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Radiologia: Conceitos e Equipamentos

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Radiologia 
 
Emissão ou propagação de energia através do espaço 
ou de uma substância através de ondas ou partículas. 
Radiação ionizante (produz íons) 
 Natural: Radiação solar, água, solo 
 Artificial: Raios X 
Determinístico: acima de limiar aceitável. 
Síndrome aguda da radiação. 
Estocástico: não existe limiar 
Carcinogênese 
Radioatividade: processo de liberação da energia em 
excesso de um núcleo radioativo, ou seja, instável. 
EFEITOS BIOLÓGICOS: 
 Radiodermite 
 Esterilidade 
 Síndromes 
PROPRIEDADES DO RAIO-X 
 Poder de penetração 
 Absorção 
 Ionização 
 Efeito no receptor de imagem 
 Efeito nos seres vivos 
 Comprimento de onda invisível 
 Propagação em linha reta 
CLASSIFICAÇÃO DOS APARELHOS: 
 Intra-orais Extra-orais 
COMPOSIÇÃO DO APARELHO 
 Base 
 Braço articular 
 Painel de controle 
 Cabeçote 
 Cilindro localizador: indica a direção do feixe de 
Raio X 
 Diafragma e colimador: reduz o tamanho de 
feixe de raios-X, menor volume de tecido irradiado. 
 
TUBO OU AMPOLA DE RAIOS-X 
 
 Envoltório: Revestimento externo da ampola, 
composto por vidro plumbífero. 
 Janela: Porção do envoltório com espessura 
menos do vidro com o objetivo de permitir maior 
passagem dos raios-x. 
 Óleo circundante: dissipação de calor 
 
Composto por um Cátodo e um Ânodo 
Cátodo Ânodo Raios-X 
CÁTODO 
Fonte de elétrons 
Fio em espiral de tungstênio = Filamento 
Aquecido pelo gerador de baixa tensão 
Taça focalizadora Ponto focal 
ÂNODO 
 Alvo/ anteparo 
 Placa tungstênio inscrustado em um bloco de 
cobre 
 Bloco de cobre: responsável por dissipar calor e 
preservar o alvo. 
 Responsável por converter energia cinética em 
colisão em fótons de Raios-X 
 Fonte de energia: transformador de tensão alta e 
baixa 
Envolvido por uma caixa metálica = CABEÇOTE 
 
filamento 
aquecido
transformador de 
alta tensão 
acelera os 
eletrons
eletrons atingem 
o alvo de 
tungstenio
Radiologia 
 
QUANTIDADE DE RAIOS-X 
Miliamperagem (mA): Medida do numero de elétrons 
em movimento dentro do circuito 
Tempo de exposição: Quantidade de tempo que os 
Raios-X são emitidos pelo tubo do aparelho 
QUALIDADE DO FEIXE DE RAIOS-X 
Quilovoltagem( Kv): Tensão máxima que faz a 
movimentação/ velocidade dos elétrons 
Filtração: filtro de alumínio, que tem a função de barra 
os fótons de elétrons que não são necessários para a 
imagem. 
Receptores de imagem 
Exposição 
Direta Indireta 
Direta: filmes expostos somente a radiação X, chamada 
no screen 
Filmes intra-orais: periapicais, interproximal ,oclusais 
Indireta: com placas intensificadoras 
 
 BASE: camada mais interna, formada de poliéster 
(semirrigido), Serve de suporte para a emulsão, suporta 
a exposição das soluções do processamento. 
 EMULSÃO: presente nos 2 lados. Parte sensível do 
filme. Interage com os produtos químicos para formar a 
imagem 
Formada por duas partes: Matriz e Cristais Halogenados 
de Prata. 
 Matriz: suporte para os cristais, absorve as 
soluções processadoras e ajuda a proteger o filme de 
danos mecânicos. 
 Cristais: sensíveis a radiação X e a luz visível, 
compostos por brometo e iodeto de prata, forma e 
distribuição depende do tipo de filme 
 
 CAPA PROTETORA: protege a emulsão e o filme 
contra danos mecânicos e contaminação. 
 PIT LOCALIZADOR/ PICOTE: tem a função de 
ajudar na orientação do filme 
 Sempre o lado convexo para o feixe de 
Raio-x, depressão para a língua 
 Voltado para a oclusal 
 Na visualização: parte convexa para o 
orientador 
 
 PAPEL PRETO: protege o filme do atrito e da luz 
 LAMINA DE CHUMBO: posicionada atrás do filme, 
protege o filme de radiação de espalhamento, reduz o 
contraste e a exposição do paciente. 
 ENVELOPE PLÁSTICO: protege o filme contra luz, 
umidade, controle de infecção 
Indica: localização do picote, qual lado sensível e as 
características do filme 
 
TAMANHOS DE FILMES INTRA-ORAIS 
 
 
SENSIBILIDADE: capacidade do filme absorver radiação 
Formação da imagem 
Exposição direta imagem latente Processamento 
 Químico 
Imagem latente: é a imagem produzida pela alteração 
química dos cristais de brometo de prata. A interação 
dos elétrons, carregados negativamente, com os íons 
de prata. Os elétrons se movem pelos cristais ate atingir 
o local de sensibilidade, carregando a região 
negativamente. Essa carga negativa atrai os íons de 
Tamanho 0= 
22mmx33mm 
Tamanho 
1=24mmx40mm 
Tamanho 
2=30,5mmx40,5mm 
Oclusal =57mmx76mm 
Radiologia 
 
prata, que são acrregados positivamente, tornando-os 
átomos de prata, que formam a imagem latente. 
 
 SOLUÇÃO REVELADORA: transforma a imagem 
latente em uma imagem visível.. 
Reduz os íons nos cristais de prata em cristais de 
parta metálica (negra). 
Agente: Fenidona e Hidroquinona 
Responsável pela formação de imagem radiolúcida 
(parte escura da radiografia). 
Tempo: de 30 seg a 1 min 
 LAVAGEM INTERMEDIARIA: remover a solução 
reveladora 
Tempo: metade do tempo do revelador, de 15 a 30 
segundos. 
 
