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Radiologia Emissão ou propagação de energia através do espaço ou de uma substância através de ondas ou partículas. Radiação ionizante (produz íons) Natural: Radiação solar, água, solo Artificial: Raios X Determinístico: acima de limiar aceitável. Síndrome aguda da radiação. Estocástico: não existe limiar Carcinogênese Radioatividade: processo de liberação da energia em excesso de um núcleo radioativo, ou seja, instável. EFEITOS BIOLÓGICOS: Radiodermite Esterilidade Síndromes PROPRIEDADES DO RAIO-X Poder de penetração Absorção Ionização Efeito no receptor de imagem Efeito nos seres vivos Comprimento de onda invisível Propagação em linha reta CLASSIFICAÇÃO DOS APARELHOS: Intra-orais Extra-orais COMPOSIÇÃO DO APARELHO Base Braço articular Painel de controle Cabeçote Cilindro localizador: indica a direção do feixe de Raio X Diafragma e colimador: reduz o tamanho de feixe de raios-X, menor volume de tecido irradiado. TUBO OU AMPOLA DE RAIOS-X Envoltório: Revestimento externo da ampola, composto por vidro plumbífero. Janela: Porção do envoltório com espessura menos do vidro com o objetivo de permitir maior passagem dos raios-x. Óleo circundante: dissipação de calor Composto por um Cátodo e um Ânodo Cátodo Ânodo Raios-X CÁTODO Fonte de elétrons Fio em espiral de tungstênio = Filamento Aquecido pelo gerador de baixa tensão Taça focalizadora Ponto focal ÂNODO Alvo/ anteparo Placa tungstênio inscrustado em um bloco de cobre Bloco de cobre: responsável por dissipar calor e preservar o alvo. Responsável por converter energia cinética em colisão em fótons de Raios-X Fonte de energia: transformador de tensão alta e baixa Envolvido por uma caixa metálica = CABEÇOTE filamento aquecido transformador de alta tensão acelera os eletrons eletrons atingem o alvo de tungstenio Radiologia QUANTIDADE DE RAIOS-X Miliamperagem (mA): Medida do numero de elétrons em movimento dentro do circuito Tempo de exposição: Quantidade de tempo que os Raios-X são emitidos pelo tubo do aparelho QUALIDADE DO FEIXE DE RAIOS-X Quilovoltagem( Kv): Tensão máxima que faz a movimentação/ velocidade dos elétrons Filtração: filtro de alumínio, que tem a função de barra os fótons de elétrons que não são necessários para a imagem. Receptores de imagem Exposição Direta Indireta Direta: filmes expostos somente a radiação X, chamada no screen Filmes intra-orais: periapicais, interproximal ,oclusais Indireta: com placas intensificadoras BASE: camada mais interna, formada de poliéster (semirrigido), Serve de suporte para a emulsão, suporta a exposição das soluções do processamento. EMULSÃO: presente nos 2 lados. Parte sensível do filme. Interage com os produtos químicos para formar a imagem Formada por duas partes: Matriz e Cristais Halogenados de Prata. Matriz: suporte para os cristais, absorve as soluções processadoras e ajuda a proteger o filme de danos mecânicos. Cristais: sensíveis a radiação X e a luz visível, compostos por brometo e iodeto de prata, forma e distribuição depende do tipo de filme CAPA PROTETORA: protege a emulsão e o filme contra danos mecânicos e contaminação. PIT LOCALIZADOR/ PICOTE: tem a função de ajudar na orientação do filme Sempre o lado convexo para o feixe de Raio-x, depressão para a língua Voltado para a oclusal Na visualização: parte convexa para o orientador PAPEL PRETO: protege o filme do atrito e da luz LAMINA DE CHUMBO: posicionada atrás do filme, protege o filme de radiação de espalhamento, reduz o contraste e a exposição do paciente. ENVELOPE PLÁSTICO: protege o filme contra luz, umidade, controle de infecção Indica: localização do picote, qual lado sensível e as características do filme TAMANHOS DE FILMES INTRA-ORAIS SENSIBILIDADE: capacidade do filme absorver radiação Formação da imagem Exposição direta imagem latente Processamento Químico Imagem latente: é a imagem produzida pela alteração química dos cristais de brometo de prata. A interação dos elétrons, carregados negativamente, com os íons de prata. Os elétrons se movem pelos cristais ate atingir o local de sensibilidade, carregando a região negativamente. Essa carga negativa atrai os íons de Tamanho 0= 22mmx33mm Tamanho 1=24mmx40mm Tamanho 2=30,5mmx40,5mm Oclusal =57mmx76mm Radiologia prata, que são acrregados positivamente, tornando-os átomos de prata, que formam a imagem latente. SOLUÇÃO REVELADORA: transforma a imagem latente em uma imagem visível.. Reduz os íons nos cristais de prata em cristais de parta metálica (negra). Agente: Fenidona e Hidroquinona Responsável pela formação de imagem radiolúcida (parte escura da radiografia). Tempo: de 30 seg a 1 min LAVAGEM INTERMEDIARIA: remover a solução reveladora Tempo: metade do tempo do revelador, de 15 a 30 segundos. SOLUÇÃO FIXADORA: remover da emulsão os cristais não reduzidos (remover os íons de prata que não foram reduzidos a íons de prata metálica negra). Responsável pela formação da imagem radiopaca. Agente: Tiossulfato de amônio. Tempo: de 1,30 a 2 minutos (dobro da revelação) LAVAGEM FINAL: remover os íons tiossulfato e os complexos tiossulfato de prata.. Oxidam e tornam filmes amarelados. Tempo: de 1,30 a 2 minutos. ERROS DE PROCESSAMENTO: Proteção Radiológica Dose de radiação para diagnostico tem que ser quão baixa quanto o razoavelmente possível. Portaria 453- proteção da população dos possíveis efeitos indevidos inerentes à