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JIT_2_AULASRev27-10-10

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Just In Time
Manufatura enxuta
14/5/2010
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O JIT, desenvolvido pelo engenheiro Taiichi Ohno da Toyota, deu origem à Produção Enxuta
História
A partir de 1950, com a economia japonesa devastada pela guerra, a Toyota desejava conquistar o mercado exterior competindo com empresas ocidentais que tinham mais recursos financeiros e fábricas mais avançadas. Para conseguir isso ela tinha necessidade de aumentar a produtividade, a qualidade e a variedade sem grandes investimentos de capital. A decisão foi de investigar as causas de desperdícios uma a uma e eliminá-las continuamente.
PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT 
(Just In Time)
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PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT 
(Just In Time) - AULA 1/2
O que é o JIT
JIT como filosofia de produção
Eliminar desperdícios 
Envolvimento de todos 
Aprimoramento contínuo
JIT como conjunto de técnicas para gestão da produção
Práticas básicas de trabalho 
Projeto para manufatura 
Manufatura focada
Máquinas pequenas e simples
Arranjo físico e fluxo
TPM
Redução de tamanho de lotes e dos setups
Envolvimento total das pessoas
Alta qualidade
Visibilidade
Fornecimento JIT
JIT como método de planejamento e controle
Programação puxada 
Controle Kanban 
Programação nivelada
Modelos mesclados
Fonte: Adaptado de Slack, Chambers & Johnston, 2000 
14/5/2010
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PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT 
(JUST IN TIME)
Características marcantes da produção enxuta (Lean Production)
Melhoria contínua do produto
Relacionamento estreito com número reduzido de fornecedores diretos
Sistema de vendas agressivas
Desenvolvimento do sistema Just-In-Time
Produção puxada
14/5/2010
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Conceitos de produção enxuta são conhecidos por JIT e por nomes de técnicas que adota, como
Estoque zero
Produção sincronizada
Produção de fluxo contínuo
Produção enxuta
Produção sem estoque 
Isso causa confusões entre técnicas e abordagem geral
Objetivo do sistema JIT (conceito atual)
Reduzir a ineficiência e os tempos improdutivos do processo para melhorar continuamente o processo e a qualidade do produto e/ou serviço.
Coordenar o fluxo de materiais e/ou serviços no sistema de suprimento, de modo a atender instantaneamente à demanda com qualidade e sem desperdícios
PLANEJAMENTO E CONTROLE JIT 
(JUST IN TIME)
14/5/2010
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REDUÇÃO DO NÍVEL DE ESTOQUE
Estoques custam e frequentemente não resolvem problemas, apenas os esconde. Reduzir estoques pode ser um primeiro passo para descobrir e resolver problemas. 
14/5/2010
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Características dos sistemas de produção enxuta
Qualidade alta e consistente
Lotes de pequeno tamanho
Cargas uniformes das estações de trabalho
Componentes padronizados e métodos de trabalho
Relações próximas com os fornecedores
Força de trabalho flexível
Fluxos em linha
Produção automatizada
Método de puxar o fluxo de materiais
Manutenção produtiva total
14/5/2010
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JIT COMO FILOSOFIA DE PRODUÇÃO
Serve para Guiar as Ações dos Gerentes na Execução de Diferentes Atividades em Diferentes Contextos
Eliminação de desperdícios
Exemplos de possíveis tipos de desperdícios
Superprodução
Tempo de espera
Transporte
Projeto inadequado do processo
Estoque
Movimentação desnecessária de funcionários, informações e materiais
Produtos defeituosos
14/5/2010
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JIT COMO FILOSOFIA DE PRODUÇÃO
Envolvimento de todos
Resolução de problemas em equipe
Enriquecimento dos cargos
Cada funcionário deixa de ser apenas um especialista
Inclusão de novas tarefas às atividades dos funcionários
Aumento das responsabilidades
Diminuição do número de funcionários
Rotação de cargos (job-rotation)
Aprimoramento contínuo (kaisen)
Sempre há algo que pode ser melhorado no processo
Atender à demanda no momento exato, com qualidade perfeita e sem desperdícios
14/5/2010
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TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO
Práticas básicas de trabalho
Disciplina 
Força de trabalho flexível (profissionais multi-habilitados)
Igualdade
Funcionários com autonomia para:
Parar a linha de produção
Alterar o ritmo de produção conforme a demanda (produção puxada)
Coletar os dados necessários ao seu próprio monitoramento
Resolver os problemas a medida que eles surjam
