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ECONOMIA BRASILEIRA - aula 1

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ECONOMIA CONTEMPORÂNEA
Profa. Alexandra Monteiro
E-mail: alexandra.monteiro@professores.unifanor.edu.br
Formação Econômica do Brasil
• Caráter Inicial:
- Empreendedorismo comercial dos navegadores Luso-
espanhóis.
- Comércio Intercontinental Europeu.
- Expansão Européia Ultramarina
- Histórico Português Pré-Brasil: Cabo Verde, Madeira, 
Açores.
- Histórico Espanhol: México, Balboa, América Central e 
Caribe.
 A GUERRA DOS CEM ANOS – arruinou Inglaterra e França e afetou
toda a Europa, pois destruiu as rotas terrestres.
 MONOPÓLIO DAS IDADES ITALIANAS – as cidades italianas
dominavam o comercio das especiarias via Mediterrâneo.
 ESGOTAMENTO DAS MINAS DE OURO – não havia ouro
suficiente para cunhar moedas.
 FOME – entre 1315 e 1317 matou um número enorme de pessoas.
 PESTE NEGRA – matou um terço da população europeia
A CRISE EUROPÉIA DOS SÉCULOS XIV E XV
 Necessidade de superar as crises do século XIV e XV
 Crescimento da Burguesia
 Carência de Metais Preciosos e de Alimentos
 Necessidade de Mercados Consumidores
 Necessidade de Matéria-Prima
 Desejo de Quebrar o Monopólio Comercial Italiano
 Igreja deseja novos fiéis (avanço do protestantismo)
FATORES DE EXPANSÃO 
COMERCIAL
Contexto histórico Europeu
A expansão marítima dos países da Europa, depois do século XV se
origina de simples empresas comerciais levadas a efeito pelos navegadores
daqueles países.
Inicialmente fazia-se a rota terrestre ligando o Mediterrâneo ao mar
do Norte. No séc XV, mercê de uma verdadeira revolução na arte de navegar
e nos meios de transporte por mar, outra rota ligará aqueles dois polos do
comércio europeu: será a marítima que contorna o continente pelo estreito
de Gilbraltar.
O primeiro passo estava dado, e a Europa deixará de viver recolhida
sobre si mesma para enfrentar o oceano. O papel pioneiro nesta nova etapa
caberá aos portugueses, os melhores situados geograficamente, no extremo
da península que avança pelo mar. Os portugueses buscavam empresas em
que não encontrassem concorrentes antigos já instalados. Descobriram
assim as Ilhas de Cabo Verde, Madeira e Açores.
Posteriormente, pensaram em um plano maior: atingir o Oriente,
contornando a África, em busca das preciosas especiarias das índias.
MOTIVOS PARA A EXPANSÃO 
PORTUGUESA
 Quebrar Monopólio Italiano
 Novo Caminho para as Índias
 Necessidade de Mercado Consumidor
 Matéria Prima
Contexto histórico Europeu
Atrás do portugueses lançaram-se os espanhóis.
Escolheram outra rota: pelo Ocidente, ao invés do
Oriente. Descobriram a América, seguidos pelos
portugueses que também toparam com o novo
continente. Depois virão os franceses, ingleses,
holandeses.
A grande navegação estava aberta e todos
procuravam tirar partido dela.
A chegada dos portugueses ao Brasil
Portugal e Espanha se lançaram ao mar em busca de novas terras
e, principalmente, metais preciosos.
A esquadra que chegou ao Brasil era composta por experientes
navegadores e bastante numerosa.
Seu objetivo principal era chegar às Índias para negociar tratados
comerciais, após a bem-sucedida viagem feita por Vasco da Gama em
1498. No entanto, antes deveriam verificar as terras que existiam a
oeste.
Contudo, devido às hostilidades dos povos locais, Vasco da Gama
recomenda o uso da força para realização do comércio de especiarias
nas Índias; daí a pujança da próxima esquadra.