 SOLUÇÃO FIXADORA: remover da emulsão os 
cristais não reduzidos (remover os íons de prata que 
não foram reduzidos a íons de prata metálica negra). 
Responsável pela formação da imagem radiopaca. 
Agente: Tiossulfato de amônio. 
Tempo: de 1,30 a 2 minutos (dobro da revelação) 
 LAVAGEM FINAL: remover os íons tiossulfato e 
os complexos tiossulfato de prata.. 
Oxidam e tornam filmes amarelados. 
Tempo: de 1,30 a 2 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERROS DE PROCESSAMENTO: 
 
 
 
 
Proteção Radiológica 
Dose de radiação para diagnostico tem que ser quão 
baixa quanto o razoavelmente possível. 
Portaria 453- proteção da população dos possíveis 
efeitos indevidos inerentes à utilização dos raios-x 
diagnósticos. 
Devemos usar para radiografias intra-orais: colar de 
tireóide, colete de proteção. 
 
Quando uma radiografia odontológica deve ser 
solicitada? 
Elas devem ser solicitadas apenas quando a 
informação fornecida possa contribuir para auxiliar o 
diagnóstico e o plano de tratamento. 
revelação
lavagem intermediaria
fixação
lavagem final
secagem
Radiologia 
 
Avental de borracha plumbifera: Proteção gonadal, ou 
seja, a redução da exposição da radiação secundária 
nos órgãos de reprodução. 
 
O profissional deve se posicionar entre 90° e 135° e a 
2 metros de distancia. 
MONTAGEM DAS RADIOGRAFIAS 
As radiografias devem ser organizadas de modo que 
as imagens dos dentes estejam na posição anatômica e 
tenham a mesma relação com o visualizador, como o 
visualizador de frente ao paciente. 
Quadrante direito deve ser posicionado no lado 
esquerdo da cartela e os dentes do quadrante 
esquerdo devem ser posicionados no lado direito da 
cartela. 
 
Técnica radiográfica 
Para auxiliar o diagnostico. Apenas um exame 
complementar. 
Radiografia: são variações em tons de cinza. 
A diferença de radiopacidade ou radiolúcidez de uma 
estrutura relacionado ao úmero atômico do elemento 
químico, densidade e espessura.. 
Estruturas radiolúcidas absorvem menos quantidade de 
Raios-X 
TÉCNICA 
 Biossegurança e Preparo do paciente 
 Exame da cavidade oral do paciente 
 Posicionamento do receptor de imagem 
 Posicionamento da cabeça do paciente 
 Área de incidência dos raios X 
 Ângulo de incidência do aparelho 
 Disparo dos raios X 
Se atentar à face sensível, posição do picote e borda 
das incisais ou oclusais livres por pelo menos 3mm. 
As radiografias devem mostrar áreas de interesse 
completas na imagem, devem ter a menor distorção 
possível e devem ter ótimos contraste e densidade 
para facilitar a interpretação. 
RADIOGRAFIA PERIAPICAL 
Objetivo: avaliar os componentes do órgão dentário e 
região periapical. 
 
Devem mostrar todo o dente, incluindo o osso alveolar 
circunjacente. 
Indicado: avaliação do dente e regiões periapicais, 
avaliação pré e pós-operatória de exodontias, avaliação 
pós-operatória de implantes, avaliação pós-traumatismodo dente ou osso alveolar, tratamento endodôntico. 
Interproximais 
Periapicais 
Periapicais 
Radiologia 
 
 
São feitas 14 radiografias, 7 superiores e 7 inferiores. 
SUPERIOR 
 Incisivos centrais (longo eixo vertical) 
 Incisivos laterais e caninos x2 (longo eixo vertical) 
 Pré-molares x2 (Longo Eixo Horizontal) 
 Molares x2 (Longo Eixo Horizontal) 
INFERIOR 
 Incisivos centrais e laterais (Longo eixo horizontal) 
 Caninos x2 (Longo eixo horizontal) 
 Pré-molares x2 (Longo eixo horizontal) 
 Molares x2 (Longo eixo horizontal) 
POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE 
Plano sagital mediano, perpendicular ao plano horizontal. 
 
Superior: linha Tragus-Asa do Nariz (Plano de Camper) 
paralelo ao plano horizontal 
Inferior: linha Tragus-Comissura Labial paralelo ao 
 
Plano horizontal 
 
ETAPAS GERAIS PARA FAZER UMA 
EXPOSIÇÃO 
 Prepare a unidade para exposição. 
 Oriente e sente o paciente. 
Posicione a cadeira odontológica em baixa posição para 
as projeções maxilares e em posição elevada para as 
projeções mandibulares. 
 Ajuste a configuração da unidade de raios X. 
 Lave as mãos meticulosamente. 
 Examine a cavidade oral. 
 Posicione o cabeçote de raios X. 
 Posicione o receptor. 
 Posicione o tubo de raios X. 
 Faça a exposição. 
TÉCNICAS UTILIZADAS 
TECNICA DO PARALELISMO 
O receptor de Raio-X é apoiado paralelamente ao longo 
eixo dos dentes e o raio central do feixe é direcionado 
perpendicularmente ao receptor e aos dentes. 
 
TÉCNICA DA BISSETRIZ 
Radiologia 
 
Técnica da bissetriz é baseada num simples teorema 
geométrico, a regra de isometria de Cieszynski, que 
afirma que dois triângulos são iguais quando 
compartilham um lado completo e têm dois ângulos 
iguais. 
O receptor é posicionado o mais próximo possível da 
superfície lingual dos dentes, apoiando-se no palato ou 
no assoalho da boca. O plano do receptor e o longo 
eixo do dente formam um ângulo com seu ápice no 
ponto onde o receptor está em contato com o dente 
junto com uma linha imaginária que divide este ângulo e 
direciona o raio central do feixe em ângulos retos a 
esse plano bissetor. Isso forma dois triângulos com dois 
ângulos iguais e um lado em comum (a bissetriz 
imaginária). 
 
RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL OU BITEWING 
Incluem as coroas dos dentes superiores e inferiores 
e a crista alveolar no mesmo receptor. São ideais para 
detectar cáries interproximais, cáries secundárias sob 
restaurações, avaliar a condição periodontal, detectar 
cálculos nas áreas interproximais. 
 
