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Porque ensinar os clássicos II - perguntas e respostas

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
SOCIOLOGIA
INGRID SANTOS OLIVEIRA
PERGUNTAS E RESPOSTAS – ESTUDO GUIADO
Porque ensinar os clássicos II: modernidade, ciência e tempo na imaginação sociológica
SÃO CRISTÓVÃO – SERGIPE
2021
INGRID SANTOS OLIVEIRA
PERGUNTAS E RESPOSTAS – ESTUDO GUIADO
Porque ensinar os clássicos II: modernidade, ciência e tempo na imaginação sociológica
Perguntas e respostas – um estudo guiado – apresentado para avaliação da disciplina de Sociologia.
Professora: Tâmara Maria de Oliveira
SÃO CRISTÓVÃO – SE
2021
PERGUNTAS E RESPOSTAS – UM ESTUDO GUIADO 
Porque ensinar os clássicos II: modernidade, ciência e tempo na imaginação sociológica
1 – O que o binômio passado X presente traduz?
	O binômio passado X presente mantém uma íntima relação com as teses dos principais autores introdutórios da Sociologia – Marx, Durkheim e Weber –, haja vista que representa um caractere fundador da modernidade, marcada pela ruptura com o passado, pela superação dos valores tradicionais em prol do progresso.
2 – Qual a importância da ciência no processo de ruptura com o passado?
	A ciência é apresentada como um artifício essencial para romper com o passado, com o sistema tradicional, e buscar um futuro melhor, tendo o progresso como finalidade útil. Portanto, a ciência é parte constituinte da oposição tradição/modernidade.
3 – O que classificamos como objeto cognoscível?
	No conhecimento temos dois elementos básicos: o sujeito (cognoscente) e o objeto (cognoscível). O cognoscente é o indivíduo capaz de adquirir conhecimento ou o indivíduo que possui a capacidade de conhecer. O cognoscível é o que se pode conhecer. Portanto, o objeto cognoscível representa a própria realidade.
4 – Quais os pressupostos próprios da ciência que se consolidou entre os séculos XVII e XVIII e seus respectivos significados?
	A ciência consolidada entre esses séculos entendia a realidade como sistêmica, ordenada e objetiva. Ou seja, isso significa que a realidade é um todo composto de partes interligadas, com as relações entre suas partes sendo regulares, e que tais regularidades são passíveis de observação e reflexões imparciais.
5 – Qual a distinção entre fato e valor?
	Fato trata da avaliação criada a partir de uma realidade vivida; refere-se às coisas de modo objetivo. Por isso, os fatos são descritivos, isto é, são afirmações que se propõem a descrever algum aspecto da realidade. Já o valor, por sua vez, trata da avaliação criada a partir dos nossos gostos e percepções individuais. Por isso, pode resultar numa avaliação pejorativa e ter por base fatores culturais, sentimentais e ideológicos. 
6 – O que é o método dialético desenvolvido por Karl Marx?
A método dialético-materialista foi proposto pelo filósofo contemporâneo Karl Marx. Marx foi profundamente influenciado pelo filósofo (também alemão) Georg Wilhelm Friedrich Hegel, um pensador considerado partícipe do movimento intelectual chamado idealismo alemão. Para Karl Marx não fazia sentido uma filosofia que não propusesse e nem interferisse na prática, na realidade material da sociedade. Ele havia entendido que a história da humanidade se dá por sua produção material, e que essa produção material é que compõe o mundo objetivo das relações. Por isso, o filósofo alemão rompeu com a tradição idealista e fundou o materialismo histórico dialético, uma teoria que enxergava o mundo com base em suas contradições e seus desvios.
7 – O que é fato social, conceito definido por Émile Durkheim?
De acordo com Durkheim, o fato social diz respeito aos modos de agir e interagir dos indivíduos de um determinado grupo ou sociedade em geral.  Segundo a teoria do sociólogo, os fatos sociais agem como forças externas, moldando maneiras de agir, pensar e sentir dos indivíduos, obrigando-os a se adaptarem às normas da sociedade em que vivem. Dessa forma, a estrutura social, os valores e as regras podem ser considerados fatos sociais. Todo o conjunto de hábitos praticados pelas pessoas, que possibilitam a identificação de uma consciência coletiva e também influenciam suas ações de alguma forma, pode ser entendido como um fato social. Quando Durkheim define fato social como: “toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou, ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter”,  é possível identificar três características principais desse fenômeno: generalidade, exterioridade e coercitividade.
8 – O que Émile Durkheim definia como solidariedade orgânica?
Durkheim define como solidariedade o fator que garante a coesão social em um período específico. É o que faz os indivíduos sentirem-se parte de um grupo social. Essa proposta é uma tentativa de responder às mudanças ocorridas na Europa, sobretudo, a partir da instauração do modo de produção capitalista. Para ele, a solidariedade mecânica é fundamentada nas tradições, nos hábitos e na moral; características muito presentes em sociedades pré-capitalistas. Já a solidariedade orgânica é baseada na interdependência gerada pela especialização do trabalho no modo de produção capitalista.
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