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1 
 
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Aula 04 
 
Traumas em extremidades e Ferimentos penetrantes. 
Professora: Fernanda Barboza 
 
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Sumário 
 
1.0 Introdução..............................................................................3 
2.0 Trauma em Extremidades........................................................3 
2.1 Fratura............................................................................3 
2.2 Classificação das Fraturas quanto ao ferimento..................... 4 
2.3 Luxação............................................................................9 
2.4 Entorse.............................................................................11 
2.5 Atendimento ao paciente com lesões de extremidades.............16 
2.6 Tala de Tração.....................................................................25 
3.0 Ferimentos Penetrantes............................................................30 
4.0 Questões sem Comentarios.......................................................38 
5.0 Gabaritos...................................................................................47 
6.0 Referencias bibliográficas.........................................................48 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 04 
3 
 
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1.0 Introdução 
Olá amigo concurseiro!! Animados com o seu rendimento nos estudos? Se 
não, vamos intensificar a preparação, pois não tem outro jeito de alcançar a 
vitória, tem que estudar. Vamos com força total rumo à aprovação!! 
Hoje vamos abordar o assunto trauma em extremidades, ou seja, 
intercorrências clínicas dos membros superiores e inferiores e o atendimento 
pré-hospitalar dessas intercorrências. Além disso, vamos aprender sobre 
ferimentos penetrantes. Vamos nessa? Direto ao ponto!! 
 
2.0 Traumas em Extremidades 
O trauma em extremidades envolve fratura, luxação e entorse, vamos 
seguir para diferenciar esses termos? 
 
2.1 Fratura 
 Vamos conceituar a fratura? 
Fratura é a solução de continuidade total ou parcial de uma estrutura 
óssea, produzida por trauma direto ou indireto. Podendo apresentar lesões 
associadas a outros tecidos, como músculos, pele, fáscia (tecido que reveste o 
músculo), nervos e outras estruturas. 
 
4 
 
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1. (CILISPA 2014) A perda continua óssea produzida de forma brusca e 
violenta como resultado de um trauma, denomina-se: 
a) Concussão 
b) Entorse 
c) Luxação 
d) Fratura 
 
Comentários: 
Letra D 
Para diferenciar a fratura dos demais itens, a palavra chave é: perda da 
continuidade óssea. Diferente da entorse que não envolve lesão óssea, sendo 
um rompimento de ligamentos e da luxação que é o deslocamento de 
articulações. Esses dois problemas serão vistos com detalhes mais abaixo. 
No item A, a banca trouxe a concussão que é o tipo de lesão cerebral reversível, 
apresentando perda de memória rápida. 
 
2.2 Classificação das fraturas quanto ao ferimento 
 
A fratura pode ser fechada ou aberta. Vamos diferencia-las? 
 
- Fechada (simples): a pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas. 
- Aberta (exposta): o osso se quebra, atravessando a pele, ou existe uma ferida 
associada que se estende desde o osso fraturado até a pele. 
 
 
5 
 
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 2. (NUCEPE/2012) Quanto ao sistema musculoesquelético, mais 
especificamente ao tipo de fratura, assinale a alternativa correta. 
a) Fechada: somente a pele é rompida. 
b) Exposta: fissura da pele, conduzindo diretamente à fratura. 
c) Incompleta: envolve toda seção transversal do osso em geral luxada. 
d) Patológica: ocorre ao longo de uma área de osso sadio. 
e) Fratura-luxação: tipo complicado pelo fato de o osso estar fora da 
articulação. 
Comentários: 
Letra E 
Uma fratura é uma interrupção na continuidade de um osso, sendo definida 
de acordo com seu tipo e extensão. As fraturas ocorrem quando o osso é 
submetido a um estresse maior do que ele pode absorver. São causadas por 
pancadas diretas, forças de esmagamento, movimentos súbitos de torção e 
contrações musculares extremas. Quando o osso se quebra, as estruturas 
Fratura 
Aberta 
Ferida na pele 
até o osso 
fraturado 
Fechada 
A pele não foi 
perfurada pelo 
osso fraturado 
6 
 
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adjacentes também são afetadas, ocasionando edema dos tecidos moles, 
hemorragia nos músculos e articulações, luxação de articulações, ruptura de 
tendões, secção de nervos e lesão de vasos sanguíneos. Os órgãos corporais 
podem ser lesados pela força que causou a fratura ou pelos fragmentos de 
fratura. 
As fraturas podem ser classificadas da seguinte forma: 
 Fratura fechada: é aquela que não causa ruptura na pele (fratura 
simples). 
 Fratura aberta ou exposta: é aquela em que a ferida na pele ou na 
membrana mucosa em torno dela se estende até o osso fraturado. 
 Fratura incompleta: envolve uma ruptura apenas em parte do 
perímetro do osso (ex.: fratura em galho verde). 
 Fratura patológica: fratura que ocorre em uma área de osso 
doente (ex.: osteoporose, cisto ósseo, metástase óssea, tumor), 
podendo ocorrer sem traumatismo ou queda. 
 Fratura-luxação: a fratura envolve uma ruptura óssea e encontra-
se luxada (removida de sua posição normal). 
Vejamos os itens: 
Alternativa A. Fechada: é aquela que não causa ruptura na pele (fratura 
simples). 
Alternativa B. Exposta: não tem apenas uma fissura da 
pele, mas uma lesão/ferida que conduz diretamente à fratura. 
Item C. Incompleta: envolve uma ruptura apenas em parte do perímetro 
do osso (ex.: fratura em galho verde), e não apresenta luxação. 
Item D. Patológica: ocorre ao longo de uma área de osso doente. 
Item E. Fratura-luxação: fratura complicada pelo fato de o osso estar fora 
da articulação (luxação/remoção de sua posição normal). 
7 
 
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A alternativa correta, portanto, é a letra E. 
 
Sinais e sintomas de fraturas 
Quando ocorre uma fratura o paciente apresenta dor, edema, hematoma 
local, deformidade e perde a função do membro. 
 
- Dor: geralmente o local da fratura está muito sensível, a vítima sente mal-
estar intenso. 
- Edema: inchaço provocado pelo aumento de líquido entre os tecidos. 
- Deformidade: a fratura produz uma posição anormal ou angulação num local 
que não possui articulação. 
- Impotência funcional: a lesão impede ou dificulta os movimentos, devido à 
dor e à alteração musculoesquelética. A vítima geralmente protege o local 
fraturado. 
- Crepitação: sensação audível e palpável causada pelo atrito entre os 
fragmentos ósseos. Não deve ser reproduzida intencionalmente, por provocar 
dor e agravar a lesão. 
- Fragmentos expostos: os fragmentos ósseos podem se projetar através da 
pele ou serem vistos ao fundo do ferimento. 
 
