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1.Apostila Imobilização Ortopedica

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Fraturas e imobilizações
APOSTILA DO CURSO 
TÉCNICO EM 
IMOBILIZAÇÕES
ORTOPEDICAS
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 1
Francisco Sérgio de 
Oliveira
Fraturas e imobilizações
Introdução
Uma fratura ou fratura óssea é uma situação em que há perda da continuidade óssea, 
geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um 
traumatismo.
A sua gravidade pode variar bastante; algumas fraturas resolvem-se espontaneamente 
sem chegarem a ser diagnosticadas, enquanto outras acarretam risco de morte e são 
emergências médicas.
As queixas habituais são dores, incapacidade de mexer o membro e deformidade, embora 
possa variar consoante o tipo e localização da fratura. É uma situação freqüente, havendo 
uma incidência aumentada em alguns grupos de risco tal como em mulheres após a 
menopausa, devido à diminuição da densidade do osso por osteoporose.
Radiografia que mostra uma fratura abaixo da cabeça do úmero.
As fraturas podem ser classificadas de acordo com vários critérios.
Segundo a causa
As fraturas traumáticas correspondem à grande maioria das fraturas, e resulta da 
aplicação de uma força sobre o osso que seja maior que a resistência deste. Pode ocorrer 
no local de um impacto (fratura direta), num local afastado da zona de impacto (por 
exemplo, fratura da clavícula após queda sobre a mão - fratura indireta), ou por contração 
muscular violenta (fratura por tração muscular).
As fraturas de sobrecarga ou de stress são devidas à aplicação repetida e freqüente de 
pequenas forças sobre um osso, que leva a uma fadiga que condiciona a fratura.
Fraturas patológicas ocorrem num osso previamente fragilizado, por exemplo, por 
osteoporose ou um tumor ósseo. Geralmente não há evidência de traumatismo que 
justifique a fratura.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tumor
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osteoporose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Stress_(f%C3%ADsica)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrac%C3%A7%C3%A3o_muscular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contrac%C3%A7%C3%A3o_muscular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clav%C3%ADcula
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Amero
http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osteoporose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Densidade
http://pt.wikipedia.org/wiki/Menopausa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Incid%C3%AAncia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dores
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagn%C3%B3stico_(medicina)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Traumatismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osso
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Subcap1.png
Fraturas e imobilizações
Figura 1. Fratura de radio com desvio
Figura 2. Fratura Exposta de Fêmur
Figura 3. Luxação Exposta de Tíbia
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 3
Fraturas e imobilizações
Figura 4. Fratura de Radio e Ulna
Segundo a lesão envolvente
Nas fraturas simples não há perfuração da pele, ao contrário do que acontece nas fraturas 
expostas, onde pode ocorrer uma infecção bacteriana, havendo por vezes a necessidade 
de suturar a ferida.
Nas fraturas complicadas há atingimento de vasos sanguíneos ou nervos. Uma 
diminuição ou ausência dos pulsos, assim como palidez ou perda de consciência, podem 
indicar lesão de um vaso sanguíneo (mesmo que não haja hemorragia evidente), sendo 
importante nestes casos a prestação rápida de cuidados de saúde adequados.
Tratamento
A escolha terapêutica é baseada na avaliação de múltiplos fatores. Na maioria dos casos 
a cirurgia surge como última opção, estando reservada para casos particulares como 
fraturas expostas ou complicadas, ou quando o tratamento conservador não eficaz na 
resolução de uma fratura (por exemplo, quando se desenvolvem pseudartroses). Existem, 
contudo algumas exceções em que a cirurgia oferece melhores resultados.
Tratamento conservador
Este tipo de tratamento tenta otimizar as condições em que ocorre o processo natural de 
reparação do osso sem infligir traumatismos adicionais geralmente associados a uma 
cirurgia. O processo é variável consoante o osso atingido e o tipo de lesão em causa.
Geralmente envolve a redução da fratura, que pode ser feito com ou sem anestesia, e 
consiste em exercer uma tração adequada sobre os membros afetados de forma a que os 
topos da fratura fiquem alinhados, ou seja, regressem à sua posição anatômica. Uma 
redução bem efetuada reduz o risco de consolidação viciosa, que é uma das seqüelas 
mais freqüentes das fraturas e que ocorre quando o osso cicatriza numa posição 
incorreta.
Após a redução há habitualmente uma diminuição importante da dor, que pode até 
desaparecer por completo.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 4
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudartrose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hemorragia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pulsa%C3%A7%C3%A3o_arterial
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nervos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vasos_sangu%C3%ADneos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o
Fraturas e imobilizações
Depois do alinhamento dos topos da fratura, o membro afetado é estabilizado utilizando 
vários meios, sendo dos mais freqüentes a tala gessada, o gesso fechado, ou o suporte 
com ligaduras elásticas. Esta estabilização tem por objetivo prevenir o movimento dos 
topos da fratura, para que não haja dor, e possa ocorrer uma reparação eficaz da lesão. 
Uma possível conseqüência de uma imobilização deficiente (ou de remover a imobilização 
demasiado cedo) é a formação de uma pseudartrose, uma situação que geralmente 
implica correção cirúrgica.
O tempo em que é mantida a imobilização varia 
consoante o osso fraturado e a região do osso 
atingida, podendo variar de 3 a 8 semanas, ou 
mais.
Habitualmente são também utilizados 
medicamentos para alívio da sintomatologia, em 
particular analgésicos antiinflamatórios (AINEs) 
para reduzir a dor e inflamação local.