As caravelas partem do rio Tejo, em Lisboa, no dia 9 de março de
1500, com mantimentos para mais de dezoito meses, treze embarcações
e cerca de mil e quatrocentos homens. Tudo isso estava sob o comando
do fidalgo Pedro Álvares Cabral, declaradamente com destino às Índias
A chegada dos portugueses ao Brasil
Assim, em 22 de março os navegantes contornaram a Ilha de Cabo
Verde de onde seguiram para oeste, atravessando o Oceano Atlântico.
Por muito tempo, acreditou-se que essas terras teriam sido
descobertas casualmente. No entanto, a experiência dos navegadores
revela que eles não perderiam tão facilmente. Igualmente o rumo tomado
pelas embarcações prova que elas não foram desviadas por nenhuma
tempestade.
Chegando ao litoral sul do que viria a ser o Estado da Bahia, as
caravelas da esquadra portuguesa avistaram um monte, o qual foi batizado
de Monte Pascoal.
Nessa data, 22 de abril, somente uma pequena incursão da frota
aportaria no litoral, local que ficou conhecido como Porto Seguro.
Segundo Pero Vaz Caminha, contudo, ao verem objetos de prata e
ouro, os indígenas deram a entender que conheciam e apontaram para a
terra. Os portugueses entenderam com este gesto que eles possuíam
aqueles metais, o que não foi confirmado pelas prospecções.
A chegada dos portugueses ao Brasil
Decidiram chamá-la de Brasil em 1511, devido a grande
quantidade de árvores de pau-brasil na região. Mesmo assim, alguns
autores europeus referiam-se às novas terras como "terra dos
papagaios" pela grande quantidade desses pássaros encontrada na
região.
Apesar do achamento e do relato feito ao rei, a Coroa
portuguesa tinha outras prioridades e não mandou nenhuma
expedição para ocupar as terras encontradas. Somente negociavam
com os índios em troca do pau-brasil.
A notícia da riqueza das novas terras atraiu o interesse de
franceses, holandeses e ingleses, quais a Coroa portuguesa não
tinha nenhum tratado como o de Tordesilhas.
Por isso, a partir de 1530, uma expedição foi organizada pelo
experiente e rico Martim Afonso de Souza, a fim de ocupar as novas
terras.
Tratado de Tordesilhas
O Tratado de Tordesilhas representou um acordo entre
Portugal e Espanha (Reino de Castela recém formado e governado
pelos reis católicos, Isabel de Castela e Leão de Aragão), assinado
em 1494, com vistas a dividir os territórios ultramarinos
conquistado pelos dois países durante as grandes navegações. O
Tratado de Tordesilhas foi ratificado pela Espanha dia 2 de Julho e
por Portugal dia 5 de Setembro de 1494.
Dessa forma, ficou estabelecido uma linha de demarcação
que dividia as terras portuguesas das espanholas: 370 léguas a
oeste do Arquipélago de Cabo Verde na África, sendo que a parte
oriental pertenceria a Portugal, e a ocidental, a Espanha.
Os Índios
Na chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, estima-se
que os índios brasileiros fossem entre um e cinco milhões. Os tupis
ocupavam a região costeira que se estende do Ceará a Cananeia
(SP). Os guaranis espalhavam-se pelo litoral Sul do país e a zona do
interior, na bacia dos rios Paraná e Paraguai. Em outras regiões,
encontravam-se outras tribos, genericamente chamados de tapuias,
palavra tupi que designa os índios que falam outra língua.
Os índios sobreviviam da caça, da pesca, do extrativismo e
da agricultura. Nem esta última, porém, servia para ligá-los
permanentemente a um único território. Fixavam-se nos vales de
rios navegáveis, onde existissem terras férteis. Permaneciam num
lugar por cerca de quatro anos. Depois de esgotados os recursos
naturais do local, migravam para outra região, num regime semi-
sedentário.
Os Índios
A alimentação dos índios do Brasil se compunha
basicamente de farinha de mandioca, peixe, mariscos e carne.