3. (FCC 2011) Colaborador chega ao ambulatório do Tribunal, amparado por 
colegas, com dor e hematoma em membro inferior direito após ter batido 
fortemente com o mesmo em um móvel do recinto. O membro afetado se 
apresenta com pele íntegra, crepitação e deformidade, edemaciado e 
frio. Nesta situação, deve-se suspeitar de 
a) entorse. 
b) luxação. 
c) hemorragia externa. 
d) rabdomiólise. 
e) fratura fechada. 
 
Comentários: 
8 
 
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Letra E 
A banca trouxe no enunciado os sinais e sintomas da fratura: 
1. crepitação que represa o atrito entre os fragmentos ósseos; e 
2. a deformidade representa o deslocamento de um fragmento ósseo e esse 
deslocamento ocasionou lesão de partes moles levando ao edema. 
Para diferenciar se a fratura é fechada basta observar que não houvelesão da pele. 
 Hemorragia externa é a perda de sangue por lesão grave para o exterior 
do corpo. 
 Rabdomiólise é a quebra (lise) rápida de músculo esquelético (rabdomio) 
devido à lesão no tecido muscular. A lesão muscular pode ser causada por 
fatores físicos, químicos ou biológicos. A destruição do músculo leva à 
libertação de produtos das células musculares na corrente sanguínea; alguns 
dos quais, como a mioglobina (uma proteína), são lesivos para os rins, podendo 
causar insuficiência renal aguda. Seus primeiros sinais e sintomas podem incluir 
mialgias, fraqueza muscular e o escurecimento da urina. 
 
Entorse é o rompimento ligamentar e a luxação a articulação sai do lugar. 
 
4. (IF-PB 2014) Uma fratura é uma ruptura completa e incompleta na 
continuidade da estrutura óssea e é definida de acordo com o seu tipo e 
extensão. No atendimento de emergência: 
 
I. É importante imobilizar a parte do corpo antes de mover o paciente. 
II. A colocação de talas é essencial. 
III. Uma fratura aberta não pode ser coberta com curativo. 
IV. As roupas são removidas delicadamente: primeiro do lado não lesionado 
do corpo e, em seguida, do lado acometido pela lesão. 
9 
 
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Estão CORRETAS as sentenças: 
a) I e II, apenas 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 
d) I, III e IV, apenas. 
 
e) I, II, III e IV. 
 
Comentários: 
Letra C 
 
A 3ª alternativa está errada, pois a fratura exposta deve ser coberta com 
um curativo limpo. 
As outras alternativas estão corretas, porém quero aproveitar para 
comentar o atendimento imediato do paciente com fratura: 
A imobilização do membro fraturado é fundamental para evitar deslocamento 
do fragmento ósseo fraturado e agravar a lesão na parte muscular e nervosa 
peri lesão. 
A imobilização deve ser feita com uma tala rígida, que pode ser envolvida 
por uma atadura para fixação ou bandagens elásticas. Caso haja necessidade 
de retirar as roupas do paciente para melhor avaliação, deve-se retirar o lado 
não acometido antes, para quando retirar a roupa no lado fraturado a roupa 
passe sem dificuldade. 
 
Tipos de Fraturas 
 
Fratura simples: existe apenas um traço de fratura, separando o osso em 2 
pedaços apenas. 
10 
 
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Fratura cominutiva 
Aqui são vários traços de fratura, separando o osso em vários pedaços. 
 
 
Fratura exposta 
Em alguns casos, uma das pontas fraturadas pode perfurar a pele expondo o 
osso ao ambiente. Daí o nome "fratura exposta". 
. 
11 
 
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Fratura em Fissura 
São aquelas em que as bordas ósseas ainda estão muito próximas, como se 
fosse uma rachadura ou fenda. 
 
 
Fratura em Galho Verde 
É a fratura incompleta que atravessa apenas uma parte do osso. São fraturas 
geralmente com pequeno desvio e que não exigem redução; quando exigem, é 
feita com o alinhamento do eixo dos ossos. Sua ocorrência mais comum é em 
crianças e nos antebraços (punho). 
Vamos analisar a figura abaixo para comparação de alguns tipos de fraturas 
 
 
Fratura Completa 
12 
 
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É a fratura na qual o osso sofre descontinuidade total. 
 
Fratura Impactada 
É quando as partes quebradas do osso permanecem comprimidas entre si, 
interpenetrando-se. 
 
Fratura Espiral 
É quando o traço de fratura encontra-se ao redor e através do osso. Estas 
fraturas são decorrentes de lesões que ocorrem com uma torção. 
 
Fratura Oblíqua 
É quando o traço de fratura lesa o osso diagonalmente. 
 
Fratura Transversa 
É quando o traço de fratura atravessa o osso numa linha mais ou menos reta. 
 
05. (MARINHA 2015) As lesões musculoesqueléticas na criança apresentam 
importância devido aos aspectos próprios dessa população. A imaturidade e a 
flexibilidade do esqueleto da criança podem gerar um determinado tipo de 
fratura, definida como fratura 
a) corretiva. 
b) patológica. 
c) por avulsão. 
d) em galho verde. 
e) por impactação. 
 
Comentário: 
13 
 
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Letra D. Fratura em galho verde é comum em crianças, pois os ossos 
são mais flexíveis e apenas ficam mais tortos, ou fraturam apenas uma 
parte, sem romper totalmente o osso. Observe a imagem abaixo: 
 
 
 
Vamos aos demais itens: 
Fratura corretiva não existe 
Fratura patológica ocorre quando o osso está fraco e pequenos traumas 
podem desencadear a fratura. Ex. Pacientes com osteoporose ou osteogênese 
imperfeita (doença em que os ossos são muito frágeis, também chamadas de 
ossos de vidro) 
Fratura por avulsão é a mesma que fratura por arranchamento da imagem 
acima. Ocorre fratura por avulsão quando um ligamento ou tendão inserido no 
osso se rompe e arranca junto um pedaço desse osso. 
Fratura por impactação é a fratura na qual os fragmentos fazem saliência, 
uns para dentro da fratura e outros para fora. Observe a imagem abaixo: 
14 
 
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VAMOS TREINAR OS TIPOS DE FRATURAS COM OUTRA QUESTÃO!! 
06. (AOCP 2015) Entre os distúrbios mais comuns que afetam os ossos 
estão as fraturas traumáticas e não traumáticas. Com relação à 
classificação das fraturas, podemos afirmar que 
a) fraturas completas são aquelas onde todos os ossos de um segmento do 
corpo estão fraturados. 
b) considera-se fratura fechada quando o tecido ósseo não apresenta lesões. 
c) fratura cominutiva acontece quando o osso é fraturado em várias partes. 
d) fratura deslocada é aquela em que as extremidades do osso fraturado não 
estão desalinhadas. 
e) as fraturas incompletas acometem apenas os membros inferiores. 
 
