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Prévia do material em texto

PREFEITURA MUNICIPAL DE PITIMBU/PB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSCRIÇÃO NOME COMPLETO 
 
❖ Ao ser autorizado o início da prova, verifique se a numeração das questões e a paginação estão corretas. 
❖ O tempo de duração da totalidade das Provas Objetiva será de 03 (três) horas corridas para todos os cargos. Este tempo inclui o 
necessário para a transferência das respostas do rascunho para o CARTÃO RESPOSTA. 
❖ Ao receber o CARTÃO RESPOSTA confira seu nome, número de inscrição e número do documento de identidade. 
❖ O CARTÃO RESPOSTAS NÃO pode ser dobrado, amassado, rasurado, manchado ou conter qualquer registro fora dos locais 
destinados às respostas. 
❖ A forma correta de assinalar a alternativa no CARTÃO RESPOSTA é preenchendo toda a área reservada à letra correspondente à 
resposta solicitada de cada questão. 
❖ Assinale somente uma alternativa em cada questão. Sua resposta não será computada se houver marcação de mais de uma 
alternativa, questões não assinaladas ou questões rasuradas. 
❖ O candidato só poderá se ausentar do local de prova após uma hora do início das provas e somente poderá anotar suas opções de 
respostas em formulário disponibilizado pelo fiscal de sala e, em hipótese alguma, levará consigo o caderno de provas e nem o 
Cartão Resposta. 
❖ Os 03 (três) últimos candidatos deverão permanecer na sala de prova e somente poderão sair juntos do recinto, após a aposição em 
Ata de suas respectivas assinaturas. 
❖ Após o término de sua prova, entregue obrigatoriamente ao fiscal, o Caderno de Questões e o CARTÃO RESPOSTA devidamente 
assinados. Havendo algum problema, informe imediatamente ao Aplicador de Provas, para que ele tome as providências necessárias. 
Caso o candidato não observe as recomendações acima, não lhe caberá qualquer reclamação posterior 
 
 
PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
❖ Ao receber este caderno, verifique se: 
▪ A sua opção de CARGO está correta. 
▪ Contém 34 QUESTÕES de múltipla escolha, numeradas de 01 a 34. 
▪ Caso contrário, solicite ao fiscal da sala outro caderno. 
NÃO SERÃO ACEITAS RECLAMAÇÕES POSTERIORES. 
 
I N S T R U Ç Õ E S G E R A I S 
 
INSCRIÇÃO 
 
 
 
~ 2 ~ 
 
 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Texto I 
O cerco a Google e Facebook 
Por Helio Gurovitz - 01/07/2020 07h35 
Diretor de redação da revista Época por 9 anos. 
 
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A pandemia do novo coronavírus contribuiu para deixar ainda mais evidente o papel nefasto da desinformação na 
sociedade contemporânea. Além da tragédia provocada pelas mortes, o mundo paga um preço altíssimo por aquilo que, logo no 
início, a Organização Mundial da Saúde (OMS) qualificou como uma “infodemia”. 
As redes sociais são há muito tempo o palco preferido de charlatães, teóricos da conspiração e políticos inescrupulosos. 
A Covid-19 só tornou isso mais evidente. Da cloroquina ao “isolamento vertical”, o negacionismo dos fatos e da ciência tem 
custado milhares de vidas. Não é a primeira vez. Basta lembrar o genocídio da minoria Rohingya em Mianmar, que começou com 
uma campanha no Facebook. 
Desde o início da década, ficou claro que o sonho de liberdade trazido pela internet se transformara em pesadelo. 
Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube, Twitter e quejandos se tornaram veículos para campanhas de desinformação que 
não apenas tornaram a política refém do discurso de grupos extremistas, mas deram impulso ao preconceito, ao racismo e ao 
discurso de ódio. (...) 
Há, porém, vários sinais de que as sociedades democráticas não estão mais dispostas a tolerar o atual statu quo, 
representado pela atitude arrogante de Mark Zuckerberg – uma mistura de indiferença, oportunismo e irresponsabilidade. Um 
deles foi dado ontem pelo Senado, ao aprovar, por 44 votos a 32, o Projeto de Lei 2.630/2020, de combate a notícias falsas. (...) 
Não só o Brasil tem apertado o cerco contra Facebook e Google. Na Alemanha, desde 2017, são obrigados a retirar 
discurso de ódio do ar em questão de horas, sob pena de multas de até € 50 milhões. A França aprovou em maio uma lei em 
tons semelhantes, depois alterada pelo Conselho Constitucional, sob o argumento de que as redes sociais seriam incentivadas 
a retirar qualquer conteúdo do ar preventivamente – e de que isso ameaçava a liberdade de expressão. A decisão final, como no 
texto aprovado aqui, continuará cabendo à Justiça. 
A maior pressão contra as plataformas da internet tem vindo não apenas das autoridades, mas do mercado. E não só 
na Europa ou no Brasil, mas lá mesmo nos Estados Unidos – terra onde a liberdade de expressão é um valor constitucional 
sacrossanto, e empresas do Vale do Silício são endeusadas como ícones do empreendedorismo. 
Desde 2016, o Facebook tem sido acusado, pela direita, de restringir publicações conservadoras e, pela esquerda, de 
ser responsável pela desinformação que elegeu Donald Trump. A ameaça de regulação mais dura fez Zuckerberg, em contraste 
com a inclinação natural do Vale do Silício, se aproximar de Trump, com quem esteve duas vezes no ano passado (a última, em 
jantar reservado na Casa Branca). 
Os ventos da política têm soprado contra Zuckerberg. O favoritismo de Joe Biden nas eleições de novembro é único na 
história americana. O racismo se tornou um tema central na campanha depois do assassinato de George Floyd em Minneapolis. 
Facebook e YouTube se tornaram alvos imediatos, por funcionarem como veículos de propagação do discurso de ódio. (...) 
A “infodemia” deixou ainda mais claro para todos o preço da irresponsabilidade de Google e Facebook. A liberdade de 
expressão, que ambos dizem defender, sempre deve ser protegida como valor fundamental. Mas é preciso não cair na falácia 
de que tal liberdade implica o direito a uma plataforma de alcance global para propagar diante de uma audiência de milhões, 
não raro sob a proteção do anonimato, o racismo, o ódio, a mentira e a morte. 
 
Disponível em https://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/2020/07/01/o-cerco-a-google-e-facebook.ghtml. Acesso em 01/07/2020. 
 