São realizadas 4 radiografias 
Região de pré molares x2 
Região de molares x2 
Anatomia intraoral 
DENTE 
Os dentes são compostos por dentina, com uma 
camada de esmalte sobre a porção coronal e uma fina 
camada de cemento ao longo da superfície da raiz. 
O esmalte aparece mais radiopaco que os outros 
tecidos, pois é a mais densa substância que ocorre 
naturalmente no corpo. 
A dentina é cerca de 75% mineralizada, devido ao 
seu conteúdo mineralizado mais baixo, sua aparência 
radiografica é comparável ao osso. É lisa e homogênea 
nas radiografias por conta das suas características 
morfológicas uniformes. 
A junção entre o esmalte e a dentina aparece como 
uma interface distinta que separa essas duas estruturas. 
A fina camada de cemento na superfície da raiz 
geralmente não é radiograficamente aparente. 
A polpa dos dentes normais é composta de tecido 
mole e aparece como radiolúcida. As câmaras e canais 
radiculares que contêm a polpa se estendem desde o 
interior da coroa aos ápices das raízes. 
 
LAMINA DURA 
O termo lâmina dura é derivado de sua aparência 
radiográfica, uma camada contínua com a sombra da 
cortical óssea na crista alveolar. Ela é apenas 
ligeiramente mais densa e não mais mineralizada que as 
trabéculas do osso medular da região. 
 
 
Lamina dura 
Radiologia 
 
A aparência da lâmina dura na radiografia pode variar. 
Quando os raios X produzidos são direcionados através 
de uma estrutura relativamente extensa, a lâmina dura 
aparece radiopaca e bem definida. Quando o feixe é 
direcionado mais obliquamente, a lâmina dura aparece 
mais difusa e pode não ser discernível. 
 
CRISTA ALVEOLAR 
As cristas alveolares são vistas como margens 
corticais do osso alveolar, se apresenta nas radiografias 
como uma linha radiopaca 
 
 
LIGAMENTO PERIODONTAL 
Ele aparece como um espaço radiotransparente entre 
o dente e a lâmina dura. 
 
 
OSSO TRABECULAR/ MEDULAR/ ESPONJOSO 
Fica no meio das placas corticais em ambos ossos 
gnaticos. É composto de finas trabéculas radiopacas que 
circundam diversas e pequenas bolsas medulares 
radiotransparentes. 
Na região da mandíbula, as trabéculas são mais 
grossas do que na maxila, resultando num padrão mais 
grosseiro. O trabeculado é mais escasso que na maxila, 
e os espaços medulares são correspondentemente 
maiores. 
 
ESTRUTURAS ANATOMICAS NA MAXILA 
SUTURA INTERMAXILAR/ SUTURA MEDIANA 
 
 
ESPINHA NASAL ANTERIOR 
 
 
ABERTURA NASAL 
 
Aparece radiotransparente com bordas radiopacas na 
base da espinha nasal anterior. É visualizada 
principalmente em radiografias periapicais de incisivos 
centrais, mas pode ser visto também em regiões de 
laterais e caninos. 
Dentro pode haver sombras opacas, são as conchas 
nasais inferiores. 
 
FORAME INCISIVO 
Localizado na linha média do palato atrás dos incisivos 
centrais superiores. A imagem radiográfica é 
geralmente projetada entre as raízes e na região dos 
Aparece radiograficamente 
como uma linha 
radiotransparente na linha 
media entre as duas porções 
da maxila. 
Vai da crista alveolar entre 
os incisivos ate centrais 
superiores até a espinha nasal 
anterior. 
Apresenta uma fina cortical 
radiopaca em volta. Pode ser 
vista como um V invertido. 
 
A espinha nasal anterior é 
frequentemente mostrada na 
radiografia periapical dos 
incisivos centrais superiores, 
Localizada na linha média, ela 
aparece sobre a crista alveolar. 
Ela é radiopaca e geralmente 
tem forma de “V”. 
 
 
Radiologia 
 
terços médio e apical dos incisivos centrais. Responsável 
pela inervação dos dentes incisivos superiores. 
Apresenta-se radiograficamente como uma área 
radiotransparente sem halo delimitador. 
 
 
NARIZ 
O tecido mole da ponta do nariz é frequentemente 
visto nas projeções de incisivos laterais e centrais 
superiores, sobrepondo-se às raízes destes dentes. A 
imagem do nariz tem uma aparência uniforme, 
levemente opaca, com bordas nítidas. 
. 
 
SEIO MAXILAR 
É uma cavidade contendo ar revestida por uma 
membrana mucosa. 
As bordas dos seios maxilares aparecem na radiografia 
periapical como uma linha radiopaca fina, delicada e 
tênue, fina camada de osso cortical. Os seios são vistos 
estendendo-se desde a distal do canino até a parede 
posterior da maxila sobre a tuberosidade. 
 
Linhas radiopacas podem atravessar a imagem do seio 
maxilar, são os septos (dobras finas da cortical óssea 
projetadas alem do assoalho e paredes do seio). 
 
PROCESSO ZIGOMATICO 
Localizado na região de primeiro e segundo molar, 
em radiografias periapicais apresenta-se em formato de 
U. 
 
ESTRUTURAS ANATOMICAS NA MANDÍBULA 
FORAME LINGUAL 
É visualizado como um canal redondo radiolúcido, com 
uma borda opaca bem definida, situada na linha média 
abaixo do nível dos ápices dos incisivos. 
 
FORAME MENTUAL 
É visualizado como um canal redondo radiolúcido, com 
uma borda opaca bem definida, situado na região de 
pré-molares. 
 
 
ESPINHA MENTUAL 
Em radiografias periapicais de incisivos centrais 
inferiores pode ser vista como duas linhas radiopacas 
cruzando lateralmente para frente e para cima da linha 
média. Elas são variáveis em largura e densidade e 
podem ser encontradas estendendo-se da área abaixo 
dos prémolares de cada lado até a linha média, onde 
estão logo abaixo ou sobrepostas às raízes dos incisivos 
inferiores. 
Seio maxilar 
Assoalho da fossa nasal 
Radiologia 
 
 
 
FOSSA MENTUAL 
A fossa mentual é uma depressão na região vestibularda mandíbula que se estende lateralmente a partir da 
linha média e acima da protuberância mentual. Devido à 
consequente redução da espessura do osso nessa 
área, a imagem dessa depressão pode ser similar à da 
fossa submandibular e, do mesmo modo, ser confundida 
com uma lesão periapical envolvendo os incisivos 
 
 
 
CANAL MANDIBULAR 
Aparece nas radiografias como uma sombra linear 
escurecida, com finas bordas radiopacas superiores e 
inferior envoltas por lamelas ósseas que se ligam ao 
canal. 
 
 
CANAIS NUTRIENTES 
Os canais nutrientes transportam o feixe 
neurovascular e aparecem como linhas radiolúcidas com 
largura razoavelmente uniforme. 
 