Tratamento Cirúrgico
Disposição de um fixador externo
Fratura, fixação externa, fixação interna
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 5
http://pt.wikipedia.org/wiki/AINE
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudartrose
Fraturas e imobilizações
Haste intramedular ou haste bloqueada
Ilizarov
A cirurgia tem por objetivo restabelecer o alinhamento normal do osso, e manter esse 
alinhamento até a reparação da fratura. Permite também corrigir algumas lesões das 
partes moles, em especial vasos sanguíneos que possam ter rompido.
O restabelecimento da continuidade óssea por meio cirúrgico (osteossíntese) pode ser 
feito com recurso a várias técnicas, habitualmente com a utilização de placas e parafusos, 
varetas endo-medulares ou fios de Kirschner.
Seqüelas e Complicações
Uma grande parte das fraturas é curada sem deixar seqüelas, podendo desaparecer 
qualquer vestígio da fratura após alguns meses. Noutras situações, o processo de 
reparação óssea não é capaz de restabelecer por completo a forma ou função original do 
osso fraturado, o que acontece mais freqüentemente quando há complicações associadas 
à fratura.
Infecção
Uma infecção óssea (osteomielite) é especialmente grave devido à baixa irrigação 
sanguínea e escassez de células vivas, já que o osso é constituído predominantemente 
por matriz extracelular. Fraturas expostas e procedimentos cirúrgicos que atinjam o osso 
(tal como osteotomia) implicam procedimentos de assepsia e administração de 
antibióticos.
Necrose óssea
Pode ocorrer morte de parte do osso (necrose) 
algum tempo após a fratura, caso tenha ocorrido 
lesão dos vasos sanguíneos que levam sangue a 
essa parte do osso. Um bom alinhamento dos 
topos da fratura, e uma intervenção rapida, podem 
ajudar a diminuir este risco.
Pseudartrose
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pseudartrose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Necrose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Antibi%C3%B3tico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Assepsiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Osteotomia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Matriz_extracelular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osteomielite
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o
Fraturas e imobilizações
Ocorre a formação de uma articulação entre os topos da fratura, que não se juntam após 
um determinado período de tempo. O diagnóstico de pseudartrose é feito quando deixa 
de haver esperança que a fratura consolide naturalmente, 
e implica correção através de cirurgia.
Consolidação viciosa
Os topos da fratura consolidam fora da sua posição 
anatômica. Pode ser devido a uma má redução da fratura, 
ou de uma imobilização em posição inadequada. As 
implicações podem ser apenas estéticas, como acontece 
freqüentemente em fraturas da clavícula, mas em algumas 
situações pode haver limitação ou até perda da função do 
membro afetado. As crianças, devido ao rápido 
metabolismo e crescimento ósseo, têm maior capacidade 
de recuperar uma anatomia normal após consolidação 
viciosa de uma fratura.
Uma fratura pode ser simples ou exposta
Numa fratura simples,não há desalhinhamento dos ossos fraturados.
Uma fratura é exposta quando os ossos faturados estão fora do sitio, torcidos e 
desalinhados. Os vasos sanguíneos e os nervos correm o risco de serem esmagados, e 
os tendões danificados.
Uma fratura pode ser aberta ou fechada
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 7
Figura 5. Fratura Simples
 Figura 6. Fratura Exposta
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clav%C3%ADcula
Fraturas e imobilizações
 Numa fratura fechada, a pele sobre a fratura encontra-se intacta. Uma fratura fechada 
pode tornar-se aberta se a pele for rasgada devido à disposição e ângulos dos ossos 
fraturados.
Numa fratura aberta, existe um ferimento na pele sobre o local da fratura. O ferimento 
pode ser profundo ou uma esfoladura. Numa fratura exposta e aberta, o osso fraturado 
pode ser visto no ferimento. Existe um grande risco de infecção numa fratura aberta.
 
 Fratura exposta ou aberta Fratura fechada
Quanto ao traço da fratura:
• Transversas;
 Apresentam um traço reto na estrutura do osso.
• Oblíquas;
 Resultantes de uma força em torção, são fraturas instáveis.
• Espiraladas;
Mecanismo rotacional, envolvendo todo o osso, decorrente de baixa velocidade de 
energia.
• Cominutivas;
Diversos fragmentos, ou seja, quando o osso fratura em mais de dois fragmentos, pela 
alta distribuição de energia e aplicação direta da força.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 8
Fraturas e imobilizações
Quanto ao traço da fratura:
• Compressão;
Quando os fragmentos ósseos, principalmente em sua parte esponjosa, são comprimidos 
pela aplicação direta da força, impedindo a restauração completa de sua forma trabecular 
original.
• Afundamento;
Quando os fragmentos ósseos são forçados para o interior (observado nas fraturas de 
crânio e face).
• Avulsão;
Pela retirada de um fragmento ósseo por um ligamento ou tendão e de sua inserção.
Quanto ao alinhamento
Permite saber quais os movimentos possíveis de serem realizados durante o cuidado com 
o paciente.
• Sem desvio;
Fraturas em que não há desvio axial ou angular entre os fragmentos ósseos.
• Com desvio;
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Podem ser acavalamento (encurtamento), diástase (alongamento), afastamento lateral, 
angular ou rotação dos fragmentos.
• Impactadas;
Compressão dos fragmentos.
Quanto à estabilidade
• Fratura estável;
 É uma condição que permite a manutenção do alinhamento ósseo e apresenta boa 
evolução com o tratamento conservador.
• Fratura instável;
 é uma condição de difícil manutenção do alinhamento ósseo, podendo ocasionar danos 
posteriores às estruturas, necessitando de tração e fixação cirúrgica.
Quanto à extensão
• Completa;
Quando incide um traço dividindo o osso em dois ou mais fragmentos.
