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TRABALHO (NICOTINA) UNP

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ESCOLA DE SAUDE / FARMÁCIA
 FUNDAMENTAÇÃO QUÍMICA
 NICOTINA
 
	
 
 JUNHO/2020
Introdução
 Desde a remota antiguidade o homem tem buscado pela natureza substâncias. E em um deste estudos, foi descrito pela primeira vez no continente Sul Americano,a nicotina, Durante vários séculos foi apenas cultivada pelos índios, os quais fumavam as folhas durantes vários rituais, e utilizam a planta por acreditarem ter propriedades inseticidas. Os descobrimentos foram o mote para expandir o seu consumo, uma vez que a descoberta das Américas por Cristóvão Colombo, nos finais do século XV, fez com que na volta os colonizadores introduziram a prática no velho continente. Desde a Europa, a prática de fumar o tabaco expandiu-se depressa para o resto do mundo. A nicotina foi isolada, em 1828, das folhas de tabaco, por Posselt e Reiman e, só em 1843, o toxicologista espanhol Orfila iniciou os primeiros estudos farmacológicos deste composto. Com sua fórmula molecular C10H14N2, massa molar 162,23 g/mol sem uma Droga psicoativa, alcaloide básica, líquida e de cor amarela que constitui o princípio ativo do tabaco. 
 A substância foi ganhando espaço em industrias farmacêutico e na indústria de cigarros, de modo que a presença da nicotina no mercado, sendo utilizado em diversos segmentos industriais. Nós alunos do curso de farmácia usando nosso conhecimento adquirido na matéria fundamentação química, e com o auxílio de meios de pesquisa, escolhemos a nicotina como a substância a ser estudada conforme descrito no trabalho. A escolha desta substância foi pelo fato desta matéria conter vários meios de estudo.
 
Nicotina.
 NICOTINA:
A Nicotina tabacum, planta de onde é extraída a nicotina, é originária do continente Sul Americano. Durante vários séculos foi apenas cultivada pelos índios, os quais fumavam as folhas durantes vários rituais, e utilizam a planta por acreditarem ter propriedades insecticidas. Os descobrimentos foram o mote para expandir o seu consumo, uma vez que a descoberta das Américas por Cristóvão Colombo, nos finais do século XV,. Desde a Europa, a prática de fumar o tabaco expandiu-se depressa para o resto do mundo.
A nicotina foi isolada, em 1828, das folhas de tabaco, por Posselt e Reiman e, só em 1843, o toxicologista espanhol Orfila iniciou os primeiros estudos farmacológicos deste composto.
As utilizações recreativas do tabaco foram e ainda são diversas: desde cachimbos, pastilhas, charutos, até aos mais recentes e populares cigarros, que só começaram a ser produzidos na última metade do século XIX, e que representam atualmente mais de 90% do consumo de tabaco no mundo.
Nicotina é o nome de uma Droga psicoativa, alcaloide básica, líquida e de cor amarela que constitui o princípio ativo do tabaco. O seu nome deve-se ao diplomata francês Jean Nicot, que foi o difusor do tabaco na França. Embaixador francês em Lisboa, Jean Nicot trouxe esta planta de Portugal e deu-a a conhecer no seu país. 
Produtoras que contém nicotina:
 