 
 
LINHA MILOIÓIDEA/ LINHA INTERNA 
A linha miloióidea/ linha oblíqua interna é uma crista 
óssea ligeiramente irregular na superfície lingual do 
corpo da mandíbula. Sua margem anterior encontra-se 
a aproximadamente 10 mm inferior ao rebordo alveolar 
lingual para o segundo pré-molar e estende-se 
posteriormente à área do terceiro molar, 
aproximadamente 5 mm abaixo da crista alveolar. A 
imagem radiográfica segue um trajeto diagonal para 
baixo e para frente a partir da área do terceiro molar 
para a região do pré-molar, aproximadamente ao nível 
dos ápices dos dentes posteriores. 
Às vezes, a protuberância é relativamente densa, com 
bordas bem demarcadas.. Em geral, à medida que a 
linha se torna pouco definida, seus limites anterior e 
posterior misturam-se gradualmente com o osso 
circunjacente. 
 
 
 
LINHA OBLIQUOA EXTERNA 
A linha oblíqua externa é a continuação da borda 
anterior do ramo da mandíbula.. A linha é o local para 
inserção do músculo bucinador. Caracteristicamente, em 
radiografias periapicais de dentes posteriores, é 
projetada acima da linha miloióidea, com a qual 
apresenta seu curso quase paralelo. Tem uma 
aparência de linha radiopaca com largura, densidade e 
comprimento variáveis, misturando-se anteriormente 
com a sombra do osso alveolar. 
 
 
BORDA INFERIOR DA MANDIBULA 
Algumas vezes a borda inferior da mandíbula é vista 
nas projeções periapicais apresentando como 
característica uma larga faixa de osso radiopaco e 
denso. 
Radiologia 
 
 
 
PROCESSO CORONOIDE 
A imagem do processo coronoide da mandíbula 
aparece nas radiografias periapicais da região dos 
molares superiores como uma radiopacidade de forma 
triangular, com seu ápice direcionado superior e 
anteriormente, sobreposto à região do terceiro molar. 
 
 
 
Anomalias Dentárias: 
Anomalia - anormalidade; distúrbios do desenvolvimento 
(genética, infecções ou traumas, congênito) 
Etiologia: formação e desenvolvimento dos tecidos 
dentários 
Hiperplasiantes Hipoplasiantes Heterotrópicas 
Fusão, 
geminação, 
supranumerários, 
mesiodentes, 
macrodontia, 
taurodontia 
Agnesia, 
microdontia, 
dens in dentes, 
evaginação 
ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO 
NUMERO DE DENTES 
 DENTE SUPRANUMERÁRIO: são dentes que 
desenvolvem alem do complemento normal em 
resultado do excesso de lamina dental. Prevalência por 
homens e pode ser encontrado com maior freqüência 
na população asiática e indígena.. 
Eumorfo: anatomia lembra a do dente na região em 
que está localizado o supranumerário. 
Dismorfo: anatomia diferente do dente na região em 
que está localizado o supranumerário. 
Mesiodentes: é um dente supranumerário localizado 
na linha média entre os incisivos centrais, na região 
anterior da maxila.. 
 
 DENTES AUSENTES/ HIPOPLASIA/ AGNESIA 
DENTÁRIA: não desenvolvimente de um ou mais 
dentes. Causa etiológica pode ser diversa, desde algum 
mecanismo patológico, ausência de espaço, falha no 
desenvolvimento de um germe dentário no período 
correto. Encontrada mais frequentemente nas 
populações asiáticas e indígenas 
 Dentes acometidos com maior preferência: 3º 
molar, 2° molar, seguidos pelos 2° pré-molares e 
incisivo lateral superior. 
*precisa ter o decíduo pra comprovar a agenesia 
 
 
 
 
 
 
 
Radiologia 
 
TAMANHO DOS DENTES 
 MACRODONTIA: os dentes são maiores que o 
normal e raramente afeta toda a dentição.. 
 
 MICRODONTIA: os dentes são menores que o 
normal, frequentemente os incisivos laterais e 3° 
molares podem ser menores; podem ter a morfologia 
alterada. 
 Incisivos laterais podem sofrer deformações 
cônicas= dentes conóide. Dentes supranumerários 
podem também ser microdentes. 
 
ERUPÇÃO DOS DENTES 
 TRANSPOSIÇÃO: é a condição em que dois 
dentes tipicamente adjacentes têm posições trocadas 
no arco dentário. Os dentes mais comumente 
transpostos são o canino permanente e o 1° pré-molar. 
 
 
MORFOLOGIA ALTERADA DOS DENTES 
 FUSÃO: é a união de 2 germes dentários 
adjacentes em desenvolvimento, estão presentes 2 
coroas e 2 raizes, mas é contabilizado apenas um 
dente. Apresentam em maior proporção em dentes 
anteriores e decíduos. 
 
 CONCRESCÊNCIA: ocorre quando as raízes de 2 
ou mais dentes se fundem pelo cemento. Os molares 
superiores são os mais envolvidos. Exames de imagem 
sem sempre são capazes de distinguir concrescência e 
dentes que estão em íntimo contato ou sobrepostos, 
tomografias computadorizadas garantem melhores 
resultados. 
 
 GEMINAÇÃO: é uma anomalia rara que surge 
quando o botão dentário único tenta se dividir. A 
completa geminação resulta e um dente normal e um 
supranumerário no arco. Frequentemente afeta a 
dentição decídua e em geral na região de incisivo. 
 
Esmalte radiopaco contorna os sulcos e as 
invaginações das coroas, acentuando-os. A 
câmara pulpar é normalmente única e 
aumentada, podendo ser parcialmente dividida 
Radiologia 
 
 TAURODONTIA: os corpos do taurodente 
parecem alongados e as raízes são curtas, mas com 
coroa de tamanho normal. A câmara pulpar estende-se 
de uma posição normal na coroa em todo o 
comprimento do corpo alongado, resultando em um 
assoalho pulpar mais apicalmente posicionado. 
 
 DILACERAÇÃO: é um distúrbio de formação que 
produz uma curvatura acentuada ou suave no dente 
em qualquer região da coroa ou na raiz. 
 