• Incompleta;
Quando compromete apenas uma cortical óssea,permanecendo a outra íntegra, 
ocorrendo apenas em osso elástico de crianças. Exemplos: fratura subperiostal, fraturas 
em “galho verde” na criança.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Com as fratura existe um risco de hemorragias. Hemorragias internas acontecem 
especialmente em fratura da coxa e pélvis, mas também em fratura dos ossos, tais como 
nas costelas e dos ossos longos.
Costela fraturada pode perfurar um pulmão causando uma hemorragia do pulmão.
Costela fraturada no lado esquerdo inferior pode provocar hemorragias no baço, e no lado 
inferior direito podem provocar hemorragias do fígado para a cavidade abdominal. Fratura 
no crânio pode causar hemorragias arteriais entre as membranas do cérebro.
Quando houver indícios ou suspeitas de hemorragias internas deverá consultar o médico 
e a seu conselho deverão ou não ser desencadeados os procedimentos de reanimação.
Sintomas de fratura
 A lesão resultou de uma força externa.
 O paciente pode ter ouvido um estalo, queixa-se do local e protege-o.
 Existe um inchaço, e possivelmente, uma ferida no local.
 O local da fratura está direta e indiretamente sensível.
 O alinhamento do osso pode ser anormal.
 Os primeiros três sintomas são comuns a distensões, deslocações e fratura.
A sensibilidade direta indica o local onde está a lesão.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
EXAME
 Remova o vestuário que cobre o local da fratura. Se for necessário, use uma 
tesoura.
 Verifique se a posição do osso é normal, ou onde é que existe uma deslocação 
ou rotação do osso.
 Se não existirem sinais visíveis de fratura, verifique se o sinistrado consegue 
mover e levantar os dedos dos pés, as pernas, os dedos e os braços.
 Verifique se a pele está intacta ou se existem arranhões e feridas.
 Se a pele não está intacta: existe hemorragia? Procure indicações de 
hemorragia: está a pele descorada? Está a pele inchada e firme?
 Procure dor direta.
 Procure dor indireta.
 Verifique o fornecimento de sangue (cor da pele, resposta capilar e pulsação) por 
baixo do local da fratura.
Consolidação da Fratura
Uma consolidação óssea adequada só é possível quando há uma vascularização
suficiente da região afetada, seguida de redução e imobilização segura e correta.
As condições circulatórias insuficientes e alguns fatores devem ser considerados no
Processo de consolidação óssea:
• A idade,
• Tipo de fratura;
• Estado nutricional;
• Fatores mecânicos.
Fases da Consolidação das Fraturas
• 1. Fase do hematoma:
A hemorragia e a formação de coágulos dão-se de uma a 12 horas do trauma.
• 2. Fase da proliferação celular: 
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
É a fase precoce da reparação óssea. Formam um colar de tecido conjuntivo que envolve
cada fragmento ósseo e cresce em direção ao outro fragmento. 
• 3. Fase de calo: 
 Conforme o tecido celular cresce em cada fragmento, as células básicas dão origem aos 
osteoblastos formando um tecido cartilaginoso.
• 4. Fase da consolidação: 
Os osteoblastos continuam com o processo de reparação, formam o osso lamelar à custa 
do osso primário.
• 5. Fase de remodelação: 
Ocorre a consolidação total.O osso é gradualmente fortalecido nas linhas de força e
Reabsorvido em outros pontos.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Consolidação Anormal das Fraturas
• 1. Consolidação viciosa.
• 2. Retardo de consolidação.
• 3. A fratura pode falhar completamente em reparar se por osso (ausência de 
consolidação), com formação de uma união fibrosa ou de uma falsa articulação (pseudo-
artrose).
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Doenças Fraturarias
Em situação de paciente com fraturas múltiplas que exigem uma imobilização prolongadano leito, as congestões e infecções pulmonares, as escaras de decúbito, as tromboses 
venosas, infecção urinária e constipação intestinal são as mais comuns. A embolia 
gordurosa também é observada, proveniente da medula óssea na corrente sanguínea, 
causando um dano maior do tipo infarto do miocárdio, parada respiratória e problemas de 
ordem vascular.
Atrofia muscular reflexa, por falta de uso, é ocasionada pela diminuição da força muscular 
e da estabilidade articular, pelo posicionamento inadequado e falta de orientação com 
relação aos exercícios ativos e passivos dos membros não comprometidos e isométricos 
do comprometido.
Limitação da mobilidade articular provocada pelos exsudatos serosos e inatividade, 
levando a aderência da articulação e dos tecidos periarticulares, ocasionada pelo trauma.
Edema persistente está relacionado com mobilização de articulações com aderência e 
posicionamento do membro que dificultam o retorno venoso.
Necrose óssea avascular pode estar presente quando existe o rompimento completo de 
irrigação sanguínea de um fragmento ósseo, causando necrose. A região mais atingida é 
a epífise proximal do fêmur. 
Síndrome Compartimental
Na ocorrência de lesão de grandes vasos, as extremidades intumescem acentuadamente, 
causando compressão de músculos, nervos e vasos quando as bainhas não são atingidas 
e,eventualmente, pode desenvolver uma síndrome compartimental / Contratura de 
Volkmann, quando o extravasamento sanguíneo é considerado e causa tensão no 
membro comprometido; faz-se a descompressão eliminando faixas, talas,aparelho 
gessado e/ou facilitando o retorno venoso pela posição e, por fim, uma fasciotomia. 
Resumo dos eventos
Oclusão arterial
↓
Anóxia muscular
↓
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Liberação de histamina
↓
Estase capilar
 ↓
Aumento de pressão
↓
 Perfusão comprometida
↓
Isquemia celular
Os sintomas são: dor, palidez com falta de perfusão das extremidades, paralisia e 
ausência de pulso. No membro superior, a extensão passiva dos dedos da mão é 
extremamente dolorosa.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 16
Fraturas e imobilizações
LUXAÇÕES
É a perda total das relações anatômicas das superfícies ósseas que participam de uma 
articulação, implicando lesões de partes moles adjacentes.
