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TRICOMONÍASE
Agente etiológico Trichomonas vaginalis
Formas evolutivas do parasito Apresenta somente a forma de trofozoíto.
Ciclo biológico (1) Após a infecção, em seu hábitat, o parasito de replica por divisão binária. (2)
Por não apresentar forma cística, apenas trofozoítica, o parasito não sobrevive no
meio externo, portanto sua transmissão é centrada na relação sexual entre um
hospedeiro e seu parceiro(a).
Hábitat do parasito Trato geniturinário do homem e da mulher.
Hospedeiros Ser humano.
Formas de transmissão Infecção sexualmente transmissível (IST). Transmitida através da relação sexual.
Eventualmente, pode ser transmitido por água ou fômites: uso comum de roupas
íntimas, roupas de cama, toalhas; espéculo vaginal; banho; água de uso comum
para o asseio íntimo; gotículas de secreção vaginal em vasos sanitários (banheiros
públicos). Há uma porcentagem baixa (5%) de transmissão vertical.
Vetor Não possui.
Fatores epidemiológicos A incidência da infecção pela doença varia de acordo com os fatores: idade,
atividade sexual, número de parceiros sexuais, outras IST 's, atividade sexual, fase
do ciclo menstrual, técnicas de diagnóstico e condições socioeconômicas. A maior
prevalência de tricomoníase seguindo estes fatores são em grupos de nível
socioeconômico baixo. A prevalência em homens costuma ser mais baixa do que
em mulheres.
Patogenia e sintomatologia Estudos mostram que o protozoário responsável pela tricomoníase está
relacionado a problemas na gravidez, problemas com a fertilidade, transmissão do
HIV, baixo peso em bebês, nascimento prematuro, doenças inflamatórias e câncer.
Na mulher, a manifestação clínica da doença pode variar entre um estado
assintomático e de vaginite aguda. Os sintomas são mais pronunciados no
período pós-menstrual e na gravidez e incluem: vaginite com corrimento vaginal
de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de odor fétido, prurido ou irritação
vulvovaginal, dores no baixo ventre, dor e dificuldade para as relações sexuais,
desconfortos nos genitais externos, dor ao urinar e aumento na frquencia
miccional.
No homem, a doença é comumente assintomática ou apresenta-se como uma
uretrite com fluxo leitoso ou purulento e uma leve sensação de prurido na uretra.
Diagnóstico O diagnóstico da tricomoníase pode ser confundido com outras IST’s se for
baseado somente na manifestação clínica. É necessário o diagnóstico laboratorial
realizado através da coleta da amostra (swab) e exame microscópico. Há também o
diagnóstico imunológico por meio de reações de aglutinação, métodos de
imunofluorescência e ELISA.
Profilaxia e controle Medidas preventivas utilizadas na profilaxia de outras IST’s: prática de sexo seguro,
uso de preservativos, evitar relações com pessoas infectadas, tratamento precoce
e simultâneo para parceiros(as) sexuais.
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana. 13. ed. São Paulo: Atheneu, 2016. ISBN 9788538807155.

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