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Dia 01 - 
# Obs.: PESSOAL, ATENÇÃO!!!!! 
A DISCIPLINA DE DIREITO ADMINISTRATIVO, NOS TERMOS DOS EDITAIS CTSP E CBA LANÇADOS NO 
DIA 14/05/21, SERÁ COBRADA TÃO SOMENTE PARA A PROVA DO CBA, OU SEJA, PARA A PROVA DE 
SARGENTO ESTE ASSUNTO FOI SUPRIMIDO E NÃO SERÁ COBRADO. PORTANTO, APENAS O PESSOAL DO 
CBA IRÁ ESTUDAR ESTE TÓPICO. 
 
Direito Administrativo 
CONCEITOS BÁSICOS DE DIREITO ADMINISTRATIVO 
1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
a) Publicação da obra Espírito das leis: com a definição da teoria da tripartição dos poderes, desenvolvida por Charles de 
Montesquieu, em 1748, foi decisiva para nascimento da ideia de Direito Administrativo. 
b) A Revolução Francesa (1789) 
c) No Brasil 
 - Decreto n. 608/51: criou a cadeira de direito administrativo no Brasil 
 - Elementos de Direito Administrativo Brasileiro: primeira obra doutrinária, escrita por Vicente Pereira do Rego, que 
foi publicada em 1857. 
2. COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE DIREITO ADMINISTRATIVO 
A competência para criar leis sobre Direito Administrativo, em princípio, é concorrente entre a União, Estados e Distrito 
Federal. Os municípios, por seu turno, podem expedir leis acerca da matéria de Direito Administrativo desde que embasado na 
necessidade de atender ao interesse local. 
# ATENÇÃO: Determinadas matérias de Direito Administrativo são exceção à regra, como no caso de competência para legislar 
sobre desapropriação, que é privativa da União. 
3. TAXINOMIA DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
* Ramo do Direito Público: significa o estudo da sua fonte, da sua localização categórica no mundo do direito. 
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Dia 01 - 
4. CODIFICAÇÃO 
* Direito UNO e INDIVISÍVEL: é dividido em providências jurídicas por mera conveniência acadêmica para facilitar a 
compreensão. 
Não é codificado, pois não possui um código específico, assim como ocorre com o direito civil, penal, entre outros. 
Não codificado porque é formado por diversas leis extravagantes, ou seja, não estão reunidas em UM ÚNICO CÓDIGO. 
5. FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
São todos os elementos de onde surgem as normas de direito administrativo, compreendendo quaisquer manifestações, 
escritas ou não, que surtam efeitos jurídicos administrativos. Dividem-se em fontes primárias e fontes secundárias: 
5.1 Fontes primárias, maiores ou diretas 
 
LEI EM SENTIDO AMPLO 
 A lei em sentido AMPLO é a mais importante fonte do Direito Administrativo e tem como pilar o princípio da 
legalidade administrativa, que traduz a ideia de subordinação à lei, ou seja, a Administração Pública somente pode fazer o que a 
lei autorizar ou determinar. 
# Obs.1: Lei em sentido amplo significa dizer que é fonte do direito administrativo qualquer texto de natureza normativa e 
orientadora da função administrativa do Estado, como a Constituição Federal, medidas provisórias, decretos legislativos, entre 
outros atos normativos infralegais. 
 
# Obs.2: 
- Quantas são as fontes do Direito Administrativo? São quatro. 
- Qual a fonte principal do Direito Administrativo? Somente a LEI. 
Obs.: cuidado em relação as Sumulas Vinculantes. 
JURISPRUDÊNCIA 
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Dia 01 - 
5.2 Fontes secundárias, menores ou indiretas 
Fonte secundária do Direito Administrativo nasce quando o Judiciário adota reiteradas decisões semelhantes a respeito de 
determinada matéria. Lembre que tais decisões, em regra, não vinculam a Administração ou o próprio Judiciário, a exceção das 
decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) nas ações integrantes do controle abstrato de normas (CF, art. 102, §2°) e nos 
casos de aprovação de súmula vinculante (CF, art. 103-A). 
CRFB, Art. 102, § 2º. As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de 
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, 
relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e 
municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
CRFB, Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos 
seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na 
imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e 
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em 
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
# Obs.: essas decisões judiciais com efeitos VINCULANTES ou eficácia “erga omnes” não podem ser consideradas meras fontes 
secundárias do direito administrativo, e sim FONTES PRINCIPAIS. 
- Colocar questão sumula vinculante. 
 
DOUTRINA 
É o produto do trabalho dos estudiosos do Direito, que vai servir de base para muitas decisões jurisprudências. Em regra, a 
doutrina é considerada fonte secundária, indireta ou subsidiária de Direito Administrativo, pois não cria leis diretamente, mas 
apenas as interpreta e influencia a elaboração de novas normas. Além disso, a doutrina influencia o julgamento de lides 
contenciosas e não contenciosas, auxiliando o aplicador do Direito a enquadrar os casos concretos aos ditames legais. 
COSTUMES 
São práticas reiteradas da autoridade administrativa capazes de estabelecer padrões obrigatórios de comportamento, porém 
sem a mesma segurança jurídica do que uma fonte legal ou jurisprudencial. Por serem constantemente repetidos, criam o hábito de 
os administradores esperarem aquele modo de agir, causando incerteza e instabilidade social sua repentina alteração, razão pela 
qual constituem fontes secundárias do Direito Administrativo. Ex.: repartição pública funciona até qual dia? Qual o dia útil 
para a Administração Pública? 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc45.htm#art2
 
 
 
 
 
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Dia 01 - 
# Obs.: Segundo Diogo de Figueiredo Moreira Neto, costumes não se confundem com a praxe administrativa, a qual é uma 
prática burocrática rotineira adotada por conveniência procedimental, desprovida do reconhecimento de sua indispensabilidade. 
Não é fonte do D. Administrativo. 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO 
São normas não escritas que servem de base para ele, configurando-se vetores genéricos que informam o ordenamento do 
Estado, sem previsão legal expressa. Como exemplos podemos citar a máxima que define que ninguém deve ser punido sem ser 
ouvido previamente e a de que não se pode permitir que alguém se beneficie da sua própria torpeza. 
TRATADOS INTERNACIONAIS 
Fontes do direito administrativo quando incorporadas ao ordenamento jurídico, independentemente do rito de 
tramitação, ou seja, não necessariamente precisam passar pelo rito referente à incorporação dos tratados internacionais de direito 
humanos, que é especial e com status de Emenda Constitucional. 
6. SISTEMAS ADMINISTRATIVOS OU MECANISMOS DE CONTROLE
Dois são os sistemas de controle das atividades administrativas: 
a) sistema da JURISDIÇÃO UNA (modelo inglês): ADOTADO NO BRASIL – Poder Judiciário é uno e indivisível. O que se 
divide são as competências. 
b) sistema do CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO (modelo francês) 
Sistema francês ou sistema do contencioso administrativo 
(dualidade de jurisdição) 
Sistema inglês ou sistema de jurisdição única 
(unicidade de jurisdição) 
 
É aquele que proíbe o conhecimento, pelo Poder Judiciário, de 
atos ilícitos praticados pela Administração Pública, ficando 
esses atos sujeitos a chamada jurisdição especial do contencioso 
administrativo, formada por tribunais de natureza 
administrativa. 
É aquele no qual todos os litígios, sejam eles administrativos 
ou privados, podem ser levados à justiça comum - ou seja, ao 
Poder Judiciário, único com competência para dizer o direito 
aplicável aos casos litigiosos, de forma definitiva, com força de 
coisa julgada material. Nesse sentido, pode-se estabelecer que 
somente ao Poder Judiciário é atribuída jurisdição, em sentido 
próprio. 
 