Desenvolvimento pessoal visando o aprimoramento contínuo
Qualidade de vida no trabalho
Envolvimento no processo decisório, segurança no emprego, diversão, instalações da área de trabalho
Criatividade (motivação)
Atuar continuamente em melhorias
14/5/2010
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TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO
Envolvimento total das pessoas
Atribuir mais responsabilidades
Seleção de novos funcionários
Negociação direta com fornecedores
Programação
Qualidade
Condições e prazos de entrega
Planejar e revisar suas próprias atividades diárias
Auto-avaliação de desempenho
Arranjo físico e fluxos de materiais, informações e pessoas adequados
Encurtamento das rotas para diminuir custo e tempo de movimentação 
Melhor visibilidade da fábrica
Comunicação mais eficiente
Maior segurança
14/5/2010
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Projeto (dos processos e dos produtos) voltado para manufatura
Determina um grande percentual dos custos de produção
Objetiva a padronização de componentes comuns a diferentes produtos visando a diminuição de set-ups e o aumento da repetitibilidade
Manufatura focada (“não querer fazer de tudo na mesma fábrica”)
Simplicidade, repetição e experiência geram competência
Limitar cada planta a um conjunto gerenciável de produtos, tecnologias, volumes e mercado, evitando produção com necessidades e objetivos conflitantes
Mais especialização diminui o número de set-ups 
Se a escala de produção permitir, fazer linhas de produção independentes para famílias de produtos com atributos comuns (técnica denominada “tecnologia de grupos”)
TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO
14/5/2010
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TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO
Redução dos tamanhos dos lotes
Reduz o ciclo do estoque
Reduz o tempo de reposição (lead-time)
Permite uma carga de trabalho 
	uniforme na operação do sistema 
Aumenta o número de set-ups (desvantagem)
Redução dos tempos e custos de set-up (viabiliza lotes pequenos)
Adoção de mudanças mecânicas (correias, esteiras, etc)
Padronização de ferramentas e eliminação do seu tempo de busca
Alimentação e posicionamento automático por computador
Preparação para a troca durante o processamento da tarefa anterior
Simplificação dos mecanismos de fixação
Redução de tamanho de lotes e dos setups
14/5/2010
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TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO
Exemplos de mecanismos de fixação para reduzir tempo de setup
a) Furos em forma de pêra
c) Arruelas em formato de “U”
b) Redução do número de parafusos utilizados
d) Padronização dos dispositivos de fixação
e) Adoção de roscas interrompidas, ao invés de contínuas
14/5/2010
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TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO
Alta Qualidade
Adoção da TQM (Total Quality Management) e de métodos para o controle estatístico dos processos
Visibilidade
Exposição de informações para serem vistas e compreendidas com facilidade
Exibição de medidas de desempenho no local do trabalho
Luzes coloridas indicando paradas
Exibição de gráficos de controle de qualidade
Listas de verificação e técnicas de melhorias visíveis
Arranjo físicos de locais de trabalho sem divisórias
Sistemas de controle visuais como Kanbans
Exibição de produtos dos concorrentes, bem como produtos próprios bons e defeituosos
14/5/2010
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Manutenção Produtiva Total (TPM)
Procura manter e aumentar sempre a produtividade das máquinas e, 	não, apenas consertar, ou manter em bom estado.
Fornecimento JIT
Reduz o número de fornecedores
Procura relacionamento estreito com os fornecedores
Fornecedores participam do projeto do produto
Facilita o controle
Adota fornecedores locais
Reduz o tempo de transporte e a necessidade de 		estoques de segurança
Adota de contratos de fornecimento de longo prazo, em 	troca de qualidade, flexibilidade de quantidade e prazo
Estabelece comunicação adequada da necessidade de componentes
TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO
14/5/2010
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TÉCNICAS DO JIT PARA ELIMINAÇÃO DO DESPERDÍCIO 
Máquinas
adequadas à produção
 Produção automatizada 
Pode reduzir custos e melhorar qualidade 
Só automatizar com objetivos claros
Máquinas pequenas e simples
Máquinas mais simples e bem adaptadas às suas funções podem ser mais adequadas do que máquinas muito flexíveis e caras
Máquinas menores, mais especializadas e em maior número podem dar mais flexibilidade do que poucas máquinas grandes e flexíveis.
