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Apostila_NR10_COMPLEMENTAR_SEP_Seguranca_em_Instalacoes_e_Servicos_em_Eletricidade2014

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Cursos e Treinamentos Profissionais 
(47) 3349-2482 / 4054-9574 
www.inbraep.com.br 
 
 
 
 
CAPACITAÇÃO EM NR-10 SEP 
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade 
 
 
 
Módulo: COMPLEMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do 
INPRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. 
2014 
 
 
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Curso NR-10 Complementar – SEP 
Copyright/2012 - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de 
Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. 
 Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso 2 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 5 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 6 
2 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTENCIA - SEP ..................................... 8 
2.1 Estrutura de um Sistema Elétrico de Potência ............................................................... 9 
2.1 Geração .................................................................................................................... 11 
2.2 Rede de Transmissão ............................................................................................... 11 
2.3 Rede de Sub-Transmissão ....................................................................................... 11 
2.4 Redes de Distribuição ............................................................................................... 12 
2.2 Características do Sistema Elétrico Brasileiro .............................................................. 13 
2.2.1Sistema Interligado Nacional - SIN ......................................................................... 13 
2.2.2 Transmissão de Energia Elétrica no Brasil ............................................................ 13 
2.2.3 Sistemas de Distribuição no Brasil ........................................................................ 13 
2.3 Características dos Sistemas Elétricos de Potência .................................................... 15 
2.3.1 Representação do Sistema Elétrico ....................................................................... 15 
3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ..................................................................................... 16 
3.1 Programação e Planejamento dos Serviços ................................................................ 16 
3.2 Trabalho em Equipe ..................................................................................................... 17 
3.3 Prontuário e Cadastro das Instalações ........................................................................ 17 
3.4 Métodos de Trabalho ................................................................................................... 18 
3.4.1 Definição e Objetivos ............................................................................................. 18 
3.5 Comunicação ............................................................................................................... 18 
4 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS .................................................................................. 19 
4.1 Comportamento Seguro ............................................................................................... 19 
4.1.1 Aspectos individuais .............................................................................................. 19 
5 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS ................................................................ 21 
6 RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO ............................................................. 22 
6.1 Proximidade e Contatos com Partes Energizadas ....................................................... 22 
6.2 Indução Eletromagnética .............................................................................................. 23 
6.3 Descargas Atmosféricas .............................................................................................. 24 
6.3.1 Descarga atmosférica transversal ......................................................................... 25 
6.3.2 Descarga atmosférica longitudinal ......................................................................... 25 
6.4 Estática ........................................................................................................................ 25 
6.5 Campos elétricos e Magnéticos ................................................................................... 26 
6.6 Trabalhos em Altura, máquinas e equipamentos especiais ......................................... 27 
6.6.1 Procedimentos ....................................................................................................... 28 
6.6.2 Escadas ................................................................................................................. 29 
6.6.3 Cesta Aérea ........................................................................................................... 31 
6.6.4 Máquinas e Equipamentos Especiais .................................................................... 32 
7 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO NO SEP .................................................................. 34 
7.1 Conceitos Básicos ........................................................................................................ 34 
7.1.1 Perigo .................................................................................................................... 34 
7.1.2 Risco ...................................................................................................................... 35 
7.1.3 Análise de Riscos .................................................................................................. 35 
7.1.4 Avaliação de riscos ................................................................................................ 35 
7.1.5 Gerenciamento de Riscos...................................................................................... 36 
7.1.6 Níveis de risco ....................................................................................................... 36 
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ENSINO PROFISSIONALIZANTE 
Cursos e Treinamentos Profissionais 
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Curso NR-10 Complementar – SEP 
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Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98. 
 Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso 3 
7.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos ....................................................... 36 
7.2.1 Caracterização da empresa ................................................................................... 36 
7.2.2 Identificação de perigos ......................................................................................... 36 
7.2.3 Estimativa de conseqüências e de vulnerabilidade ............................................... 39 
7.2.4 Estimativa de freqüências ...................................................................................... 40 
7.2.5 Estimativa de riscos ............................................................................................... 40 
7.2.6 Avaliação e gerenciamento de riscos .................................................................... 40 
8 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO - ANÁLISE E DISCUSSÃO ..................................... 41 
8.1 Objetivo do Procedimento ............................................................................................41 
8.2 Abrangência ................................................................................................................. 41 
8.3 Documento de Referência ............................................................................................ 42 
8.4 Definições .................................................................................................................... 42 
8.5 Procedimentos ............................................................................................................. 42 
8.6 Responsabilidades ....................................................................................................... 44 
8.7 Equipamentos de Proteção .......................................................................................... 44 
8.8 Treinamento ................................................................................................................. 45 
9 TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO ...................................................................... 46 
9.1 Em Linha Viva .............................................................................................................. 46 
9.2 Método ao Contato ....................................................................................................... 46 
9.3 Método ao Potencial ..................................................................................................... 46 
9.4 Método a Distância ....................................................................................................... 46 
9.5 Em Áreas Internas ........................................................................................................ 46 
9.6 Trabalhos Noturnos ...................................................................................................... 47 
10 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO .................................................. 48 
11 SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA ......................................................................... 49 
11.1 Dispositivos de Seccionamento.................................................................................. 49 
11.1.1 Chaves Fusíveis .................................................................................................. 49 
11.1.2 Chaves Facas ...................................................................................................... 50 
11.2 Dispositivos de Isolação Elétrica ................................................................................ 50 
11.3 Dispositivos de Travamento ....................................................................................... 50 
11.4 Aterramento Elétrico ................................................................................................... 51 
11.4.1 Aterramento elétrico fixo em Equipamentos ........................................................ 51 
11.4.2 Aterramento Fixo em Redes e Linhas ................................................................. 51 
11.4.3 Aterramento Fixo em Estais ................................................................................. 52 
11.4.4 Aterramento de Veículos ..................................................................................... 52 
11.4.5 Aterramento Temporário e Equipotencialização .................................................. 52 
11.5 Dispositivos de Sinalização ........................................................................................ 53 
11.6 Outros Dispositivos .................................................................................................... 54 
12 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ............................................................ 55 
12.1 Proteção dos Olhos e Face .................................................................................... 55 
12.2 Proteção da Cabeça ............................................................................................... 56 
12.3 Proteção Auditiva .................................................................................................... 56 
12.4 Proteção dos Membros Superiores ........................................................................ 57 
12.5 Proteção dos Membros Inferiores ........................................................................... 58 
12.6 Proteção Contra Quedas Com Diferença de Nível ..................................................... 60 
12.6.1 Esporas ............................................................................................................... 60 
12.6.2 Escadas ............................................................................................................... 60 
12.6.3 Cestas Aéreas ..................................................................................................... 61 
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12.3.4 Cinturão de segurança tipo pára-quedista ........................................................... 61 
12.3.5Dispositivo trava-quedas ...................................................................................... 62 
12.4 Proteção Respiratória ................................................................................................. 62 
12.5 Dispositivos de Manobra ............................................................................................ 62 
12.5.1 Varas de Manobra ............................................................................................... 63 
12.6 Bastões ...................................................................................................................... 64 
12.7 Instrumentos de Detecção de Tensão e Ausência de Tensão ................................... 64 
13 POSTURAS E VESTUÁRIOS DE TRABALHO ............................................................... 65 
13.1 Vestimenta de proteção tipo condutiva ................................................................... 65 
13.2 Vestimenta de proteção contra arco elétrico........................................................... 65 
14 SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE PESSOAS, MATERIAIS E 
EQUIPAMENTOS .................................................................................................................. 67 
15 SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO ....................................... 68 
15.1 Cone de Sinalização ............................................................................................... 68 
15.2 Fita de Sinalização ................................................................................................. 68 
15.3 Correntes para sinalização em ABS ....................................................................... 68 
15.4 Grade Metálica Dobrável ........................................................................................ 69 
15.5 Placas: .................................................................................................................... 69 
15.6 Situações de sinalização de segurança .................................................................. 71 
16 LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E USO .......... 72 
17 TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO, TRANSPORTE DE 
ACIDENTADOS .................................................................................................................... 74 
17.1 Transporte em Maca .................................................................................................. 74 
17.2 Transporte Sem Maca ................................................................................................77 
17.2.1 Transporte com Um Socorrista ............................................................................ 77 
17.2.2 Transporte com Dois Socorristas ......................................................................... 78 
17.2.3 Transporte com Três Socorristas ......................................................................... 79 
17.2.4 Transporte com Quatro Socorristas ..................................................................... 79 
18 ACIDENTES TÍPICOS ...................................................................................................... 80 
18.1 Exemplos de Acidentes Típicos com Eletricidade. ................................................. 80 
19 RESPONSABILIDADES .................................................................................................. 82 
19.1 SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho. ........................................................................................................................ 83 
19.2 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ......................................... 84 
19.3 PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional........................... 85 
19.4 CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ........................................... 85 
20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 87 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso NR-10 Complementar – SEP 
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APRESENTAÇÃO 
 