utilização dos raios-x diagnósticos. Devemos usar para radiografias intra-orais: colar de tireóide, colete de proteção. Quando uma radiografia odontológica deve ser solicitada? Elas devem ser solicitadas apenas quando a informação fornecida possa contribuir para auxiliar o diagnóstico e o plano de tratamento. revelação lavagem intermediaria fixação lavagem final secagem Radiologia Avental de borracha plumbifera: Proteção gonadal, ou seja, a redução da exposição da radiação secundária nos órgãos de reprodução. O profissional deve se posicionar entre 90° e 135° e a 2 metros de distancia. MONTAGEM DAS RADIOGRAFIAS As radiografias devem ser organizadas de modo que as imagens dos dentes estejam na posição anatômica e tenham a mesma relação com o visualizador, como o visualizador de frente ao paciente. Quadrante direito deve ser posicionado no lado esquerdo da cartela e os dentes do quadrante esquerdo devem ser posicionados no lado direito da cartela. Técnica radiográfica Para auxiliar o diagnostico. Apenas um exame complementar. Radiografia: são variações em tons de cinza. A diferença de radiopacidade ou radiolúcidez de uma estrutura relacionado ao úmero atômico do elemento químico, densidade e espessura.. Estruturas radiolúcidas absorvem menos quantidade de Raios-X TÉCNICA Biossegurança e Preparo do paciente Exame da cavidade oral do paciente Posicionamento do receptor de imagem Posicionamento da cabeça do paciente Área de incidência dos raios X Ângulo de incidência do aparelho Disparo dos raios X Se atentar à face sensível, posição do picote e borda das incisais ou oclusais livres por pelo menos 3mm. As radiografias devem mostrar áreas de interesse completas na imagem, devem ter a menor distorção possível e devem ter ótimos contraste e densidade para facilitar a interpretação. RADIOGRAFIA PERIAPICAL Objetivo: avaliar os componentes do órgão dentário e região periapical. Devem mostrar todo o dente, incluindo o osso alveolar circunjacente. Indicado: avaliação do dente e regiões periapicais, avaliação pré e pós-operatória de exodontias, avaliação pós-operatória de implantes, avaliação pós-traumatismodo dente ou osso alveolar, tratamento endodôntico. Interproximais Periapicais Periapicais Radiologia São feitas 14 radiografias, 7 superiores e 7 inferiores. SUPERIOR Incisivos centrais (longo eixo vertical) Incisivos laterais e caninos x2 (longo eixo vertical) Pré-molares x2 (Longo Eixo Horizontal) Molares x2 (Longo Eixo Horizontal) INFERIOR Incisivos centrais e laterais (Longo eixo horizontal) Caninos x2 (Longo eixo horizontal) Pré-molares x2 (Longo eixo horizontal) Molares x2 (Longo eixo horizontal) POSICIONAMENTO DA CABEÇA DO PACIENTE Plano sagital mediano, perpendicular ao plano horizontal. Superior: linha Tragus-Asa do Nariz (Plano de Camper) paralelo ao plano horizontal Inferior: linha Tragus-Comissura Labial paralelo ao Plano horizontal ETAPAS GERAIS PARA FAZER UMA EXPOSIÇÃO Prepare a unidade para exposição. Oriente e sente o paciente. Posicione a cadeira odontológica em baixa posição para as projeções maxilares e em posição elevada para as projeções mandibulares. Ajuste a configuração da unidade de raios X. Lave as mãos meticulosamente. Examine a cavidade oral. Posicione o cabeçote de raios X. Posicione o receptor. Posicione o tubo de raios X. Faça a exposição. TÉCNICAS UTILIZADAS TECNICA DO PARALELISMO O receptor de Raio-X é apoiado paralelamente ao longo eixo dos dentes e o raio central do feixe é direcionado perpendicularmente ao receptor e aos dentes. TÉCNICA DA BISSETRIZ Radiologia Técnica da bissetriz é baseada num simples teorema geométrico, a regra de isometria de Cieszynski, que afirma que dois triângulos são iguais quando compartilham um lado completo e têm dois ângulos iguais. O receptor é posicionado o mais próximo possível da superfície lingual dos dentes, apoiando-se no palato ou no assoalho da boca. O plano do receptor e o longo eixo do dente formam um ângulo com seu ápice no ponto onde o receptor está em contato com o dente junto com uma linha imaginária que divide este ângulo e direciona o raio central do feixe em ângulos retos a esse plano bissetor. Isso forma dois triângulos com dois ângulos iguais e um lado em comum (a bissetriz imaginária). RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL OU BITEWING Incluem as coroas dos dentes superiores e inferiores e a crista alveolar no mesmo receptor. São ideais para detectar cáries interproximais, cáries secundárias sob restaurações, avaliar a condição periodontal, detectar cálculos nas áreas interproximais. São realizadas 4 radiografias Região de pré molares x2 Região de molares x2 Anatomia intraoral DENTE Os dentes são compostos por dentina, com uma camada de esmalte sobre a porção coronal e uma fina camada de cemento ao longo da superfície da raiz. O esmalte aparece mais radiopaco que os outros tecidos, pois é a mais densa substância que ocorre naturalmente no corpo. A dentina é cerca de 75% mineralizada, devido ao seu conteúdo mineralizado mais baixo, sua aparência radiografica é comparável ao osso. É lisa e homogênea nas radiografias por conta das suas características morfológicas uniformes. A junção entre o esmalte e a dentina aparece como uma interface distinta que separa essas duas estruturas. A fina camada de cemento na superfície da raiz geralmente não é radiograficamente aparente. A polpa dos dentes