Comentário: 
Letra C. A fratura cominutiva ocorre quando o osso é quebrado em várias 
partes, é o nosso gabarito. 
 
Vamos comentar os de mais itens: 
15 
 
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Fratura completa ocorre quando o osso é totalmente fraturado. Não tendo 
relação com fraturas em todos os ossos do seguimento do corpo. Observe a 
imagem abaixo: 
 
Fratura fechada é quando ocorre a fratura no osso, porém não tem lesão na 
pele, ou seja a extremidade fraturada não rompeu a pele. 
Fratura descolada ou desviada ocorre quando os fragmentos perdem a sua 
posição correta e são deslocadas relativamente uma à outra. 
As fraturas incompletas acometem qualquer osso, sem romper toda a sua 
extensão, independente do membro afetado. Observe a imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
2.3 Luxação 
É o desalinhamento das extremidades ósseas de uma articulação fazendo 
com que as superfícies articulares percam o contato entre si. 
Vamos observar o deslocamento da articulação do ombro na figura abaixo: 
 
16 
 
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Sinais e sintomas 
- Dor: aumenta se a vítima tenta movimentar a articulação. 
- Edema. 
- Deformidade. 
- Impotência funcional. 
 
 
7. (FCC 2010) Um trabalhador chega ao ambulatório do Tribunal 
apresentando deslocamento anormal na articulação do ombro, decorrente de 
traumatismo. Essa condição pode ser associada à 
a) fratura. 
b) luxação. 
c) entorse. 
d) distensão. 
e) tenossinovite. 
 
Comentários: 
Letra B 
17 
 
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A palavra chave para luxação está no enunciado: deslocamento da 
articulação. 
A fratura apresenta perda de continuidade óssea, a entorse ocorre no 
rompimento de ligamentos. A distensão é uma lesão muscular. 
 
Vamos definir a tenossinovite? 
 
A Tenossinovite é a inflamação da bainha do tendão e da membrana 
sinovial, encontrados nas articulações, causando dor, inchaço e dificuldade de 
mover a articulação afetada. Costuma estar associada a micro lesões causadas 
pelo desgaste da articulação, ou seja, é um problema crônicoe não 
emergencial. 
 
 
 
 
2.4 Entorse 
 
É a torção ou distensão brusca de uma articulação, além de seu grau 
normal de amplitude. 
 
 
 
18 
 
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Sinais e sintomas 
 
São similares aos das luxações. Sendo que nas entorses os ligamentos 
geralmente sofrem ruptura ou estiramento, provocados pelo trauma na 
articulação. 
 
 
 
8. (CESGRANRIO 2012) O estiramento dos ligamentos adjacentes a uma 
articulação denomina-se 
a) fratura 
b) contusão 
c) luxação 
d) distensão 
e) entorse 
 
Comentários: 
Letra E 
 A fratura ocorre quando há perda da continuidade óssea, a contusão é 
uma lesão sem fratura dos tecidos moles do corpo. Ela é gerada pelo impacto 
mecânico de um agente externo sobre uma parte do corpo. A luxação é o 
deslocamento de uma articulação. 
19 
 
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Uma distensão ou estiramento muscular, caracteriza-se por um 
rompimento parcial ou completo de fibras ou feixes musculares, resultante de 
um esforço extremo realizado pelo músculo. Junto com os feixes, são rompidos 
também capilares sanguíneos, resultando numa infiltração de sangue no local 
da lesão, formando posteriormente um coágulo. Em casos graves, onde muitos 
feixes são rompidos, o músculo pode sofrer uma ruptura muscular. 
E finalmente, a entorse é a lesão em ligamentos que conecta as 
articulações. 
 
Vamos aproveitar essa questão para classificar os graus da entorse: 
 Entorse é a perda momentânea da congruência articular (cápsula 
articular e/ou ligamentos) de uma articulação. Também pode ser definida como 
uma lesão traumática de uma articulação, com alongamento, rotura de um ou 
mais ligamentos, sem deslocamento das superfícies articulares. 
 A gravidade da lesão ligamentar é classificada de diversas maneiras; 
contudo, são comumente em três graus: 
 Entorse de grau I: Ocorre estiramento ou uma pequena rotura das fibras 
ligamentares com pouca ou nenhuma instabilidade articular. Pode 
apresentar dor leve, pouco edema e rigidez articular mínima 
 Entorse de grau II: Ocorre alguma rotura e separação das fibras 
ligamentares e instabilidade moderada da articulação. Pode-se esperar dor 
moderada a forte, edema e rigidez muscular. 
 Entorse de grau III: Ocorre rompimento total e separação das fibras 
ligamentares e grande instabilidade da articulação. Pode-se esperar dor 
forte, edema, hematoma e rigidez muscular. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula_articular
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula_articular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ligamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Articula%C3%A7%C3%A3o
20 
 
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9. (Marinha/2015) Um estiramento ou tração muscular e uma lesão em uma 
unidade musculotendinosa causada por uso, distensão ou estresse excessivo, 
enquanto a entorse é uma lesão nos ligamentos e fibras musculares de uma 
articulação causada por uma torção. Levando-se em consideração os três tipos 
de graduação de acordo com o grau da lesão, classifica-se como estiramento e 
entorse de segundo grau a ruptura 
a) de mais fibras musculares, caracterizando-se por perda notável da força, 
edema, espasmo e equimose, instabilidade articular, hipersensibilidade. 
b) de algumas fibras musculares, com edema de menor gravidade, leve 
espasmo, sem perda de função. 
c) completa, com dor intensa, edema aumentado e movimento articular 
anormal com perda de função. 
d) de mais fibras, sem perda de função evidente, dor à movimentação, sem 
instabilidade articular. 
e) completa, com perda parcial da função, leve espasmo muscular e edema 
aumentado. 
Comentários: 
Letra A 
Vamos relembrar os graus da entorse? 
Graus de estiramento da entorse: 
21 
 
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 Primeiro grau: Reflete a ruptura de algumas fibras musculares e é 
acompanhada de edema de pequeno porte, hipersensibilidade e leve espasmo 
muscular, sem perda evidente de função. 
 
 
Segundo Grau: Envolve a ruptura de mais fibras musculares e são 
acompanhados por uma perda notável de força de sustentação de cargas, com 
edema mais evidenciado, hipersensibilidade, espasmo muscular, e equimoses 
presentes. 
 
 
 
Terceiro grau: É o tipo mais grave e envolve a ruptura completa de pelo 
menos uma unidade musculotendinosa, ocasionando a separação do músculo 
22 
 
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do outro, ou de um músculo do tendão ou do tendão do osso. Manifesta-se por 
dor intensa espasmo muscular, equimose, edema e perda total da função da 
unidade. 
 