O Curso tem como objetivo atender as exigências do novo texto da Norma Regulamentadora 
nº 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Conforme a NR-10, que foi publicada 
na Portaria 598 do MTE em 07 de dezembro de 2004, estabelece diretrizes básicas para implantação 
de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança e saúde, de forma a garantir a 
segurança dos trabalhadores que direta ou indiretamente interagem em instalações elétricas e 
serviços com eletricidade. 
Deste modo a NR-10 possui uma área de aplicação bastante abrangente, desde indústrias e 
instalações comerciais, até mesmo instalações residenciais, onde o profissional atuante na área de 
eletricidade deverá estar capacitado e orientado a seguir os itens da norma aplicados à sua função. 
As fases de aplicação da NR-10 se estendem desde a geração, transmissão, até distribuição 
de consumo de eletricidade; incluindo-se etapas de projeto, construção, montagem, operação e 
manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados em suas proximidades. 
O curso da NR-10 apresentado, capacitará os participantes para prevenção, controle e 
medidas a serem tomadas em acidentes com eletricidade, atendendo o novo texto da NR-10, 
credenciando-os para a execução de trabalhos em instalações elétricas. 
 
João Paulo Casalli Betto 
CREA -PR 74019/D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
A energia elétrica, desde a sua descoberta, sempre ocupou lugar de destaque, tendo em vista 
a dependência da qualidade de vida e do progresso econômico da qualidade dos serviços elétricos, 
que por sua vez dependem de como as empresas de eletricidade projetam, operam e mantêm os 
sistemas elétricos de potência. 
 
 
Figura 1 Importância da eletricidade para a sociedade. 
 
A energia elétrica proporciona à sociedade conforto, comodidade e praticidade, conduzindo a 
sociedade moderna a tornar-se cada vez mais dependente de seu fornecimento e mais suscetível às 
falhas do sistema elétrico. Esta dependência dos usuários vem se traduzindo em exigências por 
melhor qualidade de serviço. 
Os crescimentos da população mundial e da economia nos países em desenvolvimento 
implicam, necessariamente, no aumento do consumo de energia, porém a produção de energia deve 
seguir os conceitos de desenvolvimento sustentável e de responsabilidade ambiental. 
 No Brasil, as fontes primárias que se transformam em eletricidade são predominantemente de 
origem hidráulicos estando os locais produtores em regiões quase sempre distantes dos centros 
consumidores. Com isso são necessárias grandes extensões de linhas de transmissão e instalações 
para repartir e distribuir a energia nos centros de consumo. 
Segundo o balanço energético nacional 2010 fornecido pela EPE - Empresa de Pesquisa 
Energética, a geração de energia elétrica no Brasil em centrais de serviço público e auto produtores 
atingiu 466,2 TWh em 2009, resultado 0,7% superior ao de 2008. 
A energia elétrica permanece como principal contribuição de centrais de serviço público, com 
87,8% da geração total. Nestas, a principal fonte é a energia hidráulica, que apresentou elevação de 
4,9% na comparação com 2008, em função do regime hidrológico favorável observado no período. 
O gráfico a seguir apresenta a estrutura da oferta interna de eletricidade no Brasil em 2009. 
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Figura 2 Estrutura da oferta interna de energia elétrica Brasil – 2009 
Notas: 1 Inclui gás de coqueria; 2 Biomassa inclui lenha, bagaço de cana, lixívia e outras recuperações 
 
Pode-se observar que em 2009 o Brasil apresentou uma matriz de geração elétrica de origem 
predominantemente renovável, sendo que a geração interna hidráulica responde por montante 
superior a 76% da oferta. 
Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a capacidade instalada no Brasil 
em 2010 chegou a 112.398,49 Megawatts (MW) provenientes de 2.336 usinas hidrelétricas, 
termelétricas, eólicas, nucleares, pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas. O 
crescimento da potência em relação a 2009 foi de 5,7%. Nos últimos 10 anos, o acréscimo foi de 
50,1%. 
O atendimento dos aspectos de simultaneidade de produção e consumo, exigindo instalações 
dimensionadas para a ponta de carga, e a longa distância entre os locais de geração e os centros 
consumidores pode ser traduzido pela necessária existência de um sistema de transmissão e de 
distribuição longos e complexos, apoiados por uma estrutura de instalações e equipamentos que, 
além de representar importantes investimentos, exigem ações permanentes de planejamento, 
operação e manutenção, e estão como qualquer produto tecnológico sujeito à falhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTENCIA - SEP 
O setor elétrico mundial tem passado por amplo processo de reestruturação organizacional. 
No modelo atual os sistemas elétricos são tipicamente divididos em segmentos como: geração, 
transmissão, distribuição, e comercialização. 
No Brasil, este processo de re-estruturação foi desencadeado com a criação de um novo 
marco regulatório, a desestatização das empresas do setor elétrico, e a abertura do mercado de 
energia elétrica. 
Para gerenciar este novo modelo do setor elétrico, o Governo Federal criou a estrutura 
organizacional apresentada na figura a seguir. 
 
