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APOSTILA clinica digitada

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APOSTILA 
DE 
CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNO: LÍGIA LAUDARES ESTEVES. 
RADIOLOGIA 
ANATOMIA RADIOGRÁFICA 
 
Processo coronóde: imagem radiopaca de contornos nítidos, de forma triangular, geralmente superposto à tuberosidade 
da maxila. 
 
 
Y invertido de Ennis: inserção do assoalho da fossa nasal com a parede anterior do seio maxilar. Geralmente localizada 
na região de caninos superiores. Linha radiopaca em forma de “Y” invertido. Estrutura radiográfica em decorrência de 
feito de projeção. 
 
 
Sutura intermaxilar: sutura entre os dois processos maxilares. Linha radiolúcida na linha média, estendendo-se desde a 
crista alveolar entre os incisivos centrais superiores até a porção posterior do palato duro. 
 
 
Sombra nasal: observadas, em alguns casos, como uma área radiopaca sobreposta as raízes dos incisivos superiores ou 
ao osso alveolar, aumentando seu grau de radiopacidade. 
 
 
Fossas nasais: cavidades ósseas preenchidas de ar e divididas pelo septo nasal na linha mediana. Área radiolúcida. 
 
 
Septo: formado pela lâmina dura perpendicular do etmoide, vômer e uma porção cartilagínea, dividindo a cavidade nasal. 
Imagem radiopaca linear. 
 
 
Espinha nasal anterior: projeção óssea em forma de “V” na linha mediana, logo abaixo da cavidade nasal. Imagem 
radiopaca. 
 
 
Ápice nasal: tecido mole na ponta do nariz. Imagem radiopaca sobreposta aos incisivos superiores. 
 
 
Túber da maxila: região mais posterior do processo alveolar da maxila. Região de menor grau de radiopacidade em relação 
ao osso alveolar com espaços medulares maiores. 
 
 
Hâmulo pterigóide: imagem radiopaca em forma de gancho, situado posteriormente à tuberosidade da maxila. 
 
 
Seio maxilar: ocupa o corpo da maxila bilateralmente. Localiza-se acima dos ápices dos pré-molares e molares superiores. 
É radiolúcido e delimitado por uma linha radiopaca inferiormente. 
 
 
Soalho do seio maxilar: limite inferior do seio maxilar. Fina linha radiopaca sobreposta as raízes dos dentes posteriores. 
(olhar na imagem anterior) 
Extensão alveolar do seio: área radiolúcida em direção ao rebordo alveolar. 
 
 
Extensão para o túber do seio maxilar: área radiolúcida em direção ao túber. 
 
 
Extensão anterior do seio: área radiolúcida delimitada por linha radiopaca em direção a região anterior do seio. 
 
 
Septos ósseos do seio: divide o seio maxilar em compartimentos ósseos conhecidos como divertículos sinusais. Fina linha 
radiopaca no seio maxilar. 
 
 
Processo zigomático da maxila: imagem radiopaca em forma de “U” ou “V”, localizada acima dos molares superiores. 
 
 
Protuberância mentual: duas linhas radiopacas que seguem trajeto ascendente em direção a linha média. (nº2) 
 
 
Fosseta mentoniana: área radiolúcida acima da protuberância mentoniana. (olhar imagem acima) 
Espinha mentoniana: imagem radiopaca circunscrita, situada abaixo dos incisivos centrais inferiores. 
 
 
Foramina lingual: imagem radiolúcida em forma de ponto. 
Forame mentual: imagem radiolúcida circular ou ovoide, localizada, geralmente, na região de pré-molar. 
 
 
Canal mandibular: imagem radiolúcida linear, com finos bordos radiopacos superiores e inferiores. 
Linha milohioídea: linha radiopaca com trajeto diagonal para região anterior e inferior, próximo ao nível dos molares 
inferiores. 
 
Linha obliqua externa: linha radiopaca com trajeto descendente próximo ao rebordo alveolar. 
 
 
Fóvea submandibular: área radiolúcida limitada superiormente pela linha milohioídea e inferiormente pela base da 
mandíbula. 
Espaço do ligamento periodontal: linha radiolúcida envolvendo toda raiz dentaria. 
 
 
Cortical alveolar: linha radiopaca adjacente ao espaço do ligamento periodontal. 
Crista óssea alveolar: linha radiopaca adjacente ao espaço do ligamento periodontal. 
Canais nutrientes: linha radiolúcida nos incisivos inferiores e molares superiores. 
Papila dentaria: região radiolúcida nos ápices dos dentes em formação. 
Folículo pericoronário: espaço radiolúcido encontrado no dente incluso e osso circunjacente. 
 
 
 
 
ALTERAÇÕES E LESÕES DOS ÓRGÃO DENTARIOS 
 
Fratura coronária: linhas radiolúcidas. 
 
Erosão: ocorre nas proximais. Perda de radiopacidade, tomando a forma cônica. Ocorre por substancias acidas. 
Abfração: perda dos tecidos duros na cervical por estresse oclusal. 
 
Abrasão: ação mecânica (escovação), que traz imagem radiolúcida muito confundida com abfração. 
 
Atrição: imagem radiolúcida na incisal dos dentes. 
 
Cárie: imagem radiolúcida irregular. 
 
Nódulo pulpar: radiopacidade arredondada ou ovalada dentro da câmara pulpar ou conduto radicular. 
 
 
 
 
 
 
 
Reabsorção radicular interna e externa: 
 
 
 
Fraturas radiculares longitudinais, transversais ou obliquas
 Transversal Longitudinal Oblíqua 
 
 
Hipercementose: aumento da radiopacidade e volume do cemento. Lesões apicais, doença de Paget, gigantismo, 
acromegalia e traumaoclusal. 
 
 
ANOMALIAS DENTÁRIAS 
Agenesia: ausência total do órgão. 
Aplasia: desenvolvimento insuficiente sem condições de funcionalidade. 
Hipoplasia do esmalte: esmalte poroso, áreas radiolúcidas salpicadas, esmalte malformado. 
Ectopia: nasce fora do local. 
Heterotropia: deslocamento em um local distante. Ex.: tumor desloca dente. 
Anodontia: falta de tecido por perda. 
Macrodontia: dente maior. Microdontia: dente menor. 
 
Geminação: 2 coroas, 1 canal. Tentativa de divisão do dente. 
 
Fusão: 1 coroa, 2 canais. 
 
Dens in dente: dente invaginado. Esmalte ou dentina invagina para dentro da câmara pulpar. 
 
Amelogênese imperfeita: hipoplasia do esmalte. 
 
Dentinogênese imperfeita: dentina opalescente. 
 
Dentes de Hutchinson: incisivos em chave de fenda e molares em amora. -> Sífilis congênita 
 
Dilaceração: curva da raiz. 
 
Taurodontismo: aumento da câmara pulpar, raiz curta. 
 
Dentes supranumerários: 
Dentes extranumerários: 
Concrescência: união pelo cemento. 
 
Raízes suplementares: dente com um numero maior de condutos. 
 
Tórus/exostose: crescimento ósseo para fora do osso. 
 
Endostose/sialolito: crescimento ósseo para dentro do osso. 
 
 
LESÕES PERIAPICAIS INFLAMATÓRIAS 
• Lesões de origem dental: abscesso dento alveolar, granuloma periapical e cisto. 
• Lesões periapicais que afetam os ossos: OSA, OSC, OCPP, displasia cemento óssea. 
Pericementite: aumento do espaço do ligamento periodontal sem destruição da lâmina dura. Inflamação dos tecidos em 
torno do cemento. Dor violenta e reversivel. 
 
Numa radiografia panorâmica uma imagem 
radiopaca pode aparecer superposta ao dente. 
Faz-se uma periapical ou oclusal e se a imagem 
aparecer é uma esclerose óssea, se não aparecer 
é sialolito. 
Abscesso dento alveolar: aumento do espessamento do ligamento periodontal com rompimento da lâmina dura. 
Reabsorve raiz e tem presença de fístula. 
Aguda: dor violenta, não traz imagem radiografica e tem auento do ligamento periodontal. 
Crônica: radiolucida, difusa em torno da raiz com rompimento da lâmina dura. 
 
 
Granuloma: estágio avançado do abscesso crônico. Lesão radiolúcida com menos de 10mm, circunscrita. Não tem halo 
radiopaco e está relacionadacom dente desvitalizado. 
Existe o granuloma abscedado, que é quando ele agudiza e tem aspecto de inflamação difusa, perdendo sua circunscrição. 
Tem menor densidade radiográfica. 
 
Cisto radicular 
Cisto periodontal lateral 
Cisto radicular 
 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS PERIAPICAIS QUE AFETAM O OSSO 
 
Osteomielite supurativa aguda: A fase aguda é diferenciada por dor acentuada, aumento de temperatura, linfadenopatia 
regional, prostração, face edemaciada, mobilidade dos elementos dentários envolvidos e ocasionalmente descarga 
purulenta de bolsas periodontais. Radiograficamente, não serão registradas alterações ósseas nas duas primeiras 
semanasapós a instalação da moléstia. Depois serão visualizadas radioluscências irregulares, com aumentos dos espaços 
medulares (estágio clinicamente crônico). Pode ocorrer após exodontia ou abscesso. 
Osteomielite supurativa crônica: Inflamação óssea, associada clinicamente com secreção purulenta, na cavidade bucal. 
A mandíbula é mais atingida. Principais causas, infecções odontogênicas, fraturas não reduzidas e lesões periodontais 
podem levar à instalação da doença. Sinais radiográficos: Rompimento de corticais ósseos, radioluscências irregular e 
infiltrativa, formação de “sequestro ósseo”. Radiolucidez difusa. 
Tratamento: antibiograma e posterior cirurgia. 
 
 
 
Displasia cementiforme ou osteomielite esclerosante crônica focal: acomete jovens e adolescentes. Reação do tecido 
ósseo a uma infecção, geralmente observada em casos de resistência tecidual extremamente elevada ou infecção de baixa 
intensidade. Apresenta uma massa radiopaca circunscrita envolvendo-se o periápice do 1º molar inferior. Tratamento: o 
dente que a lesão está associada deve ser tratado endodonticamente (tirar radiografias a cada três meses) e se a imagem 
radiográfica estiver com a área radiopaca aumentada, é aconselhada a extração dentária. Há remodelação óssea após o 
tratamento. 
 