14/5/2010
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JIT requer melhoria em todos os objetivos de desempenho da produção
Qualidade alta
Problemas de qualidade podem reduzir o fluxo de materiais e/ou a confiabilidade de fornecimento e resultar na geração de estoques
Confiabilidade alta
Pré-requisito necessário para o fluxo rápido e ininterrupto
Rapidez elevada
Garante o atendimento à demanda dos clientes diretamente da produção, sem necessitar recorrer a formação de estoques para fazê-lo
Flexibilidade em mix e em volume razoáveis
Set-ups reduzidos para facilitar a troca de produto e flexibilidade em volume para atender à necessidade demandada
Custos reduzidos
São garantidos, principalmente, pela redução dos estoques, dos tamanhos dos lotes e dos desperdícios (perda, refugo, re-trabalho etc.)
JIT E OBJETIVOS DE DESEMPENHO
(ou prioridades competitivas)
14/5/2010
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Programação Empurrada -
MRP – liberação de ordens
Programação Puxada -
JIT – produção sincronizada
produção disparada pela demanda
produção ocorre antes da demanda se efetivar
DIFERENÇA ENTRE PROGRAMAÇÃO PUXADA E EMPURRADA
14/5/2010
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O cartão (kanban) típíco
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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Área de armazenagem
Caixotes vazios
Caixotes cheios
Painel
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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Área de armazenagem
Caixotes vazios
Caixotes cheios
Painel
Cartão kanban para o produto 1
Célula de produção
O1
O2
O3
O2
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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Área de armazenagem
caixotes vazios
Caixotes cheios
Painel
Cartão kanban para o produto 1
Cartão kanban para o produto 2
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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Área de armazenagem
Caixotes vazios
Caixotes cheios
Painel
Cartão kanban para o produto 1
Cartão kanban para o produto 2
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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Área de armazenagem
Caixotes vazios
Csixotes cheios
Painel
Cartão kanban para o produto 1
Cartão kanban para o produto 2
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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Área de armazenagem
Caixotes vazios
Caixotes cheios
Painel
Cartão kanban para o produto 1
Cartão kanban para o produto 2
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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 Área de armazenagem
Caixotes vazios
Caixotes cheios
Painel
Cartão kanban para o produto 1
Cartão kanban para o produto 2
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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	 N = Número de cartões
	 d = Demanda diária esperada do componente, em unidades
	Tp+m=	 Tempo médio de produção e movimentação de uma caixa (Tempo de 				ciclo completo)
	No caso de um só cartão, o tempo de ciclo será a soma do tempo médio de produção de um contenedor (incluindo tempo de processo, tempo médio de espera para início da produção, preparação da máquina e manuseio do material, durante o processo produtivo de um contenedor) e o tempo médio de transporte (incluindo esperas), expresso em frações do dia, é claro, se a demanda for expressa em unidades por dia. 
	 c = Itens por contenedor (Lote Econômico de Produção)
 a p+m= Fator de segurança para produção e movimentação
	N	=	(Taxa de demanda média x Tempo de um ciclo de 	produção e movimentação do caixote) x (1 + fator de segurança) / Itens por caixote
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de cartão único
14/5/2010
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Conveniente quando os estações de trabalho são distantes e o transporte não é feito imediatamente. Então há estoque numa área de saída da produtora e também numa área de entrada da consumidora. Usa um cartão para controlar a produção e o outro, para a movimentação da estação de trabalho produtora para a estação de trabalho consumidora. 
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões
14/5/2010
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Quando a estação consumidora precisa de material ela envia (para a área de saída da produtora) um caixote vazio com cartão de movimentação. Ao chegar nessa área, o cartão de movimentação é tirado do caixote vazio e colocado num caixote cheio, indicando que, agora, o caixote cheio deve ser transportado para a estação consumidora. 
O cartão de produção que, antes da troca, estava no caixote cheio (que recebeu o cartão de movimentação) é colocado no painel de produção (corresponde a um pedido de produção de um caixote ). 