 
Figura 3 Estrutura organizacional e os agentes do setor elétrico brasileiro. Fonte ANEEL 
 
 
Conselho Nacional de Política Energética – CNPE 
Órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de políticas nacionais 
e diretrizes de energia, visando, dentre outros, o aproveitamento natural dos recursos energéticos do 
país, a revisão periódica da matriz energética e a definição de diretrizes para programas específicos. 
 
Ministério de Minas e Energia – MME 
Encarregado de formulação, do planejamento e da implementação de ações do Governo 
Federal no âmbito da política energética nacional. O MME detém o poder concedente. 
 
Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico – CMSE 
Constituído no âmbito do MME e sob sua coordenação direta, com a função precípua de 
acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletro 
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energético em todo o território. 
 
 
Empresa de Pesquisa Energética - EPE 
Empresa pública federal vinculada ao MME tem por finalidade prestar serviços na área de 
estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor energético. 
 
Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL 
Autarquia vinculada ao MME, com finalidade de regular a fiscalização, a produção, 
transmissão, distribuição e comercialização de energia, em conformidade com as políticas e 
diretrizes do Governo Federal. A ANEEL detém os poderes regulador e fiscalizador. 
 
Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS 
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, 
tem por objetivo executar as atividades de coordenação e controle da operação de geração e 
transmissão, no âmbito do SIN (Sistema Interligado Nacional). O ONS é responsável pela operação 
física do sistema e pelo despacho energético centralizado 
 
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE 
Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da ANEEL, 
com finalidade de viabilizar a comercialização de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional - 
SIN. Administra os contratos de compra e venda de energia elétrica, sua contabilização e liquidação. 
A CCEE é responsável pela operação comercial do sistema. 
 
 
2.1 Estrutura de um Sistema Elétrico de Potência 
 
O objetivo de um sistema elétrico de potência (SEP) é gerar, transmitir e distribuir energia 
elétrica atendendo a determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança 
e custos, com o mínimo impacto ambiental e o máximo de segurança pessoal. 
 
 Confiabilidade: pode ser definida como a probabilidade do SEP prover um adequado 
suprimento de energia elétrica dentro de um período de tempo desejado de modo a 
satisfazer as necessidades do usuário. 
 Disponibilidade: é definida como a probabilidade do SEP prover suprimento de energia 
quando requisitado pelo usuário. 
 Qualidade da energia: é a condição de compatibilidade entre sistema supridor e carga 
atendendo critérios de conformidade senoidal (idênticos ao da função). 
 Segurança: está relacionado com a habilidade do sistema de responder a distúrbios que 
possam ocorrer no sistema. Em geral os sistemas elétricos são construídos para 
continuar operando após ser submetido a uma contingência. 
 
Os sistemas elétricos são tipicamente divididos em segmentos como: geração, transmissão, 
distribuição, utilização e comercialização. A oferta da energia elétrica aos seus usuários é realizada 
através da prestação de serviço público concedido para exploração à entidade privada ou 
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governamental. As empresas que prestam serviço público de energia elétrica o fazem por meio da 
concessão ou permissão concedidos pelo poder público. 
 
 
Figura 4 Estrutura Básica de um Sistema Elétrico: 
 
 
O sistema atual de energia elétrica é baseado em grandes usinas de geração que transmitem 
energia através de sistemas de transmissão de alta tensão, que é então distribuída para sistemas de 
distribuição de média e baixa tensão. Em geral o fluxo de energia é unidirecional e a energia é 
despachada e controlada por centro(s) de despacho com base em requisitos pré-definidos. 
Normalmente os sistemas de distribuição são gerenciados por monopólios empresariais, 
enquanto o setor de geração e de transmissão apresenta certa competitividade em um sistema 
desverticalizado. 
A Figura abaixo ilustra os três segmentos tradicionais de redes de energia elétrica. 
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Figura 5 Estrutura tradicional de uma rede de energia elétrica. [Fonte: Aneel]. 
2.1 Geração 
Na geração de energia elétrica uma tensão alternada é produzida, a qual é expressa por uma 
onda senoidal, com freqüência fixa e amplitude que varia conforme a modalidade do atendimento em 
baixa, média ou alta tensão. Essa onda senoidal propaga-se pelo sistema elétrico mantendo a 
freqüência constante e modificando a amplitude à medida que trafegue por transformadores. Os 
consumidores conectam-se ao sistema elétrico e recebem o produto e o serviço de energia elétrica. 
2.2 Rede de Transmissão 
A rede de transmissão liga as grandes usinas de geração às áreas de grande consumo. Em 
geral apenas poucos consumidores com um alto consumo de energia elétrica são conectados às 
redes de transmissão onde predomina a estrutura de linhas aéreas. 
 A segurança é um aspecto fundamental para as redes de transmissão. Qualquer falta neste 
nível pode levar a descontinuidade de suprimento para um grande númerode consumidores. A 
energia elétrica é permanentemente monitorada e gerenciada por um centro de controle. O nível de 
tensão depende do país, mas normalmente o nível de tensão estabelecido está entre 220 kV e 765 
kV. 
2.3 Rede de Sub-Transmissão 
A rede de sub-transmissão recebe energia da rede de transmissão com objetivo de 
transportar energia elétrica a pequenas cidades ou importantes consumidores industriais. O nível de 
tensão está entre 35 kV e160kV. 
Em geral, o arranjo das redes de sub-transmissão é em anel para aumentar a segurança do 
sistema. A estrutura dessas redes é em geral em linhas aéreas, por vezes cabos subterrâneos 
próximos a centros urbanos fazem parte da rede. A permissão para novas linhas aéreas está cada 
vez mais demorada devido ao grande número de estudos de impacto ambiental e oposição social. 
Como resultado, é cada vez mais difícil e caro para as redes de sub-transmissão alcançar áreas de 
alta densidade populacional. Os sistemas de proteção são do mesmo tipo daqueles usados para as 
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redes de transmissão e o controle é regional. 
2.4 Redes de Distribuição 
 As redes de distribuição alimentam consumidores industriais de médio e pequeno porte, 
consumidores comerciais e de serviços e consumidores residenciais. 
Os níveis de tensão de distribuição são assim classificados segundo o Prodist: 
 
 Alta tensão de distribuição (AT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou 
superior a 69kV e inferior a 230kV. 
 Média tensão de distribuição (MT): tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a 
1kV e inferior a 69kV. 
 Baixa tensão de distribuição (BT): tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou 
inferior a 1kV. 
 
 
 
 
Figura 6: Faixas de Tensão de Sistemas Elétricos. 
 