 
 
 
 
 
 
10. (AOCP 2015) Lesão da articulação causada por um movimento violento 
sem fraturas, porém causa muita dor e edema, necessitando de 
imobilização. Pode causar rompimento de vasos sanguíneos, tendões e 
ligamentos. O enunciado refere-se à 
a) convulsão. 
b) infecção. 
c) luxação. 
23 
 
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d) fratura. 
e) entorse. 
 
Comentários: 
Letra E. O enunciado descreve a lesão do tipo entorse, que representa lesão de 
ligamentos e vasos sanguíneos, sem fratura óssea. 
 
 2.5 Atendimento ao paciente com lesão de extremidade 
Quando o paciente apresenta entorse, luxação ou fratura é necessário um 
atendimento imediato para melhoria do quadro clínico por meio da imobilização. 
 
 Razões para a imobilização: 
- Alívio da dor; 
- Prevenção de outras lesões de músculos, nervos e vasos sanguíneos; 
- Manutenção da perfusão no membro lesionado. 
 
 
 
Tratamento pré-hospitalar 
 No começo da avaliação de um paciente deve-se priorizar o atendimento 
a situações graves, ou seja, que tenha risco de morte, como a parada cardíaca, 
respiratória e sangramentos volumosos. Porém quando o paciente está estável 
do ponto de vista clínico a avaliação das extremidades deve ser feita em busca 
de lesões. 
24 
 
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Ao ser identificado lesão do tipo fratura, entorse ou luxação deve-se 
imobilizar o membro e encaminhar ao hospital para que seja feito exame de 
imagem e tratamento. 
Vamos esquematizar o atendimento pré-hospitalar no caso de lesões de 
extremidades conforme o manual do CBM -DF? 
 
1. Informe o que planeja fazer. 
2. Exponha o local, removendo roupas se necessário. 
Lembre-se de primeiro retirar a roupa do lado sem comprometimento e depois 
o outro lado com lesão. 
3. Controle hemorragias e cubra feridas. Não empurre fragmentos ósseos, nem 
tente removê-los. Use curativos estéreis. 
4. Avalie o pulso distal, a sensibilidade e a perfusão. 
5. Imobilize. Use tensão suave para colocação da tala na extremidade 
lesionada. 
6. Mantenha a tração e o alinhamento até que a tala esteja posicionada e fixa, 
imobilizando uma articulação acima e uma abaixo da lesão. As talas devem ser 
ajustadas de maneira a não interromper a circulação local. 
Em alguns casos, a extremidade deverá ser imobilizada na posição 
encontrada. 
7. Revise a presença de pulso e sensibilidade. Assegure-se de que a 
imobilização está adequada e não restringe a circulação. 
 
Para fazer o diagnóstico diferencial é necessário um exame de imagem, 
como o raio-X. Dessa forma, sempre que ocorrer a presença de sinais e 
sintomas de dor, edema, hiperemia e equimoses deve-se imobilizar o membro e 
encaminhar para o ambiente hospitalar. 
 
25 
 
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11. (FUNCAB 2012) O primeiro socorro à pessoa que apresenta uma fratura 
fechada consiste em: 
a) tapar a ferida com gaze, impedindo a hemorragia. 
b) arrastar a vítima para ambiente mais iluminado 
c) aplicar um torniquete no local. 
d) aplicar gelo ou compressa fria no local. 
e) imobilizar a região suspeita de fratura. 
 
Comentários: 
Letra E 
Conforme visto acima, a primeira providenciano atendimento de lesão 
nas extremidades é a imobilização do membro. A imobilização proporcionará 
alívio da dor e reduz o risco de agravar a lesão de partes moles (músculo e 
nervos). 
 
2.6 Tala de tração 
 Vamos entender o que é uma tala de tração e como ela deve ser instalada 
no atendimento ao paciente com lesão de extremidade. Para isso vamos usar as 
instruções do Manual do CBM-DF. 
 
A tala de tração é um equipamento utilizado para imobilização exclusiva 
de fratura fechada de fêmur, esse procedimento deve ser realizado por, no 
mínimo, 2 socorristas. Um socorrista será responsável por avaliar e estabilizar, 
manualmente, o seguimento lesionado; e o outro se responsabilizará pelo 
preparo e instalação da tala de tração. Como se segue: 
 
1. Após avaliar e identificar a fratura, um dos socorristas deverá posicionar a 
tornozeleira da tala no paciente, realizando, logo após, a estabilização manual e 
o alinhamento da extremidade lesionada. 
2. O outro socorrista deverá preparar o equipamento, usando, como referência, 
a extremidade não traumatizada, para estabelecer o comprimento da tração. 
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Em seguida, ele realiza a abertura das faixas de fixação da tala e libera a faixa 
de tração. 
Logo após, posiciona a tala abaixo do membro lesionado, apoiando a 
extremidade superior da tala próxima ao colo do fêmur do paciente. Fixa a 
primeira faixa na raiz da coxa do paciente, estabilizando a parte superior do 
aparelho. Nesse momento, a faixa de tração será posicionada na haste da 
tornozeleira. O socorrista eleva o suporte da tala e a tração é, então, realizada, 
girando o botão que aciona a catraca. Por último, as tiras de fixação restantes 
deverão ser ajustadas e fixadas, duas acima e duas abaixo do joelho. 
 
A tala de tração está instalada e pronta, se for o caso, para realização do 
rolamento do paciente sobre a prancha, o socorrista deverá utilizar as hastes da 
tala como apoio, durante a execução do rolamento, promovendo uma 
estabilização da extremidade lesionada. 
* Um dos socorristas deverá fixar o suporte elevado da tala de tração, junto à 
prancha, a fim de evitar movimentação da fratura durante o transporte. 
 
 
12. (FCC 2014) O motorista está conduzindo o carro oficial, acompanhando o 
magistrado que repentinamente refere mal-estar, tem epilepsia e não tomou as 
medicações. Assim que o carro estaciona, o magistrado desce do veículo e cai 
no chão, convulsionando. Imediatamente, o motorista inicia os primeiros-
socorros, identifica um sangramento abundante em supercílio esquerdo e 
percebe que o braço esquerdo tem um desalinhamento ósseo, sugestivo de 
fratura. 
Ao identificar o desalinhamento ósseo, com suspeita de fratura, é indicado 
a) utilizar talas moles e flexíveis para imobilizar o membro afetado, aliviando a 
dor e evitando novas lesões. 
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b) remover joias e adornos que possam prejudicar a circulação, em razão do 
inchaço local que dificulta a remoção, posteriormente. 
c) posicionar talas rígidas, imobilizando as duas articulações imediatamente 
acima da área fraturada. 
d) verificar a capacidade motora, pedindo para movimentar, amplamente, o 
membro fraturado. 
e) avaliar a coloração da extremidade afetada, sendo a palidez considerada 
resposta positiva da boa circulação no membro. 
 