 
 
Osteomielite crônica com periostite proliferativa ou Ostemielite de Garré: Reação inflamatória do periósteo, com a 
consequente formação de osso reativo, mais comum em crianças e jovens. O local mais comum para apresentar esta lesão 
é o primeiro molar inferior, após a instalação de um abscesso dentário crônico não tratado, duro à palpação, com maior 
evidenciação na região da borda da mandíbula. A imagem radiográfica (radiografias oclusais) existirá um aumento de 
volume da base da mandíbula, com as formações de várias camadas ósseas (aspecto de casca de cebola). Em radiografia 
periapical tem-se uma imagem radiolúcida confundida com abscesso ou granuloma. Pode aparecer em ossos longos. 
Tratamento: endodôntico 
 
 
Displasia cemento óssea periapical: uma lesão fibro óssea, é caracterizada pela gradativa substituição do tecido ósseo 
sadio por tecido fibroso. Trata-se de uma condição idiopática. Possui origem no ligamento periodontal, acomete mais 
frequentemente incisivos inferiores que respondem positivamente ao teste de vitalidade pulpar. Não reabsorve raiz. 
1º fase: radiolúcida 2º fase: mista 3º fase: radiopaca com halo radilúcido. 
 
 
CISTOS INFLAMATÓRIOS 
Cisto radicular periapical/periodontal apical: origem inflamatória associada a necrose pulpar, comumente uma 
sequela de um granuloma apical, que devido a manutenção de um processo inflamatório, estimula a proliferação 
de remanescentes epiteliais na região do periápice. Caso não seja tratado pode enfraquecer o osso. 
Tratamento: extração do dente e curetagem do epitélio na zona da patologia apical. Maior que 10mm e pode ser 
apical ou lateral. 
 
 
 
Cisto radicular residual: quando remove-se um cisto ou dente com parte do cisto forma-se um cisto residual, por conta 
de não ter tido remoção correta dos restos epiteliais de malassez, e estes forem estimulados por toxina bacteriana. 
Tratamento: curetagem. 
 
 
Cisto paradental: Geralmente, localiza-se nas faces vestibular e distal de terceiros molares inferiores parcial ou 
totalmente erupcionados. 
 
 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
Cisto de erupção: semelhante ao cisto dentígero e não há imagem radiográfica. Aumento de volume, geralmente 
arroxeado, crianças de 10 anos no 2º molar 
 
 
 
 Cisto gengival da infância/RN e do adulto: não há imagem radiográfica. Carnificação -> formação de uma camada de 
células mortas. 
 
 
Cisto periodontal lateral: etiologia desconhecida e acontece geralmente em região de pré-molares inferiores. É 
assintomático e pode ocasionar a expansão da cortical óssea. Radiograficamente apresenta radiolucidez unilocular bem 
definida com halo radiopaco. Desenvolvem-se lateralmete a dente higido. 
 
 
 
Cisto dentígero: sempre se inicia no colo do dente. Acúmulo de fluído entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e a 
superfície do esmalte (coroa dentro do lúmem cístico e raiz fora). 
 
 
Cisto botrióide: raro. Aspecto de cacho de uva lateralmente a raiz. 
 
 
CISTOS NÃO ODONTOGÊNICOS 
 
Cisto do canal incisivo: cisto do ducto palatino. Encontra-se na maxila anterior. Unicistico ou em forma de coração. 
Assintomático. 
 
Cisto naso-labial: que se desenvolve na região inferior da asa nasal, com patogênese ainda incerta. Caracteriza-se 
clinicamente por uma tumefação flutuante na região do sulco naso-labial ao redor da asa do nariz, causando uma elevação 
do lábio superior. 
 
 
PSEUDOCISTO 
 
Cisto ósseo traumático: única área radiolúcida que preserva corticais, digitações interradiculares. Aparece após trauma, 
formado por coágulo. 
 
Pseudocisto antral: espessamento da mucosa sinusal provocado pelo acúmulo de exsudato inflamatório, situado abaixo 
da mucosa, provocando a sua elevação. Assintomático, imagem radiopaca em forma de cúpula no soalho do seio maxilar. 
 
 
 
Cisto ósseo aneurismático: lesão intra-óssea benigna que atinge todo o esqueleto em jovens e adultos, sendo sistêmico 
e aneurismático. Acomete ossos longos, mandíbula, ângulo e ramo unilateral. É encontrado como várias cavidades ósseas 
cheias de sangue, uni ou multilocular com expansão da cortical. Pode ocorrer migração dentária, provocar aumento de 
volume, indolor e pode sobrevir de fratura. (próximo da região de sínfise) 
 
 
 
Cisto de Stafne: representa uma cavidade óssea localizada na mandíbula, contendo a glândula submandibular. Sempre 
abaixo do canal da mandíbula. 
 
 
 
LESÕES NÃO NEOPLASICAS 
 
Displasia fibro-óssea (fibrosa): substituição de osso e medula óssea normais por tecido fibroso e espículas de osso 
trançadas. Pode estar associada a outros distúrbios como puberdade precoce, doença na tireóide, pigmentação anormal 
da pele e mixoma intramuscular. Não é uma lesão bilateral, podendo afetar um ou mais ossos, deixando um aspecto de 
vidro despolido. Na 1º década de vida é monostática (1 osso) e acomete mais maxila. Quando polistática tem relação com 
a Sindrome de Albright (distúrbios endócrinos e manchas na pele “café com leite” – Jaffe). 
Tratamento: cirúrgia cosmética após maturação óssea do indivíduo. 
 
 
 
Displasia cemento-óssea: osso e calcificação semelhante a cemeto. Alguns pesquisadores acreditam que a lesão tenha 
origem a partir do ligamento periodontal, já outros, que a origem tenha relação com um defeito na remodelação óssea 
extra ligamentar. Podemos dividir as displasias em 3 tipos: Focal, Periapical, Florida. 
Displasia cemento-óssea focal: acomete mais mulheres brancas na região posterior de mandíbula com dente vital. É uma lesão 
única (um dente), bem definida com bordo irregular. Pequena (até 1,5 cm) e é assintomática. Imagem radiográfica mista 
(radiolúcida com massa radiopaca dentro). Diagnóstico diferencial: fibroma ossificante. 
Tratamento: remoção cirúrgica. 
 
 
 
Displasia cemento-óssea florida: é multifocal, podendo acometer tanto a região posterior quanto a anterior dos ossos 
gnáticos. Predileção por mulheres negras e é assintomática. Pode estar associada a dor leve e a exposição de um material 
mineralizado avascular e amarelado na cavidade oral, raramente ocorre expansão óssea. Radiograficamente as lesões se 
apresentam em 3 estágios (radiolúcidas, mistas e radiopacas). Tantas áreas edêntulas quanto dentadas podem ser 
afetadas. Lesões mistas e radiopacas com envolvimento multifocal. É uma lesão bilateral e se a higiene não for boa pode 
se desenvolver para osteomielite esclerótica. 
Tratamento: não há necessidade de remoção, somente boa higienização. 
 
 
 
Osteíte deformante (Doença de Paget): acomete mais homens brancos com menos de 40 anos e idosos. A maxila é a mais 
afetada, porém, é uma doença polistática e acomete dentes com hipercementose. Em casos severos a pessoa possui postura 
siamesa e leontíase.Tem perda da lâmina dura e do trabeculado ósseo. É uma reabsorção óssea aumentada. 
Frequentemente são afetados ossos longos, coluna vertebral e crânio. Quando acometidos, os maxilares apresentam 
aspecto de aumento de volume em todas as direções, sendo o crescimento delimitado, simétrico e indolor à palpação. 
Diagnóstico diferencial: granuloma de células gigantes, Osteossarcoma, displasia fibrosa óssea e hiperparatireoidismo. 
Tratamento: curetagem. 
 
 
Lesão central de células gigantes: acomete geralmente mandíbula de mulheres, é indolor e de crescimento lento que ultrapassa 
a linha média. Osso vai sendo reabsorvendo e substituído por tecido conjuntivo composto por fibras, vasos e células gigantes. 
É radiolúcido, uni ou multilocular, bem delimitado e sem halo cortical. Expande cortical e sem rompimento. O diagnóstico 
diferencial é Ameloblastoma, tumor odontogênico e cisto dentígero. 
Tratamento: curetagem. Se estiver muito agressivo usa corticoides (acetato de triancinolona), calcitonina, interferon alfa. 
 
 
Em periapical 
tem imagem 
radiolúcida e 
pode ser 
confundida 
com cisto ou 
granuloma. 
Querubismo: depósito de osso na face. É uma doença genética autossômica que causa aumento bilateral da maxila e ou 
mandíbula (bochecha arredondada, elevação da órbita, boca pequena), detecção aos 7 anos. O paciente tem problemas de 
oclusão, erupção e fraturas e apresenta lesão radiolúcida expansiva, multilocular, bilateral. 
Tratamento: após a puberdade com curetagem e calcitonina nos casos graves. 
 
 
 
Tumor marrom do hiperparatireoidismo: lesão de coloração marrom devido a hemossiderina. Acomete adolescentes e adultos 
jovens. É radiolúcida, uni ou multilocular, acomete geralmente mandíbula, clavícula e pelve. Causa expansão cortical e perda 
da lâmina dura (dente flutuando no alvéolo). 
 
 
 
TUMORES BENIGNOS 
 
Tumor odontogênico queratocístico: Ocorre principalmente em região de ângulo mandibular, podendo estar ou não 
relacionada a um elemento dentário e cuja importância deve-se ao seu comportamento agressivo e alta taxa de 
recorrência. Acomete homens na segunda década de vida na região de 3ºmi. Causa abaulamento das corticais ósseas e 
pode estar associado a dente incluso. Sua punção é semelhante a margarina (queratina), tem altos índices de recidivas e 
comportamento agressivo. Pode ter 4 manifestações: 
Reposição: formador no local de um dente quando envolvendo um dente retido. Pode ser igual o dentígero 
Envolvimento: evolução para o ramo da mandíbula 
Extra neous: sem abaulamento das corticais 
Colateral: adjacente as raízes dentais (polpa vital) 
Diagnóstico diferencial: cisto radicular lateral e periodontal lateral. 
 