A subluxação é a perda parcial da relação articular.
A luxação pode ser classificada em:
1. Traumática: ocorrem devido ao traumatismo osteoarticular;
2. Patológica: ocorrem devido a uma doença na estrutura articular ou periarticular;
3. Congênita: presentes na ocasião do nascimento e devidas a algum defeito no 
desenvolvimento intra-uterino.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Num acidente em que exista um forte puxão ou empurrão pode originar uma luxação de 
uma articulação. luxação do ombro (queda com o braço esticado ou encolhido), da 
clavícula (queda com o braço esticado), da rótula (um toque lateral no joelho) e dedos 
(dedos que ficaram presos em algo). Estas são as luxações mais comuns.
Também podem ocorrer luxações do tornozelo, mas combinadas com danificações de 
ligamentos e fratura de ossos. A luxação do tornozelo acontece, muitas vezes, com uma 
queda em que o paciente cai apoiado no pé.
Nas luxações, as articulações deverão ser postas na posição correta o mais rapidamente 
possível, de modo a evitarem-se mais estragos nessas articulações.
Tente ficar com uma idéia geral de como foi o acidente e da quantidade de energia que foi 
libertada, pois assim poderá ficar com a noção do que o espera: uma distensão ou uma 
luxação, ou mesmo a possibilidade de haver uma fratura envolvida.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 18
Fraturas e imobilizações
Luxação 1. Luxação de Cotovelo
Luxação 2. Luxação de Ombro
Luxação 3.Luxação de Joelho
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 19
Fraturas e imobilizações
Luxação 4. Luxação de Punho
Sintomas de luxação
Pode ser difícil distinguir uma luxação de uma fratura localizada perto de uma articulação.
 A lesão ocorreu como resultado de uma força externa.
 O paciente queixa-se de dores na articulação e em redor.
 A dor surge imediatamente após a fratura.
 O paciente não consegue ou não pode mover a articulação.
 A articulação tem direção e forma anormais (comparada com a que está boa).
 Existe uma sensibilidade direta e indireta na articulação.
 Subseqüentemente, a articulação incha.
Exame
Siga a técnica de exame descrita para as fratura, e em adição verifique:
 Se a articulação está inchada.
 Se existem efusões de sangue na articulação por baixo da pele.
 Se a articulação tem uma forma anormal.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Distensões e Lesões nos Ligamentos
Ocorre uma distensão, quando uma articulação é pressionada com uma força que leva a 
que essa articulação passe os limites normais do movimento. Isto estica os ligamentos e 
provoca uma acumulação de fluidos (edema) nos ligamentos e em torno destes.
Distensões nos tornozelos (pé torcido), nos polegares e nos outros dedos, no pulso 
(queda com o braço esticado) são as mais freqüentes.
Poderão ocorrer mais lesões nos ligamentos se a força do acidente for tão grande que um 
ou mais ligamentos se rompam.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Distenções e Lesões 1. Força Lateral tenciona os ligamentos
Sintomas de distensões e lesões ligamentares
 A lesão ocorreu como resultado de uma força externa.
 O ferido queixa-se de dor na articulação e em redor.
 O ferido consegue mover a articulação, apesar de doer.
 Existe um inchaço e uma efusão de sangue sobre a articulação.
 Existe uma sensibilidade direta no local do ferimento.
 Não existe sensibilidade indireta na articulação.
 A articulação está solta no caso da ruptura de ligamentos.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Por vezes é difícil decidir se uma lesão é somente uma distensão, ou se existem também 
rupturas de ligamentos. Pode também ser difícil descobrir se existe alguma fratura. Se 
estiver com dúvidas, trate a lesão como se de uma fratura se tratasse.
Os princípios para o tratamento de distensões e ligamentos são:
 Arrefecimento.
 Imobilização.
 Elevação.
O arrefecimento diminui o inchaço e a hemorragia. O arrefecimento deverá ser efetuado 
o mais rapidamente possível.
A imobilização permite o repouso da articulação para que possa melhorar e aliviando 
também a dor. Imobilize a articulação com uma ligadura no caso de distensões e com 
gesso do caso de lesões de ligamentos.
A elevação, isto é, colocar a articulação acima do coração, faz com que o inchaço 
diminua mais rapidamente e ajuda a aliviar a dor.
TIPOS ESPECIAIS DE FRATURAS
1) FRATURA EM GALHO-VERDE – Ocorre em ossos longos de crianças, sendo 
sempre uma fratura incompleta, pois parte da cortical óssea é sempre mantida 
(semelhante a um galho verde quebrado). Esse tipo de fratura sempre produz 
grande deformidade e é muito freqüente nos ossos do antebraço.
Obs.: Os ossos das crianças são mais maleáveis, pois possuem uma maior 
quantidade de colágeno.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 23
Fraturas e imobilizações
2) FRATURA IMPACTADA – Ocorre quando um fragmento ósseo penetra, 
parcialmente, no fragmento adjacente. É geralmente uma fratura de bom 
prognóstico, devido a sua grande estabilidade. É mais freqüente no colo cirúrgico 
do úmero e colo do fêmur.
3) FRATURA POR AVULSÃO – Ocorre quando um músculo traciona a saliência 
óssea onde é fixado. Também conhecida como fratura por arrancamento. Ex: 
Fratura do tubérculo maior e fratura da base do 5º metatarso.