 DENTE INVAGINADO, DENS IN DENTE E 
ODONTOMA DILACERADO: é a invaginação da 
superfície do esmalte no interior de um dente., pode 
ocorrer na área de cíngulo (dente invaginado) ou na 
incisal (dens in dente) da coroa ou na raiz durante o 
desenvolvimento. 
Ocorrem com maior frequência em incisivos laterais 
superiores, incisivos centrais superiores, pré-molar, 
canino e menos freqüente os dentes posteriores. 
A importância clínica do dente invaginado e dens in 
dente é o risco de inflamação pulpar, já que a cavidade 
é separada da câmara pulpar por uma fina camada de 
esmalte pouco resistente. Caracterizados por uma 
depressão na face lingual ou incisal do dente, torna a 
higienização mais complexa o que torna favorável o 
desenvolvimento da doença carie. 
A invaginação do tecido de esmalte é mais radiopaca 
que a estrutura dental circundante e pode ser 
facilmente identificada como uma radiolucência em 
forma de lagrima com uma borda radiopaca. 
 
 DENTE EVAGINADO: é uma projeção do órgão 
do esmalte, um tubérculo coberto por esmalte próximo 
ou na região oclusal. Ocorre principalmente em incisivos 
laterais e pré-molares, já os caninos são raramente 
afetados. 
Clinicamente aparece como um tubérculo de esmalte 
na superfície oclusal, predominantemente no sulco 
central ou crista lingual de uma cúspide vestibular de 
dentes posteriores e na fossa do cíngulo dos dentes 
anteriores. 
 
Um corno pulpar se estende para dentro da 
evaginação. Caso o tubérculo for desgastado a ponto 
de ocorrer exposição pulpar ou caso tenha sido 
fraturado, o resultado poderá ser necrose pulpar. 
 TRANSMIGRAÇÃO: é quando um dente migra de 
uma hemi-arcada para outra, além da linha media. 
Geralmente é um dente incluso e impactado que está 
em transmigração. 
 
 DENTE ECTÓPICO: é quando o dente se encontra 
em uma posição incomum, normalmente fora da arcada 
dentaria. 
Radiologia 
 
 
 AMELOGÊNESE IMPERFEITA: é uma anomalia 
genética decorrente de mutações que podem ter ocorrido 
emum ou mais dos quatro genes candidatos que 
desempenham algum papel na formação do esmalte. 
O esmalte pode não ter a estrutura prismática normal, e 
ser laminado por toda a sua estrutura ou apenas nas 
periferias, e por consequência esses dentes são mais 
resistentes a carie. 
Clinicamente, os sinais da amelogênese imperfeita incluem 
uma forma quadrada da coroa, uma camada relativamente 
fina e opaca de esmalte e cúspides baixos ou inexistentes e 
múltiplos contatos abertos entre os dentes.. o esmalte 
perfurado aparece como focos radiopacos bem definidos. 
 
ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS 
 ATRIÇÃO: é o desgaste fisiológico da dentição 
resultante de contatos oclusais entre os dentes 
superiores e inferiores. Ela ocorre nas superfícies 
oclusal, incisal e interproximal. Nas imagens radiográficas, 
a coroa dentaria se apresenta encurtada, sem 
superfícies oclusais ou incisais. Pode apresentar 
encurtamento da câmara pulpar, devido a deposição de 
dentina secundaria. 
 
 ABRASÃO: é o desgaste dentário não fisiológico 
em contato com as substancias externas como 
resultado do atrito induzido por hábitos viciosos ou 
ocupacionais. Nas radiografias aparecem como defeitos 
radiolúcido de forma variada. 
 
 EROSÃO: resulta de uma ação química que não 
envolve atividade bacteriana, na maioria dos casos 
causada pelo contato do acido com os dentes como 
suco gástrico, bebidas gaseificadas. A região da lesão 
normalmente informa sobre a origem da lesão. Nas 
imagens aparecem como defeitos radiolúcidos na coroa. 
 REBSORÇÃO INTERNA: ocorre dentro da câmara 
pulpar ou no canal pulpar e envolve a rebsorção da 
dentina circunjacente. Essa reabsorção resulta em 
aumento do tamanho do espaço da câmara pulpar. 
Clinicamente se acomete a coroa, pode apresentar 
uma cor rósea. Radiologicamente, as lesões são 
localizadas, radiolúcidas e tem formato redondo, oval ou 
alongado dentro da raiz ou coroa. 
 
 REBSORÇÃO EXTERNA: os odontoclaustos 
reabsorvem a superfície mais externa do dente, 
envolvem frequentemente a raiz, principalmente a 
região apical e cervical. 
Radiograficamente apresenta raízes encurtadas e a 
lamina dura normalmente acompanha a região 
Radiologia 
 
encurtada, embora casos em que a etiologia é 
inflamatória a lamina dura circundante é perdida. 
 
 ESCLEROSE PULPAR: é uma forma de calcificação 
que ocorre na câmara pulpar e nos canais radiculares. 
Produz uma coleção generalizada e mal definida de 
finas radiopacidades que se estendem por grandes 
áreas da câmara pulpar e dos canais pulpares 
 
Alterações ósseas 
DISPLASIA ÓSSEA PERIAPICAL 
É uma alteração localizada no metabolismo do osso 
normal que resulta na substituição do osso mandibular 
normal em tecido fibroso e osso amorfo 
 Fase de maturação/osteolítica: corresponde ao 
estagio inicial, em que o osso normal foi reabsorvido 
(radiolúcido); 
 
 Fase de desenvolvimento/cementoblástica: na qual 
o osso amorfo é produzido dentro da lesão (radiolúcido 
misto ou radiopaco); 
 Estagio maduro ou tardio: a estrutura interna é 
denominada osso anormal. 
 
Características clínicas: é uma doença óssea comum 
que ocorre frequentemente em mulheres de meia-
idade, a idade media é de 39 anos. Os dentes 
envolvidos são vitais e o paciente não possui histórico 
de dor ou sensibilidade. As lesões podem se tornar 
bastante grandes, causando significativa expansão do 
processo alveolar, podendo continuar a aumentar 
lentamente. 
Características de imagem: 
Localização: O apicentro de uma lesão DOP se localiza 
no ápice de um dente. Essa lesão tem predileção pela 
região periapical dos dentes anteroinferiores. Na maioria 
dos casos é múltipla e bilateral, mas eventualmente 
pode surgir uma lesão solitária. 
 