normais é composta de tecido mole e aparece como radiolúcida. As câmaras e canais radiculares que contêm a polpa se estendem desde o interior da coroa aos ápices das raízes. LAMINA DURA O termo lâmina dura é derivado de sua aparência radiográfica, uma camada contínua com a sombra da cortical óssea na crista alveolar. Ela é apenas ligeiramente mais densa e não mais mineralizada que as trabéculas do osso medular da região. Lamina dura Radiologia A aparência da lâmina dura na radiografia pode variar. Quando os raios X produzidos são direcionados através de uma estrutura relativamente extensa, a lâmina dura aparece radiopaca e bem definida. Quando o feixe é direcionado mais obliquamente, a lâmina dura aparece mais difusa e pode não ser discernível. CRISTA ALVEOLAR As cristas alveolares são vistas como margens corticais do osso alveolar, se apresenta nas radiografias como uma linha radiopaca LIGAMENTO PERIODONTAL Ele aparece como um espaço radiotransparente entre o dente e a lâmina dura. OSSO TRABECULAR/ MEDULAR/ ESPONJOSO Fica no meio das placas corticais em ambos ossos gnaticos. É composto de finas trabéculas radiopacas que circundam diversas e pequenas bolsas medulares radiotransparentes. Na região da mandíbula, as trabéculas são mais grossas do que na maxila, resultando num padrão mais grosseiro. O trabeculado é mais escasso que na maxila, e os espaços medulares são correspondentemente maiores. ESTRUTURAS ANATOMICAS NA MAXILA SUTURA INTERMAXILAR/ SUTURA MEDIANA ESPINHA NASAL ANTERIOR ABERTURA NASAL Aparece radiotransparente com bordas radiopacas na base da espinha nasal anterior. É visualizada principalmente em radiografias periapicais de incisivos centrais, mas pode ser visto também em regiões de laterais e caninos. Dentro pode haver sombras opacas, são as conchas nasais inferiores. FORAME INCISIVO Localizado na linha média do palato atrás dos incisivos centrais superiores. A imagem radiográfica é geralmente projetada entre as raízes e na região dos Aparece radiograficamente como uma linha radiotransparente na linha media entre as duas porções da maxila. Vai da crista alveolar entre os incisivos ate centrais superiores até a espinha nasal anterior. Apresenta uma fina cortical radiopaca em volta. Pode ser vista como um V invertido. A espinha nasal anterior é frequentemente mostrada na radiografia periapical dos incisivos centrais superiores, Localizada na linha média, ela aparece sobre a crista alveolar. Ela é radiopaca e geralmente tem forma de “V”. Radiologia terços médio e apical dos incisivos centrais. Responsável pela inervação dos dentes incisivos superiores. Apresenta-se radiograficamente como uma área radiotransparente sem halo delimitador. NARIZ O tecido mole da ponta do nariz é frequentemente visto nas projeções de incisivos laterais e centrais superiores, sobrepondo-se às raízes destes dentes. A imagem do nariz tem uma aparência uniforme, levemente opaca, com bordas nítidas. . SEIO MAXILAR É uma cavidade contendo ar revestida por uma membrana mucosa. As bordas dos seios maxilares aparecem na radiografia periapical como uma linha radiopaca fina, delicada e tênue, fina camada de osso cortical. Os seios são vistos estendendo-se desde a distal do canino até a parede posterior da maxila sobre a tuberosidade. Linhas radiopacas podem atravessar a imagem do seio maxilar, são os septos (dobras finas da cortical óssea projetadas alem do assoalho e paredes do seio). PROCESSO ZIGOMATICO Localizado na região de primeiro e segundo molar, em radiografias periapicais apresenta-se em formato de U. ESTRUTURAS ANATOMICAS NA MANDÍBULA FORAME LINGUAL É visualizado como um canal redondo radiolúcido, com uma borda opaca bem definida, situada na linha média abaixo do nível dos ápices dos incisivos. FORAME MENTUAL É visualizado como um canal redondo radiolúcido, com uma borda opaca bem definida, situado na região de pré-molares. ESPINHA MENTUAL Em radiografias periapicais de incisivos centrais inferiores pode ser vista como duas linhas radiopacas cruzando lateralmente para frente e para cima da linha média. Elas são variáveis em largura e densidade e podem ser encontradas estendendo-se da área abaixo dos prémolares de cada lado até a linha média, onde estão logo abaixo ou sobrepostas às raízes dos incisivos inferiores. Seio maxilar Assoalho da fossa nasal Radiologia FOSSA MENTUAL A fossa mentual é uma depressão na região vestibularda mandíbula que se estende lateralmente a partir da linha média e acima da protuberância mentual. Devido à consequente redução da espessura do osso nessa área, a imagem dessa depressão pode ser similar à da fossa submandibular e, do mesmo modo, ser confundida com uma lesão periapical envolvendo os incisivos CANAL MANDIBULAR Aparece nas radiografias como uma sombra linear escurecida, com finas bordas radiopacas superiores e inferior envoltas por lamelas ósseas que se ligam ao canal. CANAIS NUTRIENTES Os canais nutrientes transportam o feixe neurovascular e aparecem como linhas radiolúcidas com largura razoavelmente uniforme. LINHA MILOIÓIDEA/ LINHA INTERNA A linha miloióidea/ linha oblíqua interna é uma crista óssea ligeiramente irregular na superfície lingual do corpo da mandíbula. Sua margem anterior encontra-se a aproximadamente 10 mm inferior ao rebordo alveolar lingual para o segundo pré-molar e estende-se posteriormente à área do terceiro molar, aproximadamente 