Conheciam-se os temperos e a fermentação de bebidas alcoólicas.
Com as fibras nativas dos campos e florestas, fabricavam-se cordas,
cestos, peneiras, esteiras, redes, abanos de fogo; moldavam-se em
barro diversos tipos de potes, vasos e urnas funerárias, pois
enterravam seus mortos.
Na taba, vigorava a divisão sexual do trabalho. Aos homens
cabiam as tarefas de esforço intenso, como o preparo da terra para
o cultivo, a construção das ocas e a caça. Além destas, havia a
atividade que consideravam mais gloriosa - a guerra. As mulheres,
além do trabalho natural de dar a luz e cuidar das crianças,
semeavam, colhiam, modelavam, teciam, faziam bebidas e
cozinhavam.
Brasil – Período Colonial
Período da história entre a chegada dos
primeiros portugueses em 1500 a 1822, quando o
Brasil estava sob o domínio socioeconômico e político
de Portugal.
O Brasil (colônia) tinha um pacto colonial com
Portugal (metrópole),no qual ele só poderia
comercializar (importação e exportação) com Portugal.
No entanto, os portugueses vendiam caro e
compravam barato, obtendo vantagens.
ÉPOCA COLONIAL (1500 – 1822)
- É o período em que o Brasil era uma Colônia de Portugal;
- Encerra com a Proclamação da independência (7/09/1822);
- Economia baseada no tráfico de escravos, extração do pau brasil e início da
plantação de cana-de-açúcar.
PERÍODO IMPÉRIO (1822-1889)
- Marcado por uma intensa movimentação popular e por diversos conflitos
regionais;
- Troca do trabalho escravo pela mão-de-obra dos imigrantes europeus
- Criação do Banco do Brasil;
- Encerra com a Proclamação da República.
REPÚBLICA VELHA (1889 – 1930)
- Auge da Produção Cafeeira;
- Intensificação da concentração de renda e de poder (política café com leite);
-Termina com a posse de Getúlio Vargas, após o golpe de 1930.
Expedições
• Exploradoras
Objetivo de explorar os recursos do Brasil
• Guarda-costa:
Para conter o intenso contrabando francês do pau-brasil, foram
organizadas as expedições guarda-costas. Essas expedições foram
comandadas por Cristóvão Jacques e tinham um caráter basicamente
militar, pois sua missão era aprisionar os navios franceses que, sem
pagar tributos à Coroa Portuguesa, retiravam enormes quantidades
de pau-brasil do litoral brasileiro. O resultado alcançado por essas
expedições foi pouco significativo. A grande extensão da costa
brasileira tornava impossível policiá-la integralmente e impedir o
tráfico por contrabandistas.
Feitoria
• Feitoria era o nome dado
aos entrepostos comerciais europeus em território
estrangeiro. Inicialmente estabelecidas nos diversos
estados na Europa medieval, as feitorias foram mais tarde
adaptadas às possessões coloniais.
• As feitorias portuguesas eram entrepostos comerciais,
geralmente fortificados e instalados em zonas costeiras,
que os portugueses construíram para centralizar e dominar
o comércio dos produtos locais para o reino (e daí para a
Europa). Funcionavam simultaneamente como mercado,
armazém, ponto de apoio à navegação e alfândega. Eram
governadas por um "feitor" encarregado de reger as trocas,
negociar produtos e cobrar impostos (o quinto).
Capitanias Hereditárias
• As capitanias hereditárias eram uma forma de
administração do território colonial português na
América. Basicamente eram formadas por faixas de
terra que partiam do litoral para o interior,
comandadas por donatários e cuja posse era passada
de forma hereditária.
• Por motivos de melhor aproveitamento para a
administração da colônia, a Coroa Portuguesa delega a
exploração e a colonização aos interesses privados,
principalmente por falta de recursos de Portugal em
manter a sua colônia de além mar.