 
Principais características: 
A nicotina é um composto orgânico do grupo dos alcaloides, que são aminas heterocíclicas, isto é, que possuem cadeias fechadas (ciclos), contendo um nitrogênio. Por ser uma amina, a nicotina tem caráter básico e se apresenta (à temperatura ambiente e na sua forma pura) de um modo líquido oleaginoso e incolor. em contato com o ar, esse líquido se oxida, ficando pardo-escuro. 
Ela se encontra nas plantas de tabaco, a partir das quais se produz o fumo, em uma concentração que varia de 2% a 8%.
Ela é produzida na queima do cigarro e é a principal causadora da dependência que o fumante apresenta. Isso ocorre porque, ao se tragar o cigarro, a nicotina chega em cerca de 9 segundos ao cérebro e atua sobre o sistema nervoso central, causando uma sensação de bem-estar agradável.
No entanto, essa sensação é passageira e quanto mais a pessoa fuma mais o organismo se adapta à droga e o vício aumenta, necessitando de mais doses de nicotina no organismo, ou seja, aumentando-se a quantidade de cigarros consumidos.
Efeitos para a saúde:
A nicotina exerce dois efeitos, um efeito estimulante exercido no locus ceruleus e um efeito de recompensa no sistema límbico. Quando utilizada durante a gravidez, traz riscos para a mãe e o bebê(parto prematuro, natimorto, danos ao cérebro durante o desenvolvimento fetal). Além disso, causa danos ao desenvolvimento cerebral do adolescente, aumenta a chance de doenças cardiovasculares, diminui respostas imunológicas, pode acelerar o crescimento de tumor maligno e reduzir a resposta ao tratamento oncológico. A nicotina é uma substância viciante. 
O seu efeito, quando consumida com o tabaco, manifesta-se de duas maneiras distintas: tem um efeito estimulante e, após algumas tragadas profundas, tem efeito tranquilizante, bloqueando o estresse. Seu uso causa dependência psíquica e física, provocando sensações desconfortáveis na abstinência.
Efeito no cérebro:
O tabaco é rico em uma substância chamada nicotina, que estimula a produção de dopamina, um dos maiores mediadores químicos das células, que atua nos centros de prazer do cérebro. Sem a nicotina, o cérebro do dependente recebe menos dopamina. Para compensar, o organismo produz mais noradrenalina. Por isso, quando alguém pára de fumar, fica nervoso ou irritado.
Principais características físico-química:
A nicotina é um composto orgânico do grupo dos alcaloides, que são aminas heterocíclicas, isto é, que possuem cadeias fechadas (ciclos), contendo um nitrogênio.
	Geral
	Fórmula química
	C10H14N2
	Massa molecular
	162,23 g/mol
	
	
	Propriedades
	Densidade
	1,01 g/ml
	Ponto de Fusão
	-79 °C
	Ponto de Ebulição
	246 °C (decomposes)
	Temperatura de autoignição
	240 °C
 