 
 
Fibroma ossificante: acomete mandíbula, evolução lenta, pode deformar o osso e expande a cortical. Suas lesões são 
mistas e bem delimitadas com várias densidades. Área radiopaca com halo radiolúcido. Promove reabsorção radicular e 
tem dentes vitais. 
Tratamento: enucleação, ressecção cirúrgica e enxerto ósseo. 
 
 
Ameloblastoma: localmente invasivo, pessoas de 30-40 anos, mandíbula, 30ºm e ramo. Promove deslocamento dental e 
parece-se com bolhas de sabão. Radiolúcido, uni ou multilocular, limites definidos ou com tabiques, deforma tábua óssea, 
pode estar associado a dente, reabsorve dentes adjacentes. Diagnóstico diferencial é cisto dentígero, tumor odontogênico 
queratocístico, lesão central de células gigantes, fibroma ameloblástico. 
Tratamento: remoção cirúrgica. 
 
 
 
Tumor odontogênico epitelial calcificante (tumor de Pindborg): invasivo, indolor e geralmente associado a dente 
impactado. Acomete mais mandíbula na região de pré-molares e molares em pessoas de 30-50 anos. É radiolúcido e 
contem massas radiopacas no seu interior e forma irregular, limite definido corticalizado e pode aparecer tabiques. No 
último estágio o tumor se apresenta como “favos de mel” Pode ou não deslocar dentes e doer. Diagnóstico diferencial: 
cisto dentígero ou Ameloblastoma (fase inicial), tumor odontogênico adenomatóide, fibroma odontogênico e fibroma 
ameloblástico. 
Tratamento: remoção cirúrgica. 
 
 
 
Tumor odontogênico adenomatóide: acomete principalmente mulheres jovens na região de caninos superiores retidos 
(maxila). Pode ser arredondado ou ovalado e pode deslocar dentes. O tumor apresenta dois tipos: 
• Folicular: radiolúcido, frequentemente associado a dente incluso, com ou sem pontos radiopacos. 
• Extra folicular: sem associação com dente incluso 
Diagnóstico diferencial é cisto dentígero ou Ameloblastoma (fase inicial), tumor odontogênico epitelial calcificante e 
fibroma ameloblástico. 
Tratamento: é a enucleação cirúrgica conservadora e a terapêutica preconizada para o tumor. Consiste na curetagem da 
lesão. 
 
Tumor odontogênico cístico calcificante (cisto de Gorlin): conhecido também por células fantasmas. Acomete mandíbula 
e maxila na região de incisivos e caninos de jovens (17 anos), tendo imagem cística, limite definido, presença de substância 
opaca (poeira cálcica), às vezes associado a dente incluso. Diagnóstico diferencial: tumor odontogênico adenomatóide, 
tumor odontogênico epitelial calcificante, lesão fibro ossificante. 
 
 
 
Fibroma odontogênico: acomete crianças e adolescentes na região de mandíbula. É uma lesão inclusa em gengiva (da 
gengiva para o osso). Possui aspecto cístico, pode associar a dente incluso e reabsorver raízes. Diagnóstico diferencial é 
fibroma ameloblástico e tumor odontogênico adenomatóide. 
Tratamento: enucleação e curetagem, remoção completa da lesão. 
 
 
 
Mixoma odontogênico: acomete adultos jovens, pode produzir parestesia. É localmente invasiva, e localiza-se no corpo 
e ramo da mandíbula. Radiolúcido, uni ou multilocular, separado por tabiques em ângulos retos (raquete de tênis ou eia 
de aranha), desloca dente, pode reabsorver raiz. Diagnóstico diferencial Ameloblastoma, granuloma central de células 
gigantes. 
Tratamento: ressecção óssea. 
 
 
Cementoblastoma: acomete mais homens, adolescentes e adultos jovens na região de pré-molares e molares inferiores, 
podendo deformar a mandíbula. Radiopaca com halo radiolúcido, fusionado a raiz do dente. Diagnóstico diferencial é 
displasia cemento óssea focal, fibroma ossificante. 
Tratamento: extração do dente juntamente com a remoção da lesão. 
 
 
 
Odontoma tipo composto/complexo: acomete geralmente mulheres, crianças e adolescentes. 
 Complexo: região posterior, maxila e mandíbula – massa radiopaca de limites definidos com halo radiolúcido. 
Pode estar associado a dente retido. 
 
 Composto: região anterior da maxila e mandíbula – dentículos desordenados com halo radiolúcido, levemente 
corticalizado. 
 
Diagnostico diferencial é fibro odontoma ameloblástico e lesões cemento-ósseas 
Tratamento: remoção cirúrgica. 
 
Fibro odontoma ameloblástico: radiolúcido bem definido, uni ou multilocular, áreas radiopacas sugestivas de tecido 
dentário. Pode estar associado a dente não erupcionado ou em evolução, prevalecendo nas duas primeiras décadas de 
vida e pode deslocar dentes. É frequente diagnosticado devido ausência de um ou mais dentes. 
Tratamento: curetagem cirúrgica sem remoção dos dentes. 
 
 
 
Osteoma: semelhante a tórus. Tumor benigno que cresce no crânio, porém, o Osteoma osteóide cresce no fêmur e tíbia. 
É uma massa radiopaca bem delimita igual ao do osso (pediculada). Os lugares frequentemente acometidos são seios 
paranasais, caixa craniana e mandíbula. Acomete mais homens de 10 – 35 anos e pode estar relacionado a pólipos 
colônicos na síndrome de Gardner. 
Tratamento: remoção cirúrgica. 
 
 
Osteoblastoma: semelhante histologicamente ao Osteoma, diferenciando-se pelo tamanho (geralmente maior que 1,5 
cm) e maior agressividade. Acomete mais homens com mais de 30 anos, sendo seu foco as vertebras (segmentos do arco 
neural), ilíaco, costelas, ossos das mãos e dos pés. Não é tão doloroso coo o Osteoma osteóide. A destruição óssea pode 
se mostrar tão agressiva quea lesão pode sugerir um tumor ósseo maligno 
Tratamento: ressecção da lesão com margens amplas. 
 
 
Hemangioma: proliferação vascular que se apresentam no início como brotos sólidos e posteriormente formam capilares 
ou espaços maiores (cavernosos). As lesões bucais são planas de tamanhos e formas variáveis. Na mucosa apresenta 
coloração vermelho-azulado. Quando há elevação da superfície leva à ulcerações e infecções secundárias. Intraósseo 
pode ser uni ou multilocular, podendo expandir osso. Pode apresentar flebólitos no tecido mole (calcificação do vaso). 
 
 
 
Fibroma ameloblástico: tumor misto (epitelial e mesenquimal), que acomete homens jovens na região de mandíbula 
posterior. Pode estar associado a dentes retidos e deslocar dentes vizinhos. Radiolúcido, uni ou multilocular com limites 
definidos. Inicialmente é igual ao odontoma. Diagnóstico diferencial é cisto dentígero, Ameloblastoma e tumor 
odontogênico adenomatóide. 
Tratamento: enucleação com curetagem ou ressecção da mandíbula. 
 
 
 
TUMORES MALÍGNOS 
 
Osteossarcoma: tumor nas células dos ossos que acomete com mais frequência os ossos da tíbia (próximo ao joelho), 
fêmur (próximo ao joelho) e osso superior do braço (próximo ao ombro). Acomete mais crianças e adolescentes homens 
pela velocidade de crescimento nesse período. Portadores da doença de Paget tem mais chance de apresentar esse 
tumor. O paciente pode apresentar dor nos ossos ao se mover, fraturas ósseas, inchaços locais, vermelhidão e limitações 
dos movimentos. A dor assemelha-se a dor do crescimento e, para perceber a diferença tem-se que apalpar os músculos 
do local porque parecem menores que o normal. Quando acontece na face pode causar abaulamento, parestesia e 
obstrução nasal (20-40 anos). Pode ser de dois tipos: 
 Osteoblástico: imagem radiopaca ou mista parecida com raios de sol com limites indefinidos. 
 
 
 Osteolítico: radiolúcido difuso. Expansão e destruição da cortical óssea. Alargamento simétrico do espaço e 
ligamento periodontal em 1 ou mais dentes. Deslocamento dental (flutuação) e reabsorção radicular. 
Tratamento: cirúrgico e quimioterápico. 
 
Condrossarcoma: é a formação de cartilagem sarcomatosa. É raro, aparecendo entre os 30-60 anos, com evolução rápida 
e tumoração. Frequentemente indolor, causando deslocamento e mobilidade dental. Radiolúcido, limites indefinidos, 
podendo apresentar áreas radiopacas, expandindo e destruindo cortical óssea. As vezes tem aspecto de raios de sol, 
reabsorve raiz e flutuação dental. Invasão tumoral = manchas claras. 
Tratamento: cirúrgico com ressecção do segmento acometido. 
 
 
 
Fibrossarcoma: proliferação de fibroblastos atípicos que formam tecido conjuntivo sarcomatoso. É raro, aparece mais na 
mandíbula entre os 20-50 anos. Sua evolução é rápida, tumoração, apresenta dor e deslocamento dental. Causa 
destruição da cortical óssea, é radiolúcido de limites indefinidos e tem aspecto de “roídos por traças” nas periferias. Pode 
apresentar áreas radiopacas e reabsorção radicular. 
Tratamento: cirúrgico 
 
 
Mieloma múltiplo: proliferação de células morfologicamente semelhantes aos plasmócitos, afetando vários ossos 
(mandíbula, ângulo e processo coronóide). Sua evolução é rápida, causando dor, fadiga, febre, calcificação metastática. 
Acomete mais homens de 40-70 anos e metástase em gânglios linfáticos e fígado. Apresenta várias áreas radiolúcidas 
pequenas e arredondadas com limites periféricos definidos, mas sem reação óssea esclerótica. 
Tratamento: quimioterapia, corticosteroides. 
 
 
Carcinoma epidermóide: é de evolução rápida, podendo causar dores em casos avançados. Acomete mais homens de 50 
anos. Apresenta imagem radiolúcida irregular, mal definida com aspecto de roído por traça, podendo ter expansão óssea 
e reabsorção radicular de dentes adjacentes. 
Tratamento: retirada cirúrgica. 
 