5 mm abaixo da crista alveolar. A imagem radiográfica segue um trajeto diagonal para baixo e para frente a partir da área do terceiro molar para a região do pré-molar, aproximadamente ao nível dos ápices dos dentes posteriores. Às vezes, a protuberância é relativamente densa, com bordas bem demarcadas.. Em geral, à medida que a linha se torna pouco definida, seus limites anterior e posterior misturam-se gradualmente com o osso circunjacente. LINHA OBLIQUOA EXTERNA A linha oblíqua externa é a continuação da borda anterior do ramo da mandíbula.. A linha é o local para inserção do músculo bucinador. Caracteristicamente, em radiografias periapicais de dentes posteriores, é projetada acima da linha miloióidea, com a qual apresenta seu curso quase paralelo. Tem uma aparência de linha radiopaca com largura, densidade e comprimento variáveis, misturando-se anteriormente com a sombra do osso alveolar. BORDA INFERIOR DA MANDIBULA Algumas vezes a borda inferior da mandíbula é vista nas projeções periapicais apresentando como característica uma larga faixa de osso radiopaco e denso. Radiologia PROCESSO CORONOIDE A imagem do processo coronoide da mandíbula aparece nas radiografias periapicais da região dos molares superiores como uma radiopacidade de forma triangular, com seu ápice direcionado superior e anteriormente, sobreposto à região do terceiro molar. Anomalias Dentárias: Anomalia - anormalidade; distúrbios do desenvolvimento (genética, infecções ou traumas, congênito) Etiologia: formação e desenvolvimento dos tecidos dentários Hiperplasiantes Hipoplasiantes Heterotrópicas Fusão, geminação, supranumerários, mesiodentes, macrodontia, taurodontia Agnesia, microdontia, dens in dentes, evaginação ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO NUMERO DE DENTES DENTE SUPRANUMERÁRIO: são dentes que desenvolvem alem do complemento normal em resultado do excesso de lamina dental. Prevalência por homens e pode ser encontrado com maior freqüência na população asiática e indígena.. Eumorfo: anatomia lembra a do dente na região em que está localizado o supranumerário. Dismorfo: anatomia diferente do dente na região em que está localizado o supranumerário. Mesiodentes: é um dente supranumerário localizado na linha média entre os incisivos centrais, na região anterior da maxila.. DENTES AUSENTES/ HIPOPLASIA/ AGNESIA DENTÁRIA: não desenvolvimente de um ou mais dentes. Causa etiológica pode ser diversa, desde algum mecanismo patológico, ausência de espaço, falha no desenvolvimento de um germe dentário no período correto. Encontrada mais frequentemente nas populações asiáticas e indígenas Dentes acometidos com maior preferência: 3º molar, 2° molar, seguidos pelos 2° pré-molares e incisivo lateral superior. *precisa ter o decíduo pra comprovar a agenesia Radiologia TAMANHO DOS DENTES MACRODONTIA: os dentes são maiores que o normal e raramente afeta toda a dentição.. MICRODONTIA: os dentes são menores que o normal, frequentemente os incisivos laterais e 3° molares podem ser menores; podem ter a morfologia alterada. Incisivos laterais podem sofrer deformações cônicas= dentes conóide. Dentes supranumerários podem também ser microdentes. ERUPÇÃO DOS DENTES TRANSPOSIÇÃO: é a condição em que dois dentes tipicamente adjacentes têm posições trocadas no arco dentário. Os dentes mais comumente transpostos são o canino permanente e o 1° pré-molar. MORFOLOGIA ALTERADA DOS DENTES FUSÃO: é a união de 2 germes dentários adjacentes em desenvolvimento, estão presentes 2 coroas e 2 raizes, mas é contabilizado apenas um dente. Apresentam em maior proporção em dentes anteriores e decíduos. CONCRESCÊNCIA: ocorre quando as raízes de 2 ou mais dentes se fundem pelo cemento. Os molares superiores são os mais envolvidos. Exames de imagem sem sempre são capazes de distinguir concrescência e dentes que estão em íntimo contato ou sobrepostos, tomografias computadorizadas garantem melhores resultados. GEMINAÇÃO: é uma anomalia rara que surge quando o botão dentário único tenta se dividir. A completa geminação resulta e um dente normal e um supranumerário no arco. Frequentemente afeta a dentição decídua e em geral na região de incisivo. Esmalte radiopaco contorna os sulcos e as invaginações das coroas, acentuando-os. A câmara pulpar é normalmente única e aumentada, podendo ser parcialmente dividida Radiologia TAURODONTIA: os corpos do taurodente parecem alongados e as raízes são curtas, mas com coroa de tamanho normal. A câmara pulpar estende-se de uma posição normal na coroa em todo o comprimento do corpo alongado, resultando em um assoalho pulpar mais apicalmente posicionado. DILACERAÇÃO: é um distúrbio de formação que produz uma curvatura acentuada ou suave no dente em qualquer região da coroa ou na raiz. DENTE INVAGINADO, DENS IN DENTE E ODONTOMA DILACERADO: é a invaginação da superfície do esmalte no interior de um dente., pode ocorrer na área de cíngulo (dente invaginado) ou na incisal (dens in dente) da coroa ou na raiz durante o desenvolvimento. Ocorrem com maior frequência em incisivos laterais superiores, incisivos centrais superiores, pré-molar, canino e menos freqüente os dentes posteriores. A importância clínica do dente invaginado e dens in dente é o risco de inflamação pulpar, já que a cavidade é separada da câmara pulpar por uma fina camada de esmalte pouco resistente. Caracterizados por uma depressão na face