação Técnica (ET) 47 Escopo - alvo, mira, objetivo, propósito, intuito, conteúdo. Procedimento de coordenação - planejamento da coordenação. Projeto - plano para a realização de um ato. Subsidiar - contribuir com subsídio para a realização de; auxiliar, coadjuvar, reforçar. 3.2. Glossário RESERVADO 48 Alta Competência PARÁ. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Pará – CREA/PA. Disponível em: <http://www.creapa.com.br>.com.br. Acesso: 20 abr 2008. PETROBRAS. Normas Petrobras. Disponível em: <http://nortec.engenharia. petrobras.com.br>. Acesso em: 08 jun 2008. PETROBRAS. Sistema de Informação e Documentação Técnica (SINDOTEC). Disponível em: <http://portalep.petrobras.com.br/corporativo>. Acesso em: 08 jun 2008. 3.3. Bibliografia RESERVADO Capítulo 3. Especificação Técnica (ET) 49 1) A partir do conceito de especificação técnica, preencha as lacunas. Especificação Técnica (ET) é o documento normativo que estabelece requisitos técnicos a serem atendidos por um produto, processo ou serviço. 2) Indique a alternativa que apresenta o conceito da especificação técnica ET- 3000.00-1200-941-PCI-001: ( X ) Destacar alguns aspectos fundamentais no campo da documentação técnica ( X ) Dispor os critérios estabelecidos na padronização do projeto mecânico e nas especificações de materiais de tubulação 3) Marque as alternativas correspondentes. A ET-3000.00-1200-941-PCI-001 tem como objetivo destacar alguns aspectos fundamentais no campo da documentação técnica, a fim de: ( X ) Subsidiar a elaboração do procedimento de coordenação firmado entre o E&P e o órgão executor do projeto e do empreendimento; ( X ) Subsidiar a elaboração das bases de projeto da Unidade; ( X ) Subsidiar a elaboração de contrato entre o E&P e o executor do Projeto; ( X ) Gerar duplicação de acervos e de controles; ( X ) Especificar a documentação mínima necessária ao E&P de forma a atender à partida, operação, manutenção, inspeção e segurança da Unidade Estacionária de Produção (UEP) atendendo aos requisitos de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde), classificação e certificação; ( X ) Possibilitar que o escopo dos contratos da Petrobras com terceiros contemple a documentação final necessária ao E&P; ( X ) Facilitar a fiscalização pelo E&P da documentação técnica recebida no decorrer da implantação do projeto. 4) Levando em consideração a ET-3000.00-1200-200-PCI-001 Área 200.03, preencha as lacunas: Disposição dos critérios estabelecidos na padronização do projeto mecânico e nas especificações de materiais de tubulação (tubos, válvulas, conexões e acessórios) que deverão ser adotados na elaboração do projeto básico e de detalhamento, por ocasião do desenvolvimento de empreendimentos de instalações de produção e facilidades de processos marítimas e terrestres, bem como dos sistemas da área naval. 3.4. Gabarito RESERVADO RESERVADO C ap ít u lo 4 Codificação de documentos técnicos de engenharia Aofinal desse capítulo, o treinando poderá: • Identificar a importância da codificação de documentos técnicos de engenharia; • Codificar documentos técnicos de engenharia a partir da norma N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia). RESERVADO 52 Alta Competência RESERVADO Capítulo 4. Codificação de documentos técnicos de engenharia 53 4. Codificação de documentos técnicos de engenharia A codificação de documentos técnicos de engenharia refere-se aos códigos dos documentos a partir da norma Petrobras N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia).É essencial a sua consulta, pois a mesma regulamenta a codificação da documentação técnica. Através dessa codificação é possível o arquivamento ordenado dos documentos técnicos de engenharia, facilitando a recuperação de informações uniformizadas e sistematizadas. Esses documentos podem ser emitidos em papel ou por meio eletrônico. Norma: N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia) – Regulamenta a codificação da documentação técnica. Relação de anexos relacionados à N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia) que estão listados ao final desse capítulo: Anexo A (Grupo 1) Categoria dos documentos Anexo B (Grupo 2) Identificação das instalações Anexo C (Grupo 3) Áreas de atividades Anexo D (Grupo 4) Classes de serviços, equipamentos e materiais Anexo E (Grupo 5) Origem do documento Seguindo a regra para codificação de documentos técnicos de engenharia estabelecida na N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia), o número codificado deve ser constituído de 7 (sete) grupos básicos ordenados de acordo com a figura a seguir. RESERVADO 54 Alta Competência Anexo A Anexo B Anexo C Anexo D Anexo E Grupo 0 Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6 Identifi- cação do idioma Categoria do docu- mento Identifi- cação da instalação Áreas de atividades Classes de serviços equipa- mentos e materiais Origem do documento Cronoló- gico L LL ABBB.CC A BBBB AAA LLL AAA Onde: L = Letra A.B.C. = Algarismo Atenção: (A do grupo 3) Dígito de diferenciação usado somente no caso de repetição (a partir da primeira área de atividade repetida). Os grupos básicos (ordenados de 0 a 6) que constituem o número codificado, conforme a tabela anterior, são os seguintes: Grupo 0 Identificação do Idioma I – para o idioma Inglês; A – para o idioma Alemão; F – para o idioma Francês; L – para o idioma Italiano; E – para o idioma Espanhol; D – para outros idiomas. Observação: O idioma português é omitido. Grupo 1 Categoria (Ver anexo A da norma Petrobras N-1710). Grupo 2 Identificação da instalação (Ver anexo B da norma Petrobras N-1710). Grupo 3 Área de atividade (Ver anexo C da norma Petrobras N-1710). Grupo 4 Classe de serviço, materiais e equipamentos (Ver anexo D da norma Petrobras N-1710). Grupo 5 Origem (Ver anexo E da norma Petrobras N-1710). Grupo 6 Cronológico (Seqüência numérica relativa à emissão). Observe o exemplo a seguir. A partir dele, todas as associações podem ser identificadas: RESERVADO Capítulo 4. Codificação de documentos técnicos de engenharia 55 I – DE - 3010.57 – 1223 – 711 – IES - 004 0 1 2 3 4 5 6 Legenda Classificação Exemplo 0 Idioma Inglês 1 Categoria Desenho 2 Instalação Plataforma P-40 3 Área de atividade Áreas de Atividade 4 Classe de serviços/equipamentos/materiais Geradores 5 Origem do documento Emitido pela IESA Engenharia 6 Número seqüencial Observe outro exemplo apresentado a seguir. FD-3418.03-1220-451-PEP-002 Código Significado Descrição - Idioma: Português. FD Categoria: Folha de Dados [segundo anexo A da norma N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia)]. 3418.03 Instalação: Plataforma de Produção Ubarana 3 (PUB-3) do Campo de Produção Ubarana do E&P-RN-CE [segundo anexo B da N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia)]. 1220 Área de Atividade: Unidade Processamento de óleo [segundo anexo C da norma N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia)]. 451 Classe de Serviço: Permutador de feixe tubular [segundo anexo D da norma N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia)]. PEP Origem: E&P [segundo anexo E da norma N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia)]. 002 Cronológico: 2ª folha de dados (número seqüencial). RESERVADO 56 Alta Competência Para a realização dos exercícios, é essencial a consulta aos anexos do final do capítulo (item 4.5). 1) Identifique os elementos do fluxograma a partir da codificação de fluxograma baseada na consulta da norma N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia), em cada grupo de código dos itens a seguir: a) MD-2500.10-1110-947-PBA-012 Idioma Categoria Instalação Área de Atividade Classe de serviço Origem do documento Ordem b) I-DE-3010.20-1220-944-PSE-009 Idioma Categoria Instalação Área de Atividade Classe de serviço Origem do documento Ordem c) RL-3102.06-1231-941-PBS-003 Idioma Categoria Instalação Área de Atividade Classe de serviço Origem do documento Ordem 4.1. exercícios RESERVADO Capítulo 4. Codificação de documentos técnicos de engenharia 57 2) Codifique o documento técnico a partir da descrição apresentada a seguir: Isométrico;• Plataforma PETROBRAS 26;• CENTRAL DE UTILIDADES (central de geração de vapor);• SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (montagem industrial);• Sétimo documento emitido pela Instalação “COPIADORA • OPAZEL”. _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ RESERVADO 58 Alta Competência Algarismo - número. Codificação de documentos - numeração padronizada dos documentos conforme norma específica. 4.2. Glossário RESERVADO Capítulo 4. Codificação de documentos técnicos de engenharia 59 PARÁ. Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Pará - CREA/PA. Disponível em: <http://www.creapa.com.br>. Acesso em: 20 abr 2008. PETROBRAS. Normas Petrobras. Disponível em: <http://nortec.engenharia. petrobras.com.br.>. Acesso em: 08 jun 2008. 4.3. Bibliografia RESERVADO 60 Alta Competência 1) Identifique os elementos do fluxograma a partir da codificação de fluxograma baseada na consulta da norma N-1710 (Codificação de documentos técnicos de engenharia), em cada grupo de código dos itens a seguir: A) MD-2500.10-1110-947-PBA-012 Idioma Português Categoria Memorial Descritivo Instalação Sonda de perfuração terrestre (SC - 77) Área de Atividade Unidade de perfuração (sonda de perfuração) Classe de serviço Segurança industrial Origem do documento Petrobras UN-BA Ordem Décimo segundo documento emitido B) I-DE-3010.20-1220-944-PSE-009 Idioma Inglês Categoria Desenho Instalação P-20 Área de Atividade Unidades de processo Classe de serviço Fluxograma de Engenharia, Tubulação e Instrumentação Origem do documento Petrobras E&P/UN-BC Ordem Nono documento emitido C) RL-3102.06-1231-941-PBS-003 Idioma Português Categoria Relatório Instalação Estação de distribuição de gás da UPGN de Candeias Área de Atividade Unidade de processamento e/ou (compressão, distribuição e outros) Classe de serviço Estudos preliminares gerais – dados básicos para projetos Origem do documento Petrobras – SEGEN - COBASA Ordem Terceiro documento emitido 2) Codifique o documento técnico a partir da descrição apresentada a seguir: • Isométrico; • Plataforma PETROBRAS 26; • CENTRAL DE UTILIDADES (central de geração de vapor); • SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO E MONTAGEM (montagem industrial), Sétimo documento emitido pela Instalação “COPIADORA OPAZEL”. IS-3010.29-5131-952-OZA-007 4.4. Gabarito RESERVADO Capítulo 4. Codificação de documentos técnicos de engenharia 61 4.5. anexos N-1710 REV. G AGO / 2001 CONTEC Comissão de Normas Técnicas CODIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS TÉCNICOS DE ENGENHARIA Procedimento Esta Norma substitui
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