Buscar

Anatomia do abdome

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Medicina, 4ª fase 
Anatomia Topográfica II 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
1 
 
 
 
 
 
Conceito de abdome: parte do tronco situada entre o tórax e 
a pelve. 
O A contenção anterolateral de seu conteúdo é feita pelas 
paredes musculoaponeuróricas, a contenção superior pelo 
diafragma e a inferior pelos músculos pélvicos. 
O Profundamente, o limite abdominal é mais alto, pois o 
diafragma pode subir até o 4º EIC. 
O Portanto algumas vísceras abdominais estão protegidas 
pela caixa torácica, como baço, fígado, parte dos rins e 
estômago. 
O Assim como algumas estruturas de tórax podem se 
misturar no espaço abdominal. 
O Na altura da linha axilar posterior, na margem do latíssimo 
do dorso, o músculo obliquo externo possui uma margem 
livre. 
Peritônio: túnica serosa que reveste a parede anterolateral do 
abdome internamente e se reflete sobre as vísceras 
abdominais (estômago, intestino, fígado e baço), envolvendo-
os. 
Cavidade abdominopélvica: estende-se do músculo diafragma 
até o diafragma da pelve 
 
 
 
 
 
O A cavidade peritoneal é um espaço virtual preenchida por 
líquido extracelular. 
O As reflexões de peritônio entre as paredes e as vísceras 
dão passagem aos vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
. 
 
 
 
O É musculoaponeurótica. 
O Estende-se da caixa torácica até a pelve. 
Limite superior: cartilagens costais VII a X e o processo xifoide. 
Limite inferior: ligamento inguinal e as margens superiores das 
faces anterolaterais do cíngulo do membro inferior. 
Topografia 
O Pele. 
O Tela subcutânea: formada principalmente por gordura. 
O Músculos e suas aponeuroses. 
O Fáscia muscular. 
O Gordura extraperitoneal. 
O Peritônio parietal. 
A parede anterolateral possui três camadas musculotendíneas, 
sendo que as fibras de cada uma das camadas seguem 
direções diferentes. 
 
 
 
 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
1 
 
Pele 
O Coloração clara. 
O Espessura: máximo 2 mm. 
O Mobilidade: bastante móvel em toda a parede anterolateral, 
exceto na região umbilical, onde está mais firmemente 
aderida. 
O Elasticidade: acompanham as linhas de Langer (fendas), que 
acompanham as fibras musculares. 
 