lingual ou incisal do dente, torna a higienização mais complexa o que torna favorável o desenvolvimento da doença carie. A invaginação do tecido de esmalte é mais radiopaca que a estrutura dental circundante e pode ser facilmente identificada como uma radiolucência em forma de lagrima com uma borda radiopaca. DENTE EVAGINADO: é uma projeção do órgão do esmalte, um tubérculo coberto por esmalte próximo ou na região oclusal. Ocorre principalmente em incisivos laterais e pré-molares, já os caninos são raramente afetados. Clinicamente aparece como um tubérculo de esmalte na superfície oclusal, predominantemente no sulco central ou crista lingual de uma cúspide vestibular de dentes posteriores e na fossa do cíngulo dos dentes anteriores. Um corno pulpar se estende para dentro da evaginação. Caso o tubérculo for desgastado a ponto de ocorrer exposição pulpar ou caso tenha sido fraturado, o resultado poderá ser necrose pulpar. TRANSMIGRAÇÃO: é quando um dente migra de uma hemi-arcada para outra, além da linha media. Geralmente é um dente incluso e impactado que está em transmigração. DENTE ECTÓPICO: é quando o dente se encontra em uma posição incomum, normalmente fora da arcada dentaria. Radiologia AMELOGÊNESE IMPERFEITA: é uma anomalia genética decorrente de mutações que podem ter ocorrido emum ou mais dos quatro genes candidatos que desempenham algum papel na formação do esmalte. O esmalte pode não ter a estrutura prismática normal, e ser laminado por toda a sua estrutura ou apenas nas periferias, e por consequência esses dentes são mais resistentes a carie. Clinicamente, os sinais da amelogênese imperfeita incluem uma forma quadrada da coroa, uma camada relativamente fina e opaca de esmalte e cúspides baixos ou inexistentes e múltiplos contatos abertos entre os dentes.. o esmalte perfurado aparece como focos radiopacos bem definidos. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS ATRIÇÃO: é o desgaste fisiológico da dentição resultante de contatos oclusais entre os dentes superiores e inferiores. Ela ocorre nas superfícies oclusal, incisal e interproximal. Nas imagens radiográficas, a coroa dentaria se apresenta encurtada, sem superfícies oclusais ou incisais. Pode apresentar encurtamento da câmara pulpar, devido a deposição de dentina secundaria. ABRASÃO: é o desgaste dentário não fisiológico em contato com as substancias externas como resultado do atrito induzido por hábitos viciosos ou ocupacionais. Nas radiografias aparecem como defeitos radiolúcido de forma variada. EROSÃO: resulta de uma ação química que não envolve atividade bacteriana, na maioria dos casos causada pelo contato do acido com os dentes como suco gástrico, bebidas gaseificadas. A região da lesão normalmente informa sobre a origem da lesão. Nas imagens aparecem como defeitos radiolúcidos na coroa. REBSORÇÃO INTERNA: ocorre dentro da câmara pulpar ou no canal pulpar e envolve a rebsorção da dentina circunjacente. Essa reabsorção resulta em aumento do tamanho do espaço da câmara pulpar. Clinicamente se acomete a coroa, pode apresentar uma cor rósea. Radiologicamente, as lesões são localizadas, radiolúcidas e tem formato redondo, oval ou alongado dentro da raiz ou coroa. REBSORÇÃO EXTERNA: os odontoclaustos reabsorvem a superfície mais externa do dente, envolvem frequentemente a raiz, principalmente a região apical e cervical. Radiograficamente apresenta raízes encurtadas e a lamina dura normalmente acompanha a região Radiologia encurtada, embora casos em que a etiologia é inflamatória a lamina dura circundante é perdida. ESCLEROSE PULPAR: é uma forma de calcificação que ocorre na câmara pulpar e nos canais radiculares. Produz uma coleção generalizada e mal definida de finas radiopacidades que se estendem por grandes áreas da câmara pulpar e dos canais pulpares Alterações ósseas DISPLASIA ÓSSEA PERIAPICAL É uma alteração localizada no metabolismo do osso normal que resulta na substituição do osso mandibular normal em tecido fibroso e osso amorfo Fase de maturação/osteolítica: corresponde ao estagio inicial, em que o osso normal foi reabsorvido (radiolúcido); Fase de desenvolvimento/cementoblástica: na qual o osso amorfo é produzido dentro da lesão (radiolúcido misto ou radiopaco); Estagio maduro ou tardio: a estrutura interna é denominada osso anormal. Características clínicas: é uma doença óssea comum que ocorre frequentemente em mulheres de meia- idade, a idade media é de 39 anos. Os dentes envolvidos são vitais e o paciente não possui histórico de dor ou sensibilidade. As lesões podem se tornar bastante grandes, causando significativa expansão do processo alveolar, podendo continuar a aumentar lentamente. Características de imagem: Localização: O apicentro de uma lesão DOP se localiza no ápice de um dente. Essa lesão tem predileção pela região periapical dos dentes anteroinferiores. Na maioria dos casos é múltipla e bilateral, mas eventualmente pode surgir uma lesão solitária. Periferia e forma: a periferia da lesão é bem definida e apresenta uma borda radiolúcida de espessura variável, circundada por uma faixa de osso esclerótico. Apresenta Radiologia o formato redondo ou oval centralizado sobre o ápice radicular. Efeito sobre as estruturas adjacentes: a lâmina dura dos dentes envolvidos na lesão é perdida, fazendo com que o espaço do ligamento periodontal se torne menos aparente ou pareça mais amplo. Pode