 
ESTOMATOLOGIA 
EXAMES COMPLEMENTARES 
 
 Antifúngicos podem causar leucopenia, então tem-se que acompanhar com hemograma. 
 
HEMOGRAMA: auxilia na identificação de doenças de origem primaria ou secundaria de característica aguda ou crônica. 
Avalia os eritrócitos (série vermelha), leucócitos (série branca) e plaquetas -> elementos figurados do sangue. 
É um exame de fácil execução e pré-operatório com margem pequena de erro. 
Quando se tem a diminuição dos elementos figurados tem-se anemia, assim como no aumento dos mesmos tem-se 
policetemia. 
Hemácia é um disco bicôncavo de 8 µm no seu maior diâmetro e sem núcleo. É produzido na medula óssea de todos os 
ossos em crianças e adultos jovens, a partir dos 20 anos é produzida nas vertebras, esterno e costela e pélvica. Seu tempo 
de vida é de 120 dias e a hipóxia que estimula sua produção. 
Hematócrito: homem abaixo de 40% = anemia mulher abaixo de 37% = anemia 
Contagem de hemácias no homem é de 4,5-6 milhões por mm³ e na mulher é de 4,0-5,5 milhões por mm³. 
Contagem de hemoglobina em média é de 15,5g%. menos que 13% = anemia 
 Anemia por perda de sangue aguda: ocorre por traumatismo, ruptura de aneurisma, lesão ulcerosa do aparelho 
digestivo, prenhez ectópica (nas trompas) 
 Anemia por perda de sangue crônica: causada por neoplasia maligna, verminose, ulcera péptica, menstruação por 
tempo prolongado. 
 Anemia perniciosa: causada pela diminuição orgânica de vitamina B12 ou acido fólico. Produz hemácias 
megaloblásticas na medula óssea, que são frágeis e se rompem. As hemácias são macrocíticas e hipercrômicas. 
 Anemia aplásica: acontece pelo não funcionamento da medula óssea exposição a radiação ionizante (gama e RX) 
e pelo uso de medicamentos por tempo prolongado (benzeno, cloranfenicol, fenil-butazona, fenil-idantoína). 
 Anemia hemolítica: hiperemólise das hemácias. É hereditária -> as hemácias estão sofrendo lise muito rápido. 
Hemácia microcítica e hipercrômica. 
 Anemia falciforme e talassemia: é adquirida e a hemácia tem formato de foice (ꓛ) e na talassemia são 
arredondadas, mas muito pequenas (⓪), microcíticas. 
 Anemia ferropriva: tipo de anemia hemolítica. Deficiência de ferro na formação de hemoglobina que não 
consegue carrear oxigênio e fica sem função. O ferro pode estar diminuindo por deficiência dietética, má absorção 
intestinal e perda sanguínea. É a mais comum para o CD. A hemoglobina é microcítica e hipocrômica. 
OBS: para diagnosticar a anemia o hematócrito vai estar abaixo do normal, assim como a taxa de hemoglobina e 
a contagem de hemácias. Outros exames que ajudam no diagnóstico de anemia é de VGM (volume globular 
médio) – tamanho da hemácia, HGM (hemoglobina globular média) – peso médio da hemoglobina por eritrócito, 
CHGM (concentração de hemoglobina globular média) – em cada 100ml de hemácia), RDW, MPV (volume médio 
plaquetário). 
 
O VGM é dado por uma unidade de medida chamada de fentolitro e classifica as hemácias em normocíticas, macrocíticas, 
microcítica. 
O HGM da o peso médio de hemoglobina, sendo ela que dá cor ao sangue podendo ser classificada como normocrômica 
(vermelho vivo), hipercrômica (vinho) e hipocrômica (rósea) 
O RDW é a distribuição aleatória de células vermelhas e é também chamado de nível de anisocitose. Quando tem uma 
anemia ferropriva é o primeiro exame a dar alteração. 
OBS: não fazer cirurgias em anêmicos pois tem dificuldade de cicatrização e aumento de PA. 
 Policetemia: aumento de hemácias. Sangue mais grosso causando coagulação intravascular, levando a doenças 
tromboembólicas (AVC e infarto). 
 Policetemia fisiológica: pessoas que moram em lugares acima de 3000m de altitude (ar rarefeito, pouco oxigênio) 
 Policetemia vera: ocorre por um tumor nos órgãos hematopoiéticos (medula óssea) e em fumantes inveterados 
(menor capacidade de captação de hemoglobina pelo oxigênio). 
 
LEUCOGRAMA: avalia os leucócitos (glóbulos brancos). Este exame indica o número de neutrófilos, bastões ou 
segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos presentes no sangue. 
 
 Neutrófilo é a primeira célula quechega no processo inflamatório. Seu aumento pode causar a neutrofilia 
(infecções que ocorrem durante a menstruação e infarto do miocárdio). 
 Neutropenia é a diminuição de neutrófilos, que pode ser causada por excesso de radiação, AINES, antidepressivos 
depressores do SNC, analgésicos (dipirona, sulfa e cloranfenicol), doenças viróticas (hepatite, rubéola, sarampo e 
caxumba) e contato constante com o benzeno (agrotóxicos pra dissolver tintas). 
 O aumento dos elementos jovens é sinal de infecção aguda (maior numero de células na inflamação), tendo o 
desvio para a esquerda e quando há um aumento dos elementos maduros é sinal de infecção crônica, tendo o 
desvio para a direita. 
 Eosinófilo: fagocito pouco ativo, fagocitam o complexo antígeno anticorpo. É aumentado nas reações alérgicas, 
leucemia, artrite e parasitoses intestinais desenvolvendo eosinofilia. 
 Nas infecções agudas desenvolve-se eosinopenia. 
 Basófilo: liberam histamina (vasodilatador) e heparina (anticoagulante) durante o processo inflamatório. 
 Basofilía: alergias, colite ulcerativa, policetemia e doenças inflamatórias crônicas. 
 Basopenia: não tem significado clinico. 
 Monócitos: transformam-se em macrófagos nos tecidos. 
 Monocitose: é o aumento de monócitos. Pode ser causada por malária, fase ativa da tuberculose, febre tifoide e 
infecção crônica. 
 Monocitopenia: é a diminuição dos monócitos. Acontece junto com a queda geral dos leucócitos (órgãos 
hematopoiéticos não estão produzindo) 
 Linfócitos: presentes nas inflamações crônicas, doenças viróticas e reações alérgicas. 
 Linfocitose: febre tifoide, viroses, leucemia linfocítica, tuberculose, sífilis e infecções crônicas. 
 Linfopenia: tratamento com corticoide, irradiações, linfoma de Hodkin, lúpus eritematosos e estresse. 
 Agranulocitose: medula óssea deixa de produzir leucócitos polimorfonucleares, ficando o organismo 
desprotegido de infecções. 
 Leucopenia menor que 5000 p/mm³ de sangue – menor resistência 
 Leucocitose: acima de 10000 p/mm³ de sangue – infecção já estabelecida. 
OBS: evitar tratamento odontológico em ambos pq pode agravar o quadro infeccioso. 
 Plaquetas: células sem núcleos e derivadas de do citoplasma dos megacariócitos, seu tempo de vida é de 9 a 10 
dias e sua função é hemostasia. 
 
DENTISTICA 
OXIDO DE ZINDO E EUGENOL 
 
 Existe em pó e liquido (sela cavidades) e duas pastas (fixar peças protéticas). 
 Quanto maior a umidade, maior o endurecimento. 
 Nome comercial: IRM, Endofill*, SSwyite, Provy (pasta), Coltosol. 
 Vantagens: 
1) pH7 (igual ao da boca, causando menos injúria pulpar), 
2) menos irritante, 
3) bom selamento contra micro infiltração, 
4) devolve função aos dentes. 
 Desvantagens: 
1) solúvel em ambiente úmido, 
2) pouca ação antimicrobiana. 
 Indicação: 
1) cimento provisório, 
2) definitivo, 
3) provisório de longa duração (15-30 dias), 
4) forramento de cavidades. 
 Tempo de presa: 2-10 minutos. 
 Manipulação: bater espátula sob o pó para o liquido aflorar. 
Uma colher de pó rasa para uma gota de liquido (reta). 
 
 
FOSFATO DE ZINCO 
 Somente em pó e liquido (acido fosfórico). 
 Selamento e fixação protética. 
 Se colocar muito pó aplaca esquenta. 
 Nome comercial: SSwyite*, cimento LS, Zinc F, máster dent. 
 Vantagens: 
1) retentivo, 
2) resistente a compressão. 
 Desvantagens: 
1) baixa resistência a tração. 
 Tempo de presa: 5-9 minutos. 
 Quanto mais frio maior o tempo de presa. 
30s 15s 
 
 15s 
 
 
 
10s 
10s 
10s 
15s 15s 15s 
 Manipulação: uma colher de pó para duas gotas 
Espatular ate ter ponto de fio (2cm), menos que isso tem que Espatular mais e mais que isso passou do ponto. 
 
HIDROXIDO DE CALCIO 
 Pó e duas pastas. 
 Nome comercial: HydroC, SSwyite, Dycal. 
 Vantagens: 
1) estimula formação de dentina esclerosada, 
2) pH alcalino, 
3) protege polpa contra choques térmicos e elétricos, 
4) ação antimicrobiana. 
 Tempo de presa: 2h30min-3/4h. 
 Manipulação pasta: quantidades iguais de pasta catalizadora e base; mistura até ficar homogênea. 
 Manipulação pó: colocar o pó sobre a exposição pulpar. 
 