Tela subcutânea 
O Lâmina de tecido conjuntivo que contém quantidade 
variável de gordura. 
O Superiormente ao umbigo, a tela subcutânea é igual à 
encontrada na maioria das regiões. 
O Inferiormente ao umbigo, é reforçada por fibras elásticas 
e colágenas formando duas camadas: 
O Fáscia de Camper: fáscia de revestimento 
superficial, composta por tecido adiposo (areolar). 
O Fáscia de Scarpa: fáscia membranácea de 
revestimento profundo, formada por tecido 
fibroso (lamelar). 
O A fáscia de Scarpa é contínua com a pelve, recebendo o 
nome de fáscia de Colles (estrato membranáceo do 
períneo), não chegando até as coxas. 
O Por isso, se houver extravasamento de líquido na tela 
subcutânea dessa região, ela não passará para o membro 
inferior. 
Fáscia toracolombar: envolve o músculo quadrado do lombo 
e se continua como a aponeurose toracolombar. 
Fáscia parietal do abdome (endoabdominal): lâminas 
membranáceas e areolares que reveste a face interna da 
parede abdominal. 
Fáscia transversal: reveste a face profunda do musculo 
transverso do abdome e sua aponeurose. 
Peritônio parietal: camada única de células epiteliais e tecido 
conjuntivo de sustentação, situado profundamente à fáscia 
transversal. 
Gordura extraperitoneal: separa o peritônio parietal da fáscia 
transversal. 
Músculo oblíquo externo 
Inserção superior: faces externas da 5ª a 12ª costela 
Inserção inferior: linha alba, tubérculo púbico e metade anterior 
da crista ilíaca. 
Inervação: nervos toracoabdominais (T7 a T11) e nervo 
subcostal (T12). 
Ação principal: comprime e sustenta as vísceras abdominais, 
flexiona e roda o tronco. 
Músculo oblíquo interno 
Inserção lateral: aponeurose toracolombar, 2/3 anteriores da 
crista ilíaca, metade lateral do ligamento inguinal 
Inserção medial: margens inferiores das 10ª a 12ª costelas, linha 
alba e linha pectínea 
Inervação: nervos toracoabdominis (T7 a T11), T12 e L1. 
Ação principal: comprime e sustenta as vísceras abdominais, 
flexiona e roda o tronco. 
Atenção! 
A linha alba não é uma inserção muscular direta. Os músculos 
oblíquo externo e oblíquo interno de lados opostos trabalham 
em conjunto para fazer a rotação do tronco. 
Músculo transverso do abdome 
Inserção lateral: faces internas da 7ª a 12ª cartilagem costal, 
fáscia toracolombar, cista ilíaca e terço lateral do ligamento 
inguinal. 
Inserção medial: linha alba com a aponeurose do músculo 
obliquo interno, crista púbica e linha pectínea. 
Inervação: nervos toracolombares (T7 a T11), T12 e L1. 
Ação principal: comprime e sustenta as vísceras abdominais. 
O No terço medial do ligamento inguinal há uma falha na 
inserção muscular, não havendo muita proteção muscular 
nessa região, deixando a região propícia para hérnias. 
Foice inguinal: folheto fibroso formado pelas inserções dos 
músculos transverso do abdome e oblíquo interno na região 
do tubérculo púbico. 
 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
2 
 
Músculo reto do abdome 
Inserção inferior: sínfise púbica e crista púbica. 
Inserção superior: processo xifoide e 5ª a 7ª cartilagens costais. 
Inervação: nervos toracoabdominais (T7 a T11) e nervo 
subcostal (T12). 
Ação principal: flete o tronco e comprime as vísceras 
abdominais 
Músculo piramidal 
Inserção inferior: face anterior do músculo reto do abdome e 
ligamento anterior do púbis. 
Inserção superior: linha alba. 
Inervação: nervo ílio-hipogástrico. 
Ação principal: tensiona a linha alba. 
 
Linhas semilunares: 
O São clinicamente importantes pois estão sempre paralelas 
às margens laterais da bainha do músculo reto do abdome. 
O Geralmente as incisões não são feitas ao longo das linhas 
semilunares porque interromperiam o suprimento nervoso 
da musculatura e pele adjacente. 
 
Bainha do músculo reto do abdome: 
O Formada pelas aponeuroses dos músculos oblíquos e 
transverso. 
O Nela são encontradas as artérias e veias epigástricas 
superiores e as partes distais dos nervos toracoabdominais. 
O As aponeuroses se entrelaçam com as aponeuroses do 
lado oposto, formando a linha alba. 
Linha alba: 
O Estende-se do processo xifoide até a sínfise púbica. 
Plano neurovascular da parede anterolateral do abdome: 
O Situado entre os músculos oblíquo interno e transverso do 
abdome. 
O Contém nervos e artérias que suprem a parede 
anterolateral do abdome. 
O Na parte anterior do abdome, os vasos e nervos deixam 
o plexo e caminham principalmente na tela subcutânea. 
Nervos 
Nervos toracoabdominais 
O Formados pelas partes abdominais, distais dos ramos 
anteriores de T7 a T11. 
O Partem dos espaços intercostais em direção anteroinferior. 
O Seguem no plano neurovascular entre os músculo oblíquo 
interno e transverso do abdome. 
O Inervação: músculos da parede anterolateral e pele 
sobrejacente. 
Ramos cutâneos laterais (torácicos) 
O Nervos espinais torácicos T7 a T9 ou T10. 
O Emergem da musculatura da parede anterolateral e 
entram na tela subcutânea ao longo da linha axilar anterior. 
O Inervação: pele dos hipocôndrios direito e esquerdo. 
Nervo subcostal 
O Grande ramo anterior do nervo espinal T12. 
O Trajeto: segue ao longo da margem inferior da costela XII, 
caminhando na parede do abdome infraumbilical, entre a 
segunda e a terceira camada de músculos abdominais. 
O Inervação: músculos da parede anterolateral do abdome e 
a pele sobrejacente (entre a crista ilíaca e o umbigo). 
Nervo ílio-hipogástrico 
O Ramificação terminal do ramo anterior do nervo espinal L1. 
O Trajeto: perfura o músculo transverso do abdome, 
seguindo entre a 2ª e a 3ª camada de músculos 
abdominais. Os ramos perfuram as aponeuroses do 
músculo oblíquo externo da parte inferior da parede do 
abdome 
O Inervação: pele sobre a cista ilíaca,região inguinal superior, 
hipogástrio, músculos oblíquo interno e transverso do 
abdome. 
Nervo ilioinguinal 
O Ramificação terminal do ramo anterior do nervo espinal L1. 
O Trajeto: passa entre a segunda e a terceira camadas dos 
músculos abdominais, atravessando o canal inguinal. 
O Inervação: pele da região inguinal inferior, monte do púbis, 
parte anterior do escroto ou lábio maior e face medial 
adjacente da coxa, além dos músculos oblíquo interno e 
transverso do abdome. 
 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
3 
 
