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: organismos com conjuntos completos ou normais de cromossomos são EUPLOIDES; - São mutações que mudam a estrutura de cromossomos individuais; - Os rearranjos podem ser BALANCEADOS (não causarão grandes prejuízos – troca recíproca/equivalente) ou NÃO BALANCEADOS (geralmente são mais danosos, não há reciprocidade); - Tipos de rearranjos cromossômicos: : surgem a partir de um crossing over desigual. Existem 3 tipos de duplicação: em tandem (em sequência), deslocada ou reversa; - Efeitos das duplicações cromossômicas: um indivíduo homozigoto para uma duplicação carreia a duplicação em ambos os cromossomos homólogos, podendo ser letal ou causar uma melhora de função. Um indivíduo heterozigoto para uma duplicação tem um cromossomo não mutado e outro com uma duplicação, sendo assim, geralmente há a manifestação de uma característica recessiva, o que pode ser prejudicial para o organismo; Em um indivíduo heterozigoto para uma duplicação, o cromossomo duplicado forma uma alça durante o pareamento na prófase I; - Como as duplicações afetam o fenótipo? Com o desbalanço nas quantidades de produtos gênicos; Ex.: GENE BAR (relacionado ao n° de facetas no olho) – recebe a luz polarizada individual que será enviada para o cérebro e processada em uma imagem – a duplicação desse gene diminui o n° de facetas, levando a um prejuízo no padrão de visão desse animal. (operária possui 6.500 facetas, abelha rainha possui 13.000); Ex.2: daltonismo (determinada por um alelo recessivo da porção não homóloga do cromossomo X; Quando um homem herda o cromossomo sem os genes para opsina verde ou vermelha, ele é daltônico; DUPLICAÇÕES SEGMENTARES: maiores que 1.000pb (pares de bases). 4% do genoma humano tem duplicações segmentares com 15.000pb. São importantes em estudos evolutivos, não sendo danosas; - Importância das duplicações da evolução: os eucariotos possuem 3 formas de hemoglobina: A1, A2 e F, que surgiram a partir de eventos de duplicação e estarão presentes em fases específicas da vida do organismo; : suas consequências dependem de quais genes estavam situados na região deletada, podendo ser mais ou menos danosas; - Se a deleção atingir o centrômero, o cromossomo será perdido (não será segregado), uma vez que os microtúbulos não terão onde se ligar, não havendo, consequentemente, o arrastamento e o posicionamento dos cromossomos na placa metafásica; - As deleções fazem com que os genes recessivos no cromossomo homólogo sejam expressos e podem causar desequilíbrios nos produtos do gene: quando ocorrem em indivíduos heterozigotos, um apresenta deleção e outro é normal. O cromossomo normal, se contiver genes recessivos, existirá uma PSEUDODOMINÂNCIA. Deleção em genes heterozigotos também produz desequilíbrio nas quantidades de produtos gênicos.; Ex.: síndrome de cri-du-chat (miado do gato) e síndrome de Williams-Beuren – caracterizada por baixo peso ao nascer, dificuldade na alimentação durante a infância, feições faciais distintas, defeitos cardíacos, pressão sanguínea alta e retardo mental moderado (relacionados à perda do gene da elastina); - Se a deleção ocorre em genes homozigotos, os dois homólogos serão deletados e, portanto, pode ser letal; : mudança na ordem dos genes ou dos segmentos do cromossomo. Para que ocorra inversão, o cromossomo deve ser quebrado em duas partes; As moléculas da dupla hélice do DNA são mantidas por ligações de hidrogênio, as quais são fracas e podem ser rompidas por determinadas substâncias ou enzimas; - Elas podem destruir a função de um gene devido ao efeito da posição: existem genes que são regulados em posições específicas e, portanto, seus processos de ativação e inativação podem ser comprometidos com a mudança da posição; - As inversões podem ser: PERICÊNTRICAS: abrangem o centrômero – além de provocarem a perda de função ou não manifestação do fenótipo, podem dificultar os processos de pareamento e segregação dos cromossomos; PARACÊNTRICAS: centrômero fora da inversão – os eventos de segregação serão menos prejudiciais; - As inversões também levam à formação de alças, apresentam frequência recombinante reduzida (quando atinge o centrômero, dificulta o pareamento, logo, a troca de partes também é comprometida), levam à redução de fertilidade (um cromossomo homólogo pode ser perdido) e os produtos