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Dia 01 - 
7. CRITÉRIOS DE DEFINIÇÃO DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
Podem ser definidas seis correntes dedicadas a apresentar um critério unitário para a conceituação do Direito 
Administrativo: 
(i) Corrente legalista: Também chamada de escola exegética, para essa escola, o Direito Administrativo se resume no conjunto 
da legislação administrativa existente no país. 
(ii) Critério do Poder Executivo: Identifica o Direito Administrativo como complexo de leis disciplinadoras da atuação do Poder 
Executivo. 
(iii) Critério das Relações Jurídicas: Define o Direito Administrativo como a disciplina das relações jurídicas entre a 
administração pública e o particular. 
(iv) Critério do Serviço Público: Afirma que o Direito Administrativo tem por objeto a disciplina jurídica dos serviços públicos, 
ou seja, os serviços prestados pelo Estado a toda a coletividade, necessários à coexistência dos cidadãos. 
(v) Critério Teleológico ou finalístico: Considera que o Direito Administrativo deve ser conceituado como sistema de princípios 
jurídicos que regula as atividades do Estado para cumprimento de seus fins. 
(vi) Critério Negativista: Conceitua o Direito Administrativo por exclusão, isto é, são pertinentes a este ramo do direito todas as 
questões não pertencentes ao objeto de interesse de nenhum outro ramo jurídico. 
Atualmente, a doutrina majoritária tem utilizado o critério FUNCIONAL para conceituar o direito administrativo, 
entendo-o como um ramo jurídico que estuda e analisa a disciplina normativa da função administrativa, seja exercida pelo Poder 
Executivo, Legislativo ou Judiciário, inclusive por particulares mediante delegação estatal. 
Assim, para Hely Lopes Meireles o direito administrativo se preocupa com a atividade de administrar. 
* Conceito de Direito Administrativo (critério da Adm. Pública): 
Conjunto harmônico de REGRAS e PRINCÍPIOS que regem os órgãos públicos, os agentes público e a própria atividade 
administrativa, realizando de forma DIRETA, CONCRETA e IMEDIATA os fins do Estado. 
DIRETA: não depende de provocação ≠ JURISDIÇÃO - indireta (inércia do Estado) 
CONCRETA: destinatários determinados ≠ Atividade legislativa (geral e abstrata) – lei para todos 
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Dia 01 - 
IMEDIATA: corresponde a própria atividade jurídica do Estado (policiamento ostensivo) ≠ Atividade social (indireta, 
sociologia, filosofia) 
⇨ Quem dita os FINS DO ESTADO é o DIREITO CONSTITUCIONAL (art. 3°, CF). 
⇨ Quem CONCRETIZA: é o direito administrativo. 
8. GOVERNO x ESTADO x ADMINISTRAÇÃO 
8.1 Conceito de Estado 
O Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, dotada de PERSONALIDADE JURÍDICA 
PRÓPRIA DE DIREITO PÚBLICO, submetida às normas estipuladas pela lei máxima que, no Brasil, é a Constituição escrita e 
dirigida por um GOVERNO que possui SOBERANIA reconhecida tanto interna como externamente. 
8.2 Elementos do Estado 
O Estado é formado por três elementos indissociáveis e indispensáveis entre si: 
● POVO: componente humano do Estado; 
● TERRITÓRIO: base física do Estado; 
● GOVERNO SOBERANO: elemento condutor do Estado. 
8.3. Poderes do Estado 
CF/88. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 Função Típica Função Atípica 
Legislativo 
Função normativa (ou legislativa), ou seja, a 
elaboração das leis. 
- jurisdicional: processa e julga o Presidente da 
República nos crimes de responsabilidade (CF, art. 52, I 
e II). 
- administrativa quando organiza seus serviços internos 
(CF, art. 51, IV) 
Judiciário 
Aplicação da lei para solução de conflitos 
concretos entre litigantes. 
- legislativa ao elaborar os regimentos internos dos 
Tribunais (CF, art. 96, I, “a”). 
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Dia 01 - 
- administrativa: quando organiza seus serviços (CF, 
art. 96, I e II). 
Executivo 
Função administrativa, isto é, a execução da 
lei. 
- legislativa quando expede decretos e regulamentos para 
a fiel execução das leis (CF, art. 84, IV) ou quando edita 
MP (CF, art. 62) ou leis delegadas (CF, art. 68). 
 
# ATENÇÃO: Sobre as funções dos poderes, interessante ressaltar que não há exclusividade, ou seja, cada poder exerce sua 
função típica com preponderância, podendo outro poder a exercê-la de forma atípica, mas em caráter excepcional, pois decorrem 
do fato de que a tripartição de poderes não tem caráter absoluto. 
 
8.4 Governo x Estado 
GOVERNO SOBERANO ESTADO 
Cúpula diretiva do Estado que se organiza sob uma ordem 
jurídica por ele posta, a qual consiste no complexo de regras de 
direito baseadas e fundadas na Constituição Federal. 
É um ente personalizado formado pelos elementos povo, 
território e governo soberano, que tem aptidão para ser 
sujeito de direitos e obrigações, com personalidade jurídica. 
GOVERNO 
Sentido subjetivo Sentido Material 
É a cúpula diretiva do Estado responsável pela condução das 
atividades estatais, ou seja, o conjunto de poderes e órgãos 
constitucionais. 
Governo é a atividade diretiva do Estado, confundindo-se com 
o complexo de suas funções básicas. 
 
8.5 Administração Pública 
 
Atualmente, o termo Administração Pública designa o conjunto de órgãos e agentes estatais no exercício da FUNÇÃO 
ADMINISTRATIVA, independentemente se são pertencentes ao Poder Executivo, ao Legislativo, ao Judiciário, ou a qualquer 
outro organismo estatal (como Ministério Público e Defensorias Públicas). 
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Dia 01 - 
8.5.1 Sentidos do termo Administração Pública 
Subjetivo / orgânico / formal (FOS) Objetivo / material / funcional (MaFO) 
QUEM? O QUE? 
Pessoas jurídicas Objeto 
Órgãos públicos 
É o exercícios da função administrativa. 
Agentes públicos que exercem a função administrativa 
 
(i) Formal/orgânico/subjetivo (FOS): Pessoas jurídicas, órgãos públicos e agentes públicos que exercem a função administrativa 
[QUEM?]. 
(ii) Material/funcional/objetivo (MaFO): O objeto [O
QUE?] é o exercício da função administrativa. 
Cuida de implementar a própria atividade administrativa: 
✔ SP – SERVIÇO PÚBLICO 
✔ PA – POLÍCIA ADMINISTRATIVA 
✔ FOM - FOMENTO 
✔ I – INTERVENÇÃO: 
o propriedade; 
o domínio social; 
o domínio econômico: DIRETA (art.173,CF) ou INDIRETA (art.174,CF) 
CF/88. Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração DIRETA de atividade econômica pelo 
Estado SÓ será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme 
definidos em lei. 
CF/88. Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções 
de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 
☺ RESUMINDO: são quatro as tarefas precípuas da Administração Pública: 
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Dia 01 - 
Prestação de serviços públicos 
É a manifestação da função prestacional, caracterizando-se pela prestação de 
serviços públicos. 
Exercício do poder de polícia 
É a manifestação da função ordenadora, que consiste na limitação e no 
condicionamento da liberdade e propriedade privada em favor do interesse 
público (art. 78, do CTN). 
Regulação de atividades de interesse 
público, com fomento de atividades 
privadas 
Ê a manifestação da função de regulação e fomento, caracterizando-se como 
incentivo a setores sociais específicos em atividades exercidas por particulares, 
estimulando o desenvolvimento da ordem social e econômica e o consequente 
crescimento do país (agências reguladoras). 
Controle de atuação do Estado 
É a manifestação da função de controle que surge pelo poder-dever atribuído ao 
Estado de verificar a correção e legalidade da atuação exercida pelos seus 
próprios órgãos. 
 
(iii) Sentido estrito: Corresponde apenas a função administrativa 
(iv) Sentido amplo: Corresponde ao exercício da função administrativa + exercício de função política (função de governo). 
SENTIDO AMPLO SENTIDO RESTRITO 
Órgãos: 
a) Função de governo (função política); 
b) Função administrativa 
a) Órgãos 
b) Agentes 
c) Entidades 
d) Função administrativa 
 