Dermátomos 
T7 a T9: inervação da pele superior ao umbigo. 
T10: inervação da pele ao redor do umbigo. 
T11, ramos cutâneos dos nervos subcostais (T12), ílio-
hipogástrico e ilioinguinal (L1): inervação da pele inferior ao 
umbigo 
 
Vasos 
Veias 
Veia torácica interna: drenagem superior e medial da pele e 
da tela subcutânea através de um plexo venoso subcutâneo. 
Veia torácica lateral: drenagem superior e lateral da pele e da 
tela subcutânea através de um plexo venoso subcutâneo. 
Veias epigástricas superficial e inferior: drenagem inferior da 
pele e da tela subcutânea. 
O Veia epigástrica superficial: tributária da veia femoral. 
O Veia epigástrica inferior: tributária da veia ilíaca 
externa. 
Veias paraumbilicais: anastomoses das veias cutâneas que 
circundam o umbigo. 
O Tributárias da veia porta. 
Veia umbilical obliterada: corresponde ao ligamento redondo 
do fígado nos adultos. 
Artérias 
O Os vasos da parede anterolateral têm um padrão 
circunferencial oblíquo. 
O Os vasos da parede anterior central do abdome têm um 
padrão vertical. 
Artéria epigástrica superior: continuação direta da artéria 
torácica interna. 
O Penetra na bainha do músculo reto do abdome 
superiormente. 
O Supre a parte superior do músculo reto do abdome. 
O Anastomosa-se com a artéria epigástrica inferior na 
região umbilical. 
Artéria epigástrica inferior: ramo da artéria ilíaca externa, com 
origem superior ao ligamento inguinal. 
O Segue superiormente à fáscia transversal para 
penetrar na bainha do músculo reto do abdome 
abaixo da linha arqueada. 
Artéria circunflexa ilíaca profunda: ramo da artéria ilíaca 
externa. 
O Supre o músculo ilíaco e a parte inferolateral da 
parede anterolateral. 
Artéria circunflexa profunda: ramo da artéria femoral. 
O Supre pele e tecido subcutâneo sobre a parte 
inferior da parede anterolateral. 
Artéria epigástrica superficial: ramo da artéria femoral. 
O Supre a pele e o tecido subcutâneo sobre a região 
suprapúbica. 
Drenagem linfática 
Vasos linfáticos superficiais: acompanham as veias 
subcutâneas. 
O Linfonodos axilares: recebem linfa dos vasos superiores ao 
plano transumbilical. 
O Linfonodos paraesternais: podem receber linfa dos vasos 
superiores ao plano transumbilical. 
O Linfonodos inguinais superficiais: recebem linfa dos vasos 
inferiores ao plano transumbilical. 
Vasos linfáticos profundos: acompanham as veias profundas 
da parede do abdome. 
O Linfonodos ilíacos externos. 
O Linfonodos ilíacos comuns. 
O Linfonodos lombares direitos e esquerdos (cavais e 
aórticos). 
Face interna 
O Coberta pela fáscia transversal, pela gordura 
extraperitoneal e pelo peritônio parietal. 
Pregas peritoneais 
Prega umbilical mediana: cobre o ligamento umbilical mediano, 
remanescente do úraco. 
O Estende-se do ápice da bexiga até o umbigo. 
Pregas umbilicais mediais: cobrem os ligamentos umbilicais 
mediais, formados por partes ocluídas das artérias umbilicais. 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
4 
 
