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Alexia Menezes - Fonoaudiologia (UFS) RESUMO DO ARTIGO “FATORES ASSOCIADOS A SINAIS SUGESTIVOS DE DISFAGIA OROFARÍNGEA EM IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS” ● Menos de 1% da população de idosos brasileiros residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), sendo 57,3% destes mulheres idosas; ● Dentre os distúrbios de saúde mais encontrados nessa população estão a disfagia e as dificuldades nos momentos de refeição (por exemplo: alterações cognitivas, comportamentais, físicas e ambientais), bem como episódios de broncoaspiração; ● Dentre esses, os casos de disfagia orofaríngea (DOF) estão associados a ocorrências de Acidente Vascular Encefálico (AVE), dependência, demência avançada, higiene oral precária, múltiplos diagnósticos e fatores ambientais; ● O artigo em questão tem o objetivo de reconhecer os fatores associados a sinais sugestivos de disfagia orofaríngea em idosas que residem nas ILPIs, por meio de um estudo transversal analítico realizado com 30 idosas, com idade média de 83,73 anos, na cidade de Maceió; ● Os dado coletados foram obtidos através de informações contidas no prontuário, do acompanhamento de uma refeição de cada idosa e também da avaliação da deglutição dessas por um fonoaudióloga especialista nas áreas de gerontologia e motricidade orofacial (MO) ● O Protocolo fonoaudiológico de avaliação do risco para disfagia (PARD) foi utilizado como base para registro dos sinais sugestivos de disfagia; ● Dentre o pesquisado, foi encontrado a frequência de ocorrência de 63,3% quanto a presença de sinais sugestivos de disfagia, após isso foram analisados os dados sociodemográficos, culturais, saúde, da dinâmica alimentar e os aspectos bucais das idosas institucionalizadas conforme a presença ou ausência dos sinais sugestivos de DOF; ● Os resultados encontrados não apresentaram associação entre os sinais sugestivos de DOF e alguns dos fatores analisados, como: dados sociodemográficos, culturais, escolaridade, fatores de saúde (número de diagnósticos médicos), demência ou alteração cognitiva, alteração do estado nutricional, nível de dependência nas atividade de vida diária e para a alimentação, Diabetes Mellitus, posicionamento da idosa, quantidade do alimento ingerida por vez e velocidade de ingestão. ● Por fim, o uso de medicamentos, a ausência de depressão, o número de dentes presentes e o de alterações na dinâmica alimentar apresentadas pelas idosas obtiveram resultados que comprovam a associação entre esses e os sinais Alexia Menezes - Fonoaudiologia (UFS) sugestivos de DOF. Por sua vez, demência e assistência adquirida, relacionam-se de forma indireta aos sinais sugestivos de DOF, quando associadas às alterações na dinâmica alimentar. REFERÊNCIA BOMFIM, Fernanda Maria Santana; CHIARI, Brasília Maria; ROQUE, Francelise Pivetta. Fatores associados a sinais sugestivos de disfagia orofaríngea em idosas institucionalizadas. In: CoDAS. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, 2013. p. 154-163.
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