IONOMERO DE VIDRO 
 Libera flúor, prevenindo a carie. 
 Manipulação: somente incorpora 50% do pó ao liquido e depois os outros 50%. Para a inserção na cavidade tem 
que estar com brilho úmido, se estiver opaco já passou o tempo de manipulação. 
 Tempo de presa passa por 3 fases: 
1) Ionização de ácido poliacrílico e deslocamento de íons. Tem aspecto de brilho úmido. Bom para a inserção na 
cavidade. 
2) Formação de matriz de polissais. Tem aspecto borrachóide. Tem risco de embebição, que é controlada com 
vaselina*(melhor que os outros dois pq eles selam a cavidade dificultando a liberação de flúor), verniz 
cavitário e adesivo. 
3) Formação de gel de sílica e presa final. Acontece após 8 minutos. 
 O CIV não é solúvel, pode ficar na cavidade de 6 meses a 1 ano. 
 Bom isolante térmico e o que tem menor alteração de dimensão (CELT) 
 
SISTEMA ADESIVO 
 
 A resina composta possui modulo de elasticidade e coeficiente de expansão linear parecido com o do dente. 
 Monômero hidrofílico: usar em dentina. 
 Monômero hidrofóbico: usar em esmalte. 
 TAGS: adesivo polimerizado nos túbulos dentinários. 
 MICROTAGS: adesivo polimerizado nos canalículos dentinários. 
Adesivo convencional 3 passos: ácido fosfórico + primer + adesivo (melhor adesão). 
Adesivo convencional 2 passos: ácido fosfórico + primer e adesivo. 
 Vantagens: 
1) Aumenta resistência de união 
2) Maior numero de estudos 
3) Maior comprovação cientifica sobre seu desempenho 
 Desvantagens: 
1) Não penetra toda a dentina 
2) Maior sensibilidade a técnica 
3) Maior tempo clinico 
Adesivo auto condicionante de 2 passos: primer auto condicionante + adesivo. 
Adesivo auto condicionante de passo único: ácido, primer e adesivo. 
 Vantagens: 
1) Qualidade das camadas hibridas 
2) Técnica simples 
3) Menor tempo de aplicação 
 Desvantagens: 
1) Complexidade na formação 
2) Degradação prematura 
Classificação dos primers: 
 Forte: < 1 
 Moderado: > 1 < 2 
 Ultra suave: > 2,5 
 Suave: = 2 
 
RESINAS COMPOSTAS 
Tamanho das partículas: 
 Macropartículas: 10-100 µm 
 Microhíbridas: polimento superior e resistência mecânica 
 Micropartículas: maior concentração de polimerização, bom polimento, baixa resistência 
 Nanopartículas: restaurador universal, baixa resistência 
Resina FLOW: selamento de cicatrículas e fissuras de posteriores, base de resina composta, cavidade conservativa. São 
hibridas. 
Fator C: número de superfícies aderidas/número de superfícies não aderidas. Quanto menor o fator C, melhor! 
Materiais utilizados para polimento: 
 Lâmina de bisturi 
 Brocas Carbide multilaminadas 
 Ponta diamantada fina e extrafina 
 Disco e tira de lixa 
 Pontas de silicone abrasivas 
OBS: após 48h faz polimento na resina e amalgama. 
 