4) FRATURA POR FADIGA OU ESTRESSE – Ocorrem por micro traumas repetitivos 
típicos de excesso de treinamento. Fraturas típicas de atletas profissionais. Ossos 
mais afetados:metatarsos e tíbia.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
Página 24
Fraturas e imobilizações
Esforço repetitivo
5) FRATURA PATOLÓGICA – Fratura que ocorre por uma fragilidade óssea gerada 
por uma doença. É provocada por traumas banais ou mesmo de forma 
espontânea. Exemplos de doenças ósseas: osteoporose, osteogênese imperfeita e 
raquitismo.
6) LER/DORT
 Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho
 São lesões ocorridas em ligamentos, músculos, tendões e em outros segmentos 
corporais relacionadas com ouso repetitivo de movimentos, posturas inadequadas 
e outros fatores como a força excessiva.
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
Todos os profissionais que executem as seguintes técnicas 
 descritas abaixo, será conceituado como Técnico em 
 imobilizações ortopédicas. 
Organizar a sala de Imobilizações
Avaliar as condições de uso do material instrumental;
Estimar a quantidade de material a ser utilizado;
Controlar estoque;
Preparar o paciente e o procedimento
Posicionar o paciente;
Confeccionar a Imobilização
Confeccionar imobilização com materiais sintéticos;
Confeccionar tala metálica;
Confeccionar aparelhos gessados circulares;
Confeccionar esparadrapagem;
Confeccionar goteiras gessadas;
Confeccionar enfaixamentos;
Retirar a Imobilização
Bivalvar o aparelho gessado;
Retirar aparelhos gessados com serra elétrica vibratória;
Remover aparelhos sintéticos;
Auxiliar o ortopedista em alguns procedimentos;
Fender o aparelho gessado;
Abrir janela no aparelho gessado;
Trabalhar em equipe;
Demonstrar autoconfiança;
Trabalhar com ética profissional;
Atualizar-se profissionalmente;
Cuidar da aparência pessoal;
Usar de respeito na relação com o paciente;
Zelar pela organização da sala.
Orientar sobre o uso e conservação da imobilização;
Explicar procedimento de retirada do gesso;
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Fraturas e imobilizações
IMOBILIZAÇÕES
O gesso é um dispositivo imobilizador rígido que é modelado de acordo com o 
contorno do corpo ao qual é aplicado. Tem como objetivo imobilizar a parte do corpo em 
questão, na posição específica e aplicar uma pressão uniforme ao tecido mole 
encapsulado. Desta forma o gesso permite a mobilização do paciente ao mesmo tempo 
em que restringe o movimento dessa parte do corpo. 
O gesso mais comum é feito de sulfato de cálcio semi-hidratado que reagindo com 
a água, forma sulfato de cálcio hidratado. A reação é exotérmica e é caracterizada pelo 
aquecimento do gesso quando da sua aplicação. Daí que se não forem tomadas as 
devidas precauções, podem surgir queimaduras. 
CARACTERÍSTICAS DO GESSO 
Gesso úmido 
• cheiro próprio;
• maciço à percussão;
• aspecto cinzento
• frio. 
Gesso Seco 
• inodoro;
• ressonante;
• branco.
OBJECTIVOS 
• O gesso tem como objetivos: 
• Manter os fragmentos ósseos alinhados e imobilizados;
• Favorecer a cicatrização de partes moles;
• Prevenir e corrigir deformações;
• Imobilizar segmentos osteoarticulares com processo infeccioso;
• Profilaxia de faturas, proporcionando suporte e estabilidade nas
articulações enfraquecidas 
• Prevenir complicações
• Promover a recuperação funcional
• Promover a integridade cutânea.
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Fraturas e imobilizações
INDICAÇÕES PARA A UTILIZAÇÃO DE APARELHOS DE GESSO
A indicação médica para a utilização do aparelho de gesso está relacionada com as 
características da lesão, localização, tipo de fraturas, tipo de cirurgia e com a idade do 
doente. Assim, o aparelho gessado está indicado para as diversas situações, tais como: 
Fraturas: considerando-se o tipo de fraturas, grau e região afetada, estas 
serão tratadas com aparelhos de gesso por se tratar de um método de 
tratamento incruento; 
Pós – Operatório: alguns tipos de cirurgias necessitam, durante o pós – 
operatório de um aparelho de gesso para imobilizar a área intervencionada; 
Malformações Congênitas: pode ser utilizado para manter ou promover o correto 
posicionamento de algumas regiões, como por exemplo, o tratamento tardio da luxação 
congênita com recurso ao aparelho pélvipodálico; 
Luxação: é a perda total ou parcial do contacto das superfícies ósseas que formam a 
articulação, com perda da sua função. Podem ser congênitas, patológicas ou traumáticas, 
o indivíduo apresenta dor intensa com perda funcional, devendo a região ser reduzida e 
imobilizada; 
Entorse: é uma lesão nas partes moles que circunscrevem uma articulação, causada 
por um movimento de rotação sobre o próprio eixo articular, podendo ocasionar uma 
ruptura de grau variado, na continuidade dos ligamentos, desestabilizando a articulação, 
com déficit da função, dor aguda e edema no local. Na entorse não há perda do contacto 
das superfícies ósseas que formam a articulação. 
Redução
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Fraturas e imobilizações
TIPOS DE APARELHOS GESSADOS
 A patologia a ser tratada, influência o tipo e espessura do aparelho gessado a aplicar. 
Em regra geral, as articulações proximal e distal à região a ser imobilizada são incluídas 
no aparelho. 
Podemos, então, encontrar: 
• Enfaixamentos;
• Talas;
• Gesso;
• Talas metálicas;
• Imobilizações não gessadas.