Os níveis de tensões praticados no Brasil são: 765 kV, 525 kV, 500 kV, 440 kV, 345 kV,300 
kV, 230 kV, 161 kV, 138 kV, 132 kV, 115 kV, 88 kV, 69 kV, 34,5 kV, 23 kV, 13,8 kV, 440 V, 380 V, 
220 V, 110 V. 
 
 
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2.2 Características do Sistema Elétrico Brasileiro 
 
O sistema de produção e transmissão de energia elétrica do Brasil pode ser classificado como 
hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com múltiplos 
proprietários. 
A maior parte da capacidade instalada é composta por usinas hidrelétricas, que se distribuem 
em 12 diferentes bacias hidrográficas nas diferentes regiões do país de maior atratividade econômica. 
São os casos das bacias dos rios Tocantins, Paranaíba, São Francisco, Paranaíba, Grande, Paraná, 
Tietê, Paranapanema, Iguaçu, Uruguai e Jacuí onde se concentram as maiores centrais hidrelétricas. 
 
Os reservatórios nacionais situados em diferentes bacias hidrográficas, que não têm 
nenhuma ligação física entre si, funcionam como se fossem vasos comunicantes interligados por 
linhas de transmissão. 
Como já vimos a capacidade instalada no Brasil em 2010 chegou a 112.398,49 Megawatts 
(MW). O crescimento da potência em relação a 2009 foi de 5,7%. Nos últimos 10 anos, o acréscimo 
foi de 50,1%. 
 
2.2.1Sistema Interligado Nacional - SIN 
Com o objetivo de ampliar a confiabilidade, otimizar os recursos energéticos e homogeneizar 
mercados foi criado o sistema interligado nacional – SIN, visto que o parque gerador nacional é 
constituído, predominantemente, de centrais hidrelétricas de grande e médio porte, instaladas em 
diversas localidades do território nacional. Por outro lado, existe uma concentração de demanda em 
localidades industrializadas onde não se concentram as centrais geradoras. Estas características são 
imperativas para a implantação de um sistema de transmissão de longa distância 
A Operação Nacional do Sistema Elétrico através do ONS concentra sua atuação sobre a 
Rede de Operação do Sistema Interligado Nacional. O sistema interligado de eletrificação permite 
que as diferentes regiões permutem energia entre si, quando uma delas apresenta queda no nível 
dos reservatórios. 
 
2.2.2 Transmissão de Energia Elétrica no Brasil 
As linhas de transmissão no Brasil costumam ser extensas, porque as grandes usinas 
hidrelétricas geralmente estão situadas a distâncias consideráveis dos centros consumidores de 
energia. Hoje o país está quase que totalmente interligado, de norte a sul. 
Apenas o Amazonas, Roraima, Acre, Amapá, Rondônia e parte dos Estados do Pará ainda 
não fazem parte do sistema integrado de eletrificação. Nestes Estados, o abastecimento é feito por 
pequenas usinas termelétricas ou por usinas hidrelétricas situadas próximas às suas capitais 
 
2.2.3 Sistemas de Distribuição no Brasil 
 Resolução nº. 414/2010 
 
 A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) consolidou os direitos e deveres dos 
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consumidores de energia elétrica na nova Resolução nº. 414 em 15 de setembro de 2010, que trata 
das Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica, em substituição à Resolução nº. 
456/2000. 
As principais mudanças da nova Resolução nº. 414/2010, que trata das Condições Gerais de 
Fornecimento de Energia Elétrica são; 
 
 As distribuidoras passarão a oferecer atendimento presencial em todos os municípios 
de sua área de concessão ou permissão. 
 Regras para disciplinar a qualidade do atendimento comercial prestado pela 
distribuidora, com a padronização de todos os procedimentos e prazos. Em caso de 
violação dos prazos pela distribuidora o consumidor passa a ter direito de receber um 
crédito financeiro em sua fatura de energia elétrica. 
 Suspensão do fornecimento só poderá ocorrer em horário comercial e só pode ser 
feita até 90 dias após o vencimento da fatura em aberto, a não ser em casos de 
determinação judicial ou outro motivo justificável. 
 
 Outra alteração da norma refere-se às restrições ao consumidor inadimplente. Nesses 
casos, a distribuidora pode condicionar a prestação de alguns serviços, como ligação 
ou alteração da titularidade da unidade consumidora, bem como os pedidos de 
religação, aumento de carga, contratação de fornecimentos especiais ou de serviços. 
Entretanto, a distribuidora não pode condicionar o atendimento a essas solicitações ao 
pagamento de débito não autorizado pelo consumidor ou de débito pendente em nome 
de terceiros, exceto nos casos de sucessão comercial. 
 
A unidade consumidora de energia elétrica, dependendo da carga instalada, poderá ser 
enquadrada no grupo A ou no grupo B. 
 
Grupo A (alta tensão): é composto por unidades consumidorasque recebem energia em 
tensão igual ou superior a 2,3 kilovolts (kV) ou são atendidas a partir de sistema subterrâneo de 
distribuição em tensão secundária, caracterizado pela tarifa binômia (aplicada ao consumo e à 
demanda faturável). No grupo A, geralmente se enquadram indústrias e estabelecimentos comerciais 
de médio ou grande porte. 
 
Grupo B (baixa tensão): é caracterizado por unidades consumidoras atendidas em tensão 
inferior a 2,3 kV, com tarifa monômia (aplicável apenas ao consumo). 
 As unidades consumidoras são classificadas em classes e subclasses pela distribuidora de 
acordo com a atividade nela exercida. O consumidor do tipo B1 é o residencial. O consumidor rural é 
chamado de B2, enquanto estabelecimentos comerciais ou industriais de pequeno porte são 
classificados como B3. A iluminação pública é enquadrada no subgrupo B4. 
 
 
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2.3 Características dos Sistemas Elétricos de Potência 
 
Os Sistemas Elétricos de Potência apresentam as seguintes características: 
 
 Normalmente são trifásicos; 
 Apresentam um grande número de componentes; 
 Possuem transformadores que particionam o sistema em seções de diferentes níveis 
de tensão. 
 