AMALGAMA 
Para a escultura, o amalgama deve estar na fase plástica. Se estiver no processo de cristalização terá maior dificuldade. 
Brunidura: 
 Diminui a viscosidade 
 Diminui a quantidade de mercúrio 
 Diminui a porosidade 
 Superfície lisa 
 Melhora a adaptação marginal 
Acabamento: 
 Brocas multilaminadas 
 Borracha para polimento 
 Polidores 
Amalgamação: quando o mercúrio é misturado ao estanho, cobre e prata. Fases: 
 Y: não tem reação com o mercúrio -> da resistência 
 Y1: prata reage com mercúrio 
 Y2: estanho reage com mercúrio 
 Ɛ: prata reage com cobre 
 Ƞ: cobre reage com estanho 
PROPRIEDADES FISICAS E QUIMICAS 
Reologia: tensão de escoamento de um material. 
Viscosidade: medida de resistência do escoamento. 
Tixotropismo: aumento da capacidade de escoamento sob aumento de pressão e temperatura. 
OBS: quanto maior a molécula, menor o escoamento, maior a viscosidade. 
Propriedades do material visco elástico: 
A) Relaxamentodas tensões: redução das tensões dos materiais submetidos a deformações constantes. 
B) Creep ou fluência: pequena deformação após muita tensão (creep). Escoamento é uma grande deformação. 
Cor: combinação de intensidade de comprimento de onda no feixe de luz. 
 Dimensões: comprimento, largura e profundidade. 
 Atributos tridimensionais: 
A) Matiz: cor predominante. É classificado por letra. 
a) Marrom avermelhado 
b) Amarelo alaranjado 
c) Cinza esverdeado 
d) Cinza rosado 
B) Croma: grau de saturação. É identificado por números (relacionado coma opacidade, translucidez e 
transparência). 
C) Valor: luminosidade da cor (claro e escuro). 
Calor especifico: quantidade de calor necessária para aumentar em 1˚C uma grama de substancia. 
Condução térmica: medida de quanto calor é transferido de um material. 
Difusidade térmica: velocidade com que o corpo atinge o equilíbrio térmico. 
Coeficiente de expansão térmico linear: alteração de comprimento quando submetido a mudança de temperatura. 
Smear layer: resto de detritos, sangue, microrganismos depositados sobre o dente. É removida por agentes de limpeza 
desmineralizantes (ácidos) e não desmineralizantes (clorexidina). 
PROTEÇÃO PULPAR 
Requisitos: bom isolante térmico e elétrico, biocompatibilidade, ser bactericida e bacteriostático, evitar penetração de 
mo e toxinas, não provocar injurias. 
Classificação dos agentes de proteção: 
 Para selamento (contra penetração): verniz e sistema adesivo 
 Para forramento: HC 
 Para base: oxido de zinco e eugenol e ionômero 
Deformações: 
 Elástica: volta ao estado normal 
 Plástica: não volta ao estado normal 
Cisalhamento: força aplicada em várias direções e sentidos opostos. 
Modulo de elasticidade: relação entre tensão e deformação 
 Quanto menor o modulo maior a deformação 
 Quanto maior o modulo menor a deformação 
Tenacidade: difícil quebrar 
Resiliência: capacidade de voltar ao estado original 
 Quais os tipos de cavidade? 
Patológica: Cavidade irregular formada pela destruição dos tecidos duros do dente. (Carie) 
Terapêutica: Cavidade com forma regular e dimensões definidas, resultante de um processo cirúrgico que visa remover o 
tecido cariado (preparo cavitário) 
 Na remoção de uma carie para fazer um preparo cavitário, quanto de carie eu retiro, e o que eu tento preservar? 
Remover totalmente a carie, se não atingidas deve se preservar as áreas de reforço do dente como, cristas marginais e 
cúspides. 
 Quais os objetivos do preparo cavitário? 
Remover todo tecido cariado, mesmo que comprometa a polpa. 
Obter formas precisas, principalmente com o amalgama, que é mais criterioso em relação ao preparo cavitário. 
Promover proteção mutua, precisa que o preparo tenha condições de proteger o material restaurador e o material 
proteger o dente. 
Impedir a recidiva de carie 
 Como são classificadas as cavidades? 
Quanto a finalidade, quanto ao número de faces, quanto as faces envolvidas, quanto a área de susceptibilidade. 
 Diferencie cavidade terapêutica de cavidade protética: 
Terapêutica: Resultante da total remoção da carie, deixando o dente em condições de receber o material restaurador 
direto. 
Protética: Resultante de um preparo onde havia ou não uma lesão, com objetivo de suportar uma prótese. 
 Diferencie cavidade simples, composta e complexa: 
Simples: Quando atinge só uma face do dente 
Composta: Atinge duas faces dentais 
Complexa: atinge 3 faces ou mais do dente. 
OBS: Duas faces comprometidas em não continuidades ou duas cavidades na mesma face, são consideradas simples. 
 Quais as paredes circundantes em um preparo mésio oclusal? 
Distal, vestibular, palatina e cervical. 
 Quais as paredes circundantes em um preparo oclusal? 
Vestibular, lingual, distal e mesial. 
 Quais as paredes de fundo presentes em um preparo protético no qual se aproximou da polpa dentaria, mas não 
a atingiu? 
Pulpar: Parede perpendicular ao longo eixo do dente ou paralela a face oclusal 
Axial: Parede paralela ao longo eixo do dente. 
 Paciente recebe um preparo cavitário no qual tem uma aproximação da dentina, sabe-se que o hidróxido de cálcio 
induz a produção de dentina e para isso ele deve estar próximo da polpa. Com base nisto o CD aplicou hidróxido de cálcio 
nas paredes pulpar e axiais porem não preencheu a parede cervical ou gengival. Explique: 
A parede gengival parece profunda, porém, não é considerada uma parede de fundo, porque não está voltada para a 
polpa. Se aplicar o hidróxido de cálcio em paredes gengivais ou cervicais, ele não induzira a produção de dentina, e se 
entrar em contato com a saliva irá se solubilizar. 
 Diferencie ângulos diedros de 1º grupo, 2º grupo, 3º grupo: 
1° Grupo: Formado pela união de 2 paredes circundantes (V, L, M, D e C) 
2° grupo: ângulo formado pela união de 1 parede circundante e uma parede de fundo. 
3° grupo: ângulo formado pela união das paredes de fundo da cavidade. 
 Diferencie ângulos triedros e ângulo cavo superficial: 
Ângulo triedros: Ângulos formados pelo encontro de três paredes e denominados pela combinação de seus respectivos 
nomes. 
Ângulo cavo superficial: Ângulo diedro formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície externa do dente. 
É extremamente importante pois ele vai ser o limite interno e externo da área de vedamento da cavidade com a 
restauração. 
 Cite as classificações de Black: 
Classe 1: oclusal de PM e M, 2/3 oclusais da face palatina dos MS, 2/3 oclusais da face vestibular dos MI, palatina dos IS e 
CS. 
Classe 2: Faces proximais de PM e M. 
Classe 3: Faces proximais dos dentes anteriores, sem comprometimento do ângulo incisal. 
Classe 4: Faces proximais dos dentes anteriores com comprometimento do ângulo incisal. 
Classe 5: Terço gengival ou cervical das faces V e L de todos os dentes (faces livres). Se tiver na proximal não é classe 5 
Classe 6: Bordos incisais e nas pontas de cúspides (Howard e Simon) 
 Para que são usados os cortantes manuais durante um preparo cavitário? 
Para cortar, clivar e planificar a estrutura dental e complementar a ação dos instrumentos rotatórios. 
 Quando os cortantes manuais são mais indicados? 
Para amalgamas, em preparos classe II o recortador de margem irá regularizar a margem gengival favorecendo melhor 
adaptação marginal do material restaurador. 
Para toda vez que utilizar uma broca de ponta diamantada, pois ela não consegue deixar o esmalte homogêneo, deixando 
irregularidades que são removidas mais facilmente com instrumentos manuais. 
 Usando o conhecimento sobre os recortadores de margem gengival, diga qual recortador eu uso para face distal 
e qual eu uso para face mesial? 
Distal: n° 28 
Medial: n° 29 
 Como evitar a síndrome do túnel carpo? 
Distribuindo as forças (posição de escrita), não levando a lesão no punho, o ideal é que esteja o mais reto possível. O 
apoio da mão deve ser feito em estruturas duras, como dentes do mesmo arco e o mais próximo do dente que se opera. 
 O que é torque, e como ele influencia no desgaste? 
É a capacidade de um instrumento rotatório resistir a ação da pressão produzida pelo contato contra a superfície de corte 
sem que o seu movimento seja interrompido. Se o instrumento tiver um baixo toque ele realizara um baixo desgaste. 
 Porque devemos utilizar água para controlar o calor friccional? 
Sem água o dente esquenta muito devido ao calor friccional. Se a broca estiver fora do eixo, velha, não efetiva, vai gerar 
mais calor tendo menor efetividade de corte. Esse calor será dissipado por esmalte-dentina podendo chegar até o 
ligamento periodontal, se é um dente vital pode levar a uma lesão pulpar. 
 Diferencie brocas de corte e brocas de desgaste: 
Corte: Brocas (tem lâminas) Carbide (mais resistentes e mais efetivas) e aço (menos resistentes e maior oxidação). 
Desgaste: Pontas diamantadas (tem grânulos abrasivos, promovendo atrito em superfícies duras), pedras, discos. 
 Como são classificadas as brocas? 
Conforme a forma da ponta ativa: 
Esférica, cilíndrica,tronco cônica, cone invertida, roda. 
 Cite as brocas usadas em acabamento em resina e em acabamento em amalgama. 
Resina: Usa-se pontas diamantadas, instrumentais mais finos e ultrafinos. Para dar brilho usa ponta de borracha e pasta 
de polimento. 
Amalgama: Usa-se brocas multilaminadas com 12 lâminas que não causa muito corte. Se eu usar uma ponta diamantada 
convencional para fazer acabamento de uma restauração, a superfície vai ficar irregular. 
 Quais fatores determinam o uso da broca ou da colher de dentina? 
Quanto mais perto da polpa melhor o uso da colher de dentina, devido a brocas de haste longa não ter contato direto 
com a água, podendo se sobreaquecer prejudicando a polpa e a vitalidade do dente. 
 Explique carie: 
A carie é uma doença multifatorial onde depende de uma série de componentes para que ela tenha um desenvolvimento, 
aparecimento e perpetuação em maior ou menor intensidade, sendo uma doença crônica. Sem tratamento leva a 
destruição progressiva e permanente do dente. 
 Quais as consequências da carie na vida do paciente. 
Causa impacto negativo na saúde geral e bem-estar social e econômico. 
Gera dor e sofrimento. 
Leva a problemas de frequência na escola e trabalho 
Leva a problemas de nutrição, aprendizagem, concentração, fala e autoestima. 
 Quais os fatores 3 da tríade de keyes e de fator eles são dependentes para levar a uma carie? 
Hospedeiro, microbiota e dieta. Sendo necessário o fator tempo para ocorrer uma lesão cariogênica. 
 Como é feita a tomada de decisão terapêutica? 
Não intervir: paciente não precisa de tratamento 
Mínima intervenção: Tratamentos conservativos e preventivos, brocas pequenas, bem localizadas. 
Intervenção restauradora: restauração do elemento dentário. 
 Quais a desvantagem e a vantagem do CIV como material restaurador definitivo, em relação a resina e amalgama? 
Desvantagem: Menor resistência de superfície 
Vantagem: Liberação de flúor promovendo a prevenção a lesões cariogênica. 
 Como se determina o procedimento em um paciente com lesão cariosa? 
De acordo com a perda mineral: 
Ultra estrutural, microscópica e até visíveis clinicamente, são lesões que podem sofrer remineralização, sendo reversíveis. 
O procedimento é a profilaxia, aplicação de flúor, melhorar a escovação. 
Cavitação e destruição total, são lesões irreversíveis, o procedimento é o tratamento restaurador. 
Quanto maior o tempo maior será a perda mineral. 
 Cite as diferenças da propagação de uma carie oclusal para uma carie proximal: 
A carie oclusal tende a propagar mais em profundidade. Vai se iniciar no fundo de sulco com um ponto, se desenvolve 
com forma de um triangulo até a junção amelodentinaria. Da junção em diante ela vai diminuindo formando dois 
triângulos com base opostas. 
A carie proximal tende a se propagar mais em extensão do que em profundidade. Começa mais larga e vai afinando até a 
junção amelodentinaria, em diante ela começa larga afinando novamente. Formando 2 triângulos ápice base. 
 Diferencie carie crônica de carie aguda: 
Crônica: normalmente menos extensa, lesa menos a polpa, é mais lenta. Mais profunda e mais escurecida. 
Aguda: mais extensa, lesa mais a polpa, é mais rápida. 
 Diferencia mancha branca ativa de mancha branca inativa: 
Ativa: sem brilho e sem lisura; Áreas de ocorrência ao redor de fóssulas, fissuras e áreas gengivais e proximais. 
Inativa: Aspecto brilhante, remineralização. 
 Porque manchas inativas tem aspecto brilhante e ativas aspecto sem brilho? 
Manchas ativas apresentam poros no esmalte maiores promovendo a maior passagem de humidade, quando seco perde 
o brilho. Manchas inativas apresenta poros menores sendo semipermeável. 
 Como examinas lesões cariosas em faces proximais: 
Fazendo uso de exame clinico (visual + fio dental) passa o fio dental para ver se apresenta retentividade na superfície, e 
também pelo uso de exames complementares como radiografia Inter proximal. 
 Porque o uso da sonda exploradora deve ser evitado? 
Pode fragilizar ou produzir defeitos traumáticos irreversíveis em esmalte potencialmente remineralizavel. 
Pode transmitir flora cariogênica de uma área infectada para área sem contaminação. 
 O que é preciso para fazer um diagnóstico precoce e levar a uma maior conservação de estrutura dentaria 
possível? 
Classificar o paciente em Alto, médio e baixo risco. 
Fazer o uso de materiais preventivos como o flúor 
Enfatizar a higienização bucal. 
 O que determina se um preparo será mais ou menos invasivo? 
O tamanho da carie e do material restaurador que vai utilizar. 
 Quais as finalidades do preparo cavitário? 
Eliminar o tecido patológico, 
Estender as margens da cavidade a locais de relativa imunidade a carie 
Conferir a cavidade formas que permitam ao dente receber e reter o material restaurador. Se for em amalgama retenção 
mecânica, se for em resina favorecer a adesão. 
Preservar a vitalidade pulpar sempre. 
 Quais as regras do preparo cavitário? 
Remover totalmente o tecido cariado infectado. 
Deixar as paredes da cavidade suportadas por dentina sadia ou por materiais com igual função (CIV), esmalte suportado 
por dentina. 
Conservar maior quantidade de tecido dental sadio. 
Proporcionar paredes cavitárias planas e lisas. 
Deixar o preparo limpo e seco, fazendo isolamento absoluto. Quanto mais seco, melhor para os sistemas adesivos. 