O Laterais à prega umbilical mediana. 
Pregas umbilicais laterais: cobrem os vasos epigástricos 
inferiores. 
O Laterais às pregas umbilicais mediais. 
O Se forem seccionadas, sangram. 
Fossas peritoneais 
O Depressões laterais às pregas umbilicais. 
O São locais de possíveis hérnias. 
Fossas supravesicais: entre as pregas umbilicais mediana e 
mediais. 
O Formadas quando o peritônio se reflete da parede 
anterior do abdome sobre a bexiga. 
Fossas inguinais mediais: entre as pregas umbilicais mediais e 
laterais. 
O Chamadas de trígonos inguinais ou de Hasselbach. 
O Possíveis locais de hérnias inguinais diretas. 
Fossas inguinais laterais: laterais às pregas umbilicais laterais. 
O Possíveis locais de hérnias inguinais indiretas (mais 
comuns). 
Ligamento falciforme: estende-se entre a parede 
anterossuperior do abdome e o fígado. 
O Reflexão peritoneal em orientação sagital. 
Ligamento redondo do fígado: remanescente fibroso da veia 
umbilical. 
 
 
 
O Área localizada na parte inferior da parede abdominal, 
anterolateral e lateralmente à região hipogástrica. 
O É uma área propícia a hérnias, principalmente nos homens, 
devido a passagem do funículo espermático no canal 
inguinal. 
Ligamento inguinal e trato iliopúbico 
O Formam o retináculo anterior flexor bilaminar da 
articulação do quadril. 
O O retináculo sobre o espaço subinguinal. 
Espaço subinguinal: passagem dos músculos flexores do 
quadril e estruturas neurovasculares. 
O O retináculo é formado por partes espessas do músculo 
oblíquo externo e a aponeurose e a margem inferior da 
fáscia transversal. 
Ligamento inguinal 
O É um espessamento da aponeurose do músculo oblíquo 
externo. 
Trajetos das fibras: 
O Fibras da extremidade medial: inserem-se no tubérculo 
púbico. 
O Fibras profundas: seguem posteriormente e se fixam no 
ramo superior do púbis, formando o ligamento lacunar. 
O Fibras laterais: seguem ao longo da linha pectínea do púbis, 
formando o ligamento pectíneo (de Cooper). 
 
 
O 
 
O Fibras superiores: cruzam a linha alba, abrindo-se em leque 
e fundindo-se com as fibras inferiores da aponeurose do 
músculo oblíquo externo, formando o ligamento reflexo. 
Conteúdo: 
O Artéria cremastérica e artéria testicular. 
O Nervo ilioinguinal e nervo genitofemoral. 
O Plexo pampiniforme, que forma a veia testicular direita 
(tributária da veia cava inferior) e a veia testicular esquerdo 
(tributária da veia renal). 
Tumores de testículo podem metastatizar para o rim no lado 
esquerdo, pois as veias testicular e renal esquerdas podem ser 
vias de metástase. 
 