 
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Dia 01 - 
Legislação Institucional 
Estatuto dos Servidores Militares da Brigada Militar: Lei Complementar nº 10.990, de 18 Ago 97 e alterações. 
LEI COMPLEMENTAR N.º 10.990, DE 18 DE AGOSTO DE 1997 
(atualizada até a Lei Complementar n.º 15.454, de 17 de fevereiro de 2020) 
Dispõe sobre o Estatuto dos MILITARES ESTADUAIS e dá outras providências. (Redação dada pela Lei Complementar 
n.º15.019/17) 
Art. 1º ao art. 8º - DISPOSIÇÕES INICIAIS 
Art. 1º - Este Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos servidores militares do 
Estado. (Vide Leis Complementares n.
os 
11.831/02 e 11.832/02) 
Art. 2º - A BRIGADA MILITAR [NÃO TEM CBM], instituída para a preservação da ordem pública no Estado e 
considerada FORÇA AUXILIAR, RESERVA DO EXÉRCITO BRASILEIRO é instituição PERMANENTE e REGULAR, 
organizada com base na HIERARQUIA e na DISCIPLINA, sob a autoridade suprema do Governador do Estado (vide Art. 
82, XIII, CE/RS). 
Art. 3º - Os integrantes da Brigada Militar do Estado, em razão da destinação constitucional da Corporação e em 
decorrência das leis vigentes, constituem uma categoria especial de SERVIDORES públicos estaduais, sendo denominados 
SERVIDORES MILITARES. 
CSPM06, CTSP 08, CTSP 2012 
§ 1º - Os servidores militares encontram-se em uma das seguintes situações: 
I - NA ATIVA II – NA INATIVIDADE 
a) os servidores militares de carreira; 
b) os servidores militares temporários; (Vide Lei n.º 
15.113/18) (Vide Lei n.º 15.114/18) (Vide Lei n.º15.115/18) 
c) os COMPONENTES da reserva remunerada, QUANDO 
CONVOCADOS; 
d) os alunos de órgãos de formação de servidor militar da ativa. 
a) na reserva remunerada, quando pertencem à reserva da 
Corporação E percebem remuneração do Estado, PORÉM 
sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, MEDIANTE 
CONVOCAÇÃO; 
b) reformados, quando, tendo passado por uma das situações 
anteriores, estão DISPENSADOS, DEFINITIVAMENTE, da 
prestação de serviço na ativa, mas continuam a perceber 
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http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=lec&norma=15165
http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=LEC&norma=15019
http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=lec&norma=11831
http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=lec&norma=11832
http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=LEI&norma=15113
http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=LEI&norma=15114
http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=LEI&norma=15115
 
 
 
 
 
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Dia 01 - 
remuneração do Estado; 
c) na reserva não remunerada, na forma da legislação 
específica. 
Art. 112 - O Oficial da reserva remunerada poderá SER CONVOCADO para o serviço ativo por ato 
do Governador do Estado, por proposição do Comandante-Geral, para compor o Conselho de 
Justificação, para ser encarregado de Inquérito Policial-Militar ou para ser incumbido de outros 
procedimentos administrativos, na falta de Oficial da ativa em situação hierárquica compatível com a 
do Oficial envolvido. 
CSPM/06. Os servidores militares encontram-se em uma das seguintes situações, exceto:
1
 
a) os servidores militares temporários; 
b) os componentes da reserva remunerada, quando convocados; 
c) os alunos de órgãos de formação de servidor militar da ativa. 
d) os servidores civis lotados em instituições militares da ativa 
e) os servidores militares de carreira; 
§ 2º - Os servidores militares de carreira são os que, no desempenho voluntário e permanente do serviço policial-
militar, têm vitaliciedade assegurada ou presumida. 
INCONSTITUCIONAL 
a) A vitaliciedade é condição atribuída a determinados cargos somente pela Constituição Federal; 
b) O Art. 42, § 1° da CF (Redação EC 20/98) refere (“...cabendo à lei estadual específica dispor sobre matérias do art. 142, 
§ 3°, inciso X ...”) limites de idade, a estabilidade e outras, condições de transferência do militar para a inatividade, os 
direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares. Percebe-se portanto, que 
está excluída a matéria da vitaliciedade; 
c) A vitaliciedade é, conforme demonstrado, condição dos cargos de Oficialato, situação está que é matéria privativa do 
texto constitucional federal. 
§ 3º - Em casos especiais, regulados por lei, os servidores militares da reserva remunerada poderão, mediante 
aceitação voluntária, ser designados para o serviço ativo, em caráter transitório, por proposta do Comandante-Geral e ato do 
Governador do Estado. 
 
1
 LETRA D 
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Dia 01 - 
Art. 4º - O serviço policial-militar consiste no exercício de atividades inerentes à Brigada Militar e compreende todos 
os encargos previstos na legislação específica e peculiar. 
Art. 5º - A CARREIRA policial-militar é caracterizada por atividade Contínua e inteiramente
devotada às 
finalidades da Brigada Militar, denominada atividade policial-militar. 
# DEDICAÇÃO EXCLUSIVA: CE, art. 46, III, dispõe que os ME estão submetidos ao regime de dedicação exclusiva, no 
exercício da atividade policial militar. De acordo com o RDBM, “Exercer ou administrar, quando no serviço ativo, a função 
de segurança particular ou qualquer outra atividade profissional legalmente vedada ou incompatível com a profissão de 
Militar Estadual ou cause algum prejuízo ao serviço ou à imagem da Corporação” é considerada transgressão de natureza 
grave (RDBM, Anexo I, III, n.58). 
Parágrafo único - A carreira policial-militar é PRIVATIVA DO PESSOAL DA ATIVA, iniciando-se com o 
ingresso na Brigada Militar e obedecendo à sequência de graus hierárquicos. 
Art. 6º - São equivalentes as expressões "na ativa", "da ativa", "em serviço ativo", "em serviço na ativa", "em 
serviço", "em atividade" ou "em atividade policial-militar" referidas aos servidores militares no desempenho de cargo, 
comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade policial-militar ou considerada de natureza policial-militar, nas 
organizações policiais-militares, bem como, quando previsto em lei ou regulamento, em outros órgãos do Estado. 
Art. 7º - A condição jurídica dos servidores militares é definida pelos dispositivos constitucionais que lhes forem 
aplicáveis, por este Estatuto e pelas leis e regulamentos que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem deveres e 
obrigações. 
Art. 8º - O disposto neste Estatuto APLICA-SE, no que couber, aos servidores-militares da reserva remunerada e 
reformados. 
Parágrafo único - Os Oficiais nomeados Juízes do Tribunal Militar do Estado são regidos por legislação própria. 
Art. 9º ao art. 11 – DO PROVIMENTO 
DO PROVIMENTO 
Art. 9º - O ingresso na Brigada Militar é facultado a todos os brasileiros, sem distinção de raça, sexo ou de crença 
religiosa, mediante concurso público, observadas as condições prescritas em lei. 
SD06, CTSP 10, CBA 2012, CTSP 2016 
Art. 10 - São requisitos para o ingresso na Brigada Militar: 
I – ser brasileiro; 
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Dia 01 - 
II - possuir ilibada conduta PÚBLICA e PRIVADA; 
III - estar quite com as obrigações eleitorais e militares; 
IV - não ter sofrido condenação criminal com pena privativa de liberdade ou qualquer condenação incompatível 
com a função policial militar; 
V - não estar respondendo processo criminal; 
VI - não ter sido isentado do serviço militar por incapacidade física definitiva; e 
VII - obter aprovação nos exames médico, físico, psicológico e intelectual, exigidos para inclusão, nomeação ou 
matrícula. 
§ 1° - As condições específicas, conforme o quadro ou qualificação, serão as previstas no regulamento de ingresso. 
(Renumerado pela Lei Complementar n.º 11.831/02) 
§ 2º - O exame PSICOLÓGICO previsto no inciso VII aplica-se EXCLUSIVAMENTE quando do ingresso na 
Brigada Militar. (Incluído pela Lei Complementar n.º 11.831/02) 
Art. 11 - Para o cômputo do tempo correspondente ao período probatório será considerado o tempo de serviço do 
servidor militar como aluno-oficial. 
Parágrafo único - Executam-se do disposto no "caput" os atuais 1º e 2º Tenentes PM e os atuais Aspirantes-a-Oficial. 
Art. 12 ao art. 17 - DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA 
DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA 
CTSP 08, CTSP 10, CTSP 16 
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina militares são a BASE INSTITUCIONAL DA BRIGADA MILITAR, sendo que 
a autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierárquico. 
CTSP 10, CTSP 16 
§ 1º - A HIERARQUIA MILITAR é a ORDENAÇÃO da autoridade em níveis diferentes, dentro da estrutura da 
corporação, sendo que a ordenação se faz por postos ou graduações e, dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduação, 
se faz pela antiguidade no posto ou na graduação, consubstanciada no espírito de acatamento à sequência de autoridade. 
CTSP 08, CTSP 10, CTSP 16 
§ 2º - A DISCIPLINA MILITAR é a rigorosa OBSERVÂNCIA e o ACATAMENTO INTEGRAL das leis, 
regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo policial-militar e coordenam o seu funcionamento regular e 
harmônico, traduzindo-se pelo cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos seus componentes. 
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Dia 01 - 
 