Enquanto houver cartões de produção no painel da estação produtora, o operador dela retira o cartão do painel, coloca-o num caixote vazio e começa a produzir para enche-lo. Uma vez cheio, o caixote com o cartão de produção é colocado na área de armazenagem e fica esperando até que chegue um caixote vazio, quando então, o cartão de produção volta para o painel da estação produtora fechando o ciclo.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões
14/5/2010
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TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões
14/5/2010
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Regras Gerais de Operação do Controle Kanban
Cada caixote em uso deve ter sempre um cartão
O material é sempre puxado pelo processo seguinte, evitando que haja acúmulo (maior do que o desejado) entre estações
A produção só é iniciada se houver um cartão de produção no painel da estação produtora
A produção deve ser exatamente a quantidade autorizada no cartão de produção
Nenhum caixote cheio pode ser retirado da área de estocagem sem o cartão de movimentação
Nenhum item defeituoso pode ser enviado para a etapa seguinte do processo produtivo (para isso, a inspeção de qualidade deve ser feita na própria estação produtora)
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões
14/5/2010
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	Nm= Número de cartões de movimentação (cartão de retirada)
	d 	= Demanda diária esperada do componente, em unidades
	Tm= Tempo médio de movimentação de uma caixa (Tempo de ciclo)
	No caso da produção, o tempo de ciclo inclui o tempo médio de produção de um caixote, o tempo médio de espera e de manuseio do material durante o processo produtivo.
	c 	= Itens por contenedor (Lote Econômico de Produção)
	am= Fator de segurança para movimentação
	Analogamente, para os cartões de produção:
Cálculo do Número de Kanbans
	Nm	=	(Taxa de demanda média x Tempo de um ciclo de movimentação do caixote) x (1 + fator de segurança) / Itens por caixote (cuidado: é claro que a unidade de tempo deve a mesma em todos os dados)
	onde, o índice p (produção) substitui o m (movimentação)
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões
14/5/2010
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Exemplo do Controle Kanban: cartões de movimentação
Taxa de demanda média 	1000 unids./dia
Peças por caixote	100 unids.
Tempo de ciclo de movimentação um caixote	0,6 dia
Tempo de consumo das peças de um caixote	0,1 dia (=100/1000)
Estoque de segurança = 10% do estoque autorizado pelos Kanbans
Raciocínio:
Enquanto um contenedor vai e volta (tempo de ciclo), consomem-se 
1000*(0,6) = 600 unidades, logo,
t0 = 0,0 dia; começa a consumir a caixa 1 e a caixa N sai para ser reposta;
t1 = 0,1 dias; acabou a primeira caixa;
 ...
 t6 = 0,6 dias; acabou a caixa (Np=) 6 e a caixa 1 acabou de voltar cheia.
Logo, precisa-se de Nm = 1000*(0,6)/100 = 6 cartões de movimentação, sem considerar o estoque de segurança. Considerando o estoque de segurança, precisar-se-á de Nm =1000*(0,6)*(1+0,10)/100 = 6,6. Isto é, 7 cartões de movimentação.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões
14/5/2010
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Exemplo do controle Kanban: cartões de produção
Taxa de demanda média 	1000 unids./dia
Peças por caixote
100 unids.
Tempo de ciclo de produção de um caixote	0,8 dia
Tempo de consumo das peças de um caixote 	0,1 dia (=100/1000)
Estoque de segurança = 10% do estoque autorizado pelos Kanbans
Raciocínio:
Enquanto um caixote é enchido com peças (tempo de ciclo de produção), consomem-se 
1000*(0,8) = 800 unidades.
Logo, precisa-se de Np = 1000*(0,8)/100 = 8 cartões de produção, sem considerar o estoque de segurança. Considerando o estoque de segurança, precisar-se-á de Np =1000*(0,8)*(1+0,10)/100 = 8,8. Isto é, 9 cartões de produção.