1. No Texto I, o jornalista Helio Gurovitz tem o objetivo principal 
de 
 
A) informar os últimos acontecimentos que envolvem as redes 
sociais no Brasil e no mundo, defendendo que o papel das 
redes nas relações humanas se tornou algo fundamental. 
B) estabelecer uma comparação entre fatos presentes e 
passados que colaboraram para a propagação do ódio entre 
comunidades, mostrando que isso é um movimento que se 
repete de tempos em tempos. 
C) convencer os leitores de que as redes sociais estão prestando 
um desserviço à sociedade e que, além dos países, as 
pessoas também precisam combater o ódio, desconectando-
se desses ambientes virtuais. 
D) explicar o panorama atual de retaliação às redes sociais por 
sua inércia em relação à propagação dos discursos de ódio e 
manifestar a sua posição diante dessa problemática. 
2. “Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube, Twitter e 
quejandos se tornaram veículos para campanhas de 
desinformação que não apenas tornaram a política refém do 
discurso de grupos extremistas, mas deram impulso ao 
preconceito, ao racismo e ao discurso de ódio” (linhas 9 a 11 
do Texto I). A expressão grifada no período poderia ser 
substituída por qual outra expressão, que mantivesse o 
mesmo sentido com que foi empregada no texto? 
 
A) “Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube, Twitter e 
escritórios cibernéticos se tornaram veículos...” 
B) “Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube, Twitter e sites 
jornalísticos se tornaram veículos...” 
C) “Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube, Twitter e outras 
redes sociais se tornaram veículos...” 
D) “Facebook, WhatsApp, Instagram, YouTube, Twitter e grupos 
de hackers se tornaram veículos...” 
https://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/2020/07/01/o-cerco-a-google-e-facebook.ghtml~ 3 ~ 
 
 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
3. O Texto I pode ser classificado, de acordo com suas 
características, como sendo 
 
A) um artigo de opinião. 
B) uma crônica narrativa. 
C) uma carta aberta. 
D) um editorial. 
 
 
4. Na oração “Basta lembrar o genocídio da minoria Rohingya em 
Mianmar, que começou com uma campanha no Facebook” 
(linhas 6 e 7 do Texto I), a vírgula foi empregada corretamente, 
pois está 
 
A) separando o aposto do elemento a que se refere. 
B) separando a oração principal da oração adjetiva explicativa. 
C) separando elementos que exercem a mesma função sintática 
no período. 
D) separando a oração coordenada assindética da oração 
sindética explicativa. 
 
 
5. “Há, porém, vários sinais de que as sociedades democráticas 
não estão mais dispostas a tolerar o atual statu quo...” (linha 
12 do Texto I). Na oração destacada, o verbo haver está no 
singular porque 
 
A) é um verbo impessoal, que deve sempre permanecer no 
singular, já que não apresenta sujeito. 
B) é um verbo regular, que deve permanecer sempre no singular, 
já que não apresenta sujeito. 
C) é um verbo pessoal, que deveria estar no plural para concordar 
com o sujeito “vários sinais”. 
D) é um verbo defectivo, que deve ficar no singular, pois o seu 
sujeito está no singular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Texto II 
O sociólogo Zygmunt Bauman, em Burgos (Espanha), 
fala em entrevista sobre o impacto das redes sociais. 
 
 
 
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(...) 
P. As redes sociais mudaram a forma como as pessoas 
protestam e a exigência de transparência. Você é um 
cético sobre esse “ativismo de sofá” e ressalta que 
a Internet também nos entorpece com entretenimento 
barato. Em vez de um instrumento revolucionário, como 
alguns pensam, as redes sociais são o novo ópio do 
povo? 
 
R. A questão da identidade foi transformada de algo 
preestabelecido em uma tarefa: você tem que criar a sua 
própria comunidade. Mas não se cria uma comunidade, 
você tem uma ou não; o que as redes sociais podem gerar 
é um substituto. A diferença entre a comunidade e a rede 
é que você pertence à comunidade, mas a rede pertence 
a você. É possível adicionar e deletar amigos, e controlar 
as pessoas com quem você se relaciona. Isso faz com que 
os indivíduos se sintam um pouco melhor, porque a 
solidão é a grande ameaça nesses tempos individualistas. 
Mas, nas redes, é tão fácil adicionar e deletar amigos que 
as habilidades sociais não são necessárias. Elas são 
desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar gente 
com quem se precisa ter uma interação razoável. Aí você 
tem que enfrentar as dificuldades, se envolver em um 
diálogo. O Papa Francisco, que é um grande homem, ao 
ser eleito, deu sua primeira entrevista a Eugenio Scalfari, 
um jornalista italiano que é um ateu autoproclamado. Foi 
um sinal: o diálogo real não é falar com gente que pensa 
igual a você. As redes sociais não ensinam a dialogar 
porque é muito fácil evitar a controvérsia… Muita gente as 
usa não para unir, não para ampliar seus horizontes, mas 
ao contrário, para se fechar no que eu chamo de zonas de 
conforto, onde o único som que escutam é o eco de suas 
próprias vozes, onde o único que veem são os reflexos de 
suas próprias caras. As redes são muito úteis, oferecem 
serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha. 
(...) 
Disponível em 
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/cultura/1451504427_675885.html. Acesso 
em 07/07/2020. 
 
6. Qual é a opinião de Zygmunt Bauman sobre as redes sociais 
serem ou não um instrumento revolucionário? 
 
A) Para o sociólogo, as redes sociais ofereceram uma 
oportunidade única das pessoas se envolverem com as 
questões políticas pertinentes a cada país. 
B) Para o sociólogo, as redes sociais configuram um risco à 
integridade moral e física dos seus usuários, que agem 
alienadamente nesse ambiente. 
C) Para o sociólogo, as redes sociais promoveram o fechamento 
de seus usuários em bolhas ideológicas que dificultam a 
relação destes com o diferente. 
D) Para o sociólogo, as redes sociais representam um excelente 
instrumento revolucionário para promover lutas sociais que 
antes não teriam vez nem voz. 
https://brasil.elpais.com/brasil/2015/12/30/cultura/1451504427_675885.html
 
 
 
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 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
7. “A diferença entre a comunidade e a rede é que você pertence 
๠comunidade, mas a rede pertence a² você” (linhas 12 a 14 
do Texto II). No período em destaque, observa-se que, em dois 
momentos de uso do verbo “pertencer”, ocorreram duas 
situações de uso do “A”, uma com crase e outra sem crase. 
Por quê? 
 