Comentários: 
Letra B 
A letra A está errada, pois a tala deverá ser rígida para uma efetiva 
imobilização. Sempre imobilizando uma articulação anterior e uma articulação 
posterior a fratura. Desse modo, se a vítima fraturou o rádio, um dos ossos que 
compõem o antebraço, deve ser imobilizado desde a mão até o braço (úmero) 
para que as articulações do punho e do cotovelo estejam devidamente 
imobilizadas mantendo a imobilidade do local fraturado. 
A letra B está correta, quando ocorre uma lesão de extremidade o local 
ficará edemaciado e recomenda-se a retirada do adorno para não agravar, 
dificultando a circulação. 
A letra C está errada, pois deverá ser imobilizado uma articulação acima 
da fratura e outra abaixo da fratura e não 2 acima como afirma a alternativa. 
A letra D está errada, pois deve-se evitar movimentar o membro 
fraturado para não agravar a lesão. 
A letra E está errada. Deverá ser avaliado a coloração da extremidade 
afetada, porém a palidez representa que o membro não está profundido 
(recebendo sangue adequadamente), o ideal é a extremidade estar quente e 
vermelha. 
13. (FUMARC/2011) A aplicação de talas permite que o resgate reposicione e 
transporte o paciente, ao mesmo tempo em que minimiza o movimento da área 
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traumatizada. Lesões em tecidos moles podem causar complicações e prolongar 
o processo de recuperação. Essas complicações incluem: 
I. Dor: a tala pode reduzir a dor, porque ajuda prevenir que ossos quebrados ou 
desalinhados raspem entre si e lesem nervos e tecidos. 
II. Hemorragia: ossos luxados e ou fraturados e fragmentos de ossos, podem 
danificar vasos sanguíneos e causar hemorragias internas e externas severas. 
As talas não imobilizam as extremidades ósseas fraturadas, mas reduzem os 
danos aos vasos sanguíneos e tecidos e auxiliam no controle de possíveis 
hemorragias. 
III. Restrição ao fluxo sanguíneo: ossos luxados ou fraturados e fragmentos 
podem comprimir vasos sanguíneos, obstruindo o fluxo do sangue. As talas 
podem abrandar a pressão contra os vasos. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) Somente a opção I está incorreta. 
b) Somente a opção II está correta. 
c) Somente as opções II e III estão corretas. 
d) Somente as opções I e III estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o PHTLS (Prehospital Trauma Life Support), no osso 
fraturado, a imobilização leva tanto à redução da possibilidade de mais lesão 
quanto à diminuição da dor. O movimento das extremidades pontiagudas do 
osso fraturado pode lesar vasos sanguíneos, causando hemorragia interna e 
externa. Além disso, as fraturas podem lesar o tecido muscular e nervos. Um 
membro lesado deve ser movimentado o mínimo possível. 
 O principal objetivo da imobilização é evitar o movimento daquela região 
do corpo. Isto ajudará a diminuir a dor do paciente e 
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evitará maior comprometimento de partes moles (músculos e 
nervos) e mais hemorragia. 
 Para imobilizar efetivamente qualquer osso longo, todo o membro deverá 
ser imobilizado. Para tanto, o local lesado deverá ser sustentado manualmente 
enquanto a articulação e o osso acima (proximais) e a articulação e o osso 
abaixo (distais) do local lesado são imobilizados. Há inúmeros tipos de talas que 
podem ser utilizadas. 
 
 
 
 
 
 Vamos analisar os itens? 
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Item I. Correto. A tala pode reduzir a dor porque ajuda a prevenir que 
ossos quebrados ou desalinhados raspem entre si e lesem nervos e tecidos. No 
osso fraturado, a imobilização leva tanto à redução da possibilidade de mais 
lesão quanto à diminuição da dor. 
Item II. Incorreto. As talas imobilizam as extremidades ósseas 
fraturadas, reduzem os danos aos vasos sanguíneos e tecidos e auxiliam no 
controle de possíveis hemorragias. Um membro lesado deve ser movimentado o 
mínimo possível, o principal objetivo da imobilização é evitar o movimento 
daquela região do corpo, ajudando a diminuir a dor do paciente e evitando 
maior comprometimento de partes moles e mais hemorragia. 
Item III. Correto. Os ossos luxados ou fraturados e fragmentos podem 
comprimir vasos sanguíneos, obstruindo o fluxo do sangue. As talas podem 
abrandar a pressão contra os vasos. Para imobilizar efetivamente qualquer osso 
longo, todo o membro deverá ser imobilizado. 
O gabarito é a letra D, pois os itens I e III estão corretos.3.0 Ferimentos Penetrantes 
São os traumas abertos de tórax, geralmente, provocados por objetos que 
estejam ou não encravados, bem como lesões provocadas por armas brancas, 
de fogo ou lesões ocorridas nos acidentes de trânsito, etc. 
Durante a avaliação do paciente é possível perceber o ar entrando e 
saindo pelo local ferido. 
 
Tratamento pré-hospitalar 
Tampone o local do ferimento usando a própria mão protegida por luvas, 
após a expiração. 
Faça um curativo oclusivo com plástico ou papel aluminizado (curativo de 
três pontas), que funcionará como uma válvula, permitindo a descompressão 
espontânea de um pneumotórax hipertensivo em desenvolvimento. 
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Previna o estado de choque e conduza-o, com urgência, para um hospital 
e ministre oxigênio suplementar. 
 
3.1 Objetos cravados ou encravados 
Não remova corpos estranhos encravados (pedaços de vidro, facas, lascas 
de madeiras, ferragens, etc.). As tentativas de remoção poderão causar 
hemorragia grave ou, ainda, lesar nervos e músculos próximos à lesão. 
 
Tratamento pré-hospitalar 
Vamos esquematizar o atendimento do paciente com objeto encravado? 
1.Controle a hemorragia por pressão direta. 
2.Estabilize, manualmente, o objeto encravado. 
3.Exponha o local do ferimento, se necessário, corte as vestes próximas ao 
objeto a ser estabilizado. 
4.Utilize um curativo volumoso, auxiliando na estabilização e fixe-o com fita 
adesiva ou ataduras. 
5. Evite a movimentação desnecessária do paciente, para que o objeto 
encravado não se mova, agravando, assim, a lesão. 
6. Previna o estado de choque. 
7. Forneça apoio emocional. 
8. Em algumas situações, será necessário o corte do objeto, para permitir um 
atendimento e transporte adequados. 
9. Transporte o paciente administrando oxigênio suplementar. 
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O socorrista deverá estar atento para não restringir os movimentos 
respiratórios, exercendo pressão excessiva no tórax com as ataduras, ao fixar o 
objeto. 
 
14. (COSEAC 2014) Na classificação dos traumatismos toracoabdominais, 
existem os traumas não penetrantes que são causados em sua maioria por 
a) feridas por arma branca. 
b) quedas sobre objetos pontiagudos. 
c) ferida por projétil de arma de fogo. 
d) iatrogenia em massagem cardíaca. 
e) acidentes de veículos a motor. 
 
