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Disciplina: Saúde da Mulher
A depressão tem se tornado o mal do século que atinge a saúde mental da
mulher, sendo tema de diversos estudos, realizados e em andamento, que tem como
foco os transtornos psiquiátricos.
Mesmo que o assunto apresente temática contrária, a predominância da
existência de um fator de risco maior na mulher é majoritária, quando se trata da
depressão. Estudos tem demonstrado que ela atinge de duas a três vezes mais
mulheres do que aos homens, independentemente de ser depressão menor (aquela
que apresenta até quatro sintomas) ou depressão maior (que apresenta acima de
quatro sintomas). Também é constatado que a mulher procura tratamento,
medicamental ou não medicamental, mais que os homens, e que são elas que
demonstram os sintomas de maior gravidade. Da mesma forma, são as mulheres que
apresentam depressão atípica (aumentam o apetite, sonolência, cansaço excessivo) e
tentam o suicídio com mais frequência.
Pesquisadores demarcam como início da prevalência feminina sobre a
masculina, da menarca a menopausa. Portanto, na idade infantil e no pós-período
reprodutivo não há predominância de sexo. Apesar de haver estudos que determinam
a puberdade e a quinta década de vida como sendo a fase preponderante da ocorrência
da doença nas mulheres.
Dentro do contexto biológico, a mulher sofre muito mais oscilação hormonal
que o homem, sendo “vítima” dos períodos mensais menstruais, da questão da
gestação, na qual a tristeza pós-parto atinge entre 26% e 85% das parturientes e a
depressão maior, de 15%. Ainda sobre a carga hormonal, atribui-se ao estrogênio, que
sintetizado nos ovários, placenta, tecido adiposo e cérebro, afeta o humor e a cognição.
No tocante a questão social, percebe-se, nas últimas décadas, a maior carga de
responsabilidade atribuída a mulher, a qual adicionou as suas diversas tarefas (dona de
casa, cuidador da família) a de ser também responsável a prover renda familiar, a
trabalhar fora de casa.
Nesse mesmo contexto socioeconômico, nota-se que na classe economicamente
mais favorável, o homem apresenta taxa de depressão mais elevada. Todavia, na classe
mais desfavorecida, as mulheres têm essas taxas duas vezes e meia mais elevada que os
homens.
Concluindo, apesar da controvérsia da preponderância de sexo na doença
depressão, a maioria dos estudos realizados apontam para uma prevalência da
depressão nas mulheres sobre os homens. Como também, são atingidas de uma forma
mais grave, com uma taxa maior de tentativa de suicídio. E que, os fatores hormonais e
sociais são causas, ou pelo menos influenciam na doença.

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