Capitanias Hereditárias
• Ocorre então a divisão do território em capitanias, que iam do litoral
até o limite estipulado pelo Tratado de Tordesilhas, um modelo de
colonização que tinha obtido sucesso na Ilha da Madeira e em Cabo
Verde, na África. A primeira divisão forma a Ilha de São João, colocada
sob responsabilidade de Fernando de Noronha em 1504. A iniciativa de
colonização utilizando este modelo respondia à necessidade de
proteção contra invasores, sobretudo franceses.
• De início, foram quinze beneficiários agraciados com capitanias no
território da colônia portuguesa. Os escolhidos eram membros da
baixa nobreza portuguesa que a Coroa acreditava terem condições
para a empreitada de colonização. Esses nobres foram denominados
donatários e representavam a autoridade máxima da capitania. O
donatário não era dono, mas deveria desenvolver a capitania com
recursos próprios, responsabilizando-se por seu controle, proteção e
desenvolvimento. Juridicamente, se estruturava o controle da capitania
através de dois documentos: Carta de Doação e Carta Foral.
Capitanias Hereditárias
• A Carta de doação dava a posse da terra ao donatário e a possibilidade
de transmitir essa terra aos filhos, mas não a autorização de vendê-la.
O documento dava também uma sesmaria de dez léguas da costa onde
se deveria fundar vilas, construir engenhos, garantir a segurança e
colonização através do povoamento. Nela definia-se que o donatário
era a autoridade máxima judicial e administrativa da capitania. Era ele
que controlava a escravização indígena, a aplicação da justiça, penas e
recolhimento de impostos. A Carta Foral por sua vez estipulava tributos
e a distribuição dos lucros da produção das capitanias, definindo o que
pertencia à Coroa e o que pertencia aos donatários.
Capitanias Hereditárias
• O sistema foi bom para a Coroa, que amealhava os lucros, mas nem
tanto para os donatários. Estes enfrentavam desde o início grandes
dificuldades, tendo de desenvolver a colônia com poucos recursos,
prejudicados pela distância de Portugal e fustigados por ataques
indígenas.
• Por conta dessas dificuldades, o modelo não funcionou como o
esperado. Vingaram apenas duas Capitanias: Pernambuco e São
Vicente. O fracasso do modelo não fez com que a Coroa mudasse seu
posicionamento e a estrutura administrativa da colônia. A abolição da
hereditariedade foi o primeiro passo nesse sentido, ocorrendo apenas
em 1759, definido pelo Marquês de Pombal.
Capitanias Hereditárias
As capitanias hereditárias existiram até 1821. À medida que iam
fracassando, voltavam às mãos da Coroa Portuguesa e eram
redimensionadas, gerando novas estruturas de administração. O ato de
redimensionar as fronteiras das capitanias hereditárias moldou alguns
estados litorâneos atuais.
Diante dos problemas de administração, a Coroa portuguesa
resolve, em 1548, centralizar o poder e nomear um governador geral
(Tomé de Sousa) para o Brasil, iniciando uma nova fase da história colonial
brasileira.
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO BRASIL COLÔNIA
• As Capitanias Hereditárias:
– 15 lotes horizontais de terra entregues pelo rei a membros da 
corte de sua confiança.
– Carta de Doação: documento que transferia a posse da terra.
– Capitão Donatário – aquele que recebe um dos lotes de terra.
– Carta Foral: direitos e deveres dos donatários.
✓Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e doar
sesmarias.
✓Deveres – fundar povoados, cobrar impostos e 
defender o território.
– Privilégios metropolitanos:
✓100% sobre o Pau Brasil.
✓100% sobre as drogas do sertão..
✓20% sobre metais preciosos.
✓10% sobre a produção agrícola.
– Motivos para a aplicação deste tipo de organização:
✓POR já havia testado essa forma administração em suas ilhas do Atlântico.
✓Transferência de despesas para particulares (POR não gastava nada).
– Fracasso: falta de recursos e de interesse dos donatários + distância excessiva da 
metrópole + invasões estrangeiras + ataques de indígenas.
– Exceções: Pernambuco e São Vicente.