§ 3º - A disciplina militar e o respeito à hierarquia devem ser mantidos entre servidores militares da ativa, da reserva 
remunerada e reformados. 
CTSP 08 
Art. 13 - CÍRCULOS HIERÁRQUICOS são âmbitos de convivência entre os servidores militares da mesma 
categoria e tem a finalidade de desenvolver o espírito de CAMARADAGEM em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo 
do respeito mútuo. 
Parágrafo único - Os círculos hierárquicos serão disciplinados, na forma regulamentar, em: 
I - Círculos de Oficiais; 
II - Círculos de Praças. 
CÍRCULOS HIERÁRQUICOS 
Conceito: São âmbitos de convivência entre os servidores militares da mesma categoria. 
Finalidade: desenvolver o espírito de CAMARADAGEM em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo. 
DE OFICIAIS DE PRAÇAS 
Superiores 
Intermediários 
Subalternos 
Sargentos 
Soldados 
 
CBA 2010, CTSP 2016, FUNDATEC 17 
Art. 14 - Os círculos e a escala hierárquica na Brigada Militar são os constantes do quadro seguinte: 
CARREIRA CÍRCULO POSTOS E GRADUAÇÕES 
dos Servidores militares de nível 
superior 
de Oficiais Superiores 
Coronel 
Tenente-Coronel 
Major 
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Dia 01 - 
de Oficiais Intermediários Capitão 
dos Servidores militares de nível 
médio 
de Oficiais Subalternos Primeiro Tenente 
de Sargentos 
1° Sargento(*subtenente) 
2° Sargento(*3° sargento) 
de Soldados Soldado (*cabo) 
 
Praças 
Especiais 
Em formação, para 
ingresso na carreira de 
nível superior 
Têm acesso ao Círculo de 
Oficiais Subalternos 
Aluno - Oficial 
Praças Em formação, para ingresso 
na carreira de nível médio 
Têm acesso ao Círculo de 
Sargentos 
Aluno do Curso Técnico em 
Segurança 
Pública 
Têm acesso ao Círculo de 
Soldados 
Aluno do Curso de 
Formação de Soldados 
 
NÍVEL SUPERIOR NÍVEL MÉDIO 
Oficial superior Oficial 
intermediário 
Oficial subalterno Sargentos Soldados 
Coronel 
Tenente-coronel 
Major 
Capitão 1° Tenente Subtenente* 
1° sargento 
2° sargento 
3° sargento* 
Cabo* 
Soldado 
 
 
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Dia 01 - 
PRAÇAS ESPECIAIS PRAÇAS 
Formação para ingresso 
na carreira de nível 
superior 
Acesso ao círculo de 
oficiais subalternos 
Formação para ingresso carreira de nível médio 
Aluno oficial 
Acesso ao circulos dos 
sargentos 
Acesso ao circulos dos 
soldados 
Aluno do CTSP Aluno do CFS 
 
§ 1º - O Posto é o grau hierárquico do Oficial e a Graduação é o grau hierárquico da Praça, ambos conferidos por atos 
do Governador do Estado. (Redação dada pela Lei Complementar n.º 11.831/02) 
§ 2º - Os graus hierárquicos inicial e final dos Quadros e Classificações são os compreendidos nas carreiras
de nível 
superior e médio, respectivamente, definidos em lei complementar específica. 
§ 3º - Sempre que o servidor militar que fizer uso do posto ou graduação for da reserva remunerada ou reformado, 
DEVERÁ mencionar essa situação. 
CTSP 12 
§ 4º - Os graus hierárquicos de Subtenente, 3º Sargento e Cabo, em extinção, frequentam, os dois primeiros, o 
Círculo de Sargentos, e o último, o Círculo de Soldados. 
CTSP 08, CTSP 12 
Art. 15 - A PRECEDÊNCIA entre servidores militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada pela 
antiguidade no posto ou na graduação, salvo nos casos de precedência funcional do Comandante-Geral, do Subcomandante-
Geral e do Chefe do Estado-Maior. 
Art. 15 [...] 
§ 3º - Em igualdade de posto ou graduação, os servidores militares NA ATIVA têm precedência 
sobre os na inatividade. 
§ 5º - Em caso de igualdade de posto, os Oficiais que possuírem o Curso Superior de Polícia Militar 
terão precedência sobre os demais. 
CTSP 12 
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Dia 01 - 
§ 1º - A antiguidade em cada posto ou graduação é contada a partir da data da publicação do ato da respectiva 
PROMOÇÃO, NOMEAÇÃO, ou INCLUSÃO, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data. 
§ 2º - No caso de igualdade na data referida no parágrafo anterior, a antigüidade é estabelecida através dos seguintes 
critérios: 
I - entre servidores militares do mesmo quadro, pela posição nas respectivas escalas numéricas ou registro de que 
trata o artigo 17; 
II - nos demais casos, pela antigüidade no posto ou na graduação anterior e, se, ainda assim, subsistir a igualdade 
de antigüidade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores, à data de inclusão e à data de nascimento, para 
definir a precedência e, neste último caso, o mais velho será considerado mais antigo; 
III - entre os alunos de um mesmo órgão de formação de servidores militares, de acordo com o regulamento do 
respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrados nas disposições dos incisos I e II. 
CBA 2012 
§ 3º - Em igualdade de posto ou graduação, os servidores militares NA ATIVA têm precedência sobre os na 
inatividade. 
§ 4º - Em igualdade de posto ou graduação, a precedência entre os servidores militares na ativa e os na reserva 
remunerada que estiverem convocados é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou na graduação. 
CTSP 2012 
§ 5º - Em caso de igualdade de posto, os Oficiais que possuírem o Curso Superior de Polícia Militar (CSPM) terão 
precedência sobre os demais. 
§ 6º - Excetuados os integrantes do Quadro de Oficiais Especialistas em Saúde - QOES, no exercício de cargo 
privativo de sua especialidade, e respeitadas as restrições do presente artigo, os demais Oficiais, quando não possuírem Curso 
Superior de Polícia Militar, não poderão exercer Comando, Chefia ou Direção sobre os Oficiais que o possuir. 
Art. 16 - A precedência entre as Praças especiais e demais Praças é a regulada por legislação federal específica. 
Art. 17 - A Brigada Militar manterá um registro de todos os dados referentes ao seu pessoal da ativa e da reserva 
remunerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segundo as instruções baixadas pelo Comandante-Geral da Corporação. 
 
Art. 18 ao art. 23 - DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS-MILITARES 
 
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Dia 01 - 
DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAIS-MILITARES 
CTSP 08 
Art. 18 - O CARGO policial-militar é aquele que só pode ser exercido por servidor militar em serviço ATIVO, 
correspondendo, a cada cargo policial-militar um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades que se constituem em 
obrigações do respectivo titular. 
 
Art. 21 A FUNÇÃO policial militar é o exercício das obrigações inerentes ao cargo policial militar. 
 