meióticos podem ser desequilibrados ou excluídos; - Quando um indivíduo é homozigoto para uma inversão, não surgem problemas específicos na meiose e os dois cromossomos homólogos podem parear e se separar normalmente (pois ambos os cromossomos sofrem inversão e ficam iguais, assim, conseguem se parear e segregar); - Um indivíduo heterozigoto para uma inversão, ou seja, que apresenta inversão de um cromossomo, mas não de seu homólogo, será mais prejudicado; Ocorre a formação de uma alça durante o pareamento, porém, por se tratar de uma estrutura flexível, pode ser quebrada, originando um rompimento de pareamento e, consequentemente, perda de um cromossomo – surgimento de anomalias genéticas; : movimento de um segmento de cromossomo/material genético para outro cromossomo (cromossomos não homólogos) ou dentro do mesmo cromossomo – ocorre quebra e rearranjo do material genético; NÃO RECÍPROCA: um cromossomo doa mas não recebe um segmento; RECÍPROCA: ambos os cromossomos doam pedaços de si; - Durante a prófase I, ocorre um PAREAMENTO CRUCIFORME para garantir que todos os segmentos do cromossomo, translocados ou não, se combinem de forma correta e possam se segregar. Nesse pareamento, os cromossomos que sofreram translocação ficarão em lados opostos da cruz, bem como os que não sofreram; ROBERTSONIANA: fusão de cromossomos não homólogos; Ex.: síndrome de Down; - Consequências das translocações: instabilidade genômica (ocasionada por novas relações de ligação), interrupção da estrutura e do funcionamento do gene (quebra), surgimento de anomalias genéticas, produção de gametas aneuploides e afetação do fenótipo; Ex.: neurofibromatose (chr. 13) – caracterizada pelo aparecimento de verrugas queratinizadas por toda a pele do indivíduo, trata-se de uma herança autossômica dominante mais frequente; Nem todos os eventos de translocação são prejudiciais: o cromossomo 2 humano é muito similar ao dos primatas, porém é maior por ter sido translocado; - Mudança no número de cromossomos individuais (aumento ou diminuição); - Podem ter como causas distúrbios mitóticos ou meióticos: perda do centrômero (por deleção ou inversão), uma translocação Robertsoniana ou a não disjunção dos cromossomos (por deleção ou duplicação); Os genes trissômicos geralmente estão relacionados ao aparecimento de mutações genéticas (como a síndrome de Down) e os genes monossômicos costumam ser letais ao organismo; DISSÔMICA: é o estado em que a maioria das espécies se encontram, onde há dose dupla de cada tipo cromossômico por célula somática; TRISSÔMICA: vários tipos em plantas (2n + 1); TETRASSÔMICA: 4 doses de um determinado cromossomo (2n + 2); MONOSSÔMICA: perda de um cromossomo do complemento (2n - 1); NULISSÔMICA: perda de um par de cromossomos no complemento (2n - 2); Ex. de aneuploidias de cromossomos sexuais: síndrome de Turner – monossomia (apenas uma cópia do cromossomo X). Acomete apenas mulheres, levam ao surgimento de características sexuais secundárias subdesenvolvidas, com baixa estatura e pescoço alongado. Nesses indivíduos, não há a formação de corpúsculos de Barr nas células; Síndrome de Klinefelter (XXY) – trissomia: atinge 1 em 1.000 nascimentos masculinos, caracterizada por estatura mais alta que o normal, testículos pequenos, pelos pubianos e faciais reduzidos, estéreis, pequeno retardo; Síndrome de Down (chr. 21) – trissomia: aparência facial distinta, deficiência mental, atrasos no desenvolvimento. A maioria dos casos surge de não disjunçãomaterna (pode ser provocada pela idade da mãe) - Presença de mais de dois conjuntos de cromossomos; - Não são comuns em mamíferos, mas sim em plantas: importante mecanismo pelo qual evoluíram novas espécies de plantas – grande importância no agronegócio; - Efeitos da poliploidia: aumento do tamanho das células, aumento do tamanho dos órgãos (folhas, flores, fruto, semente), possíveis problemas – poliploides têm baixa fertilidade (consequência do comportamento meiótico), formando frutos sem sementes; - As células poliploides são maiores do que as células diploides, visto que a quantidade de DNA no núcleo dessas células é maior. As células do fígado do rato tetraploide encontrado na Argentina são maiores do que as células dos seus parentes diploides, assim como a cabeça dos espermatozoides;
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