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1° exercício: 
Já se observou que, enquanto a arquitetura medieval prega a humildade cristã, a arquitetura clássica e a do Renascimento proclamam a dignidade do homem. Sobre esse contraste pode-se afirmar que: 
a. Corresponde, em termos de visão de mundo, ao que se conhece como teocentrismo e antropocentrismo; 
b. Aparece no conjunto das artes plásticas, mas não nas demais atividades culturais e religiosas decorrentes do humanismo; 
c. Surge também em todas as demais atividades artísticas, exprimindo as mudanças culturais promovidas pela escolástica; 
d. Corresponde a uma mudança de estilo na arquitetura, sem que a arte medieval como um todo tenha sido abandonada no Renascimento; e. Foi insuficiente para quebrar a continuidade existente entre a arquitetura medieval e a renascentista;
Resposta: A
Justificativa: A partir do período Renascentista, o homem passou a ser o centro do mundo. Ele começou a pensar e ser responsável pelos seus atos. Assim deixando de lado o pensamento de que tudo que acontecesse, fosse bom ou ruim, era culpa de Deus. Assim foi formado o Antropocentrismo.
Já o Teocentrismo, era Deus acima de tudo. Deus era o responsável pelas perdas e conquistas humanas, diferente do Antropocentrismo que o homem era o responsável pelo que fazia. No Teocentrismo a vida era regida pela religião. 
2° exercício: 
Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domínio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa científica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento (SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984). O texto apresenta um espírito de época que afetou também a produção artística, marcada pela constante relação entre: 
a. Fé e misticismo. 
b. Ciência e arte. 
c. Cultura e comércio 
d. Política e economia. 
e. Astronomia e religião
Resposta: B
Justificativa: O renascimento é um período no qual a Europa viveu do século XIV ao século XVI, foi um evento econômico, cultural e também político. E são características marcantes dele os seguintes elementos: Racionalismo, Experimentalismo, Individualismo e Antropocentrismo. Durante a época renascentista, os artistas baseiam suas obras com base na interpretação e observação do mundo visível utilizando técnicas principalmente matemáticas e harmônicas para assim reproduzir o homem e também a natureza que o rodeia. A ciência e arte se tornaram uma preocupação e uma marca deste período.
3° exercício: 
O ambiente que deu origem ao Maneirismo foi marcado por profundas mudanças na economia, na política, na cultura e na religião. Assinale a alternativa que não descreve o contexto deste ambiente: 
a. A invasão da Itália pela França, Alemanha e Espanha [fim do século XV e o início do século XVI] levou a uma radical alteração no equilíbrio de forças do continente, culminando no Saque de Roma de 1527, que assinala o fim do Renascimento como um movimento unificado e o início "oficial" do Maneirismo italiano: fuga de artistas e intelectuais para outras paragens; 
b. A principal fonte de inspiração é o espírito religioso reinante na Europa naquele momento. Não só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de Lutero. Reinam a desolação e a incerteza. Os grandes impérios começam a se formar, e o homem já não é a principal e única medida do universo; 
c. A transformação econômica que deu seus primeiros passos ao redor dos séculos 11 e 12 (na região do Flandres, ao redor do rio Reno e do rio Sena) tendo como consequência a ressurreição da vida urbana: competição entre as cidades para ver quem construía catedral cuja torre seria a mais alta possível; 
d. Os elementos classicistas, já sendo cultivados em vários pontos da Europa, se expandem de forma decisiva e consistente para além dos Alpes, mas vão encontrar arraigadas tradições góticas ainda em pleno vigor. Da fusão dessas correntes resulta uma diversidade de sínteses ecléticas, a que se atribuiu o nome genérico de Maneirismo internacional; 
e. Na economia, a abertura de novas rotas comerciais em vista das grandes navegações deixou a Itália fora do centro do comércio internacional, deslocando o eixo econômico para as nações do oeste europeu. Portugal e Espanha se erguiam como as novas potências navais, acompanhados pela França, Inglaterra e Países Baixos. O ouro e outras riquezas das colônias americanas, africanas e asiáticas afluíam para eles em uma quantidade inaudita, e sustentavam a sua ascensão política. Com a industrialização em larga escala, as atividades primárias declinam em prestígio, as classes mais baixas perdem toda a segurança e, como esse contexto é instável, ocorrem bancarrotas nacionais na França (1557) e Espanha (1557 e 1575), com consequências sérias para grandes massas da população.