Parágrafo único - As obrigações inerentes ao cargo policial-militar devem ser compatíveis com o correspondente 
grau hierárquico e definidas em legislação ou regulamentação específicas, observados os princípios regidos por este Estatuto. 
Art. 19 - Os cargos policiais-militares serão providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e 
de qualificação exigidos para o seu desempenho. 
Parágrafo único - O provimento de cargo policial-militar se faz por ato de nomeação ou de designação da autoridade 
competente. 
Art. 20 - O cargo policial-militar é CONSIDERADO VAGO: 
I - a partir de sua criação e até que um servidor militar, regularmente nomeado ou designado, dele tome posse; 
II - desde o momento em que o servidor militar que o ocupa é exonerado, ou dispensado, ou falece, ou é 
considerado extraviado ou desertor, e até que outro servidor militar, regularmente nomeado ou designado, ou que tenha 
recebido determinação de autoridade competente, dele tome posse. 
Art. 21 - A FUNÇÃO policial-militar é o exercício das obrigações INERENTES AO CARGO policial-militar. 
Art. 22 - Dentro de uma mesma Organização Policial Militar, a seqüência de substituições para assumir cargo ou 
função, bem como as normas, atribuições e responsabilidades correspondentes, são estabelecidas na legislação específica e 
peculiar, respeitadas a precedência e as qualificações exigidas para o cargo ou para o exercício da função. 
Art. 23 - O servidor militar ocupante de cargo, provido de acordo com o parágrafo único do artigo 19, faz jus às 
gratificações e a outros direitos correspondentes, conforme previsto em lei. 
CTSP 11, CTSP 12 
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Dia 01 - 
§ 1º - O servidor militar designado, por período IGUAL OU SUPERIOR a 10 (dez) dias, para exercer função de 
posto ou graduação SUPERIOR A SUA terá direito ao vencimento e vantagens correspondentes àquele posto ou graduação, a 
contar do dia em que houver assumido tal função. (Vide Lei Complementar n.º 15.454/20) 
LC 15.454/20 
Art. 6º Todas as vantagens, adicionais, auxílios e gratificações que tenham como base de cálculo o 
soldo ou a diferença entre soldos estabelecidos na Lei nº 6.196, de 15 de janeiro de 1971, na Lei 
Complementar nº 10.990/97, ou em legislação esparsa, serão calculados com base nos soldos 
estabelecidos no art. 1º da Lei nº 14.517, de 8 de abril de 2014, e no Anexo Único da Lei nº 14.438, 
de 13 de janeiro de 2014, VEDADA a utilização do subsídio como base de cálculo para qualquer 
fim, exceto para o cálculo de horas extras, até que entre em vigor lei específica, revogadas as 
disposições em contrário. 
Parágrafo único. O adicional de que trata o § 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 10.990/97 será 
correspondente à diferença entre o soldo do posto ou graduação do militar designado e àquele do 
posto ou graduação assumido, observados, como base de cálculo, os valores estabelecidos no art. 1º 
da Lei nº 14.517/14 e no Anexo Único da Lei nº 14.438/14, VEDADA a utilização do subsídio como 
base de cálculo. 
§ 2º - As substituições temporárias, respeitados os princípios da antigüidade E da qualificação para o exercício 
funcional, somente poderão ocorrer, respectivamente, entre funções atribuídas a servidores de nível superior ou funções 
atribuídas a servidores de nível médio. (Redação dada pela Lei Complementar n.º 11.831/02) 
Art. 24 - DO VALOR POLICIAL-MILITAR 
DO VALOR POLICIAL-MILITAR 
CTSP 2008, CTSP 2016 
Art. 24 - São manifestações essenciais
do VALOR POLICIAL-MILITAR: 
DE 
SP 
I - a DEdicação ao Serviço Policial PARA preservação da segurança da comunidade e das prerrogativas da 
cidadania, o permanente zelo ao patrimônio público e às instituições democráticas, mesmo com o risco da 
própria vida; 
A IV - o Amor à profissão policial militar e o entusiasmo com que é exercida; 
FE II - a FÉ na elevada missão da Brigada Militar; 
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Dia 01 - 
E III - o Espírito de corpo, orgulho do servidor militar pela organização onde serve; 
A V - o Aprimoramento técnico profissional. 
 
Art. 25 ao art. 28 - DA ÉTICA POLICIAL-MILITAR 
DA ÉTICA POLICIAL-MILITAR 
CTSP 08 
Art. 25 - O sentimento do dever, a dignidade militar, o brio e o decoro de classe impõem, a cada um dos integrantes 
da Brigada Militar, conduta moral e profissional IRREPREENSÍVEIS, com a observância dos seguintes preceitos de ética do 
servidor militar: 
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal; 
II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência do cargo; 
III - respeitar a dignidade da pessoa humana; 
IV - acatar as autoridades civis; 
V - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes; 
VI - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados; 
VII - zelar pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da 
missão comum; 
VIII - empregar as suas energias em benefício do serviço; 
IX - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação; 
X - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; 
XI - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de que tenha conhecimento em virtude do 
cargo ou da função; 
XII - cumprir seus deveres de cidadão; 
XIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular; 
XIV - observar as normas da boa educação; 
XV - abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para 
encaminhar negócios particulares ou de terceiros; 
XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam prejudicados os princípios 
da disciplina, do respeito e decoro; 
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Dia 01 - 
XVII - zelar pelo bom nome da Brigada Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo aos preceitos da 
ética do servidormilitar. 
P Proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular; 
R Respeitar a dignidade da pessoa humana; 
O Observar as normas da boa educação; 
S Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados; 
A Amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal; 
P Praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de cooperação; 
E Empregar as suas energias em benefício do serviço; 
S Ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; 
C Cumprir seus deveres de cidadão 
A Acatar as autoridades civis 
 
Art. 26 - Ao servidor militar da ATIVA [SOMENTE] é vedado participar de gerência ou administração de empresa 
privada, de sociedade civil ou exercer comércio, EXCETO na qualidade de acionista, cotista ou comanditário. ACC 
# DEDICAÇÃO EXCLUSIVA: CE, art. 46, III, dispõe que os ME estão submetidos ao regime de dedicação exclusiva, no 
exercício da atividade policial militar. 
Art. 46. Os integrantes da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros Militar são servidores públicos 
militares do Estado regidos por estatutos próprios, estabelecidos em lei complementar, observado o 
seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 67, de 17/06/14) 
I - remuneração especial do trabalho que exceder à jornada de quarenta horas semanais, bem como do 
trabalho noturno, e outras vantagens que a lei determinar; 
II - acesso a cursos ou concursos que signifiquem ascensão funcional, independentemente de idade e 
de estado civil; 
III - regime de dedicação exclusiva, nos termos da lei, ressalvado o disposto na Constituição Federal; 
IV - estabilidade às praças com cinco anos de efetivo serviço prestado à Corporação. 
§ 1º - Os servidores-militares na reserva remunerada, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organizações 
policiais-militares e nas repartições públicas civis, dos interesses de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza. 
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Dia 01 - 
§ 2º - Os servidores-militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o 
disposto no presente artigo. 
Art. 27 - O COMANDANTE-GERAL da Brigada Militar PODERÁ determinar aos servidores militares DA 
ATIVA que, no interesse da salvaguarda da sua dignidade, informem sobre a origem e a natureza dos seus bens, sempre que 
houver razões que recomendem tal medida. 
CSPM/12. O Comandante-Geral da Brigada Militar poderá determinar aos servidores militares da ativa, da reserva remunerada ou 
reformados que, no interesse da salvaguarda da sua dignidade, informem sobre a origem e a natureza dos seus bens, sempre que 
houver razões que recomendem tal medida.
2
 
Art. 28 - O servidor militar, ENQUANTO EM EFETIVO SERVIÇO, não poderá estar filiado a partido político. 
CF/88. Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são 
instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, 
sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos 
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. 
[...] 
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que 
vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 
1998) 
[...] 
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos; 
 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas 
com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser 
fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei 
estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais 
conferidas pelos respectivos governadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
 
Art. 14 
[...] 
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: 
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; 
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará 
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 
 
2
ERRADO 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art42%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art42%C2%A71
 
 
 
 
 
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Dia 01 - 
Noções de Atividade Policial Militar 
 
# Obs.: A seguir acrescentmos a DGBM 003, que versa sobre as variáveis do Policiamento Ostenstivo, 
consoante edital CTSP/CBA lançado no dia 14/05. Neste sentido, pedimos extrema atenção das senhoras e 
senhores em relação a este tópico, tendo em vista a redução do assunto atinente ao tópico noções de 
atividade policial militar, em que ficou apenas o estudo da diretriz em comento e dos POP’s. Portanto, não 
tenhamos dúvidas que do assunto abaixo uma ou mais questões serão cobradas. 
 
DIRETRIZ GERAL DA BRIGADA MILITAR Nº 003/BM/EMBM/2001 
= Pol Ost - Variáveis = 
1. FINALIDADE 
Adotar, para fins de planejamento na Brigada Militar, variáveis de policiamento ostensivo. 
2. EXECUÇÃO 
 
a. Variáveis de Policiamento Ostensivo - conceituação 
São critérios identificadores e norteadores das ações e operações de Polícia Ostensiva. 
 
b. Tipos: 
São qualificadores de ações e operações de Policiamento Ostensivo: 
 
1) Policiamento Geral: Tipo de Policiamento Ostensivo exercido, com exclusividade, pela Brigada 
Militar que visa satisfazer as necessidades basilares de segurança, inerentes a qualquer comunidade ou a 
qualquer cidadão. 
2) Policiamento de Trânsito: Tipo específico de Policiamento Ostensivo exercido pela Brigada 
Militar, com o objetivo de prevenir e reprimir atos relacionados com a segurança pública e de garantir a 
obediência as normas relativas a segurança de trânsito, assegurando a livre circulação e evitando acidentes. 
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Dia 01 - 
3) Policiamento Rodoviário: Tipo específico de Policiamento Ostensivo exercido pela Brigada 
Militar, em rodovias estaduais e, mediante convênio, em rodovias federais, visando prevenir e reprimir atos 
relacionados a segurança pública. 
4) Policiamento Ambiental: Tipo específico de Policiamento Ostensivo, exercido pela Brigada 
Militar, que visa preservar através da Educação Ambiental e reprimir os crimes e infrações ambientais, 
buscando assim garantir a proteção da fauna, recursos florestais, recursos hídricos, o combate a caça, pesca 
ilegal ou a poluição em todas as suas formas. 
5) Policiamento de Guarda: Tipo específico de Policiamento Ostensivo, exercido pela Brigada 
Militar, que visa a guarda de aquartelamento, a segurança externa de estabelecimentos penais e sedes dos 
poderes estaduais. 
 
c. Processos 
São maneiras pelas quais utilizam-se os meios de locomoção. 
Podem ser: 
1) a pé; 
2) motorizado; 
3) montado; 
4) aéreo; 
5) em embarcações; 
6) em bicicletas. 
 
d. Modalidades 
São modos peculiares de execução do Policiamento Ostensivo. 
 