2.3.1 Representação do Sistema Elétrico 
Os sistemas elétricos podem ser representados graficamente através de: 
 Diagramas Unifilares 
 Diagramas Multifilares 
 Diagrama Equivalente por Fase 
 
 
Diagrama Unifilar 
 Representa os principais componentes por símbolos e suas interconexões com a 
máxima simplificação e omissão do condutor neutro. 
 Representa apenas uma fase do sistema. 
 Representam sistemas monofásicos ou trifásicos. 
Diagrama Multifilar 
Os diagramas multifilares podem ser bifásicos ou trifásicos 
Diagrama Equivalente Por Fase 
Representa as grandezas normalizadas. 
 Simplifica a análise numérica. 
 Elimina o efeito particionador dos transformadores. 
 Usado para mostrar os dados de impedância de geradores, linhas, transformadores, 
capacitores, cabos, etc 
 
 
 
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3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
A organização do trabalho tem um papel fundamental para uma padronização e segurança 
dos trabalhadores envolvidos, visto que nesta etapa será feita a avaliação prévia, estudo e 
planejamento de atividades e ações. 
Segundo a NR-10 antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com o 
responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as 
atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os princípios técnicos básicos 
e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço. 
A organização do trabalho determina a atividade das pessoas, suas responsabilidades e o 
modo em que o trabalho será realizado. 
Em trabalhos com eletricidade, para obter uma organização do trabalho eficaz, há 
necessidade de alguns fatores como: 
 
 Programação e planejamento dos serviços 
 Trabalho em equipe 
 Prontuário e cadastro das instalações 
 Métodos de trabalho 
 Comunicação 
 
3.1 Programação e Planejamento dos Serviços 
 
A programação e planejamentos dos serviços prevêem os principais riscos e falhas que 
podem ocorrer no trabalho a ser executado, utilizando das técnicas de analise de risco para prevenir 
quais quer acidente que venham a ser identificados. A NR-10 estabelece que em todas as 
intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas preventivas de controle do risco 
elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas de análise de risco, de forma a garantir a 
segurança e a saúde no trabalho. 
Outro aspecto da programação e planejamento é de determinar a quantidade de recursos 
humanos (trabalhadores) e recursos materiais (maquinas e ferramentas) necessários, bem como o 
tempo de duração do serviço. 
O Planejamento possibilita avaliar o melhor caminho adequado e reavaliar todo o processo 
que se destina, estabelezendo a melhor programação para cada serviço a ser execultado., além de 
estabelecer o profissional correto para cada tarefa. 
A programação estabelece os procedimentos passo a passo a serem tomados para a 
execução de determinado serviço, duração e medidas de segurança a serem tomadas. 
Os objetivos e medidas da programação e planejamento devem ser claros e de fácil 
entendimento, pois não poderá haver dúvidas por parte dos trabalhadores sobre todo o processo 
bem como em suas tarefas a serem executadas. 
O supervisor responsável pela programação e planejamento dos serviços, deve conhecer 
todo o processo em que o serviço esta submetido, participando do planejamento, corrigindo 
irregularidades e situações de risco e perceber as dificuldades encontradas após o fim do serviço, de 
modo que procure melhorar ainda mais os procedimentos. 
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3.2 Trabalho em Equipe 
 
O trabalho em equipe é fundamental para serviços onde há necessidade de mais de um 
profissional. Para um trabalho em equipe eficiente, todos os profissionais devem estar envolvidos e 
buscando o mesmo objetivos, sendo que equipe é um grupo de pessoas que se junta para alcançar 
um objetivo em comum. 
Para uma equipe alcançar o objetivo comum de modo eficaz, cada membro deve saber suas 
funções, responsabilidades e a importância de sua tarefa para a equipe, além de ter uma visão 
sistêmica (visão geral) sobre o serviço. 
A NR-10 estabelece que antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior 
imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço devem realizar uma avaliação prévia, 
estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios 
técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis ao serviço. 
 
3.3 Prontuário e Cadastro das Instalações 
Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o 
Prontuário de Instalações Elétricas com os esquemas unifilares atualizados contendo as 
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e dispositivos de proteção, além 
disso, devem conter no mínimo: 
a) Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e 
saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle 
existentes; 
b) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, 
aplicáveis conforme determina esta NR; 
c) Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorizaçãodos trabalhadores e dos treinamentos realizados; 
d) Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção 
individual e coletiva; 
e) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas; 
f) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas de 
adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”. 
Os prontuários e cadastros das instalações devem ser visíveis e de conhecimentos de todos 
os profissionais que irão realizar os serviços em eletricidade. Dependendo a empresa, esses 
documentos podem estar disponíveis na Intranet (rede interna de computador) ou até mesmo 
impressas em pastas para consultas, onde as mesmas deverão ser atualizadas por profissional 
legalmente habilitado, sempre que houver novos procedimentos de trabalhos, esquemas elétricos, 
testes de EPI ou EPC, treinamentos e plano de emergência entre outros procedimentos que influem 
diretamente ou indiretamente com a segurança no trabalho. 
 
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3.4 Métodos de Trabalho 
 
O método de trabalho consiste em analisar a melhor maneira de realização do trabalho com 
segurança, para isso exigindo conhecimentos técnicos e habilidades do profissional. 
O treinamento dos profissionais e a utilização de ferramentas adequadas, bem como os 
equipamentos de proteção são essenciais para um método de trabalho eficaz 
O estudo dos métodos de trabalho tem assumido cada vez mais relevância. Não no sentido 
de limitar o Homem a executar as tarefas mecanicamente, mas com o objetivo de que ele participe 
em todo o sistema de trabalho, apelando à sua criatividade, ao seu sentido crítico e ao seu 
conhecimento da tarefa. Mas para isso é preciso executantes com formação adequada, com 
conhecimentos de base que lhes permitam adaptar-se às tecnologias, flexibilizar as tarefas e os 
métodos e partir sempre para novas tarefas e novos métodos. 
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser realizados 
quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado 
3.4.1 Definição e Objetivos 
Método é um conjunto de movimentos empregados na realização de uma operação, tendo 
uma sequência finita de acontecimentos e determinada utilização de dispositivos (ferramentas) 
O melhor método de trabalho é aquele que proporciona segurança sendo simples, rápido, 
econômico e menos fatigante, buscando melhoras na qualidade em geral. 
O objetivo de um estudo do método é aperfeiçoar os procedimentos implantados no posto de 
trabalho, aperfeiçoando as concepções de equipamentos, buscando uma economia na utilização das 
máquinas, materiais e recursos humanos, reduzindo a fadiga e aumentando a segurança geral. 
Quando nos propomos a fazer um estudo de métodos, há que fazer a escolha dos problemas 
a estudar, isto é, há que definir prioridades sendo que uma delas é a segurança. 
 