Estudos de casos:
►Em 1990, Moser descreveu o caso de um paciente de 61 anos que apresentava ataques recorrentes de vertigem, nistagmo vertical, ataxia, náuseas e vômitos, que ocorriam poucos minutos após fumar um cigarro. Nos exames complementares foi encontrada uma lesão de ponte, de provável etiologia isquêmica, com instalação assintomática 5. Algumas características do nistagmo induzido por nicotina observado por Moser - latência mais prolongada e ausência de supressão pela fixação visual - foram diferentes do habitualmente descrito, o que foi explicado pela ação da nicotina em um sistema previamente lesado. Os exatos locais de ação onde a nicotina induz movimentos oculares e alterações posturais não estão claros, uma vez que receptores e neurônios colinérgicos ocorrem em diferentes partes do sistema motor ocular e vestibular. Neurônios colinérgicos dos núcleos vestibulares medial e lateral projetam-se para o cerebelo e medula espinhal e receptores nicotínicos foram detectados nas células ciliadas do labirinto e em todas as divisões do núcleo vestibular, principalmente no núcleo medial. Embora a hipótese de que a nicotina possa exercer um efeito indireto, como proposto por Grzesiuk, seja possível, não se pode desprezar um efeito direto da nicotina causando vertigem, nistagmo e ataxia. Pelo exposto, há evidências que suportam a hipótese de que a nicotina, através de uma ação direta causa um desbalanço do tônus vestibular com efeitos nas vias vestíbulo-oculares e vestíbulo-espinhais.
►Há 26 anos: perdeu um dente, acometido por cárie, o qual referia ser motivo de dor excessiva. Há quatro anos a paciente substituiu o "fumo de rolo" pelo conteúdo do cigarro convencional, desde então adquiriu essa prática e relata ter bastante dificuldade de abandonar esse comportamento. O comportamento aumenta pela manhã, após as refeições e em momentos de ansiedade. Refere não fumar o cigarro, pois a única vez que o tragou apresentou enjoos e vertigens. A paciente retira o filtro e o papeldo cigarro, colocando o conteúdo na boca e mascando até que o gosto se dissipe. 
Exame psíquico: Paciente vestida adequadamente para a ocasião, respondeu coerentemente ao que lhe foi perguntado e manteve a atenção na entrevista. Soube dizer a data e o local onde se realizava a consulta e forneceu seus dados de identificação corretamente. Negava ouvir vozes não compartilhadas, negava alucinações visuais. Dizia realizar suas atividades de vida diária de forma independente, negando anedonia ou desinteresse. Entendia que possuía uma dependência, mas minimizava a importância desta, considerando o comer cigarros apenas um hábito.
Testes neuropsicológicos: Foram realizados os seguintes testes: Fagerström, detectando dependência elevada ; URICA, detectando estado de contemplação; CAGE, apresentando resultado negativo; Mini-Exame do Estado Mental, que não detectou problemas cognitivos.
Diagnóstico sindrômico: Síndrome de dependência à nicotina Síndrome ansiosa.
Diagnóstico nosológico: Dependência química de nicotina. Transtorno de Ansiedade a esclarecer.
Ressalta-se neste caso a forma pouco usual em que a nicotina levou à dependência e a importância de se elevar a autoestima e o relacionamento com a equipe para o sucesso do tratamento. É interessante observar que a literatura sobre dependência química enfatiza a importância de fatores extrínsecos ao paciente para esse sucesso.4 Embora não haja relatos na literatura do uso de nicotina mascada e ingerida, é saliente a semelhança deste uso com mascar o fumo de rolo.3 Também é semelhante ao uso da goma de nicotina frequentemente prescrita para ser utilizada em momentos de fissura.5,6 Embora a goma de nicotina tenha sido considerada um medicamento e não uma droga de abuso,7 existem relatos de dependência a esta preparação.8 Há poucos casos de relato de dependência da goma de nicotina, mas eles existem e preenchem totalmente os critérios estabelecidos para o diagnostico de dependência química.8 Há questionamentos a respeito da eficácia da terapia de reposição de nicotina na manutenção da abstinência a longo prazo.9 A possibilidade de que uma das formas de reposição possa causar dependência torna esse questionamento ainda mais relevante. Espera-se que o caso apresentado possa contribuir para o entendimento da complexidade da adição à nicotina.
►O paciente J.R. do gênero masculino, tem 30 anos de idade, 8 anos de estudo formal. Os instrumentos utilizados para avaliar o funcionamento executivo do paciente foram: o Teste de Cancelamento dos Sinos – versão 2; Teste Wisconsin de Classificação de Cartas – 48 cartões, e os subtestes da Bateria Montreal de Avaliação da Comunicação fluência verbal semântica, fonêmica-ortográfica e livre. As escalas Adult Self-Report Scale e Inventário Beck de Depressão (BDI-II) auxiliaram para o diagnóstico de comorbidades associadas. Encontra-se prejuízos habilidades de atenção concentrada visual e velocidade de processamento visuoespacial, bem como em de tomada de decisão e em fluência verbal com critério fonêmico-ortográficoa. Sugere-se estudos que abordem um tratamento focado nos déficits cognitivos de cada paciente para uma melhor adesão a abstinência e consequentemente a uma remissão completa. 
O objetivo do estudo foi caracterizar o funcionamento executivo de um paciente com dependência química em tratamento para desintoxicação associada a uma ou mais comorbidades psiquiátricas. Percebe-se a presença de prejuízos associados a omissões e tempo no TCS2. Estes resultados demonstram que a percepção visual e atenção concentrada visual do paciente, bem como a velocidade de processamento encontram-se prejudicadas. J. R. mostrou desempenho abaixo do esperado na FV fonêmico-ortográfica o que sugere prejuízos associados ao acesso lexical e a possíveis componentes executivos utilizados para realizar a busca das palavras. Da mesma forma, obteve desempenho comprometido na tomada de decisão referido pelo IGT.
 Referências
ENCICLOPÉDIA LIVRE, Wikipédia. NICOTINA. Disponivel em: https://. https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicotina.Asesso: 16 jun. 2020.
NICOTINA, TOXIMECO. HISTORIA DA NICOTINA. Dispoivel em https://toximeca14.wixsite.com/nicotina/historia#:~:text=Hist%C3%B3ria,por%20acreditarem%20ter%20propriedades%20insecticidas.:. Acesso: 16 jun 2020.
ECOLA, BRASIL. NICOTINA. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/nicotina.htm Acesso: 16 jun.2020.
ESCOLA,INFO.NICOTINA. Disponível em https://www.infoescola.com/compostos-quimicos/nicotina/:. Acesso em: 16 jun 2020.

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