1) Patrulhamento: É a atividade móvel de observação, fiscalização, reconhecimento, proteção ou 
mesmo de emprego de força desempenhada pelo PM no posto. 
2) Permanência: É a atividade predominantemente estática de observação, fiscalização, 
reconhecimento, proteção, emprego de força ou custódia, desempenhada pelo PM no posto. 
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Dia 01 - 
3) Diligência: É a atividade que compreende busca de pessoas, animais ou coisas, captura de pessoas 
ou animais, apreensão de animais, apreensão de animais ou coisas, resgate de vítimas. 
4) Escolta: É a atividade destinada à custódia de pessoas ou bens, em deslocamento. 
 
e. Circunstâncias 
São condições que dizem respeito à frequência com que se torna exigido o Policiamento Ostensivo. 
 
1) Ordinário: É o emprego rotineiro de meios operacionais em obediência a Ordem de Policia 
Ostensiva (OPO), que contém a ordem de prioridades. 
2) Extraordinário: É o emprego eventual e temporário de meios operacionais face a acontecimento 
imprevisto, que exige manobra de recursos. 
3) Especial: É o emprego temporário de meios operacionais, em eventos previsíveis que exijam 
esforço específico. 
 
f. Lugar 
É o espaço geográfico em que se emprega o Policiamento Ostensivo: 
 
1) Urbano: É o Policiamento exercido nas áreas de edificação intensiva dos municípios, 
caracterizado no Plano Diretor do Município. 
2) Rural: É o Policiamento exercido em áreas que se caracterizam pela ocupação extensiva, fora dos 
limites urbanizados dos municípios, conforme o Plano Diretor do Município. 
 
g. Efetivo 
É a fração empenhada em uma ação ou operação: 
 
1) Fração elementar: 1 PM a 5 PM 
2) Fração constituída: GPM, Pel PM, Cia PM - Esqd PM, Dest Esp, Regimento ou Batalhão. 
 
h. Forma 
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Dia 01 - 
É a disposição da tropa no terreno, com atribuições e responsabilidades, para execução do 
Policiamento Ostensivo: 
1) Desdobramento: Constitui a distribuição dos Comandos Regionais e OPM Especiais no terreno, 
devidamente articuladas até nível de GPM, com limites de responsabilidade perfeitamente definidos. 
2) Escalonamento: É o grau de responsabilidade dos sucessivos e distintos níveis da cadeia de 
comando, no seu espaço geográfico. 
 
i. Duração 
É o tempo de empenho diário do PM no Policiamento Ostensivo. 
 
1) Jornada: É o período de tempo, nas 24 horas do dia, em que o PM desenvolve a atividade Policial 
Militar. 
2) Turno: É o fracionamento da jornada por um período de tempo previamente determinado. 
 
j. Suplementação 
São recursos adicionais que aumentam a capacidade operacional em ações ou operações rotineiras 
e/ou específicas: 
1) cão; 
2) rádio transceptor 
3) telefone celular; 
4) armamento e equipamento peculiares; 
5) outros. 
 
k. Desempenho 
É a particularização do emprego do PM para cumprimento de atividade-fim no Policiamento 
Ostensivo: 
1) Atividade de linha: É o emprego diretamente relacionado com o público. 
2) Atividade auxiliar: É o emprego em apoio imediato ao PM em atividade de linha. Não deve ser 
confundida com o apoio mediato, próprio da atividade-meio. 
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Dia 01 - 
 
l. Fatores intervenientes básicos 
São os fatores que obrigatoriamente devem ser levados em consideração por ocasião dos 
planejamentos operacionais, e dividem-se em: 
1) Fatores determinantes: Caracterizam-se pela tipicidade, gravidade e incidência de ocorrências 
Policiais Militares, presumíveis ou existentes. 
2) Fatores componentes: Caracterizam-se pelos custos, espaços a serem cobertos; mobilidade, 
possibilidade de contato direto, objetivando conhecimento do local de atuação e relacionamento; autonomia; 
facilidade de supervisão e coordenação; flexibilidade; proteção ao PM; 
3) Fatores condicionantes: Caracterizam-se pelo local
de atuação, características físicas e 
psicossociais; clima; dia da semana; horário; disponibilidade de recursos. 
 
3. PRESCRIÇÕES DIVERSAS 
Nenhum critério em si pode ser tomado como a melhor indicação ou a mais eficaz, já que o pleno 
rendimento operacional será obtido pela associação das variáveis. 
 
 
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Dia 01 - 
POLICIAMENTO OSTENSIVO - VARIÁVEIS 
TIPOS 
Policiamento geral 
Policiamento de trânsito 
Policiamento rodoviário 
Policiamento ambiental 
Policiamento de guarda 
PROCESSOS 
A pé; 
Motorizado; 
Montado; 
Aéreo; 
Em embarcações; 
Em bicicletas. 
MODALIDADES 
Patrulhamento 
Permanência 
Diligência 
Escolta 
CIRCUNSTÂNCIAS 
Ordinário 
Extraordinário 
Especial 
LUGAR Urbano 
Rural 
EFETIVO Fração elementar 
Fração constituída 
FORMA Desdobramento 
Escalonamento 
DURAÇÃO Jornada 
Turno 
SUPLEMENTAÇÃO 
Cão; 
Rádio transceptor 
Telefone celular; 
Armamento e equipamento peculiares; 
Outros. 
DESEMPENHO Atividade de linha 
Atividade auxiliar 
FATORES 
INTERVENIENTES BÁSICOS 
Fatores determinantes: 
Fatores componentes: 
Fatores condicionantes: 
 
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Dia 02 - 
Legislação Institucional 
Art. 29 - DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES 
DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES 
Art. 29 - Os deveres policiais-militares emanam do CONJUNTO DE VÍNCULOS que ligam o servidor militar à sua 
corporação e ao serviço que a mesma presta à comunidade, e compreendem: 
DEVER VALOR 
I- a DEdicação ao serviço policial-militar e a fidelidade 
à Pátria e à comunidade, cuja honra, segurança, 
instituições e integridade devem ser defendidas, mesmo 
com o sacrifício da própria vida; 
I - a DEdicação ao Serviço Policial PARA preservação 
da segurança da comunidade e das prerrogativas da 
cidadania, o permanente zelo ao patrimônio público e às 
instituições democráticas, mesmo com o risco da 
própria vida; 
II - o CUlto aos símbolos nacionais e estaduais; IV - o Amor à profissão policial militar e o entusiasmo 
com que é exercida; 
VI - a OBRIGAÇÃO de tratar o subordinado 
dignamente e com urbanidade. 
II - a FÉ na elevada missão da Brigada Militar; 
III - a PRObidade e a lealdade em todas as 
circunstâncias; 
III - o Espírito de corpo, orgulho do servidor militar 
pela organização onde serve; 
IV - a DISCIPLINA e o respeito à hierarquia; 
 
V - o Aprimoramento técnico profissional. 
V - o RIGOROSO cumprimento das obrigações e das 
ordens; 
 
 
Art. 30 ao art. 31 - DO COMPROMISSO POLICIAL-MILITAR 
 
DO COMPROMISSO POLICIAL-MILITAR 
Art. 30 - Todo o cidadão, após ingressar na Brigada Militar, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua 
aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais- militares e manifestará a sua firme disposição de bem os cumprir. 
 
Art. 31 - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será prestado na presença da tropa, tão 
logo o servidor militar tenha adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento dos seus deveres como 
integrante da Brigada Militar, conforme os seguintes dizeres: "Ao ingressar na Brigada Militar do Estado, prometo regular a 
minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-
me inteiramente ao serviço policial-militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o risco 
da própriavida”. 
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Dia 02 - 
Parágrafo único - Ao ser promovido ao seu primeiro posto, o servidor militar prestará compromisso de Oficial, em 
solenidade especialmente programada, de acordo com os seguintes dizeres: "Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, 
prometo cumprir os deveres de Oficial da Brigada Militar do Estado e dedicar-me inteiramente ao seuserviço." 
DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO 
FUNDATEC 17 
Art. 32 - COMANDO é a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o servidor militar é investido 
legalmente, quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar, sendo vinculado ao grau hierárquico e 
constituindo PRERROGATIVA IMPESSOAL, em cujo exercício o servidor militar se define e se caracteriza como chefe. 
FUNDATEC 17 
Art. 33 - A SUBORDINAÇÃO decorre, exclusivamente, da estrutura hierárquica da Brigada Militar e não afeta a 
dignidade pessoal do servidor militar. 
Art. 34 - Cabe ao servidor militar a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e 
pelos atos que praticar. 
 
DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES 
Art. 35 - A violação das obrigações ou dos deveres policiais-militares constituirá [INFRAÇÃO PENAL] crime, 
contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuserem a legislação ou regulamentação específicas [RDBM]. 
(CSPM/12) A violação das obrigações ou dos deveres policiais-militares constituirá crime, contravenção ou transgressão 
disciplinar, conforme dispuserem a legislação ou regulamentação específicas.
1
 
§ 1º - A violação dos preceitos da ética policial-militar é tanto mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico 
de quem a cometer. 
CSPM12 - DAVI 17 
§ 2º - A responsabilidade disciplinar é INDEPENDENTE das responsabilidades civil e penal. 
Dec 43245/04 
Art. 7° - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres ou das 
obrigações policiais-militares, na sua manifestação elementar e simples, bem como qualquer omissão 
ou ação contrária a preceitos legais ou regulamentares. 
 
1
 CERTO 
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Dia 02 - 
§ 1° - A responsabilidade criminal e civil NÃO ELIDE a incidência de transgressão disciplinar e, 
consequentemente, da aplicação de sanção disciplinar, caso a conduta não seja devidamente 
justificada. 
 
CSPM/12. A responsabilidade disciplinar é solidária das responsabilidades civil e penal.
2
 
§ 3º - NÃO SE CARACTERIZA como violação das obrigações e dos deveres do servidor militar o inadimplemento 
de obrigações pecuniárias assumidas na vida privada. 
CSPM/12. Caracteriza-se como violação das obrigações e dos deveres do servidor militar o inadimplemento de obrigações 
pecuniárias assumidas na vida privada.
3
 
Art. 36 - A INOBSERVÂNCIA DOS DEVERES especificados nas leis e regulamentos, ou a FALTA DE EXAÇÃO 
no cumprimento dos mesmos, acarreta, para o servidor militar, responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar e penal, 
consoante legislação específica. 
Inobservância dos deveres Falta de exação 
A omissão também é uma forma de se praticar uma 
transgressão disciplinar ou crime. Portanto, o ME que 
deixar de observar seus deveres, estará também sujeito à 
responsabilização adequada à conduta verificada. 
Exação é a cobrança pontual de impostos ou exigência de 
pontualidade. Falta de exação, no contexto estatutário, é o 
ME deixar de cumprir para com seus deveres no momento 
oportuno em que deveria praticá-los, obedecendo a prazos 
estabelecidos em leis ou regulamentos. 
 
Parágrafo único - A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária,
disciplinar ou penal, PODERÁ concluir 
pela incompatibilidade do servidor militar com o cargo ou pela incapacidade para o exercício das funções policiais-militares a 
ele inerentes. 
CTSP 08 
Art. 37 - O servidor militar cuja atuação no serviço revelar-se incompatível com o cargo ou que demonstrar 
incapacidade para o exercício das funções policiais-militares a ele inerentes será do mesmo imediatamente afastado, SEM 
PREJUÍZO dos respectivos vencimentos e vantagens, salvo após decisão final do processo a que for submetido, desde que 
venha a ser condenado. 
# Objetivo cautelar da Administração com o objetivo de afastar o ME de suas funções a fim de que não possa influenciar nos 
trabalhos desenvolvidos pelo procedimento para elucidação dos fatos. O afastamento das funções enseja Conselho de 
Justificação no caso de Oficial ou Conselho de Disciplina no caso de Praças. 
 
 
2
ERRADO 
3
ERRADO 
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Dia 02 - 
§ 1º - São competentes para determinar o IMEDIATO afastamento do cargo ou o impedimento do exercício da 
função: 
I - O Comandante-Geral da Brigada Militar; 
II - Os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da legislação ou regulamentação da Corporação. 
§ 2º - O servidor militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício de 
qualquer função policial-militar, até a solução final do processo ou adoção das providências legais que couberem ao caso. 
Art. 38 - Ao servidor militar são PROIBIDAS a sindicalização e a greve. 
# Possível, contudo, a Associação de Classe para os militares estaduais, que é regulada através da Lei 9073/90 
CSPM/12. Ao servidor militar são permitidas a sindicalização e a greve.
4
 
Art. 39 - São vedadas as manifestações coletivas que impliquem no descumprimento do dever ou que atentem contra 
a disciplina policial-militar. 
DOS CRIMES MILITARES 
Art. 40 - O Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de guerra, e 
dispõe sobre a aplicação aos servidores militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos. 
DO CONSELHO DE JUSTIFICAÇÃO 
Lei 5.836/72 
Art. 1º O Conselho de Justificação é destinado a julgar, através de processo especial, da incapacidade 
do oficial das Forças Armadas - militar de carreira - para permanecer na ativa, criando-lhe, ao mesmo 
tempo, condições para se justificar. 
 
Parágrafo único. O Conselho de Justificação pode, também, ser aplicado ao oficial da reserva 
remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que 
se encontra. 
CBA 2010 
Art. 41 - O Oficial SÓ PERDERÁ o posto e a patente por decisão do Tribunal Militar do Estado, se declarado 
indigno do Oficialato ou com ele incompatível. 
Art. 125, § 4º Compete à JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL processar e julgar os militares dos 
Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, 
ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, CABENDO AO TRIBUNAL 
COMPETENTE decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. 
 
4
ERRADO 
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Dia 02 - 
 
Art. 142 
[...] 
§ 3° 
[...] 
VI - o OFICIAL só PERDERÁ O POSTO E A PATENTE se for julgado indigno do oficialato ou 
com ele incompatível, por DECISÃO DE TRIBUNAL MILITAR de caráter permanente, em tempo 
de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 
1998) 
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois 
anos, por sentença transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; 
STF. Plenário. RE 447859/MS, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 21/5/2015 (Info 786). 
Se uma praça (exs: soldados, cabos) for condenada por 
crime militar com pena superior a 2 anos, receberá, como 
pena acessória, a sua exclusão das Forças Armadas mesmo 
sem que tenha sido instaurado processo específico para 
decidir essa perda? SIM. A pena acessória de perda do 
cargo pode ser aplicada a PRAÇAS mesmo sem processo 
específico para que seja imposta. Trata-se de uma pena 
acessória da condenação criminal. 
E se um OFICIAL for condenado? Neste caso, será 
necessário um processo específico para que lhe seja 
imposta a perda do posto e da patente (art. 142, § 3º, VI e 
VII, da CF/88). Para que haja a perda do posto e da 
patente do Oficial condenado a pena superior a 2 anos, é 
necessário que, além do processo criminal, ele seja 
submetido a novo julgamento perante Tribunal Militar de 
caráter permanente para decidir apenas essa perda. 
 
# Obs.: convém ressaltar que compete à JME decidir sobre a perda da graduação de praças somente quando se tratar de crimes 
militares. Porém, em caso de crime comum, a perda do cargo público constitui EFEITO DA CONDENAÇÃO, quando a PPL é 
superior a 04 anos de reclusão, sendo decidida tal questão na própria sentença condenatória, sem a necessidade de instauração 
de procedimento específico para esse fim perante o Tribunal Militar (ARE 742789 AgR, Relator(a): Min. Luiz Fux, Primeira 
Turma, public 22-10-2013). 
Lei 9455/97, Art. 1° 
[...] 
§ 5º A CONDENAÇÃO ACARRETARÁ A PERDA do cargo, função ou emprego público e a 
interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 
 