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Fraturas e imobilizações
Enfaixamento Tipo Bota (SuroPodálico). 
Tudo que estiver escrito podálico refere-se ao pé.
Finalidade: Limitar o movimento do tornozelo, ás vezes usados em entorse, contusão e 
torção.
Obs. Em alguns casos de cirurgias de tornozelo, após o procedimento cirúrgico pode ser 
usado o enfaixamento suropodalico, este enfaixamento serve para evitar o edema e 
sangramento.
Enfaixamento Inguinomaleolar ou (Jones) para Joelho. 
Finalidade: Limitar o movimento de extensão e flexão do joelho, às vezes usados em 
entorse, contusão e torção de joelho.
Obs. Em alguns casos de cirurgias de joelho, após o procedimento cirúrgico pode ser 
usado o enfaixamento inguinomaleolar (Jones), este enfaixamento serve para evitar o 
edema e sangramento, pode ser usado também outros tipos de imobilizações, como. Tala 
tubo ou tubo gessado.
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Fraturas e imobilizações
Enfaixamento Para Antebraço e Punho (antebraquiopalmar). 
Finalidade: Repouso e Limitação do movimento do punho, este enfaixamento pode ser 
usados em caso de contusão e entorse.
Obs. Em alguns casos de cirurgias de Punho, após o procedimento cirúrgico pode ser 
usado o enfaixamento antibraquiopalmar, este enfaixamento serve para evitar o edema e 
sangramento, pode ser usado também outros tipos de imobilizações, como. Tala luva, 
luva Gessada.
Enfaixamento Para Cotovelo. 
Finalidade: Repouso e limitação da movimentação do cotovelo, também usado em caso 
de contusão, torção e entorse.
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Fraturas e imobilizações
Obs. Em alguns casos de cirurgias de cotovelo, após o procedimento cirúrgico pode ser 
usado o enfaixamento para cotovelo, este enfaixamento serve para evitar o edema e 
sangramento, pode ser usado também outros tipos de imobilizações, como. Tala Braquial 
(Braquiopalmar), Braquial gessado.
Enfaixamento Torácico. 
Finalidade: Destina-se a Limitação a Caixa Torácica, de modo a restringir a Respiração. 
É usado em fraturas de costelas e contusões torácicas.
Obs.: Não realizar este tipo de enfaixamento em pacientes que tenham problemas 
respiratórios, asmas, bronquites crônicas e insuficiência cardíaca.
Velpeau de Crepom. 
Finalidade: Imobilizar o ombro. Usa-se esta imobilização em luxações de ombro.
Obs: dependendo do ortopedista esta imobilização poderá ser usada em fraturas de 
clavícula.
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Fraturas e imobilizações
Velpeau Verão. (MJ). Modo simples 
Finalidade: Repouso e Limitação da movimentação do ombro. Usa-se esta imobilizaçãoem luxações de ombro.
Tipóia simples. 
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Fraturas e imobilizações
Finalidade: Repouso de membros superiores
Colar Cervical. 
Finalidade: Torcicolo e Inflamações na Região Cervical.
 
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Fraturas e imobilizações
Tala de alumínio
Posição do paciente; 
Sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido em direção ao técnico. 
 Modo de confeccionar; 
 1º limpar o dedo a ser imobilizado com álcool e benjoim. 
2º colocar tala metálica no local da lesão. 
3º aplicar esparadrapo para fixar a tala metálica. 
Orientação do paciente; pedir para não deixar a mão para baixo e mexer bastante os 
dedos pra ajudar na circulação.
Indicações; fraturas dos metacarpos e das falanges da Mão.
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Fraturas e imobilizações
Imobilização de esparadrapo ( esparadrapagem )
 Posição do paciente; 
Deitado na maca com o pé lesionado estendido em direção ao técnico. 
 Modo de confeccionar; 
1º limpar os dedos a serem imobilizados com álcool e benjoim. 
2º colocar um pedaço de gaze entre os dedos. 
3º iniciar colocação de esparadrapo em sentido de xis para melhor fixação e depois 
colocar esparadrapo em sentido vertical até ficar bem resistente. 
 4º envolver a imobilização com crepom para durar mais. 
 Orientação do paciente; pedir para pisar com o calcanhar para a imobilização não 
desprender.
Indicações; fraturas das falanges do pé. 
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Fraturas e imobilizações
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 Do gesso a atadura gessada
 A Traumatologia foi dentre os diversos ramos da medicina um dos que mais 
precocemente surgiu na evolução histórica. 
 A imobilização dos segmentos corpóreos comprometidos passou por diversas fases ate 
que Antonius Mathijsen, em 1852, introduziu a atadura gessada, método este que se 
mostrou de tal maneira eficiente que ainda não encontrou substituto ideal ate nossos 
dias. 
 O gesso é constituído por sulfato de cálcio, retirado da natureza, que por processo 
especial o gesso em pó é distribuído entre as ataduras de malha que serve de suporte. 
 A água aquecida é ainda o processo acelerador de melhor resultado. 
 Indicações 
 As principais indicações dos aparelhos gessados podem ser resumidas em: 
 1. Imobilizar provisoriamente uma fratura. 
 2. Imobilizar uma fratura reduzida. 
 3. Imobilizar membro com traumatismo mesmo sem fratura. 
 4. Imobilizar articulação com processo infeccioso. 
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Fraturas e imobilizações
 5. Imobilizar mantendo correção de deformidades. 
 6. Imobilizar uma região operada.
Para a execução de um aparelho gessado temos necessidade fundamental de: 
Malha tubular, Algodão ortopédico, Atadura gessada, água em temperatura ambiente e 
Instrumentos especiais.
A malha tubular protege e proporciona também um melhor acabamento. 