Comentários: 
Letra E 
Nos acidentes de veículo a motor pode ser penetrante ou não. As demais 
alternativas são objetos que causam lesões penetrantes. 
 
15. CILISPA 2014 Sobre os Ferimentos por Arma de Fogo (FAF), é CORRETO 
afirmar que: 
a) ao avaliar a vítima, a prioridade é procurar por ferimentos de entrada e de 
saída do projétil. 
b) a bala esmaga os tecidos no seu trajeto e uma cavidade é criada a partir do 
seu rastro. 
c) a partir da identificação dos orifícios de entrada e de saída, é possível 
identificar todos os tipos e a quantidade de balas que penetraram no corpo da 
vítima. 
d) sempre haverá orifício de saída da bala. 
 
Comentários: 
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Letra B 
Item A. Incorreto. A prioridade é observar a situação clínica da vítima, 
circulação, respiração e hemorragias, em um segundo momento deve ser 
avaliado as feridas e lesões. 
Letra B. Correta. O projetil entra com alta temperatura queimando todo o tecido 
por onde passa, formando uma cavidade como afirma a alternativa. 
Nem sempre o projetil saíra do corpo, ele pode ficar alojado no interior da 
vítima. 
 
16. (FCC 2014) No Estado do Amapá as causas externas representam a 
primeira causa de mortalidade, especialmente por acidentes de trânsito, 
ferimentos por armas brancas e de fogo, concentrando-se na faixa etária de 
15 aos 49 anos. 
(Secretaria de Estado de Saúde do Amapá). 
 
Em relação às causas mencionadas, durante o atendimento, é importante 
considerar que 
a) nos acidentes de trânsito, suspeita-se de traumas fechados abdominais 
quando se identifica no abdome a presença de distensão, hematomas, 
escoriações e dor à palpação. 
b) em caso de ferimento penetrante com objeto encravado, os cuidados durante 
o atendimento pré-hospitalar devem estar direcionados em retirar o objeto 
fixado e realizar curativo oclusivo no local. 
c) ferimentos por armas de fogo são considerados de baixa energia e a lesão de 
entrada pode parecer pequena externamente e extensa internamente. 
d) ferimentos por arma branca são considerados de média e de alta energia, 
pois pode percorrer uma trajetória maior, lesionando mais tecidos. 
 
Comentários: 
Letra A 
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Hemorragias internas são frequentes nos acidentes de trânsito, dessa 
forma quando há distensão abdominal, hematoma, escoriação e dor a palpação 
deve-se suspeitar dessa intercorrência clínica. 
Item B. Errado. Os objetos encravados não podem ser removidos, pois na 
saída do objeto pode agravar a hemorragia e causar novas lesões. O objeto 
deve ser fixado e encaminhar o paciente ao centro cirúrgico onde será removido 
com segurança e suporte avançado de atendimento. 
Item C. Errado. Lesões por arma de fogo é considerado de alta energia, 
pois são de alta velocidade e alta temperatura. 
Item D. Errado. As armas brancas fazem um trajeto menor. 
 
17. (CESPE 2013) A respeito da assistência de enfermagem em situação de 
trauma, julgue o próximo item. 
Ferimentos por arma de fogo são considerados estéreis, em razão da 
penetração do projétil com grande velocidade e calor. 
 
Comentário: 
Certo 
Vamos analisar um fragmento de um artigo que discute o uso de antibiótico no 
paciente com trauma por arma de fogo: 
A cobertura antibiótica em ferimentos por armas de fogo é discutível. A bala em 
si é estéril, devido ao seu calor, porém pode levar para o interior da ferida 
corpos estranhos como couro, fragmentos de roupa, etc., que podem ser de 
difícil remoção. Nesses casos, indica-se antibioticoterapia. 
 
Outras Questões Comentadas: 
 
18. (AOCP 2011) Em relação às Hemorragias, analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta a(s) correta(s). 
I. Em relação ao tipo de vaso lesionado o sangramento arterial é considerado, 
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em geral, de maior gravidade que o venoso. 
II. O rompimento de vasos principais de pescoço, tórax, abdômen e coxa 
pode provocar hemorragias severas, e a morte pode sobrevir em um breve 
período de tempo. 
III. No caso de fratura exposta a extremidade deve ser elevada, de forma que a 
área lesionada fique acima do nível do coração, pois a força da gravidade ajuda 
a diminuir o fluxo de sangue 
IV. O torniquete é um método eficaz de controle de hemorragia devendo ser 
utilizado em todos os casos de hemorragia grave. 
a) Apenas I, II e IV. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas III e IV. 
d) Apenas I e II. 
e) Apenas II. 
 
Comentários: 
Letra D. 
Item I. Correto. O sangramento arterial é mais grave que o venoso, pois o 
sangue sairá com mais pressão e força, ou seja em maiores proporções. 
Item II. Correto. As áreas citadas na assertiva são áreas com artérias de grosso 
calibre, e como a alternativa enfatizou que o rompimento seria em vasos 
principais, esse sangramento seria intenso e com risco de morte. 
Item III. Errado. A força da gravidade aumenta o fluxo sanguíneo. A lesão deve 
ser posicionada contra a gravidade. 
Item IV. Errado. O torniquete não deve ser usado de rotina. 
Vamos revisar? 
 
 O uso de torniquetes é contraindicado pelo risco de necrose tecidual 
na extremidade. O indicado conforme vimos na teoria desta aula é compressão 
direta no local do ferimento ou na artéria que irriga o membro, ou 
simplesmente elevando-se o membro afetado. 
 
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FIQUE ATENTO!! 
 
 Há uma exceção paraindicação dos torniquetes  Os torniquetes 
são usados essencialmente nos casos de amputação ou esmagamento de 
membros e só podem ser colocados no braço ou na coxa. 
 
Vamos ver como a BANCA IDECAN cobrou esse tema de fratura associada com 
outros temas de trauma: 
 
Observação: Não se preocupe na próxima aula estudaremos os traumas de 
crânio, coluna e face para você entender melhor. 
 
19. (IDECAN 2014) Sobre politraumatismos, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Deve-se proteger os ferimentos com compressas contaminadas. 
( ) São lesões múltiplas de diversas naturezas, determinadas por agentes 
mecânicos, podendo comprometer diversos órgãos e sistemas. 
( ) Deve-se imobilizar as fraturas, observando as extremidades quanto a 
coloração, temperatura e pulso. 
( ) Não é permitido avaliar trauma cranioencefálico e outras lesões. 
A sequência está correta em 
 
a) F, V, F, V. 
b) b) V, V, V, F. 
c) V, V, F, V. 
d) F, V, V, F. 
e) F, F, V, V. 
 