Periferia e forma: a periferia da lesão é bem definida e 
apresenta uma borda radiolúcida de espessura variável, 
circundada por uma faixa de osso esclerótico. Apresenta 
Radiologia 
 
o formato redondo ou oval centralizado sobre o ápice 
radicular. 
Efeito sobre as estruturas adjacentes: a lâmina dura dos 
dentes envolvidos na lesão é perdida, fazendo com que 
o espaço do ligamento periodontal se torne menos 
aparente ou pareça mais amplo. Pode ocorrer 
hipercementose na raiz do dente localizado dentro da 
lesão, dificultando uma possível extração 
Diagnostico diferencial: rarefação óssea periapical 
circunscrita (deve ser feito o teste de vitalidade pulpar 
para dar o diagnostico. Lesões 
DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA 
É uma forma generalizada de DOP. O osso trabecular 
normal é substituído por um osso amorfo acelular e 
denso em um fundo de tecido conjuntivo fibroso. A 
lesão possui suprimento vascular deficiente. 
Quando uma DOP não existe definição clara indicando 
múltiplas lesões, quando é identificada em 3 ou 4 
quadrantes, ou quando é extensiva através de um dos 
ossos é considerada DOF. 
Características clínicas: a predileção por sexo, idade, 
raça é semelhante à DOP. Os dentes na região são 
vitais a não ser que outras doenças dentárias 
coincidentemente os afetam. 
Características de imagem: 
Localização: normalmente é bilateral e está presente 
em ambos os maxilares, porem localizada em apenas 
um osso, a mandíbula é mais comum. Ocorrem acima 
do canal mandibular e o apicentro é apical aos dentes, 
contido no processo alveolar. 
Periferia: normalmente é bem delimitada e possui uma 
borda esclerótica que pode variar em espessura. 
Estrutura interna: pode variar de uma mescla de 
regiões radiolúcidas e radiopacas até quase 
completamente radiopaca. 
ESCLEROSE ÓSSEA OU OSTEOSCLEROSE 
IDIOPÁTICA 
É uma formação benigna frequentemente que se 
traduz radiograficamente como uma área circunscrita 
de osso denso no interior da esponja dos maxilares. 
Alteração óssea comum em todas sa idades. A causa 
ainda é desconhecida 
A esclerose óssea raramente requer tratamento sendo 
essencial o seu correto reconhecimento diagnóstico. 
Radiograficamente apresenta uma área radiopaca sem 
qualquer ligação com o dente. 
 
OSTEÍTE CONDENSANTE 
É caracterizada por uma densidade óssea aumentada, 
difusa ou delimitada, cuja esclerose é confinada aos 
limites do osso. A etiologia é, normalmente, relacionada 
a uma infecção 
Imagem radiopaca 
 
PERIOSTITE PROLIFERATIVA 
É causada por uma infecção que se disseminou para a 
medula óssea. Nessa condição, os espaços medulares 
do osso contêm um infiltrado inflamatório consistindo 
Radiologia 
 
predominantemente em neutrófilos e, em menor 
quantidade, em células mononucleares 
Características clínicas: há uma grande predileção pelo 
gênero masculino e é muito mais comum na mandíbula, 
devido ao menor suprimento vascular da mandíbula. 
Os sinais e sintomas típicos são surgimento rápido, dor, 
tumefação dos tecidos moles adjacentes, febre, 
linfadenopatia e leucocitose. 
 
Características da imagem: 
Periferia: apresenta um contorno mal definido com uma 
gradual transição para o trabeculado normal. 
Estrutura interna: a primeira evidência é uma sutil 
redução na densidade do osso envolvido, com perda da 
definição do trabeculado existente. A reabsorção óssea 
se torna mais evidente, resultando em uma área focal 
radiolúcida ou em áreas espalhadas por todo o osso 
envolvido. 
Efeito sobre as estruturas adjacentes: osteomielite 
aguda pode estimular tanto a reabsorção óssea quanto 
a formação óssea. Um exsudato inflamatório pode 
elevar o periósteo e estimular a formação óssea. Na 
imagem de diagnóstico, isto aparece como uma tênue 
linha radiopaca adjacente e quase paralela ou levemente 
convexa à superfície do osso. Um halo radiolúcido 
separa esse novo osso periosteal da superfície óssea. 
Com o desenvolvimento da lesão para uma fase mais 
crônica, exacerbações agudas cíclicas e periódicas 
podem produzir mais exsudato inflamatório, que eleva 
novamente o periósteo da superfície óssea e o estimula 
à formação de uma segunda camada de osso. Essa 
camadade osso é detectada na imagem como uma 
segunda linha radiopaca quase paralela à primeira e 
separada por um halo radiolúcido. Esse processo pode 
continuar e resultar em algumas linhas (aparência de 
“casca de cebola”) e eventualmente uma grande 
quantidade de osso pode ser formada. 
 
TÓRUS 
O toro mandibular é uma hiperosteose que se projeta 
da face lingual do processo alveolar da mandíbula ou no 
palato duro. 
Características clínicas: o tórus ocorre com menos 
frequência na superfície lingual da mandíbula do que no 
palato,. Esses toros se desenvolvem sozinhos ou de 
forma múltipla, uni ou bilateralmente (normalmente 
bilateralmente), e mais comumente na região de pré-
molares. 
 
. Em contraste ao tórus palatino, o tórus mandibular se 
desenvolve tardiamente, sendo descoberto 
primeiramente em adultos de meia-idade. Entretanto, 
ele tem a mesma predileção de gênero que o toro 
palatino. 
Fatores genéticos e ambientais aparentam estar 
envolvidos no desenvolvimento do toro mandibular, mas 
o estresse mastigatório é reportado como um fator 
essencial subjacente à sua formação 
Características da Imagem 
Localização: nas radiografias periapicais inferiores, o 
toro mandibular aparece como uma sombra radiopaca, 
geralmente sobreposta às raízes dos pré-molares e 
Radiologia
 
molares, e ocasionalmente sobre o canino e incisivo. Ele 
normalmente se sobrepõe a cerca de três
maxila aparece como uma sombra radiopaca densa 
aderida ao palato duro. 
Periferia: os tórus são precisamente demarcados 
anteriormente em exames periapicais e são menos 
densos e não tão bem definidos quando se estendem
posteriormente.. 
Nas radiografias oclusais, o toro mandibular aparece 
radiopaco e homogêneo. 
 