Trato iliopúbico 
O Margem inferior espessa da fáscia transversal. 
O Segue paralelamente e posteriormente ao ligamento 
inguinal. 
O Reforça a parede posterior e o assoalho do canal inguinal. 
O Une as estruturas que atravessam o espaço subinguinal. 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
1 
 
Óstio miopectíneo: coberto pelo ligamento inguinal e o trato 
iliopúbico. 
O É uma área de fraqueza na parede da região inguinal. 
O Local de hérnias inguinais diretas e indiretas, assim 
como hérnias femorais. 
Canal inguinal 
O Formada a partir da descida do testículo. 
O Passagem oblíqua paralela ao ligamento inguinal. 
Conteúdo: 
O Funículo espermático (homens) e ligamento redondo do 
útero (mulheres). 
O Vasos sanguíneos e linfáticos. 
O Nervo ilioinguinal e o ramo genital do nervo genitofemoral. 
Parede anterior do canal inguinal: aponeurose do músculo 
oblíquo externo. 
Parede posterior do canal inguinal: fáscia transversal. 
O Foice inguinal: fusão das aponeuroses dos músculos 
oblíquo interno e transverso do abdome. 
Teto do canal inguinal: 
O Lateralmente: fáscia transversal 
O Centralmente: arcos musculoaponeuróticos dos 
músculos oblíquo interno e transverso. 
O Medialmente: pilar medial da aponeurose do músculo 
oblíquo externo. 
Assoalho do canal inguinal: 
O Lateralmente: trato iliopúbico. 
O Centralmente: sulco formado pelo ligamento inguinal 
invaginado. 
O Medialmente: ligamento lacunar. 
 
 
 
Peritônio 
O Túnica serosa transparente, contínua e deslizante. 
O Reveste a cavidade abdominopélvica e recobre as vísceras. 
O É formado por duas lâminas contínuas: o peritônio visceral 
e o peritônio parietal. 
Peritônio parietal 
O Tem a mesma vascularização e inervação somática que a 
região da parede que reveste. 
O Sensível a pressão,dor, calor, frio e laceração. 
O A dor é localizada e pode ser referida no ombro 
(dermátomos C3-C5). 
Peritônio visceral 
O Tem a mesma vascularização e inervação visceral. 
O Sensível ao toque, calor, frio e laceração. 
O Estimulado por distensão e irritação química. 
O A dor é mal localizada. 
Órgãos intraperitoneais 
O São quase completamente recobertos por peritônio 
visceral. 
O Órgãos conceitualmente invaginados para o saco fechado. 
O Estômago, baço 
 
 
 
Órgãos retroperitoneais 
O Estão entre o peritônio parietal e a parede posterior do 
abdome. 
O Possuem peritônio parietal nas faces anteriores. 
O Rins, pâncreas, duodeno. 
Órgãos subperitoneais 
O Possuem peritônio parietal em sua face superior. 
O Bexiga. 
Cavidade peritoneal 
O Situa-se dentro da cavidade abdominal. 
O Espaço com espessura de um capilar, situado entre as 
lâminas parietal e visceral. 
O Contém líquido peritoneal, composto de água, eletrólitos e 
outras substâncias derivadas do líquido intersticial. 
O O líquido peritoneal permite que as vísceras se 
movimentem sem atrito e lubrifica as faces peritoneais. 
O A cavidade peritoneal nos homens é completamente 
fechada. 
O Nas mulheres, há uma comunicação com o exterior 
através das tubas uterinas, cavidade uterina e vagina, sendo 
uma possível via de infecção externa. 
 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
1 
 
Mesentério 
O Lâmina dupla de peritônio formada pela invaginação do 
peritônio por um órgão. 
O Meio de comunicação neurovascular entre o órgão e a 
parede do corpo. 
Recebe diferentes nomes de acordo com a estrutura 
relacionada a ele: 
O Mesentério do intestino delgado. 
O Mesocolo transverso. 
O Mesocolo sigmoide. 
O Mesoesôfago 
O Mesogástrio. 
O Mesoapêndice. 
Omento 
O Extensão ou prega de peritônio em duas camadas. 
O Vai do estômago e da parte proximal do duodeno até os 
órgãos adjacentes na cavidade abdominal. 
Omento maior 
O Possui 4 camadas. 
O Pende como um avental da curvatura maior do estômago 
e da parte proximal do duodeno. 
O Desce e fixa-se à face anterior do colo transverso e seu 
mesentério. 
Omento menor 
O Prega dupla. 
O Une a curvatura menor do estômago e a parte proximal 
do duodeno ao fígado. 
 