O algodão ortopédico deve ser colocado ao nível das saliências ósseas, e em quantidade 
suficiente para evitar a compressão. 
As ataduras gessadas existem de diversos tamanhos que devem ser escolhidos em 
função da região a ser imobilizada. 
Vários instrumentos, como tesoura, bisturi, serras elétricas, cortadores de gesso, etc.; são 
utilizados tanto na confecção como na retirada dos aparelhos gessados. 
 
Regras gerais
 Na confecção de uma imobilização, as seguintes regras devem ser seguidas: 
 1. Escolher, antes de iniciar a imobilização, qual material vai usar, pois da pratica tira-se 
uma regra importante “após terem sido postas as ataduras gessadas dentro da água,o 
trabalho deve correr de modo único e sem improvisos. 
 2. Colocar membro na posição requerida pelo tipo de imobilização a ser realizada. 
 3. Proteger com algodão ortopédico toda a extensão cutânea do membro lesado, com 
especial interesse pelas saliências ósseas. 
 4. Colocar água dentro da pia ou bacia, enchendo-a de modo que a atadura fique 
totalmente submersa quando colocada dentro da bacia.
Técnica propriamente dita 
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Fraturas e imobilizações
Colocamos a atadura gessada totalmente submersa em água e somente a retiramos 
quando cessar o borbulhamento.
Uma leve torção em suas extremidades e a atadura esta em condições de envolver o 
membro, previamente acolchoado pela malha tubular e pelo algodão ortopédico, a 
primeira de diâmetro proporcional ao membro afetado e o segundo cobrindo as saliências 
ósseas. 
a) Devemos iniciar o aparelho pela sua extremidade distal, pois isto facilita a sua 
execução e o retorno da circulação.
b) A atadura gessada deve ser enrolada em espirais, observando-se as mudanças no 
diâmetro do membro. A compressão uniforme é condição fundamental. 
 c) Em cada passagem da atadura devemos alisá-la para facilitar a adaptação dos cristais 
com as camadas adjacentes. 
 d) Após envolvemos totalmente o membro com as camadas necessárias, inicia-se a fase 
de modelagem, de muita importância, pois daremos ai estabilidade do gesso e do 
segmento corpóreo comprometido. 
e) O acabamento e feito com os recortes necessários, tornando o aparelho de bom 
aspecto e boa função.
f) Devemos esclarecer o paciente da necessidade de secagem completa do gesso para 
que possa ser dada movimentação total ao membro, inclusive com carga nos aparelhos 
gessados para marcha, salientando ainda a observação da cor da pele, do edema, da dor, 
das alterações de sensibilidade e mesmo da paralisia do membro imobilizado, fatos estes 
que indicariam compressão pelo aparelho e, conseqüentemente, a necessidade da sua 
abertura e, por vez, de sua retirada. 
 g) Na execução do aparelho deve-se evitar um gesso muito fraco, que se quebra com 
facilidade, um gesso muito pesado que dificulte os movimentos e finalmente um gesso 
não uniforme, apertado, garroteado ou amassado, o qual poderia provocar escaras e 
prejuízos circulatórios. 
 h) A retirada do gesso pode fazer-se com serra elétrica ou de aparelho especiais que 
fendem totalmente o gesso, em duas linhas opostas, tomando cuidado de evitar lesões da 
pele. 
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Fraturas e imobilizações
Tala tipo Luva (goteira antebraquiopalmar )
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado 
estendido.
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a prega do cotovelo;
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 
3º aplicar tala gessada, 
4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
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Fraturas e imobilizações
Tala tipo Luva Incluindo os dedos(goteira antebraquio falanges )
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Fraturas e imobilizações
Tala axilo palmar ( goteira braquio palmar )
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o cotovelo do membro 
lesionado em 90º neutro. 
Modo de confeccionar;
 1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a axila; 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
Indicações; imobilizar provisóriamente fratura dos terços distal, médio e proximal do 
antebraço e no terço distal do úmero. 
Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 ou 15 cm
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Fraturase imobilizações
Pendente ( Pinça de confeitero )
Posição do paciente;em pé ou sentado com ligeira inclinação para o lado lesado, com o 
cotovelo em 90°,. O enfaixamento é uma calha gessada tipo U. 
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da articulação do cotovelo até acima do ombro; 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos das mãos e o cotovelo pra ajudar na circulação.
Indicações; imobilizar fraturas do terço médio do úmero.
 Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 ou 15 cm
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Fraturas e imobilizações
Tala tipo bota ( goteira suropodálica )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido e 
tornozelo em 90º neutro. 
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da ponta do dedão (halux) até o joelho, 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
 3º aplicar tala gessada, 4º prender com crepom sempre começando de distal para 
proximal. 
Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
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Fraturas e imobilizações
Indicações; imobilizar provisoriamente fratura do terço médio e distal da perna e dos 
ossos do tarso ( pé ).
Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm
 
 
Tala tipo tubo ( goteira inguinomaleolar )
 Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho do membro lesionado 
fletido de 10 a 15 graus apoiado na escada ou um ajudante segurando.
 Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da articulação do tornozelo até a raiz da coxa, 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
 3º aplicar tala gessada, 
4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal.
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Fraturas e imobilizações
 Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o 
gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura ou luxação de patela
Tamanho da atadura gessada indicada; 15 ou 20 cm
Tala tipo inguinopodalica ( goteira inguinopodalica )
 Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho do membro lesionado 
fletido de 10 a 15 graus apoiado na escada ou um ajudante segurando.
 Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da ponta dos dedos até a raiz da coxa, 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
 3º aplicar tala gessada,
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Fraturas e imobilizações
 4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o 
gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura ou luxação do joelho e da tibia, lesões ligamentares da tíbia ou do 
joelho, fratura do terço distal do fêmur.