– Sucesso parcial do ponto de vista político – fixou efetivamente as bases da 
colonização portuguesa em território brasileiro.
Ciclos Econômicos do Brasil
Os ciclos econômicos do Brasil fazem referência as
atividades econômicas que foram desenvolvidas no país em
diversos momentos. Os principais ciclos econômicos são:
• Ciclo do Pau-Brasil
• Ciclo da Cana-de-açúcar
• Ciclo do Ouro
• Ciclo do Algodão
• Ciclo do Café
• Ciclo da Borracha
Primeiras Atividades: Extração do Pau 
Brasil 
- Início da Concessões de Exploração em 1501.
- 1ª autorização foi para Fernando de Noronha e mercadores judeus, 
durou até 1504.
- Rápida decadência da exploração do Pau-Brasil com a extinção de 
árvores em localizações suficientemente próximas para exploração.
- Exploração periódica até o Século XIX.
- Estabelecimento das feitorias: Depósitos e entrepostos comerciais.
- Feitorias X Empresa Comercial ( Agrícola)
- A Colônia se cria pela Feitora, se desenvolve pela Empresa.
Ciclo do Pau-Brasil
Cultivado durante o período pré-colonial (1500-1530).
Foi o primeiro a despontar no país, desde a chegada dos 
portugueses.
Na época, os portugueses buscavam metais preciosos nas
terras descobertas, no entanto, começaram a perceber a
importância dessa planta nativa da Mata Atlântica(principalmente
na costa Sudeste, Sul e Nordeste) utilizada para o tingimento de
tecidos e que possuía grande valor no mercado europeu.
Diante disso, eles começaram a negociar com os índios
utilizando o escambo, ou seja, em troca do corte e do transporte
da madeira, os portugueses lhes ofereciam objetos e armas
desconhecidas pelos índios.
O Pau-Brasil foi explorado até quase sua extinção.
Ciclo do Açúcar
O ciclo da cana-de-açúcar foi o segundo ciclo econômico
desenvolvido durante o Brasil colonial. Era um produto valorizado
no mercado europeu e os portugueses já plantavam a cana em
outros locais e, portanto, possuíam técnicas de plantio.
Nesse período, já era utilizada a mão-de obra escrava
africana, posto que os índios foram acometidos por diversas
doenças e, os que sobreviviam a essa exploração, tentavam fugir.
Como conheciam bem melhor o território, os portugueses tinham
dificuldade de encontrá-los.
Foi assim, que começou o tráfico negreiro e o transporte
dos escravos africanos. O açúcar nesse momento, foi o principal
produto de exportação.
Ciclo da Cana-de-Açúcar
O declínio da produção açucareira tem como um
dos principais fatores a concorrência do açúcar brasileiro
com o produzido nas Antilhas (onde hoje é Cuba) pelos
holandeses.
Os holandeses, que era o principal comprador de
açúcar brasileiro, começaram a produzir o açúcar mais
barato nas Antilhas, devido o relevo ser menos
acidentado e com localização mais próxima aos mercados
consumidores, principalmente a Europa.
O declínio do açúcar se deve à saturação do
mercado provocada por excesso de oferta do produto.
Ciclo do açúcar 
O Ciclo do Açúcar foi um período da história do Brasil Colonial
compreendido entre meados do século XVI e meados do XVIII. Ocorreu
com a perspectiva dos donatários na cultura da cana-de-açúcar. Neste
período, a produção de açúcar, voltada para a exportação, nos engenhos do
Nordeste brasileiro foi a principal atividade econômica.
O início do ciclo
Já se conhecia bastante o Brasil para esperar que nele a cana-de-
açúcar dar-se-ia bem. O clima quente e úmido da costa ser-lhe-ia altamente
favorável; e quanto a mão de obra, contou-se a princípio com os indígenas
(eram numerosos e pacíficos no litoral). A qualidade do solo revelou-se
surpreendentemente propício na costa litorânea.
