Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RICARDO BRITO JUNIOR UFRJ 2020 FLUÍDOS (LÍQUIDOS) BIOLÓGICOS Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 1 Exame do Líquor (LCR) e Diagnóstico Laboratorial de Meningites • É o terceiro principal fluido biológico. • Descoberto em 1764 pelo italiano Cotugno. • 1ª punção lombar para fins diagnósticos no Brasil /RJ por Miguel Couto em 1897. • Funções: Distribuição de nutrientes para o tecido nervoso; Remoção de resíduos metabólicos; Produção de uma barreira mecânica dos traumas ao cérebro e medula espinhal; PATRICK,M.L. 2016 Medicina Laboratorial 2020 2 Líquido Cérebro – Espinal •Fluido aquoso e incolor que ocupa o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. •Proteção mecânica e química. •Princípio de Pascal. •Princípio de Arquimedes. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 3 Líquido Cérebro – Espinal • Sua formação envolve transporte ativo de sódio e cloro, através das células ependimárias dos plexos corióides, acompanhado de certa quantidade de água necessária à manutenção do equilíbrio osmótico. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 4 Medicina Laboratorial 2020 5 Medicina Laboratorial 2020 6 Medicina Laboratorial 2020 7 Medicina Laboratorial 2020 8 Medicina Laboratorial 2020 9 Medicina Laboratorial 2020 10 Coleta do líquor • Local: 3º e 4º ou 4º e 5º vértebra. • Em único frasco: • 1º microbiologia, • 2º contagem de células e diferencial • 3º bioquímica • Padrão ouro de coleta - 3 tubos: 1. 1) Exame bioquímico (glicose, proteínas, lactato) e Exame Imunológico (pesquisa de antígenos bacterianos e PCR) (frasco estéril) 2. 2) Exames microbiológicos, cultura de líquor, exames diretos (frasco estéril) 3) Citologia e citometria. (frasco estéril, com EDTA). Tubo 1: bioquímica e sorologia; Tubo 2: microbiologia; Tubo 3: contagem de células e diferencial (hematologia). P A T R IC K ,M .L . 2 0 1 6 Medicina Laboratorial 2020 11 Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 12 Medicina Laboratorial 2020 13 Medicina Laboratorial 2020 14 Medicina Laboratorial 2020 15 Medicina Laboratorial 2020 16 Medicina Laboratorial 2020 17 Medicina Laboratorial 2020 18 Pressão do Líquor •Adultos : 90 – 180 mmH2O •Bebês e crianças de pouca idade: 10 – 100mmH2O •Ligeiramente mais elevada em pacientes obesos. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 19 Pressão do Líquor •Aumentada: tensão, ICC, meningite, SVCS, trombose dos seios venosos, edema cerebral, lesões de massa encefálica, hipo-osmolalidade e condições que inibem a reabsorção do LCE. Obs: O aumento da pressão de abertura pode ser a única anormalidade na meningite criptocócica e no pseudo- tumor cerebral. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 20 Pressão do Líquor •Diminuída: bloqueio medular subaracnóide, desidratação, colapso circulatório e extravasamento de LCE. Obs: Uma queda dramática na pressão, após remoção de 1 a 2mL, sugere herniação ou bloqueio espinal acima do sítio de punção. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 21 Medicina Laboratorial 2020 22 Medicina Laboratorial 2020 23 Medicina Laboratorial 2020 24 Cuidados durante a coleta do Líquor •Tubo 1: Bioquímica e Imunologia. •Tubo 2: Microbiologia. •Tubo 3: Contagem de células e diferencial. •Um tubo adicional pode ser inserido na terceira posição para citologia se houver suspeita de malignidade. •Refrigeração. •Material dos tubos. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 25 Indicações e testes recomendados •Infecções das meninges. •Hemorragia subaracnóide. •Malignidade do SNC. •Doenças desmielinizantes. ( American College of Physicians, 1986) Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 26 Aspecto macroscópico do LCE •Retículo Fibrinoso: Indica reação meníngea e ocorre com frequência na meningite tuberculosa. •Opalescente ou turvo: Reação meníngea aguda, particularmente meningite purulenta. •Purulento: Representa um grau mais avançado do tipo precedente. •Formação de coágulo: Acidentes de punção, bloqueio espinal completo (síndrome de Froin) e Meningites tuberculosa e supurativa. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 27 Aspecto Macroscópico do LCE •Líquido Rosa-Avermelhado (hemorrágico): hemorragia subaracnóide, intracerebral, infarto ou acidente de punção. •Xantocromia rosa claro a alaranjado: - resultante da oxiemoglobina. - detectada a partir de 2 a 4h após a manifestação de hemorragia subaracnóide. Obs: Podem ser necessárias 12h para sua detecção. O pico máximo ocorre com 24 a 36h, desaparecendo gradativamente em 4 a 8 dias. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 28 Aspecto Macroscópico do LCE •Xantocromia Amarela: - decorrente da bilirrubina. - desenvolve-se 12h após o sangramento subaracnóide. - atinge o máximo com 2 a 4 dias. - pode persistir por 2 a 4 semanas Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 29 Aspectos Macroscópicos do LCE •Xantocromia visível: a) Lise artificial dos eritrócitos decorrente de contaminação com detergentes, ou demora em refrigerar a amostra antes do exame. b) Bilirrubina nos pacientes ictéricos. c) Concentrações de proteína no LCR acima de 150 mg/dl (punções traumaticas com > 100.000 eritrócitos/ ml, bloqueio espinal completo polineurite e meningite) Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 30 Aspecto Macroscópico do LCE d) Contaminação com detergente metiolato. e) Carotenóides. f) Melanina Terapia . Obs.: A Espectrofotometria pode ajudar a diferenciar os pigmentos derivados da hemoglobina de outros pigmentos xantocrômico. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 31 • Distinção entre punção traumática e hemorragia patológica. Coleta nos três tubos. •Xantocromia: Evidência microscópica de eritrofagocitose ou macrófagos carregados com hemossiderina. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 32 • Acidente na punção: - Teste dos 3 tubos: à medida que se trocam os tubos, o líquor clareia (há redução do número de hemácias) - Após centrifugação: o sobrenadante límpido. Formação de coágulos - As hemácias estão íntegras • Hemorragias no SNC: - Teste dos 3 tubos: após troca de tubos o líquor não se modifica (continua hemorrágico) - Sobrenadante eritrocrômico ou xantocrômico após a centrifugação - Hemácias degeneradas P A T R IC K ,M .L . 2 0 1 6 Medicina Laboratorial 2020 33 Medicina Laboratorial 2020 34 Medicina Laboratorial2020 35 Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Análise Bioquímica •Proteínas Totais: Mais de 80% do conteúdo de proteínas do LCE derivam do plasma, em concentrações inferiores há 1% da sua concentração sanguínea. •O aumento de proteínas do LCE serve como indicador útil , porém não específico de doenças. Medicina Laboratorial 2020 36 Proteínas •Ventrículos – 5 a 15 mg/dL •Cisternas e Cavidade Lombar – 15 a 25 mg/dL •Recém – nascidos : Limite superior – 150mg/dL •Prematuros : Limite superior – 400 mg/dL Obs.: Os volumes lombares médios em adultos variam de 23 a 38 mg/dL, com intervalo aceito de 15 a 45 mg/dL Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 37 Proteínas •Hiperproteínorraquia: Aumento da permeabilidade da BHE, reabsorção diminuída nas granulações aracnóides, obstrução mecânica do LCE, aumento da síntese intratecal de Ig. •Hipoproteínorraquia: Taxa elevada na renovação do LCE, imediata renovação de grande volume do LCE, TCE, pressão intracraniana aumentada, hipertireoidismo. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 38 Índice da Albumina •Índice de Albumina: LCE/soro Albumina LCE mg/dL ----------------------------- Albumina soro g/dL •Índice <9: é consistente com uma barreira intacta. •Índice: 9 a 14: ligeira alteração. •Índice 14 a 30: alteração moderada. •Índice 30 a 100: alteração grave. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 42 Índice da Albumina Índice encontra-se ligeiramente elevado em bebês até os 6 meses de idade. A punção traumática invalida o cálculo do índice. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 43 Índice IgG IgG LCE/soro = IgG LCE g/dL ---------------- IgG soro g/dL O índice pode estar aumentado por síntese de IgG intratecal ou passagem aumentada da IgG plasmática em presença de ruptura da BHE. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 44 Glicose 50 a 80 mg/dL Jejum de 2 - 4h Razão normal LCE/Plasma Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 45 Glicose • Hipoglicorraquia: Meningites bacteriana, tuberculosa e fúngica. Meningoencefalite viral, tumor maligno, sarcoidose, cisticercose, triquinose, amebíase (Naegleria), Albumina radiodada, hemorragia subaracnóide, hipoglicemia sintomática. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 46 Glicose • Hiperglicorraquia: Não são de significado clínico, refletindo as concentrações de glicose sanguínea dentro de duas horas da punção lombar. A punção traumática pode produzir um aumento espúrio. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 47 Lactato •Adultos: 9,0 a 26,0 mg/dL (1,0 a 2,0mmol/L) •Recém – nascidos: 10 a 60 mg/dL (1,1 a 6,7mmol/L) •Meningite Viral: <25 mg/dL (2,8mmol/L) •Meningite Bacteriana: > 35 mg/dL (3,9mmol/L) Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 48 LDH •LDH: Adultos até 40 U/L Recém - nascidos até 70 U/L • Hemorragia traumática X Hemorragia intracraniana. •Meningite Bacteriana X Meningite Viral Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 49 CPK •CPK: Até 5 U/L •CPK MM e CPK MB: contaminação com sangue. •CPK BB: doenças desmielinizantes, convulsões, derrame, tumores malignos, meningite e lesão de cabeça. •CPK – mt: TCE. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 50 CPK •OBS: As determinações da CPK BB podem fornecer informações prognosticas para pacientes com lesão cerebral global por isquemia ou anóxia. •As atividades de CPK BB no LCE não devem ser obtidas por pelo menos 24h após parada cardíaca ou pulmonar. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 51 Glutamina •Glutamina: até 20 mg/dL •35 mg/dL : encefalopatia hepática e encefalopatia hipercapnia ou sepse. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 52 Eletrólitos e Equilíbrio Ácido – Base •Cloro: uma ou duas vezes maior que o nível sérico. •Hipocloretorraquia: Meningites Bacteriana e Tuberculosa e Criptococose. •OBS: Não existem indicações clinicamente úteis para a quantificação de sódio, potássio, cloro, cálcio ou magnésio no LCE. As determinações de pH, PCO2 e bicarbonato não são práticas para os cuidados com o paciente. (HENRY, 2008). Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 53 Valor de Referência dos Eletrólitos •Osmolalidade: 280 – 300 mOsm/L •Sódio: 135 – 150 mEq/L •Potássio: 2,6 – 3,0 mEq/L •Cloreto: 113 – 130 mEq/L •Conteúdo de Dióxido de Carbono: 20 – 25mEq •Cálcio: 2,0 – 2,8 mEq/L •Magnésio: 2,3 – 3,0 mEq/L •Lactato: 10 – 22 mg/dL Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 54 Valor de Referência de pH Líquido lombar: 7,28 – 7,32 Líquido da cisterna: 7,32 – 7,34 Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 55 Marcadores Tumorais •Antígeno carcinoembrionário (CEA) •Gonadotrofina coriônica humana (hCG) •Alfa1 – fetoproteína •Ferritina Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 56 P A T R IC K ,M .L . 2 0 1 6 Medicina Laboratorial 2020 57 Contagem de células e diferencial •Linfócitos: Adultos: 34 – 62 Crianças: 18 – 20 •Monócitos: Adultos: 20 – 36 Crianças: 22 – 72 •Neutrófilos: Adultos: 2 – 5 Crianças: 3 – 5 •Histiócitos: Adultos: Raros; Crianças: 4 -5 •Células Ependimárias: Adultos: Raras; Crianças: Raras •Eosinófilos: Adultos: Raros; Crianças: Raros. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 58 Neutrófilos Neutrofilia: Meningites, Abcessos cerebrais, Empiema subdural, Radiculopatia por CMV, Após convulsões, Após hemorragias no SNC, Após infarto no SNC, Reação de punção lombar repetida, Injeção de materiais estranhos no espaço subaracnóide, Tumor metastático em contato com LCE. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 59 Linfócitos Linfocitose: Meningites, Parasitoses, Distúrbios degenerativos, Sarcoidose nas meninges, Polineurite, Periarterite envolvendo o SNC. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 60 Plasmocitose Plasmocitose: Meningite tuberculosa, Meningoencefaitesifilítica, Esclerose múltipla, Parasitoses do SNC, Panencefalite sbaguda esclerosante, Síndrome de Guillan – Barre, Sarcoidose, Infecções virais agudas. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 61 Eosinófilos Eosinofilia: Parasitoses, Micoses, Reação a material estranho, Polineurite aguda, meningite eosinofílica idiopática, Infecções por Riquétsias, leucemia, linfoma, Distúrbios mieloproliferativos, Tumores primários cerebrais, Neurossarcoise Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 62 Medicina Laboratorial 2020 63 Medicina Laboratorial 2020 64 Medicina Laboratorial 2020 65 Outros valores de Referência •Amônia: 10 -35 Microg./dL •Glutamina: 5 – 20 mg/dL •Creatinina: 0,6 – 1,2 mg/dL •Glicose: 50 – 80 mg/dL •Ferro: 1 -2 microg./dL •Fósforo: 1,2 – 2,0 mg/dL •Lipídios totais: 1 – 2 mg/dL •Uréia: 6 – 16 mg/dL •Urato: 0,5 – 3,0 mg/dL •Zinco: 2 – 6 microg. /dL Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 66 ▬ QUESTÃO COMENTADA ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬ LCR não produz Imunoglobulina! Dissociação proteico-citológica: proteinorraquia sem pleocitose. Banda oligoclonal por ruptura da barreira hematoencefálica. Em 2015, surgiu a suspeita de que o vírus Zika possa desencadear a síndrome de Guillain-Barré em pacientes com propensão à doença.!!! Medicina Laboratorial 2020 67 https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_Zika https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_Zika Medicina Laboratorial 2020 68 Diagnóstico Diferencial de Meningites BACTERIA NA VIRAL TUBERCUL OSA FÚNGICA contagem elevada de leucócitos contagem elevada de leucócitos contagem elevada de leucócitos contagem elevada de leucócitos presença predominante de neutrófilos presença predominante de linfócitos presença de linfócitos e monócitos presença de linfócitos e monócitos grande elevação dos níveis de proteínas elevação moderada nos níveis de proteínas elevação moderada ou acentuada dos níveis de proteínas elevação moderada ou acentuada dos níveis de proteínas acentuada diminuição dos níveis de glicose Níveis normais de glicose Níveis baixos de glicose níveis normais ou baixos de glicose Ácido lático ↑ N ↑ ↑ LDH ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ P A T R IC K ,M .L . 2 0 1 6 Medicina Laboratorial 2020 69 Medicina Laboratorial 2020 70 Medicina Laboratorial 2020 71 Medicina Laboratorial 2020 72 Líquido Sinovial Membrana Sinovial: Tecido que reveste as bainhas sinoviais, bursas e cápsula articular. Líquido Sinovial: Ultrafiltrado do plasma sanguíneo combinado com Ácido Hialurônico. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 73 Coleta da Amostra •Artrocentese •Cuidados necessários •Quantidade de aspirado •Tubos e anticoagulantes •Heparina > 125 U/mL possui efeito inibidor sobre algumas bactérias. •Manipulação da articulação Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 74 Testes recomendados de rotina •Exame macroscópico •Contagem de leucócitos e diferencial •Coloração de Gram e cultura bacteriana •Exame dos cristais com microscópio de polarização e compensador Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 75 Testes recomendados em determinadas circunstâncias •Colorações para fungos •PCR •Glicose diferencial para soro – sinóvia •Lactato •Complemento •Enzimas Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 76 Exame Macroscópico •Volume total •Cor: -Normal: Incolor - Xantocromia: Infecção - Vermelho – acastanhado: Hemartrose Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 77 Exame Macroscópico •Aspecto: - Límpido - Translúcido: Leucocitose - Turvo: Fibrina, células sinoviais degenerativas, partículas de plástico e metal, fragmentos cartilaginosos. - Opaco: Cristais - Oleoso: Cristais de colesterol Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 78 Contagem de células e diferencial •Leucócitos: 150 – 200/microL •Neutrófilos: - 20% dos leucócitos - Neutrofilia: Processo inflamatório, Artrite reumatóide, artrite gotosa, alterações degenerativas. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 79 Contagem de células e diferencial •Linfócitos: - 15% dos Leucócitos - Linfocitose: Artrite reumatóide, infecções crônicas e distúrbios colagenosos. •Monócitos e Macrófagos: - 65% dos Leucócitos - Monocitose: Artrite viral, LES e distúrbios do tecido conjuntivo. - Células de Reiter Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 80 Contagem de células e diferencial •Eosinófilos: - 2% dos Leucócitos - Eosinofilia: Artrite reumatóide, Febre reumática, Carcinoma metastático, Doença de Lyme, Parasitoses, Urticária crônica e Angioedema Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 81 Contagem de células e diferencial •Células sinoviais: não tem significado patológico; assemelham-se às células mesoteliais. •Corpos lipídicos: Trauma, Necrose Asséptica, Artrite reumatóide; podem causar aumentos espúrios na contagem automatizada dos leucócitos. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 82 Exame dos Cristais Artrite Gotosa: refere-se ao processo de deposição dos cristais no tecido articular; no qual essa deposição reflete em uma reação inflamatória. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 83 Tipos mais comuns de Cristais •Urato Monossódico Monoidratado (gota úrica) •Pirofosfato de cálcio diidratado (condrocalcinose ou pseudogota) •Fosfatos de cálcio básicos (gota de apatita) •Oxalato de cálcio (gota de oxalato) •Lipídios (gota lipídica) Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 84 Urato Monossódico Monoidratado •Bastonetes em forma de agulha. •90% dos casos de artrite gotosa. •Gota úrica aguda: cristais intracelulares. •Observados na Artrite Asséptica. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 85 Pirofosfato de Cálcio diidratado •Rombóides, bastonetes ou triângulos. •Artrite degenerativa. •Artrites associadas com Hipomagnesemia. •Hemocromatose. •Hiperparatireoidismo Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 86 Fosfato de Cálcio básico •Hidroxiapatita: - Não é importante para o diagnóstico, prognóstico ou como diretrizdo tratamento. •Oxalato de Cálcio: - Envelopes bipiramidais. - Artropatia associada com diálise. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 87 Cristais de Lipídeos •Formato esférico ou Cruz de malta. •Artrite Aguda. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 88 Corticoesteróides cristalizados •Aspecto similar ao UMS ou PPCD. •Possui bordas rombudas e denteadas, sem estrutura de crista definida. •Injeções intra – articulares. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 89 Cristais de Colesterol •Formato rombóide ou de agulha com bordas denteadas. •Artrite Tuberculosa. •Artrite Reumatóide. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 90 Talco •Partículas arredondadas com aspecto de cruz de malta. •Cirurgia Articular. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 91 Teste de Coágulo de Mucina •Classificação: - Bom - Razoável - Ruim: Artrites inflamatórias •Ácido Acético. •OBS: O teste do coágulo de mucina é de pouca utilidade clínica. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 92 Glicose •Jejum de 8h •Diferencial soro – sinóvia: 10mg/dL. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 93 Líquido Pleural •Pleuras: •Formação: •Reabsorção: •Efusão: •Pneumotórax: •Hidrotórax: •Hemotórax: •Quilotórax: Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 94 Coleta da Amostra •Toracocentese: indicada para qualquer efusão pleural não diagnosticada ou para fins terapêuticos em pacientes com efusões sintomáticas maciças. •Regra dos três tubos: •Quanto maior a quantidade de amostra, melhor para a microbiologia. •Citologia: pode ser armazenada por até 48h no refrigerador com resultados satisfatórios. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 95 Transudato e Exsudato •Transudato: Geralmente são bilaterais devido as condições sistêmicas que levam ao aumento da pressão hidrostática capilar ou a redução da pressão osmótica capilar. •As efusões malignas raramente podem ser transudativas. •Exsudato: são mais frequentemente unilaterais, associados com distúrbios localizados que aumentam a permeabilidade vascular ou interferem com a reabsorção linfática. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 96 Exame Macroscópico •Amarela ou palha, límpido, inodores e não coagulam: Transudatos. •Hemorrágico: Hemotórax, malignidade ou infarto pulmonar, punção traumática. •Turvo: Infecções. •Leitoso: Efusões quilosa ou pseudo - quilosa. OBS: amostras turvas, leitosa ou sanguinolenta devem ser centrifugadas e o sobrenadante analisado. Sobrenadante claro: elementos ou detritos celulares. Turbidez persistente: efusões quilosas ou pseudo – quilosas Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 97 Efusão Quilosa •Início: súbito. •Aspecto: branco leitoso ou amarelo sanguinolento. •Contagem de células e diferencial: Linfocitose. •TAG: >110 mg/dL. •Eletroforese de Lipoproteínas: quillomícrons presentes. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 98 Efusão Pseudoquilosa •Início: gradual. •Aspecto: Leitoso ou esverdeado, ou com reflexo metálico. •Contagem de células e diferencial: reação celular mista, cristais de colesterol. •TAG: <50 mg/dL •Eletroforese de Lipoproteínas: quilomícrons ausentes. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 99 Contagem de Células e diferencial •Transudato: Leucócitos < 1000/micro.L •Exsudato: Leucócitos >1000/micro. L •Neutrofilia (>50%): Pneumonia, Infarto pulmonar, pancreatite, tuberculose. •Linfocitose (>50%): Infecção viral, malignidade, quilotórax verdadeiro, pleurite reumatóide, LES, efusões urêmicas. •Eosinofilia (10%): Pneumotórax, trauma, infarto pulmonar, ICC, parasitose, micose, síndrome de hipersensibilidade, drogas, doenças reumatológicas, idiopática. •Células Mesoteliais: comuns nos processos inflamatórios. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 100 Proteínas • Pouco valor no diagnóstico; • Diferencia Transudato de Exsudato. • Eletroforese semelhante ao soro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 101 Glicose •Concentrações semelhantes as séricas. •Glicose <60 mg/dL ou 0,5: Pleurite reumatóide, exsudatos parapneumônicos purulentos, malignidade, tuberculose, pleurite lúpica e ruptura esofagiana. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 102 Lactato •V.R: 90 mg/dL •Diagnóstico rápido de pleurite infecciosa. •Lactato >90mg/dL: Tuberculose, efusões malignas. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 103 Enzimas e pH •Amilase > que níveis séricos: Pancreatite, ruptura esofagiana ou efusão maligna. •LDH: diferenciar exsudato de transudato; infecções bacterianas. •pH: Maior que 7,30: exsudato parapneumônico. Menor que 7,20: Efusão parapneumônica complicada (cirúrgica); pleurite reumatóide, malignidade e empiema iminente. Menor que 6,0: ruptura esofagiana; empiema grave. •Urinotórax: presumivelmente produzida por drenagem linfática dos acúmulos perirrenais na cavidade pleural. São efusões transudativas em conseqüência do seu baixo teor de proteínas. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 104 Lipídeos •As determinações de lipídeos são úteis para determinar efusões quilosas. •TAG >110 mg/dL: Efusão quilosa. •TAG 60 a 110 mg/dL: exigem eletroforese de lipoproteínas para quilomícrons. •Concentrações elevadas e a presença de cristais de colesterol raramente são encontrados nas efusões pleurais de muitos anos. •Colesterol: diferencia transudato de exsudato. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 105 Marcadores Tumorais •Embora não sejam recomendados como exames rotineiros, os marcadores tumorais podem ser um auxiliar importante nos exsudatos não inflamatórios enigmáticos com citologia. •CEA: Talvez seja o marcador para malignidade mais útil dos líquidos corporais, mas os valores relatados variam consideravelmente. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 106 Líquido Pericárdico •Volume normal: 10 a 50mL. •A efusão pericárdica pode ser produzida por processos inflamatórios, malignos ou hemorrágicos. •Pacientes infectados com HIV comumenteapresentam efusões pericárdicas assintomáticas, que podem se tornar grandes na doença avançada. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 107 Líquido Pericárdico •Muitos dos exames laboratoriais recomendados descritos para líquido pleural também se aplicam às efusões pericárdicas. •Ainda não está definitivamente estabelecido o valor das solicitações dos exames para separar os acúmulos pericárdicos em transudatos e exsudatos. (HENRY, 2008). Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 108 Exame Macroscópico •Amarelo pálido e claro: normal. •Turvo: infecção; malignidade. •Palha e límpida: Uremia. •Hemorrágica: hemorragia ou aspiração inadvertida do sangue do coração. •Leitoso: Efusão Quilosa ou Pseudoquilosa Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 109 Diferenciação de sangue Hemorrágico e Cardíaco •Sangue cardíaco: hematócrito comparável ao do sangue periférico; gases sanguíneos semelhantes ao venoso e arterial; coagula. •Efusão Hemorrágica: hematócrito inferior ao do sangue periférico; pH e PO2 inferiores à PCO2; raramente coagula. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 110 Efusão Pericárdica •Infecção: •Neoplasia: •IAM: •Hemorragia: •Síndromes Metabólicas: •Uremia: •Mixedema: •Doença Reumática: •LES: Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 111 Contagem de células e diferencial •O Hematócrito e o Hemograma documentam a presença de uma efusão hemorrágica mas são de valor limitado para o diagnóstico diferencial. •Leucocitose >10.000/micro.L: pericardite bacteriana, tuberculose, malignidade. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 112 Contagem de células e diferencial •A contagem diferencial de leucócitos pouco contribui para a informação diagnóstica. •Os carcinomas metastáticos do pulmão e da mama são mais freqüentemente observados nas efusões pericárdicas malignas. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 113 Análise Bioquímica • Os parâmetros bioquímicos para o diagnóstico das efusões pericárdicas não foram estudados com a mesma intensidade que outros líquidos corporais. A aplicação rotineira desses exames deve aguardar novas evidências de sua aplicabilidade (HENRY, 2008). Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 114 Proteínas •Transudatos: <3,0 g/dL •Exsudatos: > 3,0 g/dL •As proteínas não têm poder discriminatório no valor diagnóstico. (HENRY, 2008). Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 115 Glicose • Valores inferiores a 40 mg/dL podem existir nas efusões bacterianas, tuberculose, efusão reumática e maligna. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 116 pH • Menor que 7,10: condições purulentas ou reumáticas. • Intervalo entre 7,20 e 7,40: Malignidade, uremia, tuberculose e distúrbios idiopáticos. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 117 Lipídeos • A separação das efusões quilosas verdadeiras e pseudoquilosas pode ser facilitada pelas determinações de TAG e colesterol, bem como pela eletroforese de lipoproteínas para quilomícrons. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 118 Enzimas • LDH: > que 300 U/L ou uma razão maior que 0,6 junto com proteínas totais >3,0 g/dL (razão 0,5); diferencia transudato de exsudato. • Adenosina desaminase: Teste auxiliar para pericardite tuberculosa. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 119 Líquido Peritoneal •Localização: •Volume: •Formação •Reabsorção: •Volume normal: •Líquido Ascítico: Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 120 Coleta da Amostra • Paracentese: • Quantidade de líquido: 30 – 100 mL • As amostras para contagem celular devem ser colocadas em tubo de venopunção anticoagulado com EDTA. • As amostras para cultura devem incluir frascos para hemocultura que são inoculadas à beira do leito com líquido ascítico. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 121 Transudato • Pressão hidrostática aumentada ou pressão oncótica plasmática reduzida. • ICC • Cirrose hepática. • Hipoproteinemia. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 122 Exsudato • Permeabilidade capilar aumentada ou reabsorção linfática reduzida. • Infecções. • Neoplasias. • Trauma. • Pancreatite. • Peritonite por Bile. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 123 Efusões Quilosas • Dano ou obstrução ao ducto torácico. • Linfoma. • Carcinoma. • Tuberculose. • Infestação parasitária. Universidade Federal do Rio de Janeiro Curso de Especialização em Ciências do Laboratório Clínico Medicina Laboratorial 2020 124
Compartilhar