Anatomia Panorâmica
Terço medio da face 
 Limites corticais da maxila, incluindo a borda 
posterior e o processo alveolar 
 Fossa pterigomaxilar= Formato de bota 
 Seios maxilares = interior radiolúcido 
 Processo zigomatico e osso zigomatico 
 Rebordo orbitario inferior e lateral 
 Cavidade e conchas nasais 
 ATM 
 Dentes superiores e osso alveolar de suporte
Radiologia 
ocasionalmente sobre o canino e incisivo. Ele 
normalmente se sobrepõe a cerca de três dentes. Na 
maxila aparece como uma sombra radiopaca densa 
são precisamente demarcados 
is e são menos 
densos e não tão bem definidos quando se estendem 
Nas radiografias oclusais, o toro mandibular aparece 
 
Anatomia Panorâmica 
, incluindo a borda 
= Formato de bota 
 
e osso zigomatico 
Dentes superiores e osso alveolar de suporte 
 
Mandíbula 
 Cabeça da mandíbula 
 Processo coronoide 
 Ramo 
 Corpo e ângulo 
 Região anterior 
 Dentição mandibular e osso alveolar de suporte
 Canal mandibular 
 Forame mentual 
 Fossa mandibular e tubérculo articular 
Área do ramo da mandíbula
 Processo estilóide 
 Projeção do espaço aéreo faríngeo
 Parede posterior da nasofaringe
 Coluna vertebral (C1 - 
 Lóbulo da orelha 
 Cartilagem nasal 
 Palato mole e úvula 
 Dorso da língua 
 Imagens fantasmas do lado oposto da mandíbula.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 e ATM 
Dentição mandibular e osso alveolar de suporte 
Fossa mandibular e tubérculo articular 
Área do ramo da mandíbula 
Projeção do espaço aéreo faríngeo 
Parede posterior da nasofaringe 
 C5) 
Imagens fantasmas do lado oposto da mandíbula. 
 
 
 
Radiologia 
 
Alterações Panorâmicas 
Pontos positivos: 
 Simplicidade de operação 
 Ampla cobertura da área examinada 
 Baixa dose de radiação 
 Baixo custo para o paciente 
Pontos negativos: 
 Deficiência na nitidez da imagem 
 Alto custo do aparelho 
 Distorção na imagem 
 Sobreposição de imagens 
TONSILOLITOS/AMIGDALOLITOS 
Cálculos tonsilares são formados quando ocorrem 
episódios recorrentes de inflamação, aumentando o 
volume das criptas tonsilares. A resolução incompleta de 
restos orgânicos pode servir como local para o 
desenvolvimento da calcificação distrófica 
 Características clínicas: se manifestam como objetos 
duros e arredondados, aparecendo como pontos 
brancos ou amarelos que se projetam das criptas 
tonsilares. 
 
. Características da Imagem 
Aparecem como radiopacidade únicas ou múltiplas que 
se sobrepõem a porção media da região do ramo da 
mandíbula, na região onde a imagem da superfície 
dorsal da língua cruza o ramo no espaço aéreo 
orofaríngeo.. 
 
Diagnostico diferencial: esclerose óssea (observar a 
localização) 
SIALOLITOS/ SIALOLITÍASE 
Cálculos encontrados no interior dos ductos das 
glândulas salivares, causados por condições mecânicas 
que resultam em diminuição do fluxo salivar ou por 
condições físico-química da secreção glandular. 
Características clínicas: são mais comuns nas glândulas 
submandibulares em homens mais velhos e de meia-
idade. Pacientes com cálculos salivares podem ser 
assintomáticos, mas normalmente relatam dor e inchaço 
no assoalho bucal e na glândula submandibular envolvida 
ou na bochecha, no caso de sialólito da parótida. 
Características da Imagem 
Apresentam como cilindros e com contornos muito 
suaves, imagens radiopacas 
A sialolitíase é a formação de concreções calcificadas- 
os sialolitos - no interior do sistema ductal das glândulas 
salivares. Caracteriza-se pela obstrução da glândula ou 
seu ducto excretor, resultando na ectasia salivar 
podendo provocar subsequente dilatação da glândula. 
Acomete principalmente a glândula mandibular, cujo 
ducto é o ducto de Wharton 
As radiografias panorâmicas podem revelar sialolitos 
próximos ao ângulo da mandíbula, correspondentes ao 
Radiologia 
 
ducto de Warthon. Os cálculos da glândula 
submandibular aparecem superpostos à base da 
mandíbula na incidência panorâmica. 
 
CALCIFICAÇÃO NA ARTÉRIA CARÓTIDA 
(CAC)- ATEROMA 
Placas gordurosas fibrosas localizadas no interior das 
artérias que se calcificam 
Causadas pelo uso de cigarro, hipertensão, colesterol, 
pacientes acima de 60 anos.. 
Quando a calcificação ocorre, essas lesões podem se 
tornar visíveis nas radiografias em tecidos moles do 
pescoço, tanto superior como inferiormente ao osso 
hióide e adjacente as vértebras cervicais c3, c4 ou no 
espaço intervertebral entre elas. 
 
As calcificações normalmente aparecem como 
imagens radiopacas múltiplas, de formato irregular e 
bem definidas a partir dos tecidos moles adjacentes, e 
tem distribuição linear vertical. 
CALCIFICAÇÃO DA CARTILAGEM TRITÍCEA 
Localizada na região de laringe, abaixo do osso hióide 
(entre a cartilagem tireóide e osso hióide) 
Radiograficamente apresentam como uma imagem 
cranial lateral ou panorâmica radiopaca, dentro dos 
tecidos moles do espaço faríngeo inferior do corno 
maior do osso hióide e adjacente a porção superior da 
C4 
 
NÓDULOS LINFÁTICOS CALCIFICADOS 
A calcificação ocorre em nódulos linfáticos que estão 
cronicamente inflamados devido a varias patologias. O 
tecido linfóide é substituído por sais de cálcio similares a 
hidroxiapatita, alterando a arquitetura do nódulo linfático. 
Características clínicas: normalmente são assintomáticos 
e descobertos por achados radiográficos. 
Características da Imagem 
Localização: o local mais comum é a região 
submandibular, tanto abaixo quanto na base da 
mandíbula, próximo ao ângulo, ou entre a borda 
posterior do ramo e a coluna cervical. 
Aspecto radiográfico de couve-flor 
 
MINERALIZAÇÃO DO LIGAMENTO 
ESTILOIÓIDEO 
Em radiografias panorâmicas ou laterais da mandíbula, 
um aumento (mineralização) do processo estilóide em 
região posterior ao ramo ascendentes 
Estrutura radiopaca vertical 
Radiologia 
 