 
Ligamento peritoneal 
O Dupla camada de peritônio que uma um órgão a outro ou 
à parede do abdome. 
Ligamentos hepáticos 
O Ligamento falciforme: conecta o fígado à parede anterior 
do abdome. 
O Ligamento hepatogástrico: conecta o fígado ao estômago. 
O Ligamento hepatoduodenal: conecta o fígado ao duodeno. 
Os ligamentos hepatogástrico e hepatoduodenal são 
contínuos com o omento menor. 
Ligamentos estomacais: 
O Ligamento gastrofrênico: conecta o estômago à face 
inferior do diafragma. 
O Ligamento gastroesplênico: conecta o estômago ao baço 
O Ligamento gastrocólico: conecta o estômago ao colo 
transverso. 
Todas essas estruturas são contínuas com o omento maior. 
 
Subdivisões da cavidade peritoneal 
Mesocolo transverso: divide a cavidade abdominal em um 
compartimento supracólico e um compartimento infracólico. 
Compartimento supracólico: contém estômago, fígado e baço. 
Compartimento infracólico: contém intestino delgado e colos 
ascendente e descendente. 
O Situa-se posteriormente ao omento maior. 
O É dividido em espaço infracólico direito e esquerdo 
pelo mesentério do intestino delgado. 
Bolsa omental: cavidade posterior ao estômago e ao omento 
menor. 
O Permite o livre movimento do estômago. 
O Comunica-se com a cavidade peritoneal através do 
forame omental. 
 
 
 
O Possui 2 cúpulas (direita e esquerda). 
O Separa as cavidades abdominal e torácica. 
Origem fixa: margem inferior da caixa torácica e vértebras 
lombares superiores. 
Pilares do diafragma 
O Feixes musculotendíneos que se originam das faces 
anteriores dos corpos das três vertebras lombares 
superiores. 
Pilar direito: origina-se de L1 a L3 ou L4. 
 
 
O Contém o hiato esofágico. 
Pilar esquerdo: origina-se de L1 a L2 ou L3. 
O Os pilares se ligam através do ligamento arqueado 
mediano, curvando-se sobre a face anterior da aorta e 
formando o hiato aórtico. 
Ligamento arqueado medial: espessamento da fáscia que 
recobre o músculo psoas maior. 
O Fixa o diafragma entre os corpos das vértebras 
lombares e à extremidade do processo transverso 
da vértebra L1. 
Ligamento arqueado lateral: cobre o músculo quadrado do 
lombo. 
O Estende-se desde o processo transverso de L1 ou 
L2 até a extremidade da costela XII. 
 
Vasos e nervos 
Irrigação da face superior do diafragma: 
O Artéria pericárdicofrênica (ramo da artéria torácica interna). 
O Artéria músculofrenica (ramo da artéria torácica interna). 
 
 
O Artérias frênicas superiores (ramo da aorta torácica). 
Irrigação da face inferior do diafragma: 
O Artérias frênicas inferiores (primeiros ramos da aorta 
abdominal). 
Drenagem da face superior do diafragma: 
O Veias pericárdicofrênica e musculofrênica (tributárias das 
veias torácicas internas). 
Drenagem da face inferior do diafragma: 
O Veia frênica inferior direita (tributária da veia cava inferior). 
O Veia frênica inferior esquerda (tributária da veia cava 
inferior/suprarrenal esquerda). 
Drenagem linfática: 
O Plexos linfáticos nas faces superior e inferior do diafragma 
se comunicam livremente. 
O Face superior: linfonodos frênicos anteriores e posteriores, 
que drenam para os paraesternais, pré-vertebrais e 
frênicos. 
O Face inferior: linfonodos frênicos e lombares. 
Inervação 
Motora: 
O Nervos frênico direito e esquerdo (ramos anteriores de C3 
- C5). 
Sensitiva: 
O Nervos frênicos na parte central. 
O Nervos intercostais e subcostais na parte periférica. 
Aberturas do diafragma 
Forame da veia cava 
Conteúdo: 
O Veia cava. 
O Ramos terminais do nervo frênico direito. 
O Vasos linfáticos. 
 