 Tamanho da atadura gessada indicada; 15 ou 20 cm
Tala tipo Luva (goteira antebraquio Palmar )
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado 
estendido.
Modo de confeccionar;
1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a prega do cotovelo;
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 
3º aplicar tala gessada, 
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Fraturas e imobilizações
4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
Indicações; imobilizar provisóriamente fratura do terço distal do antebraço e nas tendinites 
do punho
Tamanho da atadura gessada indicada; 10 cm
Tala gessada incluindo os dedos ( antebraquio manual )
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado 
estendido.
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da ponta dos dedos até a prega do cotovelo;
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 
3º aplicar tala gessada, 
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Fraturas e imobilizações
4º prender com crepom sempre começando de distal para proximal
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e manter 
o braço na tipóia pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura dos metacarpos e das falanges da mão. 
Tamanho da atadura gessada indicada; 10 cm.
Tala axilo palmar ( goteira braquio palmar )
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o cotovelo do membro 
lesionado em 90º neutro. 
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a axila; 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
Indicações; imobilizar provisóriamente fratura dos terços distal, médio e proximal do 
antebraço e no terço distal do úmero. 
 Tamanho da atadura gessada indicada; 10 ou 15 cm
Bota gessada ( suropodálica )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido e 
tornozelo em 90º neutro. 
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da ponta do dedão (halux) até o joelho, 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura do terço médio e distal da perna e dos ossos do tarso ( pé )
 Tamanho da atadura gessada Indicada; 15 ou 20 cm
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Fraturas e imobilizações
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Fraturas e imobilizações
Bota gessada PTB ( suropodálica )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado estendido e 
tornozelo em 90º neutro. 
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da ponta do dedão(halux) até acima do joelho, 
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não pisar durante 2 dias, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura do terço médio e distal da perna 
Tamanho da atadura gessada indicada; 15 ou 20 cm
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
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Fraturas e imobilizações
Tubo gessado ( inguinomaleolar )
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o joelho do membro lesionado fletido 
de 10 a 15 graus apoiado na escada ou um ajudante segurando.
Modo de confeccionar; 
Técnico em Imobilizações Ortopédicas 
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Fraturas e imobilizações
1º colocar malha tubular da articulação do tornozelo até a raiz da coxa, 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o 
gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura ou luxação de patela
Tamanho da ataduragessada indicada; 15 ou 20 cm
Inguinopalico
Posição do paciente; sentado na beira da maca com o membro lesionado em um apoio ou 
com um ajudante segurando.
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Fraturas e imobilizações
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da ponta do dedão (halux) até a raiz da coxa, 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas,
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não fazer força pra dobrar o joelho, não molhar o 
gesso e mexer bastante os dedos dos pés pra ajudar na circulação
Indicações; fratura do terço médio e proximal da perna e do terço distal do fêmur. 
Tamanho da atadura gessada indicada; 15 ou 20 cm
Luva gessada ( Antebraquio Palmar )
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Fraturas e imobilizações
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado 
estendido.
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a prega do cotovelo;
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura do terço distal do antebraço e nas tendinites do punho.
Tamanho da atadura gessada Indicada; 10 cm
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Fraturas e imobilizações
Luva gessada incluindo os dedos ( antebraquio manual )
Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o membro lesionado 
estendido.
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da ponta dos dedos até a prega do cotovelo;
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências ósseas, 
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
 Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e manter 
o braço na tipóia pra ajudar na circulação.
Indicações; fratura dos metacarpos e das falanges da mão. 
Tamanho da atadura gessada indicada; 10 cm
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Fraturas e imobilizações
Axilo palmar gessado ( braquio palmar )
 Posição do paciente; sentado na da maca ou em um banco com o cotovelo do membro 
lesionado em 90º neutro. 
 Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular da articulação metacarpofalangeana até a axila; 
2º colocar algodão em toda extensão do membro em especial nas saliências 
 ósseas, 
3º aplicar atadura gessada sempre começando de distal para proximal.
Orientação do paciente; pedir para não mexer durante 2 hs, não molhar o gesso e mexer 
bastante os dedos das mãos pra ajudar na circulação.
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Fraturas e imobilizações
Velpeau gessado ou de crepom
Posição do paciente; sentado com o cotovelo do membro lesado em 90º, colocar a mão 
do membro oposto na cabeça.
Modo de confeccionar; 
1º colocar malha tubular do punho até a axila e no tórax; 
2º colocar algodão em toda extensão do membro superior em especial nas saliências 
ósseas. 
3º aplicar atadura gessada.
Orientação do paciente; pedir para mexer bastante o punho e os dedos das mãos pra 
ajudar na circulação.
Indicações; imobilizar luxação do ombro, fraturas do terço médio e proximal do úmero. 
Tamanho da atadura gessada indicada; 15 ou 20 cm
OBS: no velpeau de crepom é só trocar a atadura gessada por atadura de crepom.
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Fraturas e imobilizações
Imobilização de clavícula gessada ou não gessada (tipo 8)
Posição do paciente; sentado em um banco ou na maca com as mãos na cintura e 
forçando o ombro para trás 
Modo de confeccionar; 
1º pega uma malha tubular de 10cm corte do tamanho de toda extensão a ser 
imobilizada, 
 2º coloque bastante algodão dentro da malha até ela ficar toda acolchoada, coloque-a no 
paciente de modo que a parte dorsal fique parecendo um oito. 
Orientação do paciente; se ele sentir dormência nos braços pedir para colocar as mãos na 
cintura ou deitar de braços abertos.
 Indicações; fraturas de clavícula. 
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