As primeiras mudas de cana-de-açúcar chegaram em território
brasileiro pelas mãos de Martim Afonso de Souza. Sua expedição tinha a
função de dar início à colonização do território brasileiro, ação desejada
pela coroa portuguesa como forma de proteger o litoral do Brasil das
invasões estrangeiras.
Ciclo do açúcar 
Neste contexto, Martim Afonso de Souza deu início a
produção de açúcar no Brasil em 1533, através da instalação
do primeiro engenho da colônia, na cidade de São Vicente
(localizada no atual litoral do estado de São Paulo).
Ciclo do açúcar 
Principais características do período:
- A economia do açúcar foi responsável pela consolidação da colonização,
através da ocupação de parte da costa brasileira.
- O engenho foi a principal unidade de produção de açúcar no Brasil Colonial.
- Uso de mão de obra escrava, de origem africana, no plantio e colheita da
cana-de-açúcar, assim como nas várias etapas de produção do açúcar. Os
escravos, principalmente mulheres, também foram usadas na execução de
atividades domésticas.
- Prevalência das grandes propriedades rurais (latifúndios) no Nordeste
brasileiro, com forte concentração de terra.
- Sociedade patriarcal, com poderes político, econômico e social concentrados
nas mãos dos senhores de engenho.
- Sociedade estática e estratificada dividida em: Aristocracia rural (senhores de
engenho); homens livres (comerciantes, artesãos, funcionários públicos,
feitores, etc.) e escravos (maioria da população do período).
- Tráfico negreiro como outra importante atividade lucrativa, principalmente
para os comerciantes e coroa portuguesa.
Ciclo do açúcar 
Principais características do período:
- Os territórios dos atuais estados da Bahia e Pernambuco foram os
locais de maior concentração de engenhos de açúcar no Brasil Colonial.
Logo, foram as regiões que apresentaram maior produção e exportação
do produto.
- No começo do Ciclo do Açúcar (segunda metade do século XVI),
muitos senhores de engenho utilizaram mão de obra indígena na
produção açucareira. Porém, com forte oposição dos padres jesuítas,
esta opção foi deixada de lado em favor da mão-de-obra escrava
africana.
- Ao contrário da atualidade, o açúcar do período colonial era
caracterizado pela presença de muitas impurezas. Ele era consumido,
principalmente, em formato de pequenos torrões. Era um produto
muito desejado na Europa, porém, em função do seu alto preço, era
consumido somente pelos membros da elite.
Ciclo do açúcar 
No começo do século XVII os Holandeses controlavam
praticamente todo o comércio dos países europeus realizado
por mar. Distribuir o açúcar pela Europa sem a cooperação
dos comerciantes holandeses evidentemente era impraticável.
A luta pelo controle do açúcar torna-se uma das razões
de disputa entre Holanda e Espanha. Um dos episódios dessa
guerra foi a ocupação pela Holanda, durante um quarto de
século, de grande parte da região produtora de açúcar no
Brasil.
Ciclo do açúcar 
Durante sua permanência no Brasil, os holandeses
adquiriram o conhecimento de todos os aspectos técnicos e
organizacionais da indústria açucareira. Esses conhecimentos vão
constituir a base para a implantação e desenvolvimento de uma
indústria açucareira. Esses conhecimentos vão constituir a base
para a implantação e desenvolvimento de uma indústria
concorrente, de grande escala, na região do Caribe.
A situação das Antilhas era bastante favorável. Em pouco
tempo se constituíram nas ilhas poderosos grupos financeiros que
controlavam grandes quantidades de terras e possuíam engenhos
açucareiros de grandes proporções.
Ciclo do açúcar 
Em menos de um decênio depois da expulsão dos
holandeses do Brasil, operava nas Antilhas uma economia
açucareira de consideráveis proporções, cujos equipamentos
eram totalmente novos e que se beneficiava de mais favorável
posição geográfica.
Com essa concorrência, acaba o fim do monopólio do
açúcar brasileiro e há uma redução nos preços do açúcar.