A) I. Ocorre crase, porque se trata de expressão adverbial 
feminina. 
II. Não ocorre crase, porque há apenas a preposição A e 
o pronome você não aceita o artigo A. 
B) I. Ocorre crase, porque o verbo pede a preposição A e o 
substantivo feminino seguinte aceita o artigo A. 
II. Não ocorre crase antes de palavras masculinas. 
C) I. Ocorre crase, porque o verbo pede a preposição A, 
independente do substantivo que o segue. 
II. Não ocorre crase, porque há apenas o artigo A e o 
pronome você não aceita a preposição A. 
D) I. Ocorre crase, porque o verbo pede a preposição A e o 
substantivo feminino seguinte aceita o artigo A. 
II. Não ocorre crase, porque há apenas a preposição A e 
o pronome você não aceita o artigo A. 
 
 
8. “Elas são desenvolvidas na rua, ou no trabalho, ao encontrar 
gente com quem se precisa ter uma interação razoável. Aí 
você tem que enfrentar as dificuldades, se envolver em um 
diálogo” (linhas 19 a 23 do Texto II). 
 
O termo “aí”, empregado na fala de Bauman, é uma marca de 
oralidade que pode ser substituída por qual expressão formal? 
 
A) então 
B) porque 
C) quando 
D) já que 
 
 
9. No período composto “Mas, nas redes, é tão fácil adicionar e 
deletar amigos que as habilidades sociais não são 
necessárias” (linhas 18 e 19 do Texto II), a oração em 
destaque pode ser classificada como 
 
A) subordinada substantiva subjetiva. 
B) subordinada adverbial comparativa. 
C) subordinada adverbial consecutiva. 
D) subordinada adjetiva restritiva. 
 
 
10. Na oração destacada “Muita gente as usa não para unir, não 
para ampliar seus horizontes (...)” (linhas 28 e 29 do Texto II), 
o pronome “as” está exercendo função sintática de 
 
A) sujeito. 
B) objeto direto. 
C) objeto indireto. 
D) adjunto adnominal. 
 
 
 
 
 
CONHECIMENTOS SOBRE PITIMBU 
 
11. Sobre a agricultura de Pitimbu-PB, nota-se grande 
diversificação da atividade primária no município, situado na 
região da Zona da Mata (Atlântica) do Sul nordestina. Segundo 
o IBGE, em 2017, foram produzidas mais de 5 mil toneladas 
de frutas, dentre elas mamão, abacate, abacaxi, maracujá, 
banana, manga, coco-da-baía, castanha de caju e limão, além 
de raízes, grãos e leguminosas, e 140 mil toneladas de cana 
de açúcar. Levando em consideração os fatores 
biogeográficos e climáticos que contribuem para esse perfil 
produtivo agrícola de Pitimbu-PB, correlacione as colunas 
abaixo: 
 
A Topografia 
B Tropicalidade 
C Luminosidade 
D Precipitação 
 
( ) Relevo relativamente pouco acidentado, com 
predomínio de feições colinosas e planícies, com 
pequena distância entre a cobertura de solo e o 
lençol freático. 
( ) Grande incidência de radiação eletromagnética ao 
longo de todo o ano, dada a posição continental em 
região de baixa latitude. 
( ) Alta nos períodos entre abril e julho e baixa outubro 
e janeiro, proporcionando sazonalidade a tipos de 
cultura existentes em Pitimbu-PB. 
( ) Característica variante entre temperaturas médias e 
altas (entre 20º e 31ºC), que aumentam e diminuem 
conforme as estações menos e mais chuvosas, 
respectivamente, com umidade relativamente alta 
vinda do mar e da vegetação atlântica. 
 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta 
obtidano sentido de cima para baixo. 
 
A) A, B, C, D 
B) A, B, D, C 
C) B, D, A, C 
D) A, C, D, B 
 
 
12. O município de Pitimbu-PB situa-se na faixa costeira da 
Paraíba, sendo predominantemente composto por rochas 
sedimentares formadas a partir de processos deposicionais 
relativamente recentes. Com base na formação geológica da 
Paraíba, assinale a alternativa que contenha a Era e os tipos 
mais comuns de rochas e minerais encontrados em Pitimbu-
PB. 
 
A) Era Fanerozoica, encontrando pegmatitos, esteatitos e 
gnaisses. 
B) Era Proterozoica, com incidência de granitos, arenitos e 
folhelhos. 
C) Era Cenozoica, apresentando conglomerados, arenitos, micas 
e feldspatos. 
D) Era Mesozoica, com presença de hematitas, limonitas, 
magnetitas e pirolusitas. 
 
 
 
~ 5 ~ 
 
 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
13. De acordo com a Superintendência de Administração do Meio 
Ambiente (SUDEMA), o município de Pitimbu-PB conta com 
duas Unidades de Conservação (UC), que tem por objetivo 
fundamental proteger o equilíbrio e a biodiversidade dos 
ambientes naturais do litoral sul-paraibano. Considerando os 
tipos de Unidades de Conservação existentes em Pitimbu-PB, 
assinale a alternativa que represente essas delimitações e 
suas localizações geográficas. 
 
A) A Área de Proteção Ambiental (APA) de Tambaba, ao norte, e 
a Reserva Extrativista Acaú de Goiana, ao sul. 
B) A Área de Relevante Interesse Econômico (ARIE) de Acaú, ao 
norte, e a Unidade de Proteção Ambiental (UPA) de Goiana, 
ao sul. 
C) A Área de Proteção Permanente (APP) de Abiaí, na faixa 
central do município e a Área de Proteção Ambiental (APA) de 
Graú, ao norte. 
D) O Parque Estadual de Goiana, ao sul, e a Área de Relevante 
Interesse Econômico (ARIE) de Acaú, ao norte. 
 
 
14. Leia o trecho a seguir: 
 
Em janeiro de 1983, o Centro de Defesa dos Direitos Humanos 
da Arquidiocese da Paraíba publicou uma edição especial, 
intitulada “CAMUCIM”. Esta apresentava diversos relatos 
relacionados às publicações veiculadas em diversos jornais 
das décadas de 1980 e 1981. Essas publicações mostravam o 
conflito entre os camponeses que reivindicavam a 
desapropriação das terras da Fazenda Camucim e os grandes 
latifundiários da Usina Tabu. Naquele momento, os conflitos 
foram motivados pela implantação da monocultura canavieira. 
(SILVA, Wandson. A dinâmica natural e a ação do homem na 
transformação do meio: uma análise geoambiental no município de 
Pitimbu-PB, 2017, p. 58). 
 
Considerando esse trecho e o momento histórico retratado, 
assinale a alternativa correta que represente a conjuntura 
política e econômica do Brasil em que ocorre a implantação da 
monocultura canavieira em Pitimbu-PB. 
 