ocorrer hipercementose na raiz do dente localizado dentro da lesão, dificultando uma possível extração Diagnostico diferencial: rarefação óssea periapical circunscrita (deve ser feito o teste de vitalidade pulpar para dar o diagnostico. Lesões DISPLASIA ÓSSEA FLORIDA É uma forma generalizada de DOP. O osso trabecular normal é substituído por um osso amorfo acelular e denso em um fundo de tecido conjuntivo fibroso. A lesão possui suprimento vascular deficiente. Quando uma DOP não existe definição clara indicando múltiplas lesões, quando é identificada em 3 ou 4 quadrantes, ou quando é extensiva através de um dos ossos é considerada DOF. Características clínicas: a predileção por sexo, idade, raça é semelhante à DOP. Os dentes na região são vitais a não ser que outras doenças dentárias coincidentemente os afetam. Características de imagem: Localização: normalmente é bilateral e está presente em ambos os maxilares, porem localizada em apenas um osso, a mandíbula é mais comum. Ocorrem acima do canal mandibular e o apicentro é apical aos dentes, contido no processo alveolar. Periferia: normalmente é bem delimitada e possui uma borda esclerótica que pode variar em espessura. Estrutura interna: pode variar de uma mescla de regiões radiolúcidas e radiopacas até quase completamente radiopaca. ESCLEROSE ÓSSEA OU OSTEOSCLEROSE IDIOPÁTICA É uma formação benigna frequentemente que se traduz radiograficamente como uma área circunscrita de osso denso no interior da esponja dos maxilares. Alteração óssea comum em todas sa idades. A causa ainda é desconhecida A esclerose óssea raramente requer tratamento sendo essencial o seu correto reconhecimento diagnóstico. Radiograficamente apresenta uma área radiopaca sem qualquer ligação com o dente. OSTEÍTE CONDENSANTE É caracterizada por uma densidade óssea aumentada, difusa ou delimitada, cuja esclerose é confinada aos limites do osso. A etiologia é, normalmente, relacionada a uma infecção Imagem radiopaca PERIOSTITE PROLIFERATIVA É causada por uma infecção que se disseminou para a medula óssea. Nessa condição, os espaços medulares do osso contêm um infiltrado inflamatório consistindo Radiologia predominantemente em neutrófilos e, em menor quantidade, em células mononucleares Características clínicas: há uma grande predileção pelo gênero masculino e é muito mais comum na mandíbula, devido ao menor suprimento vascular da mandíbula. Os sinais e sintomas típicos são surgimento rápido, dor, tumefação dos tecidos moles adjacentes, febre, linfadenopatia e leucocitose. Características da imagem: Periferia: apresenta um contorno mal definido com uma gradual transição para o trabeculado normal. Estrutura interna: a primeira evidência é uma sutil redução na densidade do osso envolvido, com perda da definição do trabeculado existente. A reabsorção óssea se torna mais evidente, resultando em uma área focal radiolúcida ou em áreas espalhadas por todo o osso envolvido. Efeito sobre as estruturas adjacentes: osteomielite aguda pode estimular tanto a reabsorção óssea quanto a formação óssea. Um exsudato inflamatório pode elevar o periósteo e estimular a formação óssea. Na imagem de diagnóstico, isto aparece como uma tênue linha radiopaca adjacente e quase paralela ou levemente convexa à superfície do osso. Um halo radiolúcido separa esse novo osso periosteal da superfície óssea. Com o desenvolvimento da lesão para uma fase mais crônica, exacerbações agudas cíclicas e periódicas podem produzir mais exsudato inflamatório, que eleva novamente o periósteo da superfície óssea e o estimula à formação de uma segunda camada de osso. Essa camadade osso é detectada na imagem como uma segunda linha radiopaca quase paralela à primeira e separada por um halo radiolúcido. Esse processo pode continuar e resultar em algumas linhas (aparência de “casca de cebola”) e eventualmente uma grande quantidade de osso pode ser formada. TÓRUS O toro mandibular é uma hiperosteose que se projeta da face lingual do processo alveolar da mandíbula ou no palato duro. Características clínicas: o tórus ocorre com menos frequência na superfície lingual da mandíbula do que no palato,. Esses toros se desenvolvem sozinhos ou de forma múltipla, uni ou bilateralmente (normalmente bilateralmente), e mais comumente na região de pré- molares. . Em contraste ao tórus palatino, o tórus mandibular se desenvolve tardiamente, sendo descoberto primeiramente em adultos de meia-idade. Entretanto, ele tem a mesma predileção de gênero que o toro palatino. Fatores genéticos e ambientais aparentam estar envolvidos no desenvolvimento do toro mandibular, mas o estresse mastigatório é reportado como um fator essencial subjacente à sua formação Características da Imagem Localização: nas radiografias periapicais inferiores, o toro mandibular aparece como uma sombra radiopaca, geralmente sobreposta às raízes dos pré-molares e Radiologia molares, e ocasionalmente sobre o canino e incisivo. Ele normalmente se sobrepõe a cerca de três maxila aparece como uma sombra radiopaca densa aderida ao palato duro. Periferia: os tórus são precisamente demarcados anteriormente em exames periapicais e são menos densos e não tão bem definidos quando se estendem posteriormente.. Nas radiografias oclusais, o toro mandibular aparece radiopaco e homogêneo. Anatomia Panorâmica Terço medio da face Limites corticais da maxila, incluindo a borda