Resposta: C
Justificativa: Política: a invasão d a Itália pela França, Alemanha e Espanha [fim do século XV e o início do século XVI] levou a uma radical alteração no equilíbrio de forças do continente, culminando no Saque de Roma de 1527: fuga de artistas e intelectuais para outras paragens [O Príncipe, de Maquiavel];
Religião: reforma Protestante [fim da primazia do Catolicismo e do Papado], Concílio de Trento (1545 a 1563);
Economia: abertura de novas rotas comerciais em vista das grandes navegações deixou a Itália fora do centro do comércio internacional, deslocando o eixo econômico para as nações do oeste europeu. Portugal e Espanha se erguiam como as novas potências navais, acompanhados pela França, Inglaterra e Países Baixos. O ouro e outras riquezas das colônias americanas, africanas e asiáticas afluíam para eles em uma quantidade inaudita, e sustentavam a sua ascensão política. Nos meios d e produção surge a industrialização em larga escala, e as oficinas e manufaturas se fundem em companhias cada vez mais poderosas que auferem lucros fantásticos e são dirigidas por capitalistas que separam o comércio e a produção das operações financeiras puramente especulativas, para onde se desloca o peso maior da economia. As atividades primárias declinam em prestígio, a s classes mais baixas perdem toda a segurança e, como esse contexto é instável, ocorrem bancarrotas nacionais na França (1557) e Espanha (1557 e 1575), com consequências sérias para grandes massas da população.
4° exercício: 
“A arquitetura medieval desenvolveu-se a partir da tentativa de cobrir uma ampla sala com um telhado a prova de fogo, construído com pedra. [...] Essa longa história divide-se em dois estilos: românico e gótico. É verdade que o estilo românico, normando da Inglaterra, usou o arco de volta perfeita e as paredes grossas e pesadas, enquanto o gótico, com seu arco em ogiva, conseguiu alcançar flexibilidade e leveza” (JORDAN, 1979)
	a) Salisbury
	
	b) Catedral de Espira. 
Observe as imagens acima e assinale a alternativa correta: 
a. A Catedral de Espira (b) pertence ao estilo gótico, devido ao seu arco em ogiva; 
b. A Catedral de Salisbury (a) é um exemplo clássico do estilo românico dentro da arquitetura medieval; 
c. Ambas pertencem ao estilo gótico da arquitetura medieval, devido ao uso de paredes grossas e pesadas;
 
d. A Catedral de Espira é um exemplo do estilo românico da arquitetura medieval, enquanto a Catedral de Salisbury é um exemplo do estilo gótico: tal diferença pode ser percebida no ´peso´ da primeira versus a 'leveza' da segunda; 
e. A principal característica da Catedral de Espira é uso do arco em ogiva, enquanto a Catedral de Salisbury mostra-se 'leve' pelo uso do arco de volta perfeita.
Resposta: D
A construção gótica é caracterizada por um aspeto sólido, quase tipo castelo. São notórios os arcos de volta perfeita, ou seja, como se fosse uma parte de uma circunferência. Os interiores das construções românicas são sóbrios, escuros e tendem a remeter para o lado obscuro da espiritualidade — o homem é um ser pecador e tem de sofrer nesta terra para ganhar o paraíso.
Por outro lado temos o gótico. Desdelogo, as construções são muito mais animadas, com arcobotantes a suportar um grande número de torres. São preferidos os arcos ogivais (ou arcos árabes), abobadas em cruzaria, enormes rosáceas e utilização de vitrais. A ideia é que o homem ao entrar na casa de Deus deve ter um vislumbre do céu e da beleza e serenidade do paraíso. Por isso, há linhas mais harmoniosas, mais curvas, mais luz, mais espaço, mais beleza.
