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Aula 2 DIP

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APLICAÇÃO 
DO DIREITO ESTRANGEIRO-cont.
Aplicação do Direito Estrangeiro Material
07/06/2020
MA Desejado Gabriel Mepina
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Aplicação do Direito Estrangeiro Material
O direito estrangeiro aplicável. Assenta-se, por via de regra, em que o direito estrangeiro chamado pelas normas de conflitos é aquele privado que efetivamente vigora no território de um determinado Estado. Todos os preceitos de direito privado normal e efetivamente aplicados no território de um Estado são abrangidos pela referência do direito conflitual do foro. 
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Não será necessário que tais preceitos emanem diretamente de fonte estadual: basta, como se disse, que constituam direito privado vigente no domínio territorial de um Estado. Exs.: as normas do direito canónico ou religiosos vigentes em Portugal, Espanha, Grécia, nos países islâmicos e na Índia. Serão ainda aplicáveis no Estado local, por forca da remissão das regras de conflitos, as normas de direito internacional recebidas no ordenamento estrangeiro designado como componente, assim como as normas jurídico-privadas de comunidades supraestaduais (v.g., as da comunidade Europeia do Carvão e do Aço) que vigoram nesse ordenamento. Por outro lado, entende-se geralmente que também são em princípio aplicáveis mesmo aquelas normas de direito estadual porventura contrárias ao direito internacional 
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São igualmente aplicáveis, segundo a opinião comum, a título de norma de ordenamento do território ocupado, aquelas aí postas em vigor pelas autoridades de ocupação; e bem assim, inclusive, as normas editadas por um governo exilado, relativamente aos respectivos súbditos residentes no país do exílio, enquanto direito vigente neste último país.
Por último, é irrelevante o facto de um Estado, um governo ou uma aquisição territorial não serem internacionalmente reconhecidos, ou não o serem pelo Estado do foro: o que importa não é senão aplicar as regras de direito privado efectivamente vigentes no território que certo Estado ou governo domina de modo eficaz. Isto, pelo menos em princípio.
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Por outro lado o direito estrangeiro a ter em conta, para efeitos de aplicação no Estado do foro, é aquele que for criado pelas respectivas fontes formais, isto é, através dos modos ou processos como tais reconhecidos pelo ordenamento respetivo. Se este ordenamento reconhece o costume como fonte de direito, o tribunal local aplicara as regras consuetudinárias estrangeiras. Se nessa ordem jurídica vale o principio do stare decisis, se nela vigora um direito de formação jurisprudência como o case law anglo-saxónico, também o juiz so foro terá de se atear as decisões anteriores dos tribunais estrangeiros com forca de precedentes. 
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Muito Obrigado
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