Amalgama por ser mecânico nem precisa tanto, mas a resina não. 
 Quais são os tempos operatórios? 
Forma de abertura da cavidade: Remoção de esmalte sem apoio dentinário para expor a lesão, facilitando a visualização 
e depois permitir as fases sequentes do preparo cavitário. Broca 170 serve para fazer o primeiro desenho. 
Forma de contorno: Ao definir o contorno deve se preservar uma maior quantidade de anatomia dental possível (cúspides, 
crista e ponte de esmalte). Removendo a carie e definindo a forma do preparo. 
Remoção da dentina cariada: É o tempo operatório que consiste na remoção de toda dentina que se encontra 
desmineralizada e infectada pela lesão de carie de modo irreversível. 
Forma de resistência: Consiste em dar forma a cavidade para que a estrutura dental e o material restaurador possam 
resistir a esforços mastigatórios, variações volumétricas dos materiais restauradores, diferenças do coeficiente de 
expansão térmica do dente e do material restaurador. 
Forma de retenção: Consiste em dar forma a cavidade com a finalidade de evitar o deslocamento da restauração, durante 
mastigação de alimento pegajosos, define força de tração. 
Forma de conveniência: Dar ao preparo características a fim de facilitar o acesso a conformação e a instrumentação da 
cavidade. 
Forma de acabamento das paredes de esmalte: Alisar as irregularidades das paredes de esmalte ee do ângulo cavo 
superficial do preparo cavitário. 
Forma de limpeza da cavidade: Remover os resíduos do preparo cavitário antes da inserção do material protetor ou 
restaurador através de diferentes agentes considerados de limpeza dentinária. 
 Quais os princípios básicos da forma de contorno? 
Todo esmalte sem apoio dentinário deve ser removido 
As margens do preparo devem estar localizadas em áreas de relativa imunidade a carie e possibilitem um correto 
acabamento das margens da restauração 
Devem ser observadas as diferenças de procedimentos entre cavidades de cicatrícula e fissuras e cavidades de superfície 
lisa. 
 Qual a diferença dentaria de pacientes jovens e pacientes idosos? 
Pacientes jovens: câmara pulpar maior, preparos mais profundos, tem mais detalhe anatômico, sulcos mais profundos, 
cúspides salientes. 
Pacientes idosos: Sulco mais alisados e cúspides rebaixadas por conta do atrito fisiológico. Câmara pulpar menor, preparos 
rasos. 
 Quais são as zonas da lesão de carie, e em que ordem devem ser tiradas? 
1° zona: dentina muito infectada e desorganizada. Porque está longe da polpa. Quanto mais perto mais fechada esta essa 
dentina, os túbulos dentinários e o menor prolongamento odontoblasticos, tem menor sensibilidade. 
2° zona: dentina infectada e desmineralizada.3° zona: dentina desmineralizada não infectada, passível de remineralização 
A 1° e 2° zonas são tiradas primeiras a 3° zona o dente já está reagindo, não sendo necessário retirar, melhor material de 
proteção pulpar é a própria dentina. Pode se colocar material de proteção pulpar sobre a 3° zona para tentar manter a 
vitalidade do dente, em lesões de carie crônica 
 Quais os princípios mecânicos de Black? 
Todo dente deverá estar suportado por dentina sadia. 
Paredes circundantes planas e paralelas entre si e perpendiculares a parede pulpar, favorece a resistência. Quanto mais 
paralela for a parede mais atrito do amalgama nas paredes maior a retenção. 
Ângulo axio-pulpar arredondado tem melhor acomodação e maior resistência. 
 Quais os tipos de retenção? 
Friccional: Atrito, quanto mais parede mais atrito, bom para amalgamas. 
Química: condicionamento ácido, adesão, bom para resinas somente. 
Mecânica: Retenção adicional, em preparos com amalgamas em superfícies rasas (que não é indicado) deve se fazer na 
base das cúspides (ângulos diedros de 2° grupo) e fazer pequenas retenções, fixando o amalgama quando ele fixar. 
Sistemas adesivos polimerizam nos túbulos dentinários ficando retido mecanicamente. Quanto menor o preparo menos 
retentivo. Quanto mais profunda maior a chance de deslocamento por força de tração. 
 Defina isolamento do campo operatório? 
Conjunto de procedimentos realizados na cavidade bucal com a finalidade de eliminar a umidade, propiciar condições 
assépticas para o tratamento e restauração dos dentes conforme as indicações dos materiais a serem empregados. 
 Quais os tipos de isolamentos de campo operatório? Explique cada um deles: 
Isolamento absoluto: Único meio de se conseguir um campo operatório totalmente livre de umidade. É a melhor forma 
de trabalho para sistemas adesivos (materiais resinosos e hidrofóbicos). 
Isolamento relativo: Controla a umidade do campo operatório por meio de absorção e eliminação dos fluidos salivares. 
Não consegue vedar 100%, utiliza os roletes de algodão, sugador e trabalhar 4 mãos. 
 Quais as vantagens do isolamento absoluto? 
Retração e proteção dos tecidos moles. 
Melhor acesso e visibilidade, 
Condições adequadas para inserção dos materiais. 
Auxilia no controle de infecção 
Redução do tempo de trabalho. 
Trabalho em condições assépticas 
Proteção para o paciente e profissional. 
 Quais os materiais e instrumentos usados no isolamento absoluto? 
Arco, borracha, pinça perfuradora, pinça porta grampo, exame clinico, fio dental, grampos, lubrificante, lamparina, godiva 
(para estabilizar o grampo) e lubrificante a base de água (a vaselina deteriora a borracha. 
 Quais os casos em que o isolamento absoluto pode não ser realizado com êxito ou com maior dificuldade? 
Em pacientes obesos por conta das bochechas. Porem em tratamentos endodônticos e restauradores é obrigatório o uso. 
 Qual a sequência de realização do isolamento absoluto? 
Seleção e posição do arco, com curvatura sobre o queixo e abertura para área do nariz. 
Centralizar o arco sobre a borracha, com a parte fosca da borracha para fora, não podendo ficar totalmente esticada. 
Posicionar para fazer a marcação. 
Marcar os dentes que vão ser isolados. 
Trançar o fio dental no grampo. 
Realize pressão no grampo para testar o grampo. 
Fure o lençol de acordo com cada grupo de dente. 
Posiciona o grampo na borracha, sempre a alça para distal, leva tudo para a posição. 
Lubrifica a borracha e isola os dentes. 
 Qual procedimento deve se fazer depois de retirar o grampo do isolamento absoluto? 
Deve se massagear a região em que o grampo foi posicionado e passar o fio dental, pois o grampo causa isquemia na 
gengiva. 
 Quais os grampos usados para tratamento de Pré molares, molares e dentes anteriores? 
Molares: 200 a 205 
Pré molares: 206 a 209 
Dentes anteriores: 210 a 211 
 Quais os grampos especiais e suas indicações? 
W8A e 14ª: molares parcialmente erupcionados. 
26 a 28 molares com pouca retenção 
212 gengival em classe V 
 Para restaurar a oclusal do dente 36 isola quantos dentes? 
Só o 36 pois não precisa trabalhar na proximal do dente. Em caso de tratar proximais deve se isolar o dente vizinho a 
lesão. 
 Quais as técnicas de colocação do dique de borracha? 
Mais utilizada: Coloca-se o conjunto (arco+ grampo+ lençol de borracha) ao mesmo tempo. 
Técnica de Ingraham: colocasse o grampo + lençol de borracha e depois o arco. 
 Fez um preparo ocluso proximal e não usou os recortadores de margem, não tirou os prismas de esmalte sem 
suporte e ao fazer o isolamento a borracha está rasgando, o que faltou? 
Passar fio dental antes, porque se o fio rasgar antes de colocar a borracha, quando colocar a borracha vai rasgar também. 
Daí passa uma tira de lixa, recortador de esmalte, machado para tirar os prismas de esmalte sem suporte. 
 Quais as indicações do isolamento relativo? 
Intervenção de curta duração. 
Aplicação tópica de flúor e selante 
Alguns tipos de moldagem 
Restaurações provisórias. 
Colagem de braquetes ortodônticos 
Cimentação de peças protéticas. 
Erupção parcial de dentes 
Pacientes alérgicos a borracha e derivados, usar a base de nitrila/vinil 
Pacientes com dificuldade respiratória. 
Em casos de impraticabilidade de isolamento absoluto. 
 Qual região é mais contaminada em isolamentos operatórios? 
A região cervical, os preparos oclusos proximais por mais que faça o isolamento absoluto, algumas vezes, se não vedar 
muito bem o espaço na caixa proximal na parede gengival continua entrando fluido crevicular, que acaba sendo a área 
que mais tem infiltração e recidiva de carie. 
 Como são utilizados os fios retratores, citando os dois tipos de fios. 
Pode se usar o fio retrator dentro do sulco gengival. Ele vai diminuir o extravasamento de fluido crevicular, é uma barreira 
mecânica. Pode ser usado de dois modos, fio seco ou embebido em uma solução hemostática que vai estar promovendo 
o afastamento mecânico do fio, hemostasia e vasoconstrição. 
 Paciente apresenta o dente 46 com lesão de cárie aguda, oclusal, bastante profunda, com grande proximidade 
com a polpa e risco de exposição pulpar. Condição de higienização bucal favorável, com apenas este dente em pior 
condição. Baixo índice de cárie responda: 
a) A intenção do procedimento preventivo restaurador é evitar a exposição pulpar, como deverá ser a sequência 
restauradora indicando a resina como material restaurador? Descreva: 
Deverá realizar um tratamento expectante 
1° Sessão: Anestesia, isolamento absoluto, remoção do tecido cariado, deixa fina camada na parede pulpar de dentina, 
lava com água de cal, seca com bolinha de algodão estéril. Aplica como material de forramento hidróxido de cálcio na 
forma de duas pastas e CIV como material provisório. Remarca paciente para depois de 45 a 60 dias. 
2° sessão: Radiografar e fazer testes de sensibilidade (verifica se houve remineralização), anestesia, isolamento absoluto, 
remove todo material da primeira sessão, coloca CIV como material de base, ácido fosfórico para promover a 
desmineralização, sistema adesivo e resina como material definitivo. 
b) A técnica incremental de inserção da resina e polimerização não acaba com a contração de polimerização. Por que 
mesmo assim deve-se continuar usando? 
Para evitar fraturas, pois se unir paredes opostas pode ocorrer fraturas irreversíveis. 
c) Com relação ao tamanho das partículas de carga, quais os tipos de resinas que podem ser indicadas para face oclusal 
dos dentes posteriores e por que? 
Micro hibridas devida a alta resistência mecânica e ao nível médio de acabamento e polimento. 
 Com relação as resinas compostas para dentes posteriores. responda: 
a) Em um preparo cavitário Classe 2 é indicado que se faça o biselamento do ângulo cavo superficial? Porque? 
Não, pois devido as forças oclusais pode promover infiltração ou fraturas. 
b) Uma superfície dentinária em um preparo classe 1 foi condicionado com ácido fosfórico para ser restaurada com a 
resina. No dia seguinte o pacientese queixava de sensibilidade neste dente. Esta sensibilidade pode estar relacionada a 
não formação correta da camada híbrida? Como? 
A aplicação de ácido fosfórico foi feita de maneira incorreta não permitindo, através da desmineralização, a penetração 
total da camada hibrida nos túbulos dentinários. Para evitar isso deve se produzir uma camada hibrida mais espessa, 
vedando totalmente os túbulos dentinários, realizando a aplicação de 2 camadas de sistema adesivo. 
c) Quais as diferenças entre uma resina composta nanoparticulada e uma resina Flow? 
A resina Flow é utilizada para restauração de preparos pouco invasivos, selante de fóssulas e fissuras, Locais de difícil 
acesso ela é mais fluida, mais flexível e com maior grau de contração de polimerização 
Resinas nanoparticuladas são resinas que apresentar melhor acabamento e menor resistência, sendo indicada para 
regiões dentais mais estéticas e que recebem menos carga mecânica. 
 Com relação aos preparos minimamente invasivos, responda: 
a) Quando pode ser indicado selamento invasivo ou não invasivo de cavidades? 
Em carie que acometem até 1/3 da espessura da dentina deve se tentar a remineralização do tecido dentário. 
Se ultrapassar 2/3 deve se tentar um preparo da forma mais conservadora possível 
 Com relação ao estudo das cores, responda 
a) Defina Matiz, Croma e Valor: 
Matiz: Cor predominando, 1° dimensão da cor, A, B, C, D. 
Croma: 2° dimensão da cor, é o grau de saturação, 1, 2 ,3, 4. 
Valor: é a luminosidade, o esmalte é responsável. 
b) Porque o Matiz é mais facilmente percebido na região cervical dos dentes? 
Devido a menor espessura do esmalte nesta região. 
c) Cite cinco cuidados que devem ser tomados durante o registro de cores: 
Dente tem que estar úmido, a luz natural, deve se olhar para uma cor neutra antes de realizar o registro, não incidir a luz 
diretamente, escolher a região mais natural do dente. 
 Em relação aos preparos cavitários, responda: 
a) Paciente apresenta no dente 26 uma lesão de cárie na face mesial restrita ao ponto de contato, visível apenas 
radiograficamente. De acordo com a proposta conservadora de preparos cavitários, cite que tipo de preparo deverá ser 
feito e como ele será desenvolvido? 
Slote vertical, será feito o preparo diretamente sob a crista marginal, preservando o máximo de tecido sadio possível. 
b) Paciente apresenta lesão de cárie aguda no dente 45, na face distal. A extensão da lesão deixa a margem gengival do 
preparo limitada a região intra-papilar, havendo hiperplasia gengival nesta região que leva a presença de tecido mole 
dentro deste espaço. Radiograficamente, não há proximidade da margem cervical da lesão com a crista óssea. Quais os 
procedimentos que precisam ser feitos para que se consiga bom acesso a cavidade e sucesso da restauração? 
Gengivectomia e gengivoplastia. 
 Paciente apresenta o dente 24 com lesão de cárie aguda comprometendo as Faces mesial, distal e oclusal. Com 
relação a isto, responda: 
a) Durante a remoção da cárie a cúspide vestibular teve seu volume de dentina reduzido. Que material pode ser utilizado 
para substituir essa dentina e por que? 
CIV modificado, devido a sua boa opacidade e sua característica de liberação tópica de flúor ao longo do tempo. 
b) Com relação à distribuição de forças durante os esforços mastigatórios qual seria o material restaurador com boa 
indicação na situação acima, amálgama ou resina? por que? 
Resina Microhíbridas, pois apresenta maior resistência e aderência em preparos irregulares como este. 
 