3.5 Comunicação 
 
A comunicação é o principal pilar para uma organização do trabalho, sendo ela a responsável 
pela transmissão dos procedimentos e métodos, além de informações que possibilitam a proteção e 
prevenção de acidentes. A comunicação tem a função de informar a equipe sobre os objetivos do 
serviço e o papel de cada profissional no processo. 
Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos 
em atividades no SEP devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com 
os demais membros da equipe ou com o centro de operação durante a realização do serviço. 
A comunicação deve ser feita via radio ou telefone, tendo a equipe ou centro de operações 
informações sobre qualquer anormalidade dos procedimentos e riscos decorrentes não analisadas. 
Não podemos esquecer que a segurança em eletricidade vai alem da comunicação verbal, 
tendo exigências de comunicação visual, com placas, cones, faixas, e cartões comunicando os 
perigos ou riscos dos serviços decorrentes a área energizada. 
A comunicação abrange também a divulgar informações relacionadas com os riscos, planos, 
objetivos, entre outros, criando um clima no qual as pessoas estejam sempre estimuladas em trazer 
notícias a respeito dos perigos, dos incidentes e das lesões, surgindo uma preocupação de todos 
pela segurança. 
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4 ASPECTOS COMPORTAMENTAIS 
Muitas vezes, nosso comportamento é decisivo para os meios pelos quais os objetivos serão 
atingidos e as razões pelas quais outros não poderão ser alcançados. 
Uma das grandes indagações que se faz no mundo da segurança é saber o que separa os 
equipamentos modernos, normas e procedimentos, orientações de treinamento da atuação concreta 
dos trabalhadores. 
O comportamento pode ser entendido como um conjunto de relações que se estabelecem 
entre aspectos de um organismo e aspectos do meio em que ele atua e as consequências da sua 
atuação, sendo o meio caracterizado como maquinas, ferramentas, relação com colegas e 
supervisores, normas e procedimentos entre outros. 
Competências são repertórios de comportamentos que algumas pessoas dominam melhor 
que outras, o que as faz eficaz em uma determinada situação. Podemos também designá-las com a 
sigla CHAI - reunião de conhecimentos, habilidades, atitudes e interesses que, em ação, diferenciam 
umas pessoas das outras. As competências são observáveis na situação cotidiana de trabalho e/ou 
em situações de teste, quando evidenciam de forma integrada atitudes assertivas, características 
pessoais, conhecimentos adquiridos. 
As formas de comportamento em espaços coletivos, abordagem com os colegas e superiores, 
linguagem utilizada e apresentação pessoal pode fazer toda a diferença no relacionamento com a 
empresa e equipe em que atuamos. 
 
4.1 Comportamento Seguro 
 
Trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro não é 
suficiente. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias com programas de capacitação 
e de relacionamento e que ela possa estar alicerçada nos aspectos individuais, na organização e em 
políticas de trabalho. 
O comportamento seguro pode ser definido por meio da capacidade de identificar e controlar 
os riscos da atividade no presente, para que isso resulte em redução da probabilidade de 
consequências indesejáveis no futuro, para si e para o outro. 
Não há duvida de que aprender a comportar-se de forma preventiva pode ser um dos meios 
de prevenir lesões e doenças relativas ao trabalho e um dos pontos que evidencia isto é a mudança 
de comportamentos. 
 
4.1.1 Aspectos individuais 
Sabemos que indiferentemente do nível em que estejam enquadrados os trabalhadores, seus 
variados costumes, atitudes, conhecimentos, até mesmo suas condições físicas e mentais, 
modificam-se de tempo em tempo na medida em que neles se aprofundam: 
 
 A experiência 
 A capacitação 
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 A idade e condições físicas 
 O estresse 
 Seus interesses pessoais 
 A satisfação no trabalho 
 A vida fora do trabalho 
 Suas ambições e satisfação no trabalho 
 Suas atitudes 
 A motivação no trabalho 
 Suas ações 
 O conhecimento 
 A percepção 
 
A motivação é a força que estimula uma pessoa a tomar uma atitude. As pessoas são 
motivadas pelos seus desejos ou por seus impulsos 
Para podemos motivar uma pessoa para que ela adote o comportamento seguro devemos: 
 
 Desenvolver sua percepção relacionada com os riscos; 
 Difundir amplamente informações sobre acidentes; 
 Fixar cartazes com informações sobre atitudes inseguras; 
 Exigir o comprometimento com as normas de segurança; 
 Estimular a apresentação de sugestões que visem o aprimoramento das medidas de 
prevenção. 
 
Não há um único caminho que nos possa levar aos aspectos comportamentais com 
segurança. No entanto alguns procedimentos auxiliam neste sentido que são: 
 
 Definir claramente as responsabilidades; 
 Explicitar o reconhecimento àqueles que souberam cumprir as recomendações; 
 Facilitar o comportamento seguro, eliminando obstáculos; 
 Facilitar o entendimento do trabalhador sobre o porquê do estabelecimento das 
“exigências”; 
 Realizar treinamento para reduzir a possibilidade de erros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS 
 
Toda a condição que ocasione riscos à saúde e vida dos profissionais, não sendo essas 
sanadas pelos EPIs ou EPCs, são consideradas condições impeditivas para o serviço. Em alguns 
casos os próprios equipamentos de segurança apresentam irregularidades, surgindo assim uma 
condição impeditiva para o serviço. 
Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de 
imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo. 
Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que 
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras 
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas 
cabíveis. 
O responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar 
situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja 
possível. 
As situações ou condições de risco podem ser diretas ou indiretas: 
Condições diretas: são todas as situações que colocam em risco a saúde ou vida do 
profissional diretamente. Exemplo: Equipamentos, ferramentas e procedimentos inadequados para o 
serviço. 
Condições indiretas: são as situações que colocam em risco a saúde ou vida do profissional 
indiretamente. Exemplo: Condições climáticas, Iluminação e perigo de desmoronamento. 
Além desses fatores a NR-10 estabelece que os serviços em instalações elétricas 
energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência (SEP), não 
podem ser realizados individualmente, visando assim uma melhor avaliação prévia das atividades e 
dos seus riscos, até mesmo uma alternativa mais rápida de socorro na ocorrência de um eventual 
acidente. 
Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles que interajam 
no SEP, somente pode ser realizado mediante ordem de serviço específica para data e local, 
assinada por superior responsável pela área, casso contrário o profissional não poderá realizar o 
serviço, sendo deste modo uma condição impeditiva para o serviço. Além disso, os serviços somente 
podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por 
profissional autorizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso NR-10 Complementar – SEP 
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6 RISCOS TÍPICOS NO SEP E SUA PREVENÇÃO 
Como já vimos no curso básico, risco é a capacidade de uma grandeza com potencial para 
causar lesões ou danos à saúde das pessoas. 
Existem diferentes tipos de riscos devido aos efeitos da eletricidade no ser humano e no meio 
ambiente ainda mais no sistema elétrico de potência (SEP). Os principais riscos são o choque 
elétrico, o arco elétrico, a exposição aos campos eletromagnéticos e riscos adicionais. 
Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos elétricos, específicos de cada ambiente 
ou processos de trabalho que, direta ou indiretamente, possam afetar a segurança e a saúde no 
trabalho é um risco adicional. 
No sistema elétrico de potência os riscos são muito elevados, visto que o contato com partes 
energizadas possivelmente ocasionará a morte do trabalhador, além de eventualmente o trabalhador 
ficar mais exposto aos riscos adicionais, visto que muitos dos serviços são feitos em ambiente 
externo, onde há maior risco em relação a condições atmosféricas. A altura é outro risco adicional 
muito comum, pois muitos serviços também são realizados em torres ou postes elétricos. 
 
