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PCC_Didática_

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A MAGNITUDE DA DIDÁTICA: DESENVOLVIMENTO DE
 CONTEÚDO PARA EDUCANDOS.
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Ao analisar a charge, observa-se uma situação em que a didática não foi explorada de forma eficiente, ou seja, existia um conteúdo que despertava o interesse dos alunos, entretanto a docente não foi capaz de explorar um espaço para que estes participassem e demonstrassem o seu conhecimento de forma ativa sobre o assunto. Tal atitude dificulta a execução de uma aula dinâmica, divertida, conjunta e, de forma não desejável, torna-se um momento passivo e desinteressante. 
A charge analisada me faz relembrar do ensino fundamental, especificamente quando a professora de língua portuguesa apresentou a matéria de variação linguística. Após explicar todo o conteúdo, ela propôs que a sala se dividisse e cada grupo ficasse responsável por uma região do Brasil. Nessa atividade, a região deveria ser muito bem estudada, de modo que, no dia da apresentação, cada grupo levasse uma comida típica, assim como músicas, expressões e até mesmo danças. Esse trabalho, além de divertido e marcante, nos proporcionou o entendimento de que a cultura do nosso país é extremamente rica e todas devem ser respeitadas, ao permitir que os alunos construíssem um raciocínio de forma ativa e sem julgamentos. 
Para ratificar a dimensão da didática no âmbito escolar, é pertinente citar a sua definição pelo filosofo e educador brasileiro Libâneo: “A didática trata dos objetivos, condições e meios de realização do processo de ensino, ligando meios pedagógico-didáticos a objetivos sócio-políticos”. Nesse sentido, o processo de ensino e aprendizagem é algo complexo e exige maior atenção aos métodos pedagógicos e questões atuais sobre educação 
 
ATIVIDADES E AVALIAÇÃO 
Após refletir sobre a situação apresentada na charge e o conceito de didática, ao abordar o conteúdo de variação linguística com o foco voltado para as regiões Sul e Nordeste do Brasil, iniciaria a aula com uma breve explicação do tema. Em seguida, com o intuito de aproveitar o conhecimento e a vivência dos alunos, formularia perguntas a fim de saber um pouco do que cada aluno conhece a respeito dessas regiões, proporcionando a participação de todos da turma. Desse modo, seria possível que todos participassem e construíssem um raciocínio em conjunto sobre o tema, deixando-se de lado o aprendizado monótono convencional.
 Após essa primeira parte da aula, solicitaria como atividade a leitura de textos de dois grandes autores, Erico Veríssimo e Graciliano Ramos, acompanhada de um questionário, em que o objetivo principal seria encontrar expressões, costumes e tradições que diferenciassem os textos e, assim, fosse possível descobrir qual autor pertence ao Sul e qual pertence ao Nordeste. 
Como forma de concluir a matéria e avaliar os alunos, dividiria a turma em dois grupos, um ficaria responsável pela região Sul e o outro pela região Nordeste. Cada grupo teria que apresentar sua região da forma mais completa possível, através de uma pequena peça teatral. Os principais pontos a serem explorados seriam o clima, a história, as gírias, as roupas, as comidas e os costumes da região. No dia da apresentação seriam avaliados como um grupo, tal como, individualmente pela participação na atividade inicial e na apresentação final, criatividade, proficiência na realização da atividade e na capacidade de transmitir seus conhecimentos de forma clara. 
 
CONCLUSÃO 
Primeiramente, para exercer a didática, o dinamismo e a ética, o educador deve estar ciente que todas as turmas devem ser observadas e estudadas individualmente para serem desenvolvidos métodos de ensino eficazes, pois cada turma é única e tem suas particularidades. 
Além disso, é necessário que cada educador saiba acolher o aluno e abordar assuntos delicados de forma eficiente e gentil. Desse modo, ao praticar a empatia, o educando consegue estabelecer autonomia em seus estudos, como também, se sentir à vontade no ambiente escolar. 
A citação feita por Paulo Freire “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua construção”, traz a reflexão sobre o papel do educador e o entendimento de que somos parte do processo, tanto quanto os alunos, por isso, devemos buscar a autoanalise e nos atualizar para, dessa forma, transformar o mundo através da educação. 
 
 	 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra; Anca/MST, 2004. 
FRERE, Paulo. Pedagogia da solidariedade: América Latina e Educação Popular. Indaiatuba: Villa das letras, 2009. (Coleção Dizer a Palavra; 03). 
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. 8ª. edição. São Paulo: Ática, 2006. 
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