 Em relação aos sistemas adesivos, responda 
a) Sistemas adesivos autocondicionantes promovem a formação de uma camada híbrida menos espessa e mais 
homogênea? por quê? 
Porque ele não promove a total abertura dos túbulos dentinários com a não remoção da smear layer, o que dificulta o 
embricamento da camada hibrida na formação de tags e microtags. 
b) Comparando os sistemas adesivos autocondicionantes, convencional e multipassos, qual deles apresenta a melhor 
capacidade adesiva e pode ser indicado para qualquer situação adesiva? Por que? 
Convencional. Pois ele apresenta melhor formação de camada hibrida, remoção total da smear layer diminuindo riscos 
de infecção e sensibilidade. 
c) Paciente submeteu-se a substituição de amálgama por resina no dente 16, Classe 2 MOD. Uma semana depois, ainda 
há queixa de sensibilidade. O que poderia ter sido feito para que esta sensibilidade pudesse ser evitada? cite 5 itens? 
Técnica expectante afim de promover a produção de dentina esclerótica. 
Correta aplicação de sistema adesivo convencional, para uma perfeita formação de camada hibrida. 
Escolha de um material restaurador como o CIV que apresenta um CETL mais parecido com a dentina. 
Evitar contatos prematuros. 
Não realizar o biselamento do ângulo cavo superficial em faces proximais de dentes posteriores, afim de evitar 
infiltrações. 
d) A adesão à dentina esclerosada, afetada por cárie ou cariada é deficiente. por quê? 
Porque ela apresenta poucos túbulos dentinários, o que prejudica na formação do embricamento químico pela formação 
de micro tags e tags. 
 Em relação as restaurações preventivas, responda: 
a) Quais as indicações para que se faça de selamento invasivo? 
Quando a lesão de carie acometer mais de 1/3 de esmalte e dentina. 
 Em relação as cores, responda: 
a) Cite três cuidados que devem ser seguidos para que se tenha uma boa seleção de cores: 
Escolher em local bem iluminado, com dente úmido, sem luz direta, escolher três tons. 
b) Porque quando em uma boate, sob luz negra, alguns materiais restauradores podem apresentar aparência 
desfavorável com relação estética? Explique qual fenômeno leva este fato. 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 Em relação aos preparos cavitários, responda: 
a) Black propôs a classificação artificial de cavidades para facilitar a comunicação entre os dentistas tendo como base a 
região e a suscetibilidade a carie. Esta afirmação está correta? Porque? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
b) Na caixa proximal de um preparo Classe 2 para amálgama há a necessidade de se fazer a curva reversa de hollemback 
com a finalidade de retenção ou resistência? Explique? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 Paciente apresenta o dente 47 com ampla lesão de cárie crônica. Apesar da extensão do preparo há presença de 
paredes circundantes com bom suporte de dentina. Preparo Classe 2, profundo, com parede pulpar em dentina 
esclerosada, responda: 
a) Que tipo de proteção pulpar ou forramento será feito para restaurar esta cavidade em amálgama? E se a opção for em 
resina? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
b) Dentina afetada por cárie precisa ser removida ou não? Explique? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 Porque não há grande preocupação em se fazer retenções adicionais para preparos cavitários muito profundos 
para amálgama? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 Qual a finalidade de se usar recortadores de margem gengival ao término de um preparo Classe 2 para amálgama? 
R:________________________________________________________________________________________________Em quais situações é indicado que se use grampo sem asa para isolamento absoluto? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 Como resultado de um preparo cavitário temos um encontro das paredes deste preparo formando um ângulo. 
Responda qual a nomenclatura do ângulo, quais os tipos de ângulos formados e o grupo a que pertence. 
a) Parede vestibular com distal: 
ângulo vestíbulo distal diedro de primeiro grau grupo (exemplo) 
b) Parede pulpar com vestibular: _______________________________________________________________________ 
c) Parede gengival com axial:___________________________________________________________________________ 
d) Parede axial com pulpar:____________________________________________________________________________ 
e) Paredes axial vestibular e lingual:_____________________________________________________________________ 
f) Paredes vestibular axial e gengival:____________________________________________________________________ 
 Com relação aos instrumentais e preparos cavitários, responda: 
a) Qual a função dos instrumentos cortantes manuais e por que seu uso é extremamente importante para a finalização 
do preparo para restaurações em amálgama? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
b) Porque se diz que a quantidade de calor friccional é proporcional à pressão de corte, velocidade de rotação e área de 
contato? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
c) Durante um preparo cavitário para amalgama houve a remoção de todo o tecido dentinário afetado por cárie, 
resultando em esmalte sem suporte. Porque todo o esmalte sem suporte dentinário precisa ser removido? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 Sistemas adesivos de três passos podem ser considerados como a melhor opção em sistemas adesivos para todo 
procedimento adesivo. Certo ou errado? Justifique sua escolha falando também dos pontos positivos e negativos deste 
material. 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 O que são preparos do tipo slot e qual sua classificação dentro da classificação de Black? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 Paciente apresenta o dente 15 com lesão de cárie aguda, comprometendo as faces oclusal, mesial e distal. Trata-
se de uma lesão de cárie extensa. Paciente jovem, 16 anos, bom padrão de saúde geral. Apresenta sintomas de dor aguda, 
espontânea, que aumenta quando se deita. Qual o diagnóstico e o tratamento indicado para sanar a dor do paciente? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 Se o sistema adesivo for usado diretamente sobre a polpa, o que pode ocorrer e por quê? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 A classificação de Black baseia-se nas áreas de maior susceptibilidade a cárie. Classifique os seguintes preparos: 
a) Preparo MODL dente 15: 
b) Preparo região de cíngulo, dente 12: 
c) Preparo estritamente proximal, dente 18: 
d) Preparo do tipo slot dente 14, mesial: 
e) Preparo região cervical lingual em molar: 
 Sistemas adesivos autocondicionantes não apresentam um ácido fosfórico de forma isolada. Como se dá o 
condicionamento da superfície dentinária e como é formada a camada híbrida? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 Em um preparo classe 1 na oclusal de um molar, há ângulos diedros de primeiro, segundo e terceiro os grupos? 
Explique sua resposta e diga quais são os ângulos presentes? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 Paciente apresenta o dente 46 com lesão de cárie aguda, comprometendo as faces oclusal e mesial. Na mesial, 
radiograficamente, observa-se distância da margem da cárie para a crista marginal de apenas 0,5 mm. Há hiperplasia 
gengival com volume invadindo o espaço da carie. Este dente será restaurado com resina, Classe 2 OM, realizado em duas 
sessões. Descreva a primeira sessão, em tópicos: 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 Dente 16 recebeu uma restauração em resina composta em um preparo classe 5, vestibular, onde foram utilizados 
dois tipos de resina composta: uma híbrida, fazendo a base da restauração, e uma microparticulada, fazendo as últimas 
camadas, simulando o esmalte. Esta foi uma boa conduta? Explique. 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 Qual a diferença entre pontas diamantadas e brocas? Qual delas deve ser usada para remoção de dentina cariada? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 O que é nanoinfiltração e como pode ser evitada? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
 Qual é a desvantagem em se usar o cimento de ionômero de vidro convencional como material de forramento? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 Porque a secagem excessiva de dentina pode diminuir a capacidade adesiva dos sistemas adesivos? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 O arredondamento dos ângulos diedros de terceiro grupo é considerado forma de resistência ou retenção? por 
quê? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 Com relação ao preparo cavitário, responda: 
a) Paciente apresenta o dente 36 com lesão de cárie aguda. Será feita a remoção da cárie para que seja feita uma 
restauração em amálgama. Qual a sequência de instrumentos (brocas, instrumentais...) a serem usados considerando 
que a lesão de cárie já se encontra ao meio bucal? 
R:________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________ 
b) A smear layer é uma camada frouxamente aderida ao substrato dentinário. Como deve ser feito para a sua remoção 
completa? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
 Com relação à proteção do complexo dentina-polpa, responda: 
a) Paciente buscar tratamento com queixa de dor intensa, difusa, espontânea, pulsátil na região dos dentes inferiores 
posteriores do lado esquerdo. O paciente relata que o dente 36 foi submetido ao preparo cavitário e restauração profunda 
em resina. Radiograficamente verifica-se que a restauração plástica com grande proximidade com a polpa. Qual o 
tratamento a ser instituído? 
R:________________________________________________________________________________________________ 
b) Dente 17 apresenta ampla lesão de cárie aguda. Durante o preparo cavitário, ao término do preparo, houve exposição 
pulpar, no momento em que não havia mais tecido cariado.

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