 
Sintomatologia avançada = remoção cirúrgica de parte 
do ligamento estilóide calcificado 
Quando ultrapassa o angulo da mandíbula (30mm) 
Normalmente assintomático. 
SINDROME DE EAGLE é a junção da 
sintomatologia e mineralização do ligamento estilóide 
Características clínicas: dores faciais, disfonia, cefaléia 
 
Sem predileção por idade 
 
Alterações em Estrutura de ATM 
Deve-seavaliar simetria entre os côndilos, formato das 
superfícies articulares e posicionamento do côndilo em 
movimento de fechamento e abertura. 
APLAINAMENTO 
Perda da convexidade ou da concavidade das 
superfícies articulares 
Oclusão dental, hábitos para funcionais são 
características diretamente relacionadas a essa alteração 
 
OSTEÓFITO: 
Área óssea sobrelevada, muito frequente e 
encontrada a partir da superfície articular, pode estar 
relacionada com trauma duradouro ou agudo. 
Cabeça da mandíbula parece um bico de galinha ou de 
papagaio. 
Progressão óssea pontiaguda na cabeça da mandíbula 
 
HIPERPLASIA DO PROCESSO CORONOIDE 
Anomalia de desenvolvimento que resulta em 
alongamento do processo coronoide da mandíbula. 
Clinicamente se apresenta como dificuldade de fechar a 
boca 
São bem visualizadas em imagens panorâmicas, 
imagens de Waters, e exames tomográficos 
 
Radiologia 
 
HIPERPLASIA DA CABEÇA DA MANDIBULA 
Anomalia de desenvolvimento que resulta no 
alargamento e deformidade da cabeça da mandíbula. 
 Deslocamento da mandíbula ao fechar a boca 
 
CONDROMATOSE SINOVIAL 
É uma desordem benigna incomum, caracterizada pela 
formação metaplásica de múltiplos nódulos 
cartilaginosos ou osteocartilaginosos da membrana 
sinovial das articulações. 
 
PSEUDOCISTO ANTRAL/ FENÔMENO DE 
RETENÇÃO DE MUCO/CISTO MUCOSO 
Imagem arredondada em formato de cúpula, de 
radiopacidade media, forma esférica, cúpula no assoalho 
ou paredes laterais do seio maxilar. 
Calcificação sobreposta no soalho do seio maxilar 
Forma de cúpula 
 
Causado pela sinusite 
VELAMENTO SINUSSIAL 
Radiopacidade em todo o seio maxilar. 
São bem visualizadas em imagens panorâmicas, 
imagens de Waters, e exames tomográficos 
SEIOS: seio maxilar, frontal, etmoidal, esfenoidal 
Quando ocorre o velamento de todos os seios = 
pansinusite. 
Diagnostico diferencial: displasia fibrosa 
ANTROLITOS 
Calcificação no interior do seio maxilar 
Calcificação decorrente de restos orgânicos calcificados, 
como muco. 
Imagem radiopaca bem delimitada, arredondada, dentro 
do seio 
 
Técnica De Clark 
Técnica: variação do ângulo horizontal de incidência 
dos raios-X. 
É realizada com radiografias periapicais, ou seja, 2D 
Indicações: 
 Localização de dente incluso 
 Processos patológicos 
 Corpos estranhos na maxila 
 Localizar pontos anatômicos 
 Dissociação de raízes e condutos 
PRINCIPIO DE PARALAXE: dado 2 objetos em 
linha reta com o observador, o objeto mais afastado 
será escondido pelo outro objeto. 
Radiologia 
 
Se o observador move-se para a direita, o objeto mais 
distante aparentemente se movera para a direita. Ou 
seja, o objeto mais distante acompanha o observador e 
o mais próximo faz o movimento contrario ao 
observador. 
3 RADIOGRAFIAS 
Angulação mesial: mesioradial 
Posição centro: ortorradial 
Angulação distal: distoradial 
Na radiografia: 
O dente acompanhou o movimento: está por palatino 
O dente não acompanhou a movimentação: esta por 
vestibular. 
Biossegurança 
Anamnese/exame físico: Não garante a identificação de 
pacientes portadores de doença, pois alguns pacientes 
não sabem que possuem doenças.. TODOS os 
pacientes devem ser tratados como infectados 
Doenças infecciosas importantes 
 Hepatite 
 Herpes 
 HIV 
 Infecção comuns do trato respiratório superior 
(vírus da gripe) 
 Sífilis, tuberculose, escarlatina, osteomielites 
 
 
ANTISSÉPTICO IDEAL 
Capazes de destruir forma vegetativa de todos os 
microorganismos patogênicos 
 Ser eficaz em temperatura ambiente 
 Não corrosivo 
 Atóxico para os seres humanos 
Proteção em radiologia: 
ÁLCOOL 70% 
Tem função bactericida de ação imediata 
Nenhuma ação residual 
Não efetiva na presença de matéria orgânica 
Pode estar associado ao iodo e glicerina 
Desvantagens: 
 Não é esporicída 
 Atividade diminuída com matéria orgânica 
 Danifica material de plástico, borracha ou acrílico 
 Evapora rapidamente (diminuição da atividade 
antimicrobiana em sangue seco, saliva e outras matérias 
orgânicas) 
CLOREXIDINA 
Gluconato de clorexidina (digluconato de clorexidina) 
 Anti-septico químico 
 Antifúngico 
 Bactericida (parede celular) capazes de eliminar 
gram + e gram – 
 É melhor e mais eficaz solução para sanitizar e 
desinfetar. 
ACIDO PERACETICO 
 Forma mais adequada de desinfecção de alto grau 
e esterilização a frio 
 Elimina fungos, vírus e bactérias- vegetativas ou 
esporulado 
 10 minutos para desinfecção de alto grau 
 1 hora para esterilização 
 Normalmente a 4% 
 Sem relatos de resistência microbiana 
 Ativos na presença de matéria orgânica 
 Atóxico 
 Não alérgico 
20° é o maximo de 
angulação que pode 
ser feito 
Radiologia 
 
 Irritante leve 
Procedimentos antes da exposição 
1. Proteger todo o aparelho, e todo local onde for 
tocado. 
2. Remover objetos, próteses, piercings 
3. Proteger o paciente com avental de chumbo e 
colar de tireóide (protege as gônadas, o tecido 
hematopoiético e a tireóide) 
4. Ambiente fechado 
5. Degerminação das mãos 
6. Uso do EPI corretamente 
7. Proteção e esterilização dos posicionadores 
8. 
Durante a exposição 
1. Utilizar luvas 
2. Descartar o material no lixo certo

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