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE sistema kanban de dois cartões
14/5/2010
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Planeja a produção em lotes menores, de modo que o mix e o volume se mantenham os mesmos dia a dia por tempo razoável
Para funcionar necessita de unidades produtivas flexíveis com tempos de setup reduzidos
Vantagens
Lotes menores de material se movendo entre cada estágio
Reduz o nível global de estoque em processo (WIP)
Gera regularidade na produção (permite melhor distribuição de carga diária nas estações de trabalho)
O controle torna-se visível e transparente para todos, principalmente, em função do horário de início e término de produção de cada item do mix
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Programação nivelada
14/5/2010
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Exemplo: Período de planejamento . . . . . . . .25 dias
Necessário no período de planejamento:	
	Item A . . . . . . . . . . 4000 unidades
	Item B	. . . . . . . . 2000 unidades
	Item C	. . . . . . . . 1000 unidades
Raciocínio:
Para nivelar a produção, diariamente, seria necessário que fossem produzidas as seguintes quantidades de cada produto:
	Item A	4000 / 25 = 160 unidades / dia
	Item B	2000 / 25 = 80 unidades / dia
	Item C	1000 / 25 = 40 unidades / dia
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Programação nivelada
14/5/2010
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Pode ser visto como um detalhamento da programação nivelada, onde se tem todo o mix de itens sendo produzido repetidas vezes em um mesmo dia 
Necessita de instalações altamente flexíveis com custos de preparação muito baixos, para permitir a produção econômica de lotes muito pequenos (p.ex. de uma unidade)
Não é apenas produzir lotes pequenos, mas produzi-los economicamente.
Os tempos de produção para cada produto, normalmente não são idênticos
As taxas de produção necessárias variam de produto para produto
Vantagens
Lotes de material ainda menores que os da programação nivelada se movendo entre cada estágio
Reduz ainda mais o nível global de estoque em processo (WIP)
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Modelos mesclados
14/5/2010
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Exemplo: 
Período de programação 	. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 dias
Produção necessária no período:	
	Item A . . . . . . . . . . . . . . . 4000 unidades
	Item B . . . . . . . . . . . . . . . 2000 unidades
	Item C . . . . . . . . . . . . . . . 1000 unidades
Raciocínio:
Produz-se repetindo uma sequência na qual para cada unidade de C, são produzidas 2 unidades de B e 4 de A
Ex: ABACABAABACABAABACABA . . . ou AAAABBCAAAABBCAAAABBC .
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Modelos mesclados
14/5/2010
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Adotada por operações que produzem uma grande variedade de itens, nem todos com uma regularidade de produção que garanta uma programação nivelada
Significa ajustar a saída de cada estágio do processo produtivo, de a garantir as mesmas características de fluxo para cada um dos itens, ao longo do processo 
Deve-se classificar os itens conforme as freqüências de suas demandas
Itens de Alto Fluxo - 	São os produzidos com freqüência
Itens Repetitivos - 	São os produzidos regularmente, mas com 	um maior espaçamento de tempo entre as 	produções que os de alto fluxo
Itens Eventuais - São produzidos em intervalos irregulares e 	imprevisíveis
Tenta reduzir a variabilidade dos intervalos entres as produções dos itens de alto fluxo e repetitivos
O fluxo torna-se regular e previsível
TÉCNICAS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE Sincronização
14/5/2010
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Tipos de operações de serviço que se beneficiam do JIT
Operações repetitivas e semelhantes às de manufatura
Operações com volumes de produção razoavelmente altos
Operações que processam itens tangíveis
Exemplos:
Sanduiches (McDonald’s, Bob’s, etc);
Restaurantes a quilo (Couve Flor, etc);
Cartas (Correios, DHL, etc);
Compensação de cheques (Bancos, Custódias e Transportadoras de valores)
Pagamento de contas (Bancos, Administradoras, Escritórios de Contabilidade)
JIT EM OPERAÇÕES DE SERVIÇO
14/5/2010
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Os conceitos do JIT para otimizar o processo também são aplicáveis aos fornecedores de serviços
Qualidade de alta consistência
Cargas uniformes nas instalações
Metodologias de trabalho padronizadas (serviços repetitivos)
Proximidade dos fornecedores
Força de trabalho flexível (menos flexível para serviços repetitivos)
Automação (ex.: bancos 24 horas)
Manutenção preventiva (serviços altamente dependentes de maquinário)
Fluxo de materiais seguindo a programação puxada
Foco no produto (ações para eliminar a perda de tempo no processo)
JIT EM OPERAÇÕES DE SERVIÇO
14/5/2010
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Sistemas de produção enxuta em serviços
Alta qualidade consistente
Nível de ocupação uniforme das instalações
Métodos de trabalho padronizados
Relações próximas com os fornecedores
Equipe de trabalho flexível
Automação
Manutenção preventiva
Método de puxar o fluxo de materiais
Fluxos em linha
14/5/2010
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Vantagens operacionais
Reduzem a necessidade de espaço
Diminuem o investimento em estoques
Reduzem os prazos de entrega
Aumentam a produtividade da 	mão-de-obra
Aumentam a utilização do equipamento
Reduzem a papelada e requerem sistemas 	de planejamento simples
Determinam prioridades válidas para 	a programação
Participação da equipe de trabalho
Aumentam a qualidade do produto
14/5/2010
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COMPARAÇÃO ENTRE JIT E MRP
Plan1
		JIT		MRP
		Opera com a programação PUXADA		Opera com a programação EMPURRADA
		Extrapola as atividades de planejamento e controle (visa a redução de estoques, qualidade consistente, etc)		Mecanismo de cálculo de planejamento e controle
		Requer menos complexidade de operação. As decisões são descentralizadas		Requer uma organização mais complexa, centralizada e computadorizada
		É mais simples e transparente para os funcionários. Os lead times são reduzidos e variáveis, conforme a necessidade		É menos transparente, baseando-se em estruturas de materiais, lead times fixos, etc.
		Opera bem com demandas relativamente previsíveis e sem grandes flutuações na demanda.		Permite planejar quando se deseja antecipar as necessidades futuras de produção segundo a previsão da demanda.
		Melhor desempenho com itens relativamente simples e com fluxos de materiais bem definidos		Opera com ambientes complexos, tratando as situações de itens produzidos exporadicamente
		Utilizado para itens de "alto fluxo" e "repetitivos"		Utilizado para itens "eventuais"
Plan2
		
Plan3
		
14/5/2010
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Questões de implementação
Considerações organizacionais
Custos humanos dos sistemas JIT
Cooperação e confiança
Sistemas de remuneração e 	classificação de cargos
Considerações sobre o processo, estoque e programação
Estabilidade do MPS
Preparações de máquinas
Compras e logística
14/5/2010
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Projeto para manufatura, Máquinas pequenas e simples
Projetar o produto para que sua produção seja mais eficiente
Máquinas com menor capacidade e mais especializadas (e claro, em maior número) e baratas é melhor do que máquinas muito flexíveis, de grande capacidade e caras.
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14/5/2010
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Manufatura focada 
Não querer fazer de tudo na mesma fábrica
Simplicidade, repetição e experiência geram competência
Limitar cada planta a um conjunto gerenciável de produtos, tecnologias, volumes e mercado, evitando produção com necessidades e objetivos conflitantes
Mais especialização diminui o número de set-ups 
Se a escala de produção permitir, fazer linhas de produção independentes para famílias de produtos com atributos comuns (técnica denominada “tecnologia de grupos”)
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14/5/2010
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Práticas básicas de trabalho
Disciplina
– padrões de trabalho e de segurança devem ser seguidos sempre e por todos
Flexibilidade – estender as responsabilidades de cada um ao limite de sua qualificação
Igualdade – não interessa o posto de trabalho, todos devem (como pessoa) receber tratamento igual
Autonomia – a pessoa deve ser livre e estimulada a agir por conta própria (dentro de suas atribuições e de limites estabelecidos) no sentido de melhor desempenhar seu papel e contribuir para a produtividade
Desenvolvimento de pessoal – tornar as pessoas sempre mais competentes para contribuir mais
Qualidade de vida no trabalho – sentimento de segurança, conforto físico, diversão, camaradagem etc.
Criatividade – motivar todos para criar melhorias
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Este slide exibe as características-chave do JIT, conforme é descrito no texto impresso.
Este slide apresenta as regras operacionais geraishis de um sistema de cartão simples, como é apresentado no text.
O processo se inicia com um cartão para o primeiro produto.
O produto fabricado se desloca para o armazenamento de contenedores cheios.
Os contenedores cheios são deslocados para a montagem final.
O mesmo processo é seguido para o produto 2.
Este slide exibe os elementos-chave de sistemas de produção enxuta, como descreve o texto impresso.
Este slide exibe os benefícios operacionais dos sistemas enxutos, como é descrito no texto impresso.
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