Comentário: 
Letra D 
Item I. Errado. Os ferimentos devem ser protegidos com compressas estéreis, 
ou se não houver com tecido limpo. Mas com certeza com contaminado não. 
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Item II. Correto. O item conceituou o politraumatismo: São lesões múltiplas de 
diversas naturezas, determinadas por agentes mecânicos, podendo 
comprometer diversos órgãos e sistemas. 
Item III. Certo. Quando é feito a imobilização do foco da fratura, deve ter o 
cuidado de não apertar muito para que mantenha o fluxo sanguíneo e 
suprimento de oxigênio e nutrientes para os tecidos após o foco da fratura. 
Caso haja compressão excessiva as extremidades (dedos, por exemplo) ficaram 
pálidos ou cianóticos, frios e com redução do pulso. Por isso, é necessário usar 
os indicadores de coloração, temperatura e pulso para avaliação dessa 
extremidade imobilizada. 
Item IV. Errada. Deve ser avaliado o trauma cranioencefálico e também as 
outras lesões. 
 
Finalizamos a aula 04, vamos continuar o curso com a aula 05 abordando os 
traumas de crânio, coluna e face e aula 06 sobre as queimaduras. Qualquer 
dúvida estarei no fórum aguardando você. 
 
Força total rumo a sua aprovação e lembre-se: 
Sonhar sem ação é apenas ilusão!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões sem comentários 
 
1.(CILISPA 2014) A perda continua óssea produzida de forma brusca e 
violenta como resultado de um trauma, denomina-se: 
a) Concussão 
b) Entorse 
c) Luxação 
d) Fratura 
 
2. (NUCEPE/2012) Quanto ao sistema musculoesquelético, mais 
especificamente ao tipo de fratura, assinale a alternativa correta. 
a) Fechada: somente a pele é rompida. 
b) Exposta: fissura da pele, conduzindo diretamente à fratura. 
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c) Incompleta: envolve toda seção transversal do osso em geral luxada. 
d) Patológica: ocorre ao longo de uma área de osso sadio. 
e) Fratura-luxação: tipo complicado pelo fato de o osso estar fora da 
articulação. 
 
3. (FCC 2011) Colaborador chega ao ambulatório do Tribunal, amparado por 
colegas, com dor e hematoma em membro inferior direito após ter batido 
fortemente com o mesmo em um móvel do recinto. O membro afetado se 
apresenta com pele íntegra, crepitação e deformidade, edemaciado e 
frio. Nesta situação, deve-se suspeitar de 
d) entorse. 
e) luxação. 
f) hemorragia externa. 
d) rabdomiólise. 
e) fratura fechada. 
 
4. (IF-PB 2014) Uma fratura é uma ruptura completa e incompleta na 
continuidade da estrutura óssea e é definida de acordo com o seu tipo e 
extensão. No atendimento de emergência: 
 
I. É importante imobilizar a parte do corpo antes de mover o paciente. 
II. A colocação de talas é essencial. 
III. Uma fratura aberta não pode ser coberta com curativo. 
IV. As roupas são removidas delicadamente: primeiro do lado não lesionado 
do corpo e, em seguida, do lado acometido pela lesão. 
 
Estão CORRETAS as sentenças: 
a) I e II, apenas 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 
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d) I, III e IV, apenas. 
 
e)I, II, III e IV. 
 
 
05. (MARINHA 2015) As lesões musculoesqueléticas na criança apresentam 
importância devido aos aspectos próprios dessa população. A imaturidade e a 
flexibilidade do esqueleto da criança podem gerar um determinado tipo de 
fratura, definida como fratura 
a) corretiva. 
b) patológica. 
c) por avulsão. 
d) em galho verde. 
e) por impactação. 
 
06. (AOCP 2015) Entre os distúrbios mais comuns que afetam os ossos 
estão as fraturas traumáticas e não traumáticas. Com relação à 
classificação das fraturas, podemos afirmar que 
a) fraturas completas são aquelas onde todos os ossos de um segmento do 
corpo estão fraturados. 
b) considera-se fratura fechada quando o tecido ósseo não apresenta lesões. 
c) fratura cominutiva acontece quando o osso é fraturado em várias partes. 
d) fratura deslocada é aquela em que as extremidades do osso fraturado não 
estão desalinhadas. 
e) as fraturas incompletas acometem apenas os membros inferiores. 
 
 
7. (FCC 2010) Um trabalhador chega ao ambulatório do Tribunal 
apresentando deslocamento anormal na articulação do ombro, decorrente de 
traumatismo. Essa condição pode ser associada à 
a) fratura. 
b) luxação. 
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c) entorse. 
d) distensão. 
e) tenossinovite. 
 
8. (CESGRANRIO 2012) O estiramento dos ligamentos adjacentes a uma 
articulação denomina-se 
a) fratura 
b) contusão 
c) luxação 
d) distensão 
e) entorse 
 
9. (Marinha/2015) Um estiramento ou tração muscular e uma lesão em uma 
unidade musculotendinosa causada por uso, distensão ou estresse excessivo, 
enquanto a entorse é uma lesão nos ligamentos e fibras musculares de uma 
articulação causada por uma torção. Levando-se em consideração os três tipos 
de graduação de acordo com o grau da lesão, classifica-se como estiramento e 
entorse de segundo grau a ruptura 
a) de mais fibras musculares, caracterizando-se por perda notável da força, 
edema, espasmo e equimose, instabilidade articular, hipersensibilidade. 
b) de algumas fibras musculares, com edema de menor gravidade, leve 
espasmo, sem perda de função. 
c) completa, com dor intensa, edema aumentado e movimento articular 
anormal com perda de função. 
d) de mais fibras, sem perda de função evidente, dor à movimentação, sem 
instabilidade articular. 
e) completa, com perda parcial da função, leve espasmo muscular e edema 
aumentado. 
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10. (AOCP 2015) Lesão da articulação causada por um movimento violento 
sem fraturas, porém causa muita dor e edema, necessitando de 
imobilização. Pode causar rompimento de vasos sanguíneos, tendões e 
ligamentos. O enunciado refere-se à 
a) convulsão. 
b) infecção. 
c) luxação. 
d) fratura. 
e) entorse. 
 
11. (FUNCAB 2012) O primeiro socorro à pessoa que apresenta uma fratura 
fechada consiste em: 
a) tapar a ferida com gaze, impedindo a hemorragia. 
b) arrastar a vítima para ambiente mais iluminado 
c) aplicar um torniquete no local. 
d) aplicar gelo ou compressa fria no local. 
e) imobilizar a região suspeita de fratura. 
 
