Buscar

Avaliando o Aprendizado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Considere o seguinte excerto da obra doutrinária:
"Outra característica associada aos direitos fundamentais diz com o fato de estarem consagrados em preceitos da ordem jurídica. Essa característica serve de traço divisor entre as expressões direitos fundamentais e direitos humanos.
A expressão direitos humanos, ou direitos do homem, é reservada para aquelas reivindicações de perene respeito a certas posições essenciais ao homem. São direitos postulados em bases jusnaturalistas, contam índole filosófica e não possuem como característica básica a positivação numa ordem jurídica particular.
A expressão direitos humanos, ainda, e até por conta da sua vocação universalista, supranacional, é empregada para designar pretensões de respeito à pessoa humana, inseridas em documentos de direito internacional.
Já a locução direitos fundamentais é reservada aos direitos relacionados com posições básicas das pessoas, inscritos em diplomas normativos de cada Estado. São direitos que vigem numa ordem jurídica concreta, sendo, por isso, garantidos e limitados no espaço e no tempo, pois são assegurados na medida em que cada Estado os consagra."
(MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional, 13.ed., São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 147)
Com base no texto transcrito, assinale a alternativa correta. 
		
	
	não há como distinguir doutrinariamente as expressões direitos fundamentais e direitos humanos, dada a vocação universalista da proteção da pessoa humana, reconhecida nos documentos do direito internacional.
	
	a expressão direitos humanos diz respeito ao direito positivado por cada Estado soberano e, por essa razão, se afasta das concepções jusnaturalistas.
	
	por se tratar de concepção filosófica jusnaturalista, não limitada ao tempo e ao espaço, os direitos fundamentais não possuem conteúdo jurídico.
	 
	a expressão direitos humanos possui natureza universalista, oriunda de uma concepção filosófica derivada do Direito Natural.
	
	a expressão direitos humanos, dado o caráter nacional da positivação jurídica, não constitui objeto do Direito Internacional Público.
	Analise as asserções abaixo e a relação entre elas.
I. No Brasil, a afirmação dos Direitos Humanos não ocorreu na mesma ordem nem na mesma temporalidade do seu surgimento nos países desenvolvidos,
PORQUE
II. nesses países a primeira, a segunda e a terceira dimensões desses direitos são, respectivamente: direitos civis e políticos, direitos econômicos e sociais e direitos transgeracionais, direitos transindividuais e coletivos, conforme a teoria geral dos direitos humanos os classifica cronologicamente.
Assinale a alternativa correta. 
		
	
	As duas asserções são verdadeiras, mas não se correlacionam.
	 
	As duas asserções são verdadeiras e a II é o fundamento da  I.
	
	A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira.
	
	As duas asserções são falsas.
	 
	A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa.
	
	
	O Brasil possui diversas normas, além de tratados e convenções internacionais que disciplinam a defesa dos Direitos Humanos. O compromisso assumido pelo país, impõe restrita observância aos direitos, bem como a necessidade de atuação específica na proteção destes direitos a qualquer indivíduo. 
Diante do texto acima, assinale a opção correta.
		
	
	A preservação de tradições e práticas culturais de minorias é incompatível com a universalidade dos direitos humanos.
	 
	Crianças estrangeiras que migrarem para o Brasil desacompanhadas de seus responsáveis e sem documento de viagem poderão ser assistidas pela Defensoria Pública, para que sua situação seja regularizada no país.
	
	Quilombolas são pessoas que integram comunidades étnicas sem identidade de cor ou raça que remontam ao período colonial brasileiro e, atualmente, reivindicam a efetivação do direito à terra que tradicionalmente ocupam.
	
	A clássica divisão entre direitos individuais e políticos e direitos sociais e econômicos é útil para se compreender o fenômeno da pobreza e, com base nisso, o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais recomendam aos países com baixo desenvolvimento econômico que priorizem direitos sociais em vez de liberdades individuais.
	
	Indígenas latino-americanos que migrem para o Brasil em razão de graves violações de direitos humanos em seu país de origem não podem ser considerados refugiados nos termos dos tratados internacionais e da legislação nacional que regulam o tema.
	Leia atentamente o texto abaixo:
A EC 45/04 inaugurou o Incidente de Deslocamento de Competência. Reza o art. 109, §5º da Constituição Federal que nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. De 2005 até janeiro de 2015, o IDC havia sido suscitado apenas cinco vezes e admitido em apenas três, como é o caso  da execução do ex-vereador e advogado Manoel Mattos (2010).  O STJ tem sólida jurisprudência de que o IDC apenas se admite quando os três requisitos estão simultaneamente presentes i - a constatação de grave violação efetiva e real de direitos humanos; ii - a possibilidade de responsabilização internacional, decorrente do descumprimento de obrigações assumidas em tratados internacionais; e iii - a evidência de que os órgãos do sistema estadual não mostram condições de seguir no desempenho da função de apuração, processamento e julgamento do caso com a devida isenção.
Sobre o IDC, a partir da leitura e correta interpretação do texto acima, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:
		
	
	É do Supremo Tribunal Federal a competência para o julgamento do IDC
	 
	Cabe ao Procurador-Geral da República  com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.
	
	Um juiz estadual de ofício pode declinar de sua competência para julgamento e processamento de um crime e remeter o processo à Justiça Federal alegando crime de grave repercussão contra os direitos humanos. 
	
	Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, o deslocamento da competência para a Justiça Federal deverá ser deferido ante a verificação de situação de grave violação aos direitos humanos, dispensando-se a demonstração concreta da inércia, negligência, falta de vontade política ou de condições reais do Estado-membro, por suas instituições, em proceder à devida persecução penal.
	
	O IDC desloca a competência da apuração de crimes da Justiça Federal para a Justiça Estadual, sendo processado no Tribunal Regional Federal competente
	
	
	O Estatuto de Roma é o tratado internacional que estabelece e dá instrumento jurídico ao Tribunal Penal Internacional. Sobre o Estatuto de Roma, é correto afirmar que:
		
	
	Atribui poder discricionário ao Tribunal Penal Internacional, permitindo-o rever penas e comutar sentenças dadas nos sistemas penais nacionais, mesmo sem constatação de fraude ou omissão.
	
	Reconhece personalidade jurídica apenas a Estados e entes públicos, que passam a poder responder criminalmente, enquanto pessoas jurídicas.
	 
	Prevê o julgamento apenas de crimes considerados graves, como crimes de agressão, genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
	
	Não integra a Justiça Internacional, tampouco os instrumentos do Direito Internacional, pois as decisões nele baseadas têm função meramente consultiva, sem caráter vinculante.
	 
	Foi instituído após a 2ª Guerra Mundial, em um contexto de combate ao totalitarismo, com o objetivo de julgar os crimes cometidos pelos regimes nazista e fascista.

Outros materiais