A) Surge na época do Governo Geral (1549), quando o ciclo do 
pau-brasil se encerra e muitos engenhos se instalam próximos 
ao Rio Acaú, transformando Pitimbu-PB em um centro da 
produção exportação canavieira. 
B) Inicia-se a partir do Programa Nacional do Álcool 
(PROÁLCOOL), criado em 1975, durante a Ditadura Militar 
(1964-1985), que visava atender a demanda mundial de 
produção de biocombustíveis pós crise do petróleo em 1973. 
C) Começa com a implantação da Medida nº. 13.854, a partir da 
fundação da Cooperativa de Cana-de-Açúcar (COOPCAN), 
que aproveita a grande massa de trabalhadores rurais que 
saem de Alhandra-PB para Pitimbu-PB, durante a década de 
1960, quando o município se torna autônomo. 
D) Funda-se durante a Política Nacional do Biodiesel, após o ano 
de 2006, durante o governo Lula (2003-2010), que 
redirecionou investimentos para o nordeste do Brasil e 
diversificar a produção agroindustrial da região. 
 
 
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
15. Atualmente, com o desenrolar dos efeitos vividos ao longo do 
século XX e das duas grandes guerras mundiais, o Extremo 
Oriente da Ásia revela territórios de grande tensão, que só 
podem ser entendidos a partir da perspectiva histórica. Dentre 
eles, podemos destacar, sem dúvidas, a divisão entre Coreia 
do Sul e Coreia do Norte. Se durante a Dinastia Goryeo 
(Koryo) (918-1392), liderada pelo Imperador Tae-Jo, houve 
uma grande unidade e produção de um Império consolidado, 
uniforme e com forte identidade, hoje, resta conflitos e 
diferenças políticas e econômicas entre os dois povos. Com 
base nisso, afirma-se que a divisão entre a Coreia do Norte e 
a Coreia do Sul relaciona-se a que causa: 
 
A) Fortemente de contexto histórico-geopolítico, dado pela 
interferência ocidental britânica-estadunidense, no qual o 
paralelo 38 dividiu territorialmente os povos goryeo em dois, 
um aliado aos EUA, ao Sul e outro aliado a URSS, ao Norte. 
B) Estritamente étnico-racial, pois os modos de vida dos povos 
norte e sul coreanos eram diametralmente opostos, 
conflitantes de habitarem uma mesma porção territorial. 
C) Por causa do movimento criado por Kim Il-Sung (1912-1994), 
que liderou tropas norte-coreanas para Seul, no intuito de 
conquistar e dominar o povo sul-coreano. 
D) A 1ª Guerra Mundial, que se aproveitou da projeção do Império 
Japonês para ampliar seu domínio histórico no Pacífico 
oriental, conquistando a península coreana, dividindo-a em 
Sul, parte japonesa e norte, parte chinesa. 
 
 
16. Leia o trecho a seguir: 
 
Aquela associação, contudo, assinalava, nos maiores 
Estados, um evidente deslocamento da ideologia nacionalista 
para a direita, especialmente na década de 1890, quando 
vemos, por exemplo, as antigas organizações de massas do 
nacionalismo alemão, as Turner (associações de ginástica), 
desviarem-se do liberalismo herdado da revolução de 1848, 
para uma postura militarista, agressiva e antissemita. set. 
2020. 
(HOBSBAWN, Eric. A Era dos Impérios. Ed. Paz & Terra, 1988, p. 143). 
 
O deslocamento da ideologia nacionalista à direita, identificada 
por Hobsbawn, na transição do século XIX para o XX, demarca 
 
A) a criação de um movimento antissemita de esquerda, 
notadamente liderado por Lenin, na fundação da URSS. 
B) a escalada nazi-fascista na Europa, principalmente nos países 
recém-unificados, Alemanha e Itália, respectivamente. 
C) o surgimento de uma nova classe social, que defendia a 
produção de uma nova consciência baseada na incorporação 
dos valores judaico-cristãos, inclusive pela cultura. 
D) a fundação de dezenas de partidos sociais-democratas na 
Europa, principalmente o PNSF (Partido Nacional Socialista 
Francês) e o PNDI (Partido Nacional Democrata da Itália). 
 
 
 
 
 
 
 
~ 6 ~ 
 
 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
17. Leia o excerto a seguir: 
 
Enquanto isso, fora do raio de ação da literatura, a cultura do 
povo comum seguia seu caminho. Nas partes não urbanas e 
não industriais do mundo, pouco mudou. As canções e festas 
da década de 1840, os costumes, motivos e cores das artes 
decorativas do povo, o padrão de seus hábitos continuavam a 
ser quase os mesmos de 1789. A indústria e o 
desenvolvimento das cidades começaram a destruí-los. 
Ninguém poderia viver em uma cidade industrial da mesma 
maneira que o havia feito em uma aldeia, e todo o complexo 
da cultura necessariamente teria que se esfacelar com o 
colapso da armação social que o mantinha unido e o dava 
forma. 
(HOBSBAWN, Eric. As Artes. In: A Era das Revoluções: 1789-1848 / Eric Hobsbawn 
10ª ed., Paz & Terra, ano, p. 296). 
 
A discussão de Hobsbawn sobre a Literatura e as Artes na 
Europa centravam-se na relação com 
 
A) a instituição de uma referência cultural padronizada, nos 
moldes da arte sacralizada da Idade Média, nos traços da 
Transfiguração de R. Sanzio, no século XVI. 
B) o fato de que as sociedades que antes viviam em aldeias 
estarem muito mais apegadas com o solo e as interações com 
a natureza do que a sociedade europeia, artificializada, 
marcada pelo auge do Naturalismo. 
C) a discordância das práticas culturais anteriores ao século XIX 
na Europa, com uma sociedade europeia em crescente 
movimento de urbano-industrialização e transformação das 
relações sociais, impactando no romantismo.D) o surgimento do movimento romântico nos centros culturais 
europeus, que conviviam com a unificação de fronteiras 
agrícolas e mudanças nas relações de trabalho no campo, 
desdobrando-se na substituição do ócio pelo negócio. 
 
 
18. A intensificação das disputas geopolíticas e o início do 
capitalismo comercial pode ser identificado desde as Grandes 
Navegações (XV-XVII), que marcou oficialmente a fundação 
da era do mercantilismo europeu. A partir das questões 
relacionadas às Grandes Navegações, analise as afirmações 
a seguir e as identifique com “V”, se verdadeiras, e com “F”, 
falsas: 
 
( ) O Mercantilismo Europeu dependeu das Grandes 
Navegações para se expandir pelo mundo. 
( ) Pode-se afirmar que as redes comerciais dos países 
europeus foram ampliadas entre os séculos XV e 
XVIII. 
( ) O país que mais se beneficiou posteriormente às 
Grandes Navegações foi a Grã-Bretanha. 
( ) Foi no contexto das Grandes Navegações que 
surgiram os movimentos nacionais socialistas. 
 