12. (FCC 2014) O motorista está conduzindo o carro oficial, acompanhando o 
magistrado que repentinamente refere mal-estar, tem epilepsia e não tomou as 
medicações. Assim que o carro estaciona, o magistrado desce do veículo e cai 
no chão, convulsionando. Imediatamente, o motorista inicia os primeiros-
socorros, identifica um sangramento abundante em supercílio esquerdo e 
percebe que o braço esquerdo tem um desalinhamento ósseo, sugestivo de 
fratura. 
Ao identificar o desalinhamento ósseo, com suspeita de fratura, é indicado43 
 
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a) utilizar talas moles e flexíveis para imobilizar o membro afetado, aliviando a 
dor e evitando novas lesões. 
b) remover joias e adornos que possam prejudicar a circulação, em razão do 
inchaço local que dificulta a remoção, posteriormente. 
c) posicionar talas rígidas, imobilizando as duas articulações imediatamente 
acima da área fraturada. 
d) verificar a capacidade motora, pedindo para movimentar, amplamente, o 
membro fraturado. 
e) avaliar a coloração da extremidade afetada, sendo a palidez considerada 
resposta positiva da boa circulação no membro. 
13. (FUMARC/2011) A aplicação de talas permite que o resgate reposicione e 
transporte o paciente, ao mesmo tempo em que minimiza o movimento da área 
traumatizada. Lesões em tecidos moles podem causar complicações e prolongar 
o processo de recuperação. Essas complicações incluem: 
I. Dor: a tala pode reduzir a dor, porque ajuda prevenir que ossos quebrados ou 
desalinhados raspem entre si e lesem nervos e tecidos. 
II. Hemorragia: ossos luxados e ou fraturados e fragmentos de ossos, podem 
danificar vasos sanguíneos e causar hemorragias internas e externas severas. 
As talas não imobilizam as extremidades ósseas fraturadas, mas reduzem os 
danos aos vasos sanguíneos e tecidos e auxiliam no controle de possíveis 
hemorragias. 
III. Restrição ao fluxo sanguíneo: ossos luxados ou fraturados e fragmentos 
podem comprimir vasos sanguíneos, obstruindo o fluxo do sangue. As talas 
podem abrandar a pressão contra os vasos. 
Marque a alternativa CORRETA: 
a) Somente a opção I está incorreta. 
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b) Somente a opção II está correta. 
c) Somente as opções II e III estão corretas. 
d) Somente as opções I e III estão corretas. 
 
14.(COSEAC 2014) Na classificação dos traumatismos toracoabdominais, 
existem os traumas não penetrantes que são causados em sua maioria por 
a) feridas por arma branca. 
b) quedas sobre objetos pontiagudos. 
c) ferida por projétil de arma de fogo. 
d) iatrogenia em massagem cardíaca. 
e) acidentes de veículos a motor. 
 
15. CILISPA 2014 Sobre os Ferimentos por Arma de Fogo (FAF), é CORRETO 
afirmar que: 
a) ao avaliar a vítima, a prioridade é procurar por ferimentos de entrada e de 
saída do projétil. 
b) a bala esmaga os tecidos no seu trajeto e uma cavidade é criada a partir do 
seu rastro. 
c) a partir da identificação dos orifícios de entrada e de saída, é possível 
identificar todos os tipos e a quantidade de balas que penetraram no corpo da 
vítima. 
d) sempre haverá orifício de saída da bala. 
 
16.(FCC 2014) No Estado do Amapá as causas externas representam a 
primeira causa de mortalidade, especialmente por acidentes de trânsito, 
ferimentos por armas brancas e de fogo, concentrando-se na faixa etária de 
15 aos 49 anos. 
(Secretaria de Estado de Saúde do Amapá). 
 
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Em relação às causas mencionadas, durante o atendimento, é importante 
considerar que 
a) nos acidentes de trânsito, suspeita-se de traumas fechados abdominais 
quando se identifica no abdome a presença de distensão, hematomas, 
escoriações e dor à palpação. 
b) em caso de ferimento penetrante com objeto encravado, os cuidados durante 
o atendimento pré-hospitalar devem estar direcionados em retirar o objeto 
fixado e realizar curativo oclusivo no local. 
c) ferimentos por armas de fogo são considerados de baixa energia e a lesão de 
entrada pode parecer pequena externamente e extensa internamente. 
d) ferimentos por arma branca são considerados de média e de alta energia, 
pois pode percorrer uma trajetória maior, lesionando mais tecidos. 
 
17. (CESPE 2013) A respeito da assistência de enfermagem em situação de 
trauma, julgue o próximo item. 
Ferimentos por arma de fogo são considerados estéreis, em razão da 
penetração do projétil com grande velocidade e calor. 
18. (AOCP 2011) Em relação às Hemorragias, analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta a(s) correta(s). 
I. Em relação ao tipo de vaso lesionado o sangramento arterial é considerado, 
em geral, de maior gravidade que o venoso. 
II. O rompimento de vasos principais de pescoço, tórax, abdômen e coxa 
pode provocar hemorragias severas, e a morte pode sobrevir em um breve 
período de tempo. 
III. No caso de fratura exposta a extremidade deve ser elevada, de forma que a 
área lesionada fique acima do nível do coração, pois a força da gravidade ajuda 
a diminuir o fluxo de sangue 
IV. O torniquete é um método eficaz de controle de hemorragia devendo ser 
utilizado em todos os casos de hemorragia grave. 
a) Apenas I, II e IV. 
b) Apenas I e III. 
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c) Apenas III e IV. 
d) Apenas I e II. 
e) Apenas II. 
 
19. (IDECAN 2014) Sobre politraumatismos, marque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas. 
( ) Deve-se proteger os ferimentos com compressas contaminadas. 
( ) São lesões múltiplas de diversas naturezas, determinadas por agentes 
mecânicos, podendo comprometer diversos órgãos e sistemas. 
( ) Deve-se imobilizar as fraturas, observando as extremidades quanto a 
coloração, temperatura e pulso. 
( ) Não é permitido avaliar trauma cranioencefálico e outras lesões. 
A sequência está correta em 
 
a) F, V, F, V. 
b) b) V, V, V, F. 
c) V, V, F, V. 
d) F, V, V, F. 
e) F, F, V, V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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01 02 03 04 05 06 07 
D E E C D C B 
08 09 10 11 12 13 14 
E A E E B D E 
15 16 17 18 19 
B A Certo D D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS: 
 
AEHLERT,B; ACLS – Advanced Cardiac Life Support ; 3ª ed.; Elsevier; 2005-
2010. HOSPITAL ALEMÃO OSVALDO CRUZ, Emergência Clinicas Neurológica 
Capacitação dos profissionais de APH Móvel (SAMU 192) e APH Fixo 7º módulo; 
2011 
 
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com 
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quete-em-primeiros-socorros#ixzz42zAGGmR9 
 
Manual do Corpo Militar dos Bombeiros do Distrito Federal 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/38245/torniquete-em-primeiros-socorros#ixzz42zAGGmR9
http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/38245/torniquete-em-primeiros-socorros#ixzz42zAGGmR9

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