6.1 Proximidade e Contatos com Partes Energizadas 
 
Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de modo que 
seja possível prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de 
acidentes. 
Os contatos com partes energizadas é o principal responsável por acidentes e morte no 
sistema elétrico de potência, por isso as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas 
ou examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço suficiente para trabalho seguro. 
Sabemos que o choque elétrico causa efeitos diversos como, contrações violentas dos 
músculos, queimaduras, parada respiratória, parada cardíaca, eletrólise de tecidos, fibrilação 
ventricular, hemorragias internas e morte. 
Para evitarmos os perigos de estar nas proximidades e contatos com partes energizados as 
instalações devem ser isoladas e sinalizadas. 
As partes das instalações elétricas, não cobertas por material isolante, na impossibilidade de 
se conservarem distâncias que evitem contatos causais, devem ser isoladas por obstáculos que 
ofereçam, de forma segura, resistência a esforços mecânicos usuais. Toda instalação ou peça 
condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, 
deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos. 
O aterramento das instalações elétricas deve ser executado conforme regulamentação 
estabelecida pelos órgãos competentes e, na ausência desta, deve atender às Normas internacionais 
vigentes. 
As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água e que possampermitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em especial quanto à blindagem, 
isolamento e aterramento. 
 
 
 
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6.2 Indução Eletromagnética 
 
Indução elétrica é um corpo carregado com certa carga elétrica, próximo a outro corpo, induz 
(provoca) o aparecimento, nesse outro corpo, de uma carga igual e de sinal contrário (positivo x 
negativo). 
Indução electromagnética é o princípio fundamental sobre o qual operam transformadores, 
geradores, motores elétricos e a maioria das demais máquinas eléctricas. 
Aindução eletromagnética é o fenômeno pelo qual aparece corrente elétrica num condutor, 
quando ele é colocado num campo magnético e o fluxo que o atravessa varia. 
Em 1831, Faraday descobriu a indução eletromagnética: colocou duas bobinas próximas e fez 
passar corrente por uma delas e observou que pela outra passava também uma corrente, quando 
abria e fechava o circuito da primeira. 
 
Michael Faraday 
 (1791 - 1867) 
 Como ja vimos nos curso Básico, os campos eletromagnéticos de maior freqüência, 
produzidos por correntes elétricas de linhas de transmissão e de distribuição, são mais perigosos e 
mais extensos. 
A exposição aos campos eletromagnéticos pode causar danos, especialmente quando da 
execução de serviços na transmissão e distribuição de energia elétrica, nos quais se empregam 
elevados níveis de tensão. 
A maioria da comunidade científica acredita que a energia com baixos níveis de freqüência, 
dos campos eletromagnéticos, são biologicamente ativas. Ou seja, podem provocar danos à saúde. 
Embora não haja comprovação científica, há suspeitas de que a radiação eletromagnética 
possa provocar o desenvolvimento de tumores. 
Entretanto, é certo afirmar que essa exposição promove efeitos térmicos e endócrinos no 
organismo humano. 
Os efeitos sobre a saúde podem se manifestar de forma sutil ou ao longo do tempo. O 
eletromagnetismo pode alterar o ritmo normal do corpo (ritmo circadiano), em homens e animais. As 
conseqüências são depressão e alteração da sensibilidade a medicamentos e toxinas. 
Uma outra preocupação é com a indução elétrica. Esse fenômeno pode ser articularmente 
importante quando há diferentes circuitos próximos uns dos outros. 
A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético que, por sua 
vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos. 
Assim, pode ocorrer a passagem de corrente elétrica em um circuito desenergizado se ele 
estiver próximo a outro circuito energizado. 
Por isso é fundamental que você, além de desligar o circuito no qual vai trabalhar, confira, 
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com equipamentos apropriados (voltímetros ou detectores de tensão), se o circuito está efetivamente 
sem tensão. 
Tudo o que envolve segurança muito grande no campo de controle deve estar protegido 
contra esse fenômeno classificado como compatibilidade magnética e os equipamentos devem estar 
imunes o máximo possível a esse tipo de interferência. 
A finalidade básica do aterramento é assegurar ao usuário da instalação, segurança para o 
equipamento que está instalado, para evitar certos tipos de sobretensão, que são provocadas por 
falhas na rede elétrica, como curto-circuito, por exemplo. Mais uma finalidade do aterramento é a de 
promover uma referencia de potenciais para a boa operação dos sistemas elétricos, em especial 
quando há partes isoladas eletricamente, como um transformador. 
 
6.3 Descargas Atmosféricas 
No curso básico já tivemos uma boa noção sobre as descargas atmosféricas. 
A Descarga atmosférica é um raio com alta tensão e amperagem, ocorrido por diferença de 
potencial entre duas cargas elétricas opostas, buscando reequilibrá-las. 
Ao longo dos anos, várias teorias foram desenvolvidas para explicar o fenômeno dos raios. 
Atualmente tem-se que a fricção entre as partículas de água e gelo que formam as nuvens, 
provocada pelos ventos ascendentes, de forte intensidade, dão origem a uma grande quantidade de 
cargas elétricas. 
Verifica-se experimentalmente que as cargas elétricas positivas ocupam a parte superior da nuvem, 
enquanto que as cargas negativas se encontram na parte inferior, acarretando, conseqüentemente, 
uma intensa migração de cargas positivas na superfície da terra para a área correspondente à 
localização da nuvem. 
Desta forma, a concentração de cargas elétricas positivas e negativas numa determinada 
região faz surgir uma diferença de potencial que se denomina gradiente de tensão entre a nuvem e a 
terra. No entanto, o ar apresenta uma determinada rigidez dielétrica, normalmente elevada, 
comparada com outros agentes ambientais. 
O aumento desta diferença de potencial, que se denomina gradiente de tensão, poderá atingir 
um valor que supere a rigidez dielétrica do ar, interposto entre a nuvem e a terra, fazendo com que 
as cargas elétricas negativas migrem na direção da terra, um trajeto tortuoso e normalmente cheio de 
ramificações, cujo fenômeno é conhecido como descarga piloto 
As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em sistemas 
elétricos causando prejuízos tanto materiais quanto para a segurança pessoal. 
Com o crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de 
exposição a que estão submetidos os edifícios, sendo este um meio eficaz de verificar a necessidade 
de instalação de pára-raios. Os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo, a segurança 
pessoal. Devem ser projetados para atender os critérios de segurança tanto em alta freqüência, 
descargas atmosféricas e telefonia, quanto em baixas freqüências, como por exemplo, curtos 
circuitos em motores trifásicos. 
Como sendo um fenômeno da natureza, podemos apenas amenizar os efeitos utilizando 
métodos seguros de para-raio e aterramento evitando trabalho com o tempo carregado (chuvoso). 
 