posterior e o processo alveolar Fossa pterigomaxilar= Formato de bota Seios maxilares = interior radiolúcido Processo zigomatico e osso zigomatico Rebordo orbitario inferior e lateral Cavidade e conchas nasais ATM Dentes superiores e osso alveolar de suporte Radiologia ocasionalmente sobre o canino e incisivo. Ele normalmente se sobrepõe a cerca de três dentes. Na maxila aparece como uma sombra radiopaca densa são precisamente demarcados is e são menos densos e não tão bem definidos quando se estendem Nas radiografias oclusais, o toro mandibular aparece Anatomia Panorâmica , incluindo a borda = Formato de bota e osso zigomatico Dentes superiores e osso alveolar de suporte Mandíbula Cabeça da mandíbula Processo coronoide Ramo Corpo e ângulo Região anterior Dentição mandibular e osso alveolar de suporte Canal mandibular Forame mentual Fossa mandibular e tubérculo articular Área do ramo da mandíbula Processo estilóide Projeção do espaço aéreo faríngeo Parede posterior da nasofaringe Coluna vertebral (C1 - Lóbulo da orelha Cartilagem nasal Palato mole e úvula Dorso da língua Imagens fantasmas do lado oposto da mandíbula. e ATM Dentição mandibular e osso alveolar de suporte Fossa mandibular e tubérculo articular Área do ramo da mandíbula Projeção do espaço aéreo faríngeo Parede posterior da nasofaringe C5) Imagens fantasmas do lado oposto da mandíbula. Radiologia Alterações Panorâmicas Pontos positivos: Simplicidade de operação Ampla cobertura da área examinada Baixa dose de radiação Baixo custo para o paciente Pontos negativos: Deficiência na nitidez da imagem Alto custo do aparelho Distorção na imagem Sobreposição de imagens TONSILOLITOS/AMIGDALOLITOS Cálculos tonsilares são formados quando ocorrem episódios recorrentes de inflamação, aumentando o volume das criptas tonsilares. A resolução incompleta de restos orgânicos pode servir como local para o desenvolvimento da calcificação distrófica Características clínicas: se manifestam como objetos duros e arredondados, aparecendo como pontos brancos ou amarelos que se projetam das criptas tonsilares. . Características da Imagem Aparecem como radiopacidade únicas ou múltiplas que se sobrepõem a porção media da região do ramo da mandíbula, na região onde a imagem da superfície dorsal da língua cruza o ramo no espaço aéreo orofaríngeo.. Diagnostico diferencial: esclerose óssea (observar a localização) SIALOLITOS/ SIALOLITÍASE Cálculos encontrados no interior dos ductos das glândulas salivares, causados por condições mecânicas que resultam em diminuição do fluxo salivar ou por condições físico-química da secreção glandular. Características clínicas: são mais comuns nas glândulas submandibulares em homens mais velhos e de meia- idade. Pacientes com cálculos salivares podem ser assintomáticos, mas normalmente relatam dor e inchaço no assoalho bucal e na glândula submandibular envolvida ou na bochecha, no caso de sialólito da parótida. Características da Imagem Apresentam como cilindros e com contornos muito suaves, imagens radiopacas A sialolitíase é a formação de concreções calcificadas- os sialolitos - no interior do sistema ductal das glândulas salivares. Caracteriza-se pela obstrução da glândula ou seu ducto excretor, resultando na ectasia salivar podendo provocar subsequente dilatação da glândula. Acomete principalmente a glândula mandibular, cujo ducto é o ducto de Wharton As radiografias panorâmicas podem revelar sialolitos próximos ao ângulo da mandíbula, correspondentes ao Radiologia ducto de Warthon. Os cálculos da glândula submandibular aparecem superpostos à base da mandíbula na incidência panorâmica. CALCIFICAÇÃO NA ARTÉRIA CARÓTIDA (CAC)- ATEROMA Placas gordurosas fibrosas localizadas no interior das artérias que se calcificam Causadas pelo uso de cigarro, hipertensão, colesterol, pacientes acima de 60 anos.. Quando a calcificação ocorre, essas lesões podem se tornar visíveis nas radiografias em tecidos moles do pescoço, tanto superior como inferiormente ao osso hióide e adjacente as vértebras cervicais c3, c4 ou no espaço intervertebral entre elas. As calcificações normalmente aparecem como imagens radiopacas múltiplas, de formato irregular e bem definidas a partir dos tecidos moles adjacentes, e tem distribuição linear vertical. CALCIFICAÇÃO DA CARTILAGEM TRITÍCEA Localizada na região de laringe, abaixo do osso hióide (entre a cartilagem tireóide e osso hióide) Radiograficamente apresentam como uma imagem cranial lateral ou panorâmica radiopaca, dentro dos tecidos moles do espaço faríngeo inferior do corno maior do osso hióide e adjacente a porção superior da C4 NÓDULOS LINFÁTICOS CALCIFICADOS A calcificação ocorre em nódulos linfáticos que estão cronicamente inflamados devido a varias patologias. O tecido linfóide é substituído por sais de cálcio similares a hidroxiapatita, alterando a arquitetura do nódulo linfático. Características clínicas: normalmente são assintomáticos e descobertos por achados radiográficos. Características da Imagem Localização: o local mais comum é a região submandibular, tanto abaixo quanto na base da mandíbula, próximo ao ângulo, ou entre a borda posterior do ramo e a coluna cervical. Aspecto radiográfico de couve-flor MINERALIZAÇÃO DO LIGAMENTO ESTILOIÓIDEO Em radiografias panorâmicas ou laterais da mandíbula, um aumento (mineralização) do processo estilóide em região posterior ao ramo ascendentes