5° exercício: 
Analise o texto de Giulio Carlo Argan, Brunelleschi em Clássico e Anticlássico, e escolha a alternativa correta: É igualmente claro que a vocação arquitetônica de Brunelleschi revelou-se justamente por ocasião do projeto da cúpula; e não há dúvida de que, na solução da questão da cúpula, o espírito novo se impõe sobre a tradição. Essa questão se concretiza numa longa controvérsia entre Brunelleschi e Ghiberti, uma controvérsia que não se limita à escolha dos procedimentos construtivos, mas tampouco investe diretamente no problema artístico. O que Filippo afirma e defende, pela primeira vez, é o “profissionalismo” do arquiteto contra o “magistério” genérico do artífice, a prioridade da invenção técnica em relação à perícia do ofício. Ghiberti apoia-se na experiência tradicional dos mestres de obras, na antiga solidariedade e colaboração do canteiro; Brunelleschi acha que deve fazer tudo sozinho, e que não pode utilizar operários senão para a execução material. São duas posturas que implicam duas avaliações opostas das condições concretas do sistema produtivo (ARGAN, 1999, p.94). 
a. O texto trata da amizade e do trabalho cooperativo que Lorenzo Ghiberti e Filippo Brunelleschi desenvolveram na cidade de Florença. 
b. O texto trata do declínio do espírito de comunidade artesã medieval lastreado nas corporações de ofício e coincide com o surgimento do arquiteto profissional. 
c. O texto trata da divergência profissional e artística entre Lorenzo Ghiberti e Filippo Brunelleschi sem maiores desdobramentos para a organização moderna da atuação profissional do arquiteto. 
d. O texto diz respeito ao concurso para confecção das portas do batistério realizado em 1401, que entre vários escultores contou com a participação de Brunelleschi e Ghiberti. 
e. O texto mostra o embate entre tradição e renovação, especialmente aplicado às relações de trabalho. Ghiberti defende a renovação e a modernização do empreendimento construtivo. Brunelleschi é um tradicionalista que defende a organização corporativa das guildas medievais.
Resposta: B
Justificativa: Ghiberti apoia-se na experiência tradicional dos mestres de obras, na antiga solidariedade e colaboração do canteiro; Brunelleschi acha que deve fazer tudo sozinho, e que não pode utilizar os operários senão para execução material. São duas posturas que implicam duas avaliações opostas das condições concretas do sistema produtivo. A avaliação de Ghiberti é positiva, a de Brunelleschi, negativa; como prova temos notícia de uma espécie de motim, ou melhor, de greve, dos mestres de obras contra Brunelleschi, que os despede na hora, para depois readmiti-los em bloco, menos um, mas com um salário menor – um episódio que mostra como o declínio do espírito da comunidade artesã medieval coincide com o surgimento do arquiteto profissional (ARGAN, 2011, p. 94).
6° Exercício: 
Abaixo, segue imagem da Villa Rotonda de Palladio. Analise as imagens e assinale a alternativa que faz a associação correta. 
I. A planta da Villa Rotonda é simétrica. 
II. Palladio é um arquiteto maneirista e tal fato, pode ser observado nas imagens, pois o mesmo usa elementos da arquitetura clássica, dispostos com certa liberdade. 
III. A planta centrada foi amplamente utilizada no renascimento e no gótico, pois acreditavam que o círculo representava o divino.
a. As três afirmações estão corretas 
b. Apenas a afirmação III está correta. 
c. Apenas a afirmação II está correta. 
d. As afirmações I e II estão corretas. 
e. As afirmações II e III estão corretas.
Resposta: D
Justificativa: A Villa Capra 1591 atende os padrões Renascimento, estabelecendo características classicistas que foram retomadas naquela época O projeto é completamente simétrico, obedecendo a uma racionalidade geométrica Desse modo, é um edifício quadrado inserido em um círculo perfeito, porém, é importante salientar que não se trata de uma planta circular e sim, realmente um quadrado em cruz grega Suas quatro fachadas são iguais, configuradas por pórticos de estilo jônicos, com frontões e ornados por estátuas de divindades da antiguidade clássica, junto a amplas escadarias, relembrando as fachadas dos templos clássicos Esses eram sustentados por seis colunas jônicas, que conduzem o visitante até a sala central coroada pela cúpula, também característico do movimento.
Andrea Palladio, nascido em Pádova, é descrito como o “arquiteto mais original de todo o período”. Ele respeitou as tradições clássicas quando buscou a perfeição arquitetônica através da simetria (em plantas e fachadas), do estudo das proporções (com um domínio de volumes e massas e suas relações com a escala humana), do uso das ordens clássicas e da rica decoração escultórica; porém ele usou tudo isso de modo inovador, tanto do ponto de vista estético, como construtivo.

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