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6.3.1 Descarga atmosférica transversal 
Ocorre quando a tensão, rica em corrente, caminha pelo condutor sem diferença de potencial 
entre as fases, ou fase e neutro, formando um único campo elétrico. Tal caso é pouco freqüente na 
rede elétrica, pois se o equipamento eletro-eletrônico alimentado nesta rede não estiver aterrado, 
não será atrativo para a descarga atmosférica. O próprio transformador e o quadro de distribuição 
são mais atrativos para esse tipo de descarga, por estarem aterrados. Caso o equipamento eletro-
eletrônico esteja aterrado, a descarga passará pelo equipamento, danificando-o.Na rede telefônica e 
nas antenas, 90% das descargas atmosféricas ocorrem de forma transversal, pois não há diferença 
de potencial entre os seus pólos, mas há o atrativo no equipamento eletro-eletrônico acoplado à rede 
elétrica, servindo como elemento condutor e consequentemente danificado. 
6.3.2 Descarga atmosférica longitudinal 
Representa 98% dos casos em que a rede elétrica é atingida e consiste em a 
descarga se propagar apenas por uma das fases (ou neutro). Seu atrativo é a outra fase (ou 
neutro), pois haverá entre elas uma grande diferença de potencial, sendo a interligação feita 
através do equipamento eletro-eletrônico conectado à rede elétrica. 
 
6.4 Estática 
 
A Eletrostática estuda as cargas elétricas em repouso. Ela se fundamenta em dois princípios: 
 
 Princípio da Atração e Repulsão: “Cargas de sinais contrários se atraem e de sinais 
iguais se repelem”. 
 Princípio de Conservação da Carga: “Num sistema eletricamente isolado, a soma 
algébrica das cargas positivas e negativas é constante”. 
 
A eletricidade estática é a carga elétrica num corpo cujos átomos apresentam um 
desequilíbrio em sua neutralidade. O fenômeno da eletricidade estática ocorre quando a quantidade 
de elétrons gera cargas positivas ou negativas em relação à carga elétrica dos núcleos dos átomos. 
Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade 
estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica. 
No caso do profissional, estando isolado da terra (através de botas, luvas e etc.), uma 
corrente de deslocamento ira circular em seu corpo, podendo se alterar dependendo do acoplamento 
capacitivo que irá constantemente alinhar as cargas presentes no corpo. 
Nesta situação, pode existir uma grande diferença de potencial entre o corpo humano e o 
terra, que pode chegar a alguns KV, não se tratando, portanto, de um caso clássico de eletrostática e 
sim de um caso de quase estática. Essa tensão quando muito elevada pode ocasionar em choques 
observados nas subestações. 
Para evitar os choques estáticos, recomenda-se utilizar pulseiras contra descargas 
eletrostáticas, utilizadas primordialmente para que não sejam acumuladas cargas elétricas no corpo 
humano. 
 
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6.5 Campos elétricos e Magnéticos 
 
Esses campos se manifestam por meio de forças exercidas em partículas eletrizadas neles 
mergulhadas 
Iremos esclarecer dúvidas sobre questões relacionadas com linhas de transmissão de energia 
elétrica e exposição a campos elétricos e magnéticos. 
Campo magnético é a passagem de corrente elétrica por um condutor geranndo ao redor do 
mesmo um campo magnético que se manifesta como uma força que atua sobre um material 
magnético, por exemplo um ímã ou a agulha de uma bússola. O campo magnético é representado 
pela grandeza H, medida em ampére por metro (A/m), ou pela densidade de fluxo magnético ou 
indução magnética B, grandeza proporcional a H. As unidades de medida de B são o tesla (T) ou o 
gauss (G), entre as quais vale a relação: 1T = 104G ou 1µT (microtesla) = 10mG (miligauss). 
Os Campos Elétricos e Magnéticos sempre estão presentes quando há transmissão de 
energia elétrica, sendo Campos Elétrico e Magnético de 60 Hz quando se utiliza CA na freqüência de 
60 Hz. 
Não existem evidências científicas comprovadas, suficientemente fortes para que existam 
preocupações a respeito de que os campos elétricos e magnéticos provocam danos à saúde, pois os 
estudos desenvolvidos e os experimentos realizados em animais, células e estudos clínicos desde a 
década de 70 não comprovaram que a exposição a campos elétricos e magnéticos causa danos à 
saúde. 
Em 1979 foi publicado o primeiro estudo que pretendeu apontar uma associação entre 
doenças e a proximidade de casas às linhas de transmissão de energia elétrica. A partir desse 
estudo, que apresentou fracas evidências e resultados pouco significativos, a comunidade científica 
internacional iniciou uma cruzada para tentar comprovar essa tese, não alcançando nenhuma 
conclusão até o momento. 
Organização Mundial da Saúde - OMS reconhece oficialmente as recomendações da 
ICNIRP– International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection, e os resultados das 
pesquisas mundiais lhe permite afirmar que a exposição a campos com intensidades inferiores aos 
limites recomendados pelas diretrizes internacionais da ICNIRP não apresenta qualquer 
conseqüência conhecida para a saúde. 
Os limites recomendados pelo ICNIRP e adotados pela OMS para a população em geral 
guardam um fator de segurança de 50 vezes menor do que os considerados toleráveis pelo 
organismo humano. Esses limites estão apresentados na tabela abaixo: 
 
 
 
As conclusões das pesquisas científicas existentes até o momento são insuficientes para que 
se adote limites de exposição de campos elétricos e magnéticos inferiores aos recomendados pela 
Organização Mundial da Saúde (OMS), que já são bastante conservadores. Os níveis de emissão 
das instalações da Eletropaulo são muito inferiores aos recomendados pela Organização Mundial da 
Saúde (em média, 4 a 8 vezes menor). 
Os limites máximos de campos elétricos e magnéticos, gerados por linhas de transmissão 60 
Hz, adotados pela OMS –Organização Mundial da Saúde para a exposição do público em geral, com 
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base em recomendações da ICNIRP– International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection 
- são: 
 Campo elétrico: 4,17 kV/m; e 
 Densidade de fluxo magnético: 83,3 µT ou 833 mG 
 
6.6 Trabalhos em Altura, máquinas e equipamentos especiais 
 
Para a legislação trabalho em altura é toda a atividade executada acima de 2 metros do piso 
de referência, sendo que é obrigatório, além dos EPI’S básicos a utilização do cinturão de segurança 
tipo pára-quedista. 
O curso da NR-35, Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 do MTE estabelece os 
requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, 
a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores 
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. 
 
Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem: 
 Possuir os exames específicos da função comprovados no ASO – Atestado de Saúde 
Ocupacional (o ASO deve indicar explicitamente que a pessoa está apta a executar 
trabalho em local elevado); 
 Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta 
qualquer alteração em suas condições; 
 Estar treinado e orientado sobre todos os riscos envolvidos. 
 Utilizar todos os EPIs destinados ao serviço executado. 
 
Os serviços executados em estruturas elevadas eram realizados com o cinturão de segurança 
abdominal e toda a movimentação era feita sem um ponto de conexão, isto é, o trabalhador só teria 
segurança quando estivesse amarrado à estrutura, estando susceptível a quedas. 
Este tipo de equipamento, devido

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