Estrutura radiopaca vertical Radiologia Sintomatologia avançada = remoção cirúrgica de parte do ligamento estilóide calcificado Quando ultrapassa o angulo da mandíbula (30mm) Normalmente assintomático. SINDROME DE EAGLE é a junção da sintomatologia e mineralização do ligamento estilóide Características clínicas: dores faciais, disfonia, cefaléia Sem predileção por idade Alterações em Estrutura de ATM Deve-seavaliar simetria entre os côndilos, formato das superfícies articulares e posicionamento do côndilo em movimento de fechamento e abertura. APLAINAMENTO Perda da convexidade ou da concavidade das superfícies articulares Oclusão dental, hábitos para funcionais são características diretamente relacionadas a essa alteração OSTEÓFITO: Área óssea sobrelevada, muito frequente e encontrada a partir da superfície articular, pode estar relacionada com trauma duradouro ou agudo. Cabeça da mandíbula parece um bico de galinha ou de papagaio. Progressão óssea pontiaguda na cabeça da mandíbula HIPERPLASIA DO PROCESSO CORONOIDE Anomalia de desenvolvimento que resulta em alongamento do processo coronoide da mandíbula. Clinicamente se apresenta como dificuldade de fechar a boca São bem visualizadas em imagens panorâmicas, imagens de Waters, e exames tomográficos Radiologia HIPERPLASIA DA CABEÇA DA MANDIBULA Anomalia de desenvolvimento que resulta no alargamento e deformidade da cabeça da mandíbula. Deslocamento da mandíbula ao fechar a boca CONDROMATOSE SINOVIAL É uma desordem benigna incomum, caracterizada pela formação metaplásica de múltiplos nódulos cartilaginosos ou osteocartilaginosos da membrana sinovial das articulações. PSEUDOCISTO ANTRAL/ FENÔMENO DE RETENÇÃO DE MUCO/CISTO MUCOSO Imagem arredondada em formato de cúpula, de radiopacidade media, forma esférica, cúpula no assoalho ou paredes laterais do seio maxilar. Calcificação sobreposta no soalho do seio maxilar Forma de cúpula Causado pela sinusite VELAMENTO SINUSSIAL Radiopacidade em todo o seio maxilar. São bem visualizadas em imagens panorâmicas, imagens de Waters, e exames tomográficos SEIOS: seio maxilar, frontal, etmoidal, esfenoidal Quando ocorre o velamento de todos os seios = pansinusite. Diagnostico diferencial: displasia fibrosa ANTROLITOS Calcificação no interior do seio maxilar Calcificação decorrente de restos orgânicos calcificados, como muco. Imagem radiopaca bem delimitada, arredondada, dentro do seio Técnica De Clark Técnica: variação do ângulo horizontal de incidência dos raios-X. É realizada com radiografias periapicais, ou seja, 2D Indicações: Localização de dente incluso Processos patológicos Corpos estranhos na maxila Localizar pontos anatômicos Dissociação de raízes e condutos PRINCIPIO DE PARALAXE: dado 2 objetos em linha reta com o observador, o objeto mais afastado será escondido pelo outro objeto. Radiologia Se o observador move-se para a direita, o objeto mais distante aparentemente se movera para a direita. Ou seja, o objeto mais distante acompanha o observador e o mais próximo faz o movimento contrario ao observador. 3 RADIOGRAFIAS Angulação mesial: mesioradial Posição centro: ortorradial Angulação distal: distoradial Na radiografia: O dente acompanhou o movimento: está por palatino O dente não acompanhou a movimentação: esta por vestibular. Biossegurança Anamnese/exame físico: Não garante a identificação de pacientes portadores de doença, pois alguns pacientes não sabem que possuem doenças.. TODOS os pacientes devem ser tratados como infectados Doenças infecciosas importantes Hepatite Herpes HIV Infecção comuns do trato respiratório superior (vírus da gripe) Sífilis, tuberculose, escarlatina, osteomielites ANTISSÉPTICO IDEAL Capazes de destruir forma vegetativa de todos os microorganismos patogênicos Ser eficaz em temperatura ambiente Não corrosivo Atóxico para os seres humanos Proteção em radiologia: ÁLCOOL 70% Tem função bactericida de ação imediata Nenhuma ação residual Não efetiva na presença de matéria orgânica Pode estar associado ao iodo e glicerina Desvantagens: Não é esporicída Atividade diminuída com matéria orgânica Danifica material de plástico, borracha ou acrílico Evapora rapidamente (diminuição da atividade antimicrobiana em sangue seco, saliva e outras matérias orgânicas) CLOREXIDINA Gluconato de clorexidina (digluconato de clorexidina) Anti-septico químico Antifúngico Bactericida (parede celular) capazes de eliminar gram + e gram – É melhor e mais eficaz solução para sanitizar e desinfetar. ACIDO PERACETICO Forma mais adequada de desinfecção de alto grau e esterilização a frio Elimina fungos, vírus e bactérias- vegetativas ou esporulado 10 minutos para desinfecção de alto grau 1 hora para esterilização Normalmente a 4% Sem relatos de resistência microbiana Ativos na presença de matéria orgânica Atóxico Não alérgico 20° é o maximo de angulação que pode ser feito Radiologia Irritante leve Procedimentos antes da exposição 1. Proteger todo o aparelho, e todo local onde for tocado. 2. Remover objetos, próteses, piercings 3. Proteger o paciente com avental de chumbo e colar de tireóide (protege as gônadas, o tecido hematopoiético e a tireóide) 4. Ambiente fechado 5. Degerminação das mãos 6. Uso do EPI corretamente 7. Proteção e esterilização dos posicionadores 8. Durante a exposição 1. Utilizar luvas 2. Descartar o material no lixo certo
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