A penetração do açúcar nas ilhas caribenhas expeliu
uma parte substancial da população branca nelas estabelecida
e houve a entrada de muitos escravos africanos.
Ciclo do açúcar 
A crise se acentuou ainda mais em meados do século
XVIII, período em que a economia brasileira passou a se voltar
para o ouro da região das Minas Gerais. A região Sudeste
passou a atrair investimentos, a capital foi transferida de
Salvador para o Rio de Janeiro e o Ciclo do Açúcar chegou ao
fim.
Plantation
Plantation é o nome dado a um modelo de organização
econômica em que se destacam quatro aspectos principais:
latifúndio, monocultura, mão-de-obra escrava e produção
voltada para o mercado externo. Durante o período colonial
brasileiro, este foi o modelo adotado em larga escala, sendo a
cana-de-açúcar o principal produto cultivado até meados do
século 18.
Ciclo do Ouro
O ciclo do ouro ou da mineração começa no final do século
XVII quando os portugueses encontram diversas jazidas do
mineral, sobretudo na região do estado de Minas Gerais,
atingindo seu auge no século XVIII. Além de Minas, as jazidas de
ouro foram encontradas também nos estados de Goiás e do
Mato Grosso.
Esse “boom” econômico gerou riquezas para a metrópole
que enviava todo o ouro para a Europa. Nessa fase, houve
também um aumento considerável da população no país. O ciclo
do ouro termina em fins do século XVIII pelo esgotamento das
minas no país.
Ciclo do Ouro
Nesse período foram criadas as Casas de Fundição, que
cobravam altos impostos de quem extraía minério. O principal
imposto era o Quinto, onde se levava o ouro para ser extraído a
quinta parte para o governo português e em seguida receber o
selo real. Também tinha-se a Derrama, que impunha que a
colônia deveria arrecadar 1.500kgde ouro por ano.
Em revolta, principalmente a Derrama, ocorreu
a Inconfidência Mineira (1792), liderada por Tiradentes, foi um
dos importantes movimentos que ocorrera na época do Ciclo do
Ouro, que tinha como objetivo principal a libertação da colônia.
Ciclo do Algodão
Com o esgotamento das minas de ouro no país, o
algodão (chamado de "ouro branco") passa a ser um
dos principais produtos de exportação a partir do
século XVIII e início do XIX.
Com o advento da Revolução Industrial na
Inglaterra e a necessidade de obter matéria prima para
a indústria têxtil, o algodão (também chamado de ouro
branco) passou a ter um papel preponderante na
economia do país.
Ciclo da Borracha
Nesse período, o látex era o principal produto de
exportação, que era utilizado para a produção de
borracha. Esse ciclo econômico foi desenvolvido na
região norte do país principalmente nas cidades de
Manaus (Amazonas), Porto Velho (Rondônia) e Belém
(Pará).
Abrangeu o período entre os anos de 1890 e
1920, sendo dividido em duas fases: de 1879 e 1912
(primeiro ciclo da borracha), e entre 1942 e 1945
(segundo ciclo da borracha).
Ciclo do Café
O café (também chamado de “ouro negro") foi
um dos principais produtos de exportação quando
chegaram as primeiras mudas da planta no país, em
meados do século XVIII, atingindo seu auge no século
XIX.
O oeste paulista e a região do Vale do Paraíba,
foram os principais locais de cultivo, visto o solo
favorável presente: a terra roxa.
Ciclo do Café
Ainda que o trabalho escravo tenha sido utilizado no início do
cultivo do café, muitos imigrantes sobretudo os italianos, chegaram ao
país para trabalharem nas lavouras (no sistema de monocultura).
No final do século XIX, o Brasil chegou a exportar mais de 50%
do produto para consumo mundial.
Os barões do café, como ficaram conhecidos os grandes
fazendeiros, enriqueceram muito com a exportação do produto para a
Europa e Estados Unidos, principalmente.
O acúmulo de capital nesse período foi de grande importância
para os investimentos em indústrias realizados nas primeiras décadas
do século XX.