O Está a nível de T8 e T9. 
O Durante a inspiração, o diafragma se contrai e dilata a veia 
cava inferior. 
 
 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
1 
 
Hiato esofágico 
O Está no nível de T10. 
O Quando o diafragma se contrai, ocorre constrição 
esofágica. 
O Formado pelo pilar direito do diafragma. 
Conteúdo: 
O Esôfago. 
O Troncos vagais anterior e posterior. 
O Vasos linfáticos e sanguíneos. 
O Hiato aórtico 
O Abertura posterior ao diafragma. 
O Os movimentos do diafragma não influenciam na aorta. 
O A aorta passa entre os pilares do diafragma, 
posteriormente ao ligamento arqueado mediano. 
O Está no nível de T12. 
Conteúdo: 
O Ducto torácico. 
O Veias ázigo e hemiázigo, às vezes.
 
 
 
 
 
Componentes: 
O 5 vertebras lombares e seus discos associados. 
O Músculos psoas, quadrado do lombo, ilíaco, 
transverso do abdome e oblíquos. 
O Diafragma. 
O Fáscia 
O Plexo lombar 
O Gordura, nervos, vasos e linfonodos. 
Fáscia 
O A parede posterior do abdome é revestida pela fáscia 
endoabdominal. 
O Situa-se entre o peritônio parietal e os músculos. 
O É contínua com a fáscia transversal. 
Fáscia do músculo psoas 
O Fixada às vertebras lombares e à margem da pelve. 
O Superiormente, forma o ligamento arqueado medial. 
O Lateralmente, funde-se com a fáscia do músculo quadrado 
do lombo e a aponeurose toracolombar. 
Aponeurose toracolombar 
O Complexo facial fixado à coluna vertebral. 
O É dividia em lâminas anterior, média e posterior. 
O Fixa-se lateralmente aos músculos oblíquo interno, 
transverso do abdome e latíssimo do dorso. 
Lâmina anterior: corresponde à fáscia do músculo quadrado 
do lombo. 
 
 
 
 
 
O Fixa-se às faces anteriores dos processos 
transversos das vertebras lombares, crista ilíaca e 
costela XII. 
O Contínua com a aponeurose do músculo transverso 
do abdome. 
 
Músculos da parede posterior 
Músculo psoas maior 
O Situa-se lateralmente às vertebras lombares. 
O Segue inferolateralmente, profundamente ao ligamento 
inguinal, até o trocanter menor do fêmur. 
O O plexo superior lombar situa-se posteriormente a esse 
músculo. 
Inserção superior: processostransversos das vértebras 
lombares. 
Inserção inferior: trocanter menor do fêmur. 
Inervação: ramos anteriores de L1 a L3. 
Ação: flexão de coxa (junto do ilíaco), quadril e tronco. 
 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
1 
 
Músculo ilíaco 
O Situa-se ao longo da face lateral do músculo psoas maior. 
O Suas fibras se unem ao tendão do músculo psoas maior. 
O Juntos, os músculos psoas e ilíaco formam o músculo 
iliopsoas. 
Inserção superior: fossa ilíaca, asa do sacro e ligamentos 
sacroilíacos anteriores. 
Inserção inferior: trocanter menor do fêmur e tendão do 
músculo psoas maior. 
Inervação: nervo femoral (L2 a L4). 
Ação: flexão de coxa e estabilização da articulação do quadril. 
Músculo iliopsoas: 
O Principal flexor da coxa. 
O Estabiliza a articulação do quadril. 
Músculo quadrado do lombo 
Inserção superior: metade medial da margem inferior das 
costelas XII e processos transversos lombares. 
Inserção inferior: ligamento iliolombar e lábio interno da crista 
ilíaca. 
Inervação: ramos anteriores dos nervos T12 e L1 a L4. 
Ação: extensão e flexão lateral da coluna vertebral e fixação 
da costela XII durante a inspiração. 
 