Art. 42 - O Oficial acusado de ser incapaz de permanecer como servidor militar será, nos casos em que a lei 
determinar, submetido a Conselho de Justificação. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm#art4
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Dia 02 - 
Art. 43 - O processo e julgamento pelo Conselho de Justificação serão regidos por lei especial, assegurada ampla 
defesa ao acusado. 
DO CONSELHO DE DISCIPLINA 
Dec. 71.500/72 
Art . 1º O Conselho de Disciplina é destinado a julgar da incapacidade do Guarda-Marinha, do 
Aspirante-a-Oficial e das demais praças das Forças Armadas com estabilidade assegurada, para 
permanecerem na ativa, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para se defenderem. 
Parágrafo único. O Conselho de Disciplina pode, também, ser aplicado ao Guarda-Marinha, ao 
Aspirante-a-Oficial e às demais praças das Forças Armadas, reformados ou na reserva remunerada, 
presumivelmente incapazes de permanecerem na situação de inatividade em que se encontram. 
Art. 44 - A Praça COM estabilidade será submetida a Conselho de Disciplina na forma da legislação específica. 
Art. 45 - O processo e julgamento pelo conselho de Disciplina serão regidos por lei especial, assegurada ampla 
defesa ao acusado [vide Dec. 71500/72] 
CTSP 2016 
DOS DIREITOS DOS SERVIDORES MILITARES 
Art. 46 - São direitos dos servidores militares, nos limites estabelecidos na legislação específica: 
I - a garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando 
Oficial; 
II - o uso das designações hierárquicas; 
III - o desempenho de cargos e funções correspondentes ao posto e de atribuições correspondentes à graduação; 
IV - a percepção de vencimentos, proventos
e outras vantagem pecuniárias, na forma estabelecida no Código de 
Vencimentos e Vantagens da Brigada Militar; 
V - o transporte para si e seus dependentes, seus bens pessoais, inclusive mobília, quando movimentado por 
necessidade do serviço; 
VI – as promoções; 
VII - a transferência para a reserva remunerada ou a reforma; 
VIII - as férias e as licenças; 
IX – a demissão voluntária e, ouvido o Comandante-Geral, o licenciamento voluntário 
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Dia 02 - 
da ativa; 
X - o porte de arma, em serviço ATIVO ou INATIVO, salvo aqueles em inatividade por alienação mental na 
forma do artigo 121 e seus parágrafos ou sentença penal condenatória com trânsito em julgado cuja pena não enseja o benefício 
de sursis; (Redação dada pela Lei Complementar n.º11.831/02) 
XI - o porte de armas, pelas Praças, com as restrições impostas pela legislação específica; (REVOGADO pela Lei 
Complementar n.º11.831/02) 
XII - a aquisição de uma arma de uso permitido, através da Brigada Militar, mediante indenização, na forma 
regulamentar; 
XIII - a assistência judiciária gratuita, quando processado em razão de atos praticados em objeto de serviço; 
XIV - a assistência social e médico-hospitalar; 
XV - a saúde, higiene e segurança do trabalho. 
NÃO CONFUNDIR 
DIREITO (art. 46) PRERROGATIVA (art. 86) 
Correspondem à situação e ao grau hierárquico do 
Militar Estadual. 
São privilégios, vantagens e direitos exclusivos 
concedidos ao servidor em razão do cargo público 
que ocupa, em virtude da lei. 
I - a garantia da patente, em toda a sua plenitude, com 
as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes, 
quando Oficial; 
I - o uso de títulos, uniformes, distintivos, insígnias e 
emblemas policiais-militares da Brigada Militar, 
correspondentes ao posto ou à graduação; 
II - o uso das designações hierárquicas; 
II - as honras, tratamento e sinais de respeito que lhes 
são assegurados em leis ou regulamentos; 
III - o desempenho de cargos e funções correspondentes 
ao posto e de atribuições correspondentes à graduação; 
III - as penas de prisão, detenção ou reclusão, fixadas 
em sentença judicial e os casos de prisão provisória, 
serão cumpridos em organização policial-militar, cujo 
Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência 
hierárquica sobre a pessoa do preso; 
IV - a percepção de vencimentos, proventos e outras 
vantagem pecuniárias, na forma estabelecida no Código 
de Vencimentos e Vantagens da Brigada Militar; 
IV - julgamento em foro especial, nos crimes militares; 
V - o transporte para si e seus dependentes, seus bens 
pessoais, inclusive mobília, quando movimentado por 
necessidade do serviço; 
V - livre ingresso e trânsito, em objeto de serviço, em 
qualquer recinto público ou privado, respeitada a 
garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio; 
VI - as promoções; 
VI - prioridade em qualquer serviço de transporte ou 
comunicação, público ou privado, no território estadual, 
quando em serviço de caráter urgente; 
VII - a transferência para a reserva remunerada ou a 
reforma; 
VII - carteira de identidade de acordo com modelo 
regulamentar, que consigne os direitos e prerrogativas 
instituídos em lei, para o exercício funcional; 
VIII - as férias e as licenças; 
VIII - não confinamento em cela no caso de punição 
administrativa (≠criminal). 
IX - a demissão voluntária e, ouvido o Comandante-
Geral, o licenciamento voluntário da ativa; 
 
X - o porte de arma, em serviço ativo ou inativo, salvo 
aqueles em inatividade por alienação mental na forma 
do artigo 121 e seus parágrafos ou sentença penal 
condenatória com trânsito em julgado cuja pena não 
enseja o benefício de sursis; (Redação dada pela Lei 
 
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Dia 02 - 
Complementar n.º 11.831/02) 
XII - a aquisição de uma arma de uso permitido, através 
da Brigada Militar, mediante indenização, na forma 
regulamentar; 
 
XIII - a assistência judiciária gratuita, quando 
processado em razão de atos praticados em objeto de 
serviço; 
 
XIV - a assistência social e médico-hospitalar; 
XV - a saúde, higiene e segurança do trabalho. 
 
Art. 47 - O servidor militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de 
superior hierárquico PODERÁ RECORRER, interpor pedido de RECONSIDERAÇÃO, QUEIXA, REPRESENTAÇÃO ou 
ANULAÇÃO de ato administrativo, segundo legislação disciplinar da Corporação. (Redação dada pela Lei Complementar n.º 
11.831/02) 
Art. 52 - Reconsideração de Ato Art. 53 - Queixa Art. 54 - Representação 
é o recurso interposto, mediante 
parte ou oficio, à autoridade que 
praticou, ou aprovou, o ato 
disciplinar que se reputa irregular, 
ofensivo, injusto ou ilegal, para que 
o reexamine. 
é o recurso interposto perante a 
autoridade imediatamente superior 
a que aplicou a punição 
disciplinar, por Militar Estadual 
que se julgue prejudicado em 
virtude de decisão denegatória do 
recurso de Reconsideração de Ato. 
é o recurso disciplinar, efetuado 
mediante oficio ou parte, interposto 
por autoridade que julgue 
subordinado seu estar sendo vítima 
de injustiça, ilegalidade, 
arbitrariedade, abuso de autoridade 
ou prejudicado em seus direitos por 
ato de autoridade superior 
hierárquico. 
A DECISÃO DO RECURSO NÃO AGRAVARÁ A PUNIÇÃO DO RECORRENTE. 
 
CTSP 08, CTSP 12 
§ 1º O direito de recorrer na esfera administrativa PRESCREVERÁ: (Redação dada pela Lei Complementar n.º 
15.019/17) 
a) em 10 (dez) dias corridos, a contar do recebimento de comunicação oficial, quanto a ato que decorra da 
composição de Quadro de Acesso; (Redação dada pela Lei Complementar n.º15.019/17) 
b) em 60 (sessenta) dias corridos, nos demais casos. (Redação dada pela Lei Complementar n.º15.019/17) 
§ 2º - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente. 
CTSP 12 
§ 3º - A DECISÃO SOBRE QUALQUER RECURSO será dada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, exceto em 
matéria disciplinar, cujo prazo será de 8 (oito) dias. 
§ 4º - Aos servidores militares em processo administrativo ou judicial são assegurados o contraditório e a ampla 
defesa. 
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http://www.al.rs.gov.br/legis/normas.asp?tipo=LEC&norma=15019
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Dia 02 - 
DA REMUNERAÇÃO 
Art. 48 - A remuneração dos servidores militares compreende vencimentos ou proventos, indenizações e outras 
vantagens e é devida em bases estabelecidas em lei. 
§ 1º - Os servidores militares na ativa percebem remuneração constituída pelas seguintes parcelas: (REVOGADO 
pela Lei Complementar n.º 15.454/20) 
I - vencimentos, compreendendo soldo e gratificações (triênios, tempo sv.); (REVOGADO pela Lei Complementar 
n.º 15.454/20) 
II – indenizações (diárias, ajudas de custo e transporte) (REVOGADO pela Lei Complementar n.º 15.454/20) 
§ 2º - A remuneração percebida pelos servidores MILITARES EM INATIVIDADE denomina-se proventos. 
QUESTÃO. A remuneração percebida pelos servidores militares em inatividade

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