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Balistica Forense e Quimica Forense

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Prof. Me. Rafael Eduardo Pereira
BALÍSTICA FORENSE
E
QUÍMICA FORENSE
Ø Classificação das Armas de Fogo
1. Alma do Cano
• Raiado (sulcagens helicoidais
paralelas) - ex.: pistola, fuzil,
etc
• Lisa – ex.: espingarda
• Mista
2. Sistema de Carregamento
• Antecarga (boca do cano)
• Retrocarga (extremidade posterior, culatra ou câmara de combustão)
v Noções de Balística Forense
3. Sistema de Inflamação
• Direta por Faísca - atrito
• Percussão – choques mecânicos (detonação – explosão)
4. Funcionamento
• Tiro Unitário – forma manual (simples / 2 canos paralelos)
• Repetição - forma mecânica
- não automática (alavanca / ferrolho / cão)
- semi-automática (força do atirador / força dos gases)
- automática (primeiro disparo – atirador / sequencial e continuo – gases)
ü Armas Portáteis
Peças externas do revolver: 1 – massa de mira; 2 – cano;
3 – tambor; 4 – alça de mira; 5 – cão; 6 – botão da chave
do retém do tambor; 7 – placa esquerda de guarnição do
cabo; 8 – gatilho; 9 – guarda-mato; 10 – armação; 11 –
suporte do tambor; 12 – vareta do extrato.
Peças externas da pistola: 1 – massa de mira; 2 –
cano; 3 – janela de ejeção; 4 – ferrolho; 5 – retém do
ferrolho; 6 – alça de mira; 7 – cão; 8 – trava de
segurança ; 9 – carregador; 10 – coronha; 11 – retém
do carregador; 12 – gatilho; 13 – gurada-mato; 14 –
alavanca de desmontagem; 15 - armação.
ü Armas Longas
Ø Munição de Armas de Fogo
Carga de Projeção - Propelente
Pólvora - constituída por 97 % de nitrocelulose e
nitroglicerina, 1,5 % de difenilamina, 1,0 % de sulfato de
potássio e 0,2 % de grafite.
Espoleta
Estifinato de chumbo (sensível choque)
Nitrato de bário (oxidante)
Sulfeto de antimônio (combustível)
Projétil
Parte móvel de liga de chumbo com um pouco de antimônio (1 a 
2 %)
ü Diferentes Tipos de Projéteis
Ø Funcionamento das Armas de Fogo
https://www.youtube.com/watch?v=MnFOJCo6F2E
https://www.youtube.com/watch?v=MnFOJCo6F2E
Ø Balística Forense: individualização de armas e munição 
ü Identificação Direta ou Imediata
Características
• Tipo de arma (resolver, pistola, etc)
• Raiamento
• Calibre
• Comprimento do Cano
• Capacidade, Acabamento, Modelo
• Identificação Impressas (numeração de série, etc)
ü Identificação Indireta ou Mediata
Confronto Balístico Microcomparativo
• Estojo
• Espoleta 
• Projétil
Análises Macro e Microscópicas Formação das Impressões
Molde das Raias e Eventuais Defeitos 
Ø Local de Crime
ü Efeitos Primários do Tiro: trajetória interrompida por anteparo
(objetos inanimados ou corpo humano)
ü Efeitos Secundários do Tiro:
• gases, resquícios da combustão da pólvora, microfragmentos do projétil –
estima a distância do tiro
- Zona de Chama ou Chamuscamento (quando os gases inflamados do disparo queima o
objeto atingido pelo projétil);
- Zona de Esfumaçamento (quando partículas finíssimas oriundas da combustão da
pólvora são lançadas contra o alvo);
- Zona de Tatuagem (quando fragmentos do projétil ou produtos da combustão
apresentam um maior potencial de penetração no local atingido).
• trajetória (angulação/direção/sentido) – pontos de embate (2)
luzes infravermelhas (apontador com mira laser), varetas e hastes flexíveis
1. Residuográfico
v Química Forense
Combustão do Iniciador e Propelente
Resíduos Originados
Não Metálicos: nitratos, 
nitritos e orgânicosMetálicos: Pb, Ba, Sb
ü Reações Colorimétricas:
A. Teste de Griess (nitratos/nitritos)
ác. parassulfanílico + naftiletilendiamina
azocomposto colorido
B. Reação com Rodizonato (chumbo e bário) 
rodizonato de sódio + tampão + ácido complexos coloridos
(a) somente rodizonato;
(b) após aspergir tampão;
(c) após reação com ácido
a cb
Padrão de dispersão de 
resíduos de disparo a 3” 
(7,5 cm) de distância
Padrão de dispersão de 
resíduos de disparo a 15” 
(38 cm) de distância
Coleta
Elétrons Secundários
C. Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
Raio – X
2. Análise de Drogas de Abuso
Teste de Triagem 
Colorimétrico
Testes Confirmatórios 
CG / HPLC / Espectro IV
Instrumentos Analíticos
3. Análise de Adulteração de Chassi de Veículos /
Numeração de Identificação de Arma de Fogo
• Reagente de Bessmann Haemers 
• Reagente de Murikami
reagente químicos específicos + tipo de superfície metálica (diferentes)
Imagem Contrastada (outra coloração)
Visualização Numeração Original
Solução Líquida (fortemente oxidante)
4. Análise de Combustível Adulterado
• Análises Organolépticas
• Análises Físicos Químicas
teor de álcool etílico anidro combustível
teor de gasolina em álcool combustível
condutividade elétrica,
pH, densidade, octanagem, teor de enxofre 
outros parâmetros
5. Análise de Medicamentos Adulterado
(A) Embalagem original do medicamento Durateston®
mostrando o campo correspondente ao "teste da
raspadinha" antes de se efetuar a raspagem, visto sob luz
visível (à esquerda) e sob luz ultravioleta em 254 nm (à
direita).
(B) Verso da cartela original do medicamento Cialis sob luz
visível (à esquerda) e em modo de fluorescência de ponto (à
direita), revelando o uso de tinta fluorescente na palavra
"Lilly". A seta vermelha indica tinta opticamente variável.
(A) Comparação entre cromatograma de
CLAE-UV obtido para amostra questionada
do medicamento Cytotec® (superior) e
cromatograma obtido para medicamento
padrão contendo misoprostol (inferior). No
detalhe, comparação entre os espectros no
UV referentes aos picos em questão, sendo
o questionado em vermelho e o padrão em
azul.
(B) Espectros de IV-ATR obtidos para as
suspensões questionadas (ambas em
vermelho) e os espectros de IV do
estanozolol (em azul à esquerda) e do talco
(em azul à direita), ambos obtidos em
biblioteca eletrônica.
6. Análise de Bebidas e Alimentos Adulterados
• Análises Organolépticas: cor, odor, sabor, aspecto 
• Técnicas Analíticas: HPLC, CG, 
Cromatografia de voláteis de uísque Johnnie Walker
Red Label autêntico (preto) e adulterado (vermelho).
Os três picos mais intensos do material autêntico
correspondem aos ésteres etílicos dos ácidos
octanoico, decanoico e dodecanoico, respectivamente

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