Nervos 
Nervos subcostais 
O Ramos anteriores de T12. 
O Trajeto: originam-se no tórax, passam posteriormente aos 
ligamentos arqueados laterais e seguem inferolateralmente 
na face do músculo quadrado do lombo. Atravessam os 
músculos oblíquo interno e transverso para inervar o 
músculo oblíquo externo e a pele sobrejacente. 
Nervos espinais lombares 
O Ramos de L1 a L5. 
O Trajeto: saem da medula através dos forames 
intervertebrais. Os ramos posteriores inervam os músculos 
do dorso e pele sobrejacente e os ramos anteriores 
suprem a parte inferior do tronco e os membros inferiores. 
Tronco simpático lombar 
O Formado por 4 gânglios simpáticos paravertebrais 
lombares e os ramos interganglionares. 
O É contínuo com a parte torácica dos troncos. 
Plexo nervoso lombar 
Forma-se anteriormente aos processos transversos lombares, 
dentro da inserção proximal do músculo psoas maior. 
O Formado pelos ramos anteriores dos nervos L1 a L4. 
Nervo femoral: 
O L2 a L4. 
O Emerge da margem lateral do músculo psoas maior, inerva 
o músculo ilíaco e passa profundamente ao ligamento 
inguinal para suprir os músculos flexores do quadril e 
extensores do joelho. 
Nervo obturatório: 
O L2 a L4. 
O Emerge da margem medial do músculo psoas maior e 
segue até a pelve menor, passando inferiormente ao ramo 
superior do púbis (através do forame obturado) até a face 
medial da coxa, suprindo os músculos adutores. 
Tronco lombossacral: 
O L4 e L5. 
O Passa sobre a asa do sacro e desce até a pelve para 
participar na formação do plexo sacral com os ramos 
anteriores dos nervos S1–S4 
Nervos ilioinguinal e ílio-hipogástrico: 
O L1 
O Originam- se do ramo anterior de L1, entrando no abdome 
posteriormente ao ligamento arqueado medial e seguindo 
inferolateralmente, anteriormente ao músculo quadrado do 
lombo. 
O Seguem superior e paralelamente à crista ilíaca, 
perfurando o músculo transverso do abdome. 
O Atravessam os músculos oblíquos interno e externo do 
abdome para suprir os músculos abdominais e a pele das 
regiões inguinal e púbica. 
Nervo genitofemoral: 
O L1 e L2 
Anatomia Topográfica II Eduarda Alves – Medicina, LI 
2 
 
O Perfura o músculo psoas maior e segue inferiormente 
sobre sua face anterior, profundamente à fáscia do 
músculo iliopsoas. 
O Divide-se lateralmente às artérias ilíacas comum e externa 
em ramos femoral e genital. 
Nervo cutâneo femoral lateral da coxa: 
O L2 e L3. 
O Segue inferolateralmente sobre o músculo ilíaco e entra 
na coxa profundamente ao ligamento inguinal/trato 
iliopúbico. 
O Inerva a pele na face anterolateral da coxa. 
Nervo obturatório acessório: 
O L3 e L4. 
O É paralelo à margem medial do músculo psoas, anterior ao 
nervo obturatório, cruzando superiormente ao ramo 
superior do púbis, bem próximo da veia femoral. 
 
Vasos linfáticos e linfonodos 
O Situam-se ao longo da aorta, da veia cava e dos vasos 
ilíacos. 
O Linfonodos ilíacos comuns: recebem linfa dos linfonodos 
ilíacos internos e externos. 
O A linfa dos linfonodos ilíacos comuns segue para os 
linfonodos lombares direitos e esquerdos. 
O A linfa das vísceras segue até os linfonodos pré-aórticos. 
O Linfonodos lombares direitos e esquerdos: recebem linfa 
da parede posterior do abdome, rins, ureteres, 
testículos/ovários, útero e tubas uterinas. 
O Cisterna do quilo. 
O Troncos linfáticos lombares.

Outros materiais