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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS, Leis e Portarias · Controle Social na Saúde – Conselhos de Saúde e Conferências de Saúde: Mecanismos democráticos > sociedade se organiza para a efetiva proteção da saúde como direito de todos e dever do Estado. Todos os municípios brasileiros têm um conselho de saúde. Objetivo dos conselhos: formular, fiscalizar e deliberar sobre as políticas de saúde. Promoção de conhecimento sobre a saúde + Papel dos conselhos = fortalecimento do SUS. Formação dos conselhos (segmentos): governo, prestadores de serviços de saúde (empresas de planos de saúde, hospitais privados), profissionais de saúde e os usuários. · 25% governo e prestadores de serviços; · 25% trabalhadores da saúde; · 50% usuários do SUS. · História dos Conselhos de Saúde: O primeiro conselho no Brasil = +70 anos. Getúlio Vargas (Estado Novo): A saúde fazia parte do Ministério dos Negócios, da Educação e da Saúde Publica > foco no controle de endemias e de higiene pública, ênfase nas campanhas sanitárias. · Conselheiros de Saúde: Diretrizes elaboradas em 1999 – 1º congresso nacional de conselhos de saúde: · garantia da capacitação de conselheiros de saúde; · ampliação do processo da capacitação para a educação permanente para o controle social no SUS; · inclusão de outros sujeitos sociais no processo de educação permanente para o controle social no SUS; · envolvimento de sujeitos sociais, de conselheiros de saúde ou ex-conselheiros que possuem experiência em educação popular e participação nos Conselhos de Saúde; · ampliação da concepção do conceito de cidadania conforme previsto na Constituição Federal; · ampliação do conceito e da prática da democracia. · Lei 8.080/1990: Regula Em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde. Dispõe sobre a organização e funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. · Lei 8.142/1990: Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. · Instâncias colegiadas do SUS: O SUS conta com instâncias colegiadas (organizações para propor, avaliar, controlar e fiscalizar a execução da política de saúde nos três níveis de gestão do SUS): I – Conferência de Saúde: ocorre a cada quatro anos e tem como objetivo principal avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes. II – Conselho de Saúde: é de caráter deliberativo e permanente, ou seja, tem poder decisório, não existe um período para acontecer e não se dissolve. Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo (Prefeito, Governador e Presidente). · Composição dos Conselhos e Conferências de Saúde: É paritária, ou seja, deve existir um quantitativo equivalente de usuários do Sistema em relação ao segmento de trabalhadores, gestores e prestadores de serviços. · Transferência de recursos financeiros de acordo com a Lei 8.142/9 Os recursos financeiros do SUS são provenientes do Fundo Nacional de Saúde (FNS). A transferência de recursos ocorre de fundo a fundo, ou seja, o Fundo Nacional faz o repasse diretamente para os fundos municipais, estaduais e do Distrito Federal. Pelo menos 70% dos recursos do FNS são repassados aos municípios, e o restante é repassado aos Estados. · Lei 9.961/2000: Cria a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Finalidade: promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no País. Constituição, organização, funcionamento e fiscalização das operadoras de produtos de planos privados de assistência à saúde · Lei 9.656/1998: Dispõe sobre a regulamentação dos planos e seguros privados de assistência à saúde. Estabelece a cobertura obrigatória de todas as doenças listadas pela OMS. · Portaria 793/2012: Institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde. Por meio da criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). I - respeito aos direitos humanos, com garantia de autonomia, independência e de liberdade às pessoas com deficiência para fazerem as próprias escolhas; II - promoção da equidade; III - promoção do respeito às diferenças e aceitação de pessoas com deficiência, com enfrentamento de estigmas e preconceitos.
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