 
Assinale a alternativa que contém a sequência correta. 
 
 
A) V, F, V, F 
B) V, V, F, V 
C) V, F, V, F 
D) V, V, V, F 
 
19. Leia o excerto de J. Brotton (2014), abaixo reproduzido: 
 
Em julho de 1664, Janssonius morreu. Nos mesmos cinco 
anos em que Blaeu lançou suas edições, Janssonius 
conseguira publicar seu Atlas maior em holandês, latim e 
alemão. A edição holandesa, publicada em nove volumes 
separados entre 1658 e 1662, seguia uma sequência 
semelhante à de Bleau e continha 495 mapas. A edição alemã 
em onze volumes, de 1658, apresentava nada menos que 547 
mapas. Janssonius talvez não tivesse os recursos de 
publicação e as conexões políticas de Blaeu, mas 
praticamente até o dia em que morreu ele continuou a ser 
páreo para seu grande rival na publicação de atlas intensos. 
Se tivesse vivido mais tempo, a história da supremacia final da 
cartografia holandesa de Blaeu poderia ter sido muito 
diferente. 
(BROTTON, Jerry. Uma história do mundo em doze mapas. Zahar, 2014, p. 321). 
 
Considerando a competição entre os cartógrafos Janssonius e 
Blaeu, é possível constatar que a importância histórica de 
mapas nesse período devia-se 
 
A) a cada vez mais intensa competição pela Ibéria, Flandres e 
Germânia na produção de materiais de imprensa, para 
conferir. 
B) à centralização cada vez maior desses países capitalistas, em 
especial, que centraram as principais revoluções técnicas e 
políticas no período. 
C) à relação direta entre a produção de conhecimento 
cartográfico-territorial impresso, como instrumento 
informacional essencial no projeto de expansão do 
mercantilismo europeu. 
D) ao relacionamento entre o interesse das Companhias das 
Índias Orientais e Ocidentais, com sede no atual Países-
Baixos e Alemanha, que demandavam a produção de mapas 
para os navegadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
~ 7 ~ 
 
 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
20. Observe a litografia “A Check: Keep your distance”, de N. 
Currier (1853), abaixo reproduzida: 
 
Fonte: Library of Congress. Disponível em: https://www.loc.gov/resource/pga.03626/ 
Acesso em 07 ago 2020. 
 
Considerando o conteúdo e o contexto da obra, assinale a 
alternativa que melhor traduz seu significado. 
 
A) A obra de N. Currier, litógrafo revolucionário francês, destaca 
os conflitos entre girondinos e jacobinos nas planícies 
francesas de Bordeaux, durante a Revolução Francesa. 
B) A litografia representa o contexto da Marcha para Oeste nos 
EUA, na qual caçadores, mercenários e cidadãos armados 
expandiam terras para o Oeste, passando pela planície do 
Mississipi. 
C) O retrato demarca a situação dos sertanejos bandoleiros 
americanos, na criação de cavalos e caça de animais 
silvestres, fundamentais para o processo de formação 
territorial do país durante o século XX. 
D) Currier pretendeu com essa litografia relembrar os 
estadunidenses da Guerra de Secessão (Guerra Civil), e de 
como a bravura dos homens garantiu a vitória do Sul sobre o 
Norte no conflito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21. Leia o texto a seguir: 
 
A presença Charrua passou a incomodar os colonizadores na 
época de formação dos Estados Nacionais uruguaio e 
argentino. Quando os grandes fazendeiros começaram a 
medir os campos, criar gado e tomar conta da região, os índios 
que vagavam pelos Pampas passaram a representar uma 
ameaça, pois invadiam as terras privadas. 
Nos séculos XVIII e XIX, houve um processo avassalador de 
conquista e extermínio, tanto que grupos que antes tinham 
uma identidade diferente (Charrua e Minuano) precisaram se 
unir para fazer face a essa violência. Em 1701, ocorreu um 
ataque Charrua ao altar e à Igreja na redução de Japeju – 
noroeste do Rio Grande do Sul, margem direita do rio Uruguai. 
Para se vingar, os colonizadores perseguiram os índios pela 
mata, aprisionaram e exterminaram cerca de 500 índios, 
conforme documentos da época. Alguns massacres 
posteriores são comprovados por material fotográfico que 
mostra corpos de Charrua brutalmente assassinados. Durante 
longo tempo, essas fotografias foram mantidas em sigilo em 
repartições e bibliotecas uruguaias. 
 Fonte: (PRETCH & TIMM, A saga dos índios charrua: uma retrospectiva histórica da 
etnia pampeana até sua dizimação. Reportagem realizada pela Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul, mai. 2011). Disponível em: 
http://www.ufrgs.br/ensinodareportagem/cidades/charrua.html Acesso em: 06 ago 
2020. 
 
De acordo com Pretch & Timm (2011), os povos Charrua 
habitavam 
 
A) a região Sul do Brasil e Norte do Uruguai. 
B) a região Sul, principalmente nos estados do Paraná e Sul 
Matogrossense. 
C) a região do nordeste brasileiro, apenas. 
D) toda a Bacia do Pantanal, inclusive na Bolívia e Peru. 
 
 
22. Observe a reprodução fotográfica da imagem a seguir: 
 
 
Fonte: Library of Congress. Disponível em: 
https://www.loc.gov/resource/ppmsca.66704/ Acesso em: 05 ago 2020. 
 
Assinale a alternativa que apresenta o correto momento 
histórico a que a imagem se refere. 
 
A) Adoecimento de George Washington, durante a fundação dos 
EUA. 
B) Estado de coma de Franklin Roosevelt, após o fim da 2ª 
Guerra Mundial. 
C) Dura recuperação de saúde após o atentado contra Thomas 
Jefferson, em 1865. 
D) Morte de Abraham Lincoln, durante a Guerra de Secessão. 
https://www.loc.gov/resource/pga.03626/
http://www.ufrgs.br/ensinodareportagem/cidades/charrua.html
https://www.loc.gov/resource/ppmsca.66704/
 
 
 
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 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
23. A cultura brasileira, formada a partir da mistura de matrizes 
ocidentais e orientais, e sobretudo da confluência entre os 
nativos de Abya Yala (América), os saberes e práticas 
espaciais da África Preta (Angola e Congo), é pouco discutida 
nas escolas se considerarmos a perspectiva de quem habitava 
antes nossas terras. Uma das maiores críticas feitas pelo 
movimento Decolonial, consiste na referência sempre 
cimentada e estática sobre a narrativa eurocêntrica de 
conhecimento, como se a história fosse fundada pela chegada 
das naus de Cabral. 
 
Observe a pintura “Procissão da Rainha da América” (1599), 
que retrata alguns adereços típicos dos povos Tupinambá, que 
viviam no Brasil. 
 
Fonte: Disponível em: 
http://www.figura.art.br/images/2018_2/2018_62_articles_1_buono.pdf Acesso em 07 ago 
2020. 
 
Sobre esse registro, afirma-se corretamente que 
 
A) foi feito por Hans Staden, a mando da Coroa Portuguesa, para 
fazer levantamento sobre os modos de vida na sociedade 
americana do século XVII. 
B) representa principalmente a relação das sociedades 
Tupinambá com seu entorno, os tipos de adereços e adornos, 
dentre eles o manto Tupinambá, envolto no homem à direita. 
C) representa as viagens dos naturalistas britânicos que foram 
para a região do México, mais especificamente na península 
de Iucatã, no auge do Império Asteca (1599). 
D) representa o modo de vida dos povos originários da América, 
retratando-os comotípicos selvagens que não estão aptos 
para viverem em sociedade, como os europeus, expresso no 
contato da pessoa com a ave. 
 
 
 
 
24. No período inicial da Modernidade, muitos mapas se 
mantiveram sigilosos por determinação de seus donos, em 
especial, os governos, e esse sigilo topográfico se manteve 
após 1750. Os resultados dos levantamentos militares na 
Silésia, do Império dos Habsburgo e da Índia, não tiveram 
autorização para ser publicados. O mesmo aconteceu com os 
mapas feitos no Egito durante a expedição francesa de 1798, 
embora essa proibição tenha sido cancelada depois da queda 
de Napoleão, em 1815. Não é difícil encontrar casos 
relativamente recentes de sigilo topográfico. Na Rússia 
soviética, por exemplo, os naukograds, ou “cidades da ciência” 
(centros para pesquisas nucleares, como Sarov, Seversk e 
Dubna), eram invisíveis nos mapas e em outros documentos 
públicos, mesmo na época de Gorbatchov e da glasnost, até 
que Boris Iéltsin ergueu o véu em 1992. 
(BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento II. Zahar, 2012, p. 180-
181). 
 
Tendo-se em conta a função política histórica de mapas e 
representações de poder trazida no texto, assinala-se que: 
 
A) O trecho do historiador P. Burke revela o caráter político da 
produção de documentos estratégicos e a seletividade da 
divulgação, sendo a censura e negligência fatores inerentes 
ao conhecimento tático. 
B) Burke nega a centralidade de conhecimento produzida na 
Europa Moderna, entre os séculos XVI-XX, argumentando 
sobre a ausência da produção de bons documentos que 
subsidiassem o domínio do continente sobre o mundo. 
C) As discussões de P. Burke desvalorizam o conhecimento 
científico produzido pelos soviéticos, denunciando a 
dificuldade obtida no tratamento e divulgação das 
informações, como cita no caso de Sarov, Seversk e Dubna. 
D) O historiador ressalta o descontentamento dos historiadores 
com os cartógrafos quanto a incapacidade desses últimos de 
produzir informações topograficamente fidedignas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.figura.art.br/images/2018_2/2018_62_articles_1_buono.pdf
 
 
 
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 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
25. Leia o trecho da canção de Elis Regina, “O Bêbado e a 
Equilibrista” (1979), reproduzido a seguir: 
 
Caía a tarde feito um viaduto 
E um bêbado trajando luto 
Me lembrou Carlitos 
A lua, tal qual a dona do bordel 
Pedia a cada estrela fria 
Um brilho de aluguel 
 
E nuvens, lá no mata-borrão do céu 
Chupavam manchas torturadas 
Que sufoco! 
Louco! 
O bêbado com chapéu-coco 
Fazia irreverências mil 
Pra noite do Brasil, 
Meu Brasil! 
 
Que sonha com a volta do irmão do Henfil 
Com tanta gente que partiu 
Num rabo de foguete 
Chora 
A nossa Pátria mãe gentil 
Choram Marias e Clarices 
No solo do Brasil 
 
Fonte: Letras.br. Disponível em: Acesso em: 07 ago 2020. 
 
Considerando a MPB e o conteúdo expresso na música de Aldir 
Blanc e João Bosco, assinale a alternativa que corresponde 
melhor à crítica feita através de sua letra. 
 
A) A principal mensagem transmitida pela música consiste na 
dificuldade de ser mulher durante a década de 1960 no Brasil, 
pela ausência de direitos e supressão da liberdade. 
B) Uma crítica direta ao alcoolismo, decorrente da influência cada 
vez maior da cultura de massas, que induzia o consumo de 
bebidas no Brasil recém-industrializado. 
C) A canção é uma crítica indireta ao período de Ditadura Civil-
Militar (1964-1985) no Brasil, que pode ser percebida na 
segunda estrofe, sendo o bêbado, a figura do militar. 
D) Um símbolo de resistência frente à opressão sofrida pelas 
garotas de programa e ao machismo arraigado na cultura 
brasileira da metade do século XX, como consta na primeira 
estrofe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26. A Formação do Povo Brasileiro foi bastante complexa e contou 
com a fusão genética, fenotípica, de diferentes universos de 
hábitos e costumes que delinearam os traços fundamentais do 
que hoje conhecemos como a sociedade brasileira. Como 
resgata Nina Rodrigues (1932), um dos mais importantes 
povos que habitaram e contribuíram – se não, o principal - para 
a formação de Brasil foram os povos da África Preta, trazidos 
para o país na condição de escravizados. Com base nessa 
afirmação, relacione a seguir os povos da África Preta, que 
ajudaram a construir o Brasil com suas principais 
características históricas-antropológicas. 
 
A Fula-Fulo. 
B Bantu. 
C Haúça. 
D Mandingo. 
 
( ) Pretos vindos da mistura entre árabes e hamitas 
(africanos do norte) com os africanos do Sul (da 
região do norte da Floresta Equatorial), de rosto oval, 
nariz proeminente, que desembarcaram 
predominantemente no Brasil nas regiões de Minas 
Gerais e São Paulo. 
( ) Certamente a maior carga de pretos africanos que 
desembarcou no Brasil, sobretudo na região 
nordeste, vindos da África Subsaariana, da região do 
Congo-Angola. 
( ) Relacionam-se em partes com os Fulas, 
miscigenados com o sangue hamita e berbere, muito 
presentes no estado da Bahia, contudo preservando 
o fenótipo típico dos povos pretos, reunindo grupos 
Niam Niam e Mangbatu, por exemplo. 
( ) Fusão de árabes com tuaregues, apresentando alta 
variabilidade de tons de pele, sendo também 
conhecido como Maninka e Dioula. 
 
A sequência correta obtida no sentido de cima para baixo é: 
 
A) A, B, D, C 
B) B, D, A, C 
C) D, B, A, C 
D) A, B, C, D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
27. Leia o trecho a seguir: 
 
O patriotismo, portanto, deslocou-se para a direita política, não 
só por se haver desbaratado seu antigo companheiro, o 
liberalismo burguês, mas por já não se manter a situação 
internacional que anteriormente havia tornado compatíveis 
liberalismo e nacionalismo. Até a década de 1870 — talvez até 
o Congresso de Berlim, em 1878 — se poderia afirmar que o 
ganho de uma nação-Estado não significava necessariamente 
uma perda para outra. Na verdade, o mapa da Europa havia 
sido transformado pela criação de duas importantes nações-
Estado (Alemanha e Itália) e pela formação de diversas outras 
de menor porte, nos Bálcãs, sem que tudo isso desse em 
guerra ou numa intolerável desintegração do sistema 
internacional dos Estados. 
(HOBSBAWN, Eric. A Era dos Impérios.) 
 
O trecho escrito pelo historiador E. Hobsbawn, refere-se 
 
A) ao fim da Primeira Guerra Mundial (1918) e as novas relações 
de produção e de negociações geopolíticas, marcando a 
passagem de um Estado-Nação que servia ao Capitalismo 
Industrial. 
B) à forte influência dos banqueiros judeus que viviam na Europa 
Central, que fundaram a direita política, que defendiam o 
liberalismo econômico e a supressão dos marxistas. 
C) à consolidação das forças hegemônicas que disputaram a 1ª 
e a 2ª Guerra Mundial, sobretudo aquelas aliadas ao 
patriotismo de direita, fascismo e nazismo, respectivamente. 
D) ao contexto Histórico da Idade Moderna, posterior a fundação 
do Estado-Moderno (Estado Nação) no século XVIII e XIX, 
indicando para a aliança patriótica entre Alemanha e Itália. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28. A China é uma civilização milenar. Os primeiros registros dos 
povos Han, etnia majoritária da China, datam de mais de 4.000 
a.C. O grande país do dragão, que sempre elegeu um 
Imperador que comandava o “Tudo sob o céu”, até o século 
XX ainda funcionava em um regime monárquico e 
eminentemente agrário, perfil produtivo econômico 
fundamental na sociedade chinesa. 
 
Levando em conta os principais marcos e personalidades 
históricas da China, relacione a seguir as colunas com as 
personagens e suas contribuições correspondentes para a 
história do país. 
 
A Máo Zé-Dōng. 
B Xí Jìnpíng 
C Dèng Xiǎopíng. 
D Kǒng Fū Zǐ. 
 
( ) O principal fundador da Filosofia Oriental Chinesa, 
escritor de “Os Analectos”, influenciando Mêncio e 
Zhu Xi, no século VI a.C. 
( ) Líder atual do Partido Comunista Chinês, 
responsávelpor projetos atuais como o Belt and 
Road Initiative (Nova Rota da Seda) e a Guerra 
Comercial contra os EUA. 
( ) Responsável pela fundação da República Popular 
da China (1949), por revolucionar e romper com a 
instabilidade política anterior, bem como a 
idealização e implantação do projeto “Gande Salto 
Adiante” (1958), bastante controverso e criticado por 
economistas (neo)liberais, que desencadeou a 
Grande Fome Chinesa (1958-1961). 
( ) Assumiu a presidência da China em 1978, 
implantando o modelo “Socialista de Mercado” ou 
“Capitalista de Estado” que até hoje perdura no país, 
impulsionando a economia chinesa em uma escala 
planetária, principalmente após a criação das Zonas 
Econômicas Especiais (ZEEs). 
 
A sequência correta obtida no sentido de cima para baixo é: 
 
A) A, B, D, C 
B) C, B, A, D 
C) D, B, A, C 
D) A, D, C, B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
29. Leia o trecho de D. Harvey, a seguir reproduzido: 
 
A acumulação flexível, como vou chamá-la, é marcada por um 
confronto direto com a rigidez do fordismo. Ela se apoia na 
flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de 
trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Caracteriza-se 
pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, 
novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, 
novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas 
de inovação comercial, tecnológica e organizacional. A 
acumulação flexível envolve rápidas mudanças dos padrões 
do desenvolvimento desigual, tanto entre setores como entre 
regiões geográficas, criando, por exemplo, um vasto 
movimento no emprego no chamado “setor de serviços”, bem 
como conjuntos industriais completamente novos em regiões 
até então subdesenvolvidas (...) Ela também envolve um novo 
movimento que chamarei compressão do espaço-tempo no 
mundo capitalista – os horizontes temporais da tomada de 
decisões privada e pública se estreitaram, enquanto a 
comunicação via satélite e a queda dos custos de transporte 
possibilitaram cada vez mais a difusão imediata dessas 
decisões num espaço cada vez mais amplo e variegado 
(HARVEY, David. A condição pós-moderna. Loyola, 24ª ed., 2013, p. 140). 
 
O processo a que D. Harvey se refere, marca a passagem 
histórica do 
 
A) modo de produção fordista para o modo de produção de 
acumulação flexível (toyotista), na transição da segunda fase 
do capitalismo industrial para a terceira fase, fundida ao 
capitalismo financeiro-informacional. 
B) modo de produção feudal para o modo de produção capitalista, 
no berço do capitalismo comercial e do mercantilismo europeu, 
fundado na acumulação flexível do padrão ouro. 
C) modo de produção patriarcal para o modo de produção 
despótico, quando as Cidades-Estado gregas, lideradas por 
homens, passaram a descentralizar a produção contando com 
a participação do trabalho feminino. 
D) modo de produção despótico para o modo de produção 
sedentário, quando os grandes líderes do Antigo Egito 
deixaram seus postos e passaram a compartilhar da lógica de 
produção do Império Núbio (2.000 a.C). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30. A fotografia a seguir, tirada em 1918, representa a memória 
coletiva de uma situação de pandemia que aconteceu no início 
do séc. XX. Observe: 
 
 
Fonte: Museu Virtual da Associação Americana para Cuidados Respiratórios 
(AARC). Disponível em: https://museum.aarc.org/galleries/influenza-pandemic/ 
Acesso em: 07 ago 2020. 
 
O evento em questão, que possui semelhanças com a 
situação pandêmica mundial atual, refere-se 
 
A) ao surto de H1N1, que infectou mais de 1 bilhão de pessoas e 
alcançou mais de 100 milhões de mortos. 
B) à pandemia de Gripe Espanhola, que surge nos EUA, 
noticiado primeiro pela imprensa espanhola, matando mais de 
50 milhões de pessoas no mundo todo. 
C) à epidemia da AIDS, durante a década de 1980, que infectou 
mais de 600 milhões de pessoas, com altíssima taxa de 
mortalidade, mais de 50%. 
D) à disseminação do vírus da Tuberculose, uma das causas de 
morte principais durante o início do século XX. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://museum.aarc.org/galleries/influenza-pandemic/
 
 
 
~ 12 ~ 
 
 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
31. Leia o trecho: 
 
Mas o que se pode concluir é ser a preferência pelo encarnado 
no brasileiro um traço de origem principalmente ameríndia. 
Como salienta Karsten, o selvagem considera os grandes 
inimigos do corpo não os insetos e bichos, mas os espíritos 
maus. Estes o homem primitivo imagina sempre à espreita de 
oportunidade para lhe penetrarem no corpo: pela boca, pelas 
ventas, pelos olhos, pelos ouvidos, pelo cabelo. Importa, pois, 
que todas essas partes, consideradas as mais críticas e 
vulneráveis do corpo, sejam particularmente resguardadas das 
influências malignas. Daí o uso de batoques, penas e fusos 
atravessados no nariz ou nos lábios; de pedras, ossos e 
dentes de animais; a raspagem de cabelo, que no Brasil Pero 
Vaz de Caminha foi o primeiro a notar nos índios e nas índias 
nuas; os dentes às vezes pintados de preto. Tudo para 
esconjurar espíritos maus, afastá-los das partes vulneráveis 
do homem. Daí ainda o uso de uma espécie de cosmético de 
que se servem várias tribos sul-americanas - desde a Terra do 
Fogo à Guiana - para besuntar o cabelo: em geral ocre 
encarnado; às vezes um suco vegetal, também cor de sangue. 
(FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. p. 175) 
 
Essa relação dos povos originários brasileiros com o entorno 
denota, nessa passagem de G. Freyre (1933), 
 
A) uma outra concepção filosófica e antropológica na relação 
sociedade-natureza, na qual as coisas não estão associadas 
necessariamente a sua materialidade, mas aos simbolismos, 
espiritualismos e totemismo das coisas, que, em parte, facilitou 
o domínio europeu. 
B) a preferência dos povos indígenas pela cor vermelha, 
determinante nas relações desses povos com o Português, 
que adotou o encarnado em sua bandeira e nos simbolismos 
oficiais da Casa de Sagres. 
C) os ritos de passagem e de transferência de poderes espirituais 
de geração para geração, que exigiam o uso de tintas 
vermelhas, representando a passagem de sangue de uma 
linhagem para outra. 
D) a importância da síntese cultural existente entre os povos 
originários da América, que, unidos aos Portugueses, 
passaram a incorporara os referenciais simbólicos e 
institucionais, dentre eles, o uso geral da cor vermelha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32. Observe a imagem a seguir: 
 
 
Fonte: British Museum. Disponível em: 
https://www.britishmuseum.org/collection#&gid=1&pid=2 Acesso em: 
05 ago 2020. 
 
O artefato feito de bronze, exposto atualmente no Museu 
Britânico, refere-se a um Ooni (Rei) de Ife, que governou a 
Nigéria entre 1300 e 1400 d.C. Considerando o período trazido 
e a história do povo nigeriano, pode-se afirmar que a estátua 
é um artefato da cultura 
 
A) iorubá, na África Ocidental, no contexto que antecedeu a 
chegada dos colonialistas europeus em terras africanas. 
B) berbere, na África Setentrional, no contexto de chegada dos 
colonialistas europeus. 
C) tuaregue, na África Meridional, durante o auge do Império 
Monomotapa. 
D) bantu e naguê, na África Equatorial, no contexto de expansão 
do Império Songhai. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.britishmuseum.org/collection#&gid=1&pid=2
 
 
 
~ 13 ~ 
 
 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
 
33. Um dos principais eventos que marcam a resistência étnica-racial e cultural no Brasil refere-se à Fundação do Quilombo dos Palmares 
(1590-1694). Observe o mapa a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quilombo dos Palmares representado no interior da Capitania de Pernambuco, representando perigo aos interesses portugueses. Disponível em: 
https://i.redd.it/47xwr9byrld01.jpg Acesso em: 06 ago 2020. 
 
Assinale a alternativa que representao contexto nacional de dissolução do Quilombo dos Palmares e em que momento da História 
do Brasil isso aconteceu. 
 
A) Relaciona-se com as grandes divergências étnicas-raciais que existiam internamente no Quilombo dos Palmares, principalmente entre 
Zumbi e Aqualtune, que visavam não mais invadir a capital Pernambuca, mas sim migrar para a Bahia, durante o Brasil Colonial. 
B) A estratégia dos colonialistas portugueses em criar uma Guerra Biológica nos moldes do extermínio dos Waitaká (Campos dos 
Goitacazes-RJ), contaminando peças de roupas com sífilis e varíola, arrasando com quilombolas que vestiam as roupas jogadas, no 
Brasil Colonial. 
C) O contexto de dissolução da organização de Palmares deveu-se à ruptura da liderança entre Zumbi e Ganga Zumba representado 
pelo Acordo de Cucaú (1678), que precedeu a morte de Zumba e a posterior captura e morte de Zumbi pelo Reino Português, durante 
o Brasil Colonial. 
D) A morte de Zumbi por envenenamento, a mando de Ganga Zumba, consolidando a traição da predestinação arquitetada pelo líder 
branco Domingos Jorge Velho, em 1670, durante a transição do Brasil Colônia para o Brasil Império. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://i.redd.it/47xwr9byrld01.jpg
 
 
 
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 CARGO: PROFESSOR FUNDAMENTAL II - HISTÓRIA 
34. Bernard van Orley (1487-1542) foi um renomado designer de tapetes finos e pintor belga-neerlandês, que viveu na Europa produzindo 
obras que enfeitaram as realezas das mais diversas regiões europeias. Uma das obras dele é a “Adoração aos Reis”, datada da 
década de 1530. 
 
Observe com atenção os traços e elementos simbólicos presentes na obra de Bernard van Orley: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Metropolitan Museum of New York. Disponível em: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/192746 Acesso em: 07 ago 
2020. 
 
Do conteúdo presente na obra de van Orley, pode-se extrair uma visão 
 
A) crítica à obediência aos reis, compondo com movimentos de forte oposição ao credo da Igreja Católica Apostólica Romana e à Coroa, 
principalmente das Dezessete Províncias (1477-1556). 
B) de curiosidade perante o nascimento do Menino Jesus na região de Jerusalém, retratando a presença dos Três Reis Magos em torno 
do libertador do mundo, na visão de Orley. 
C) de amabilidade frente ao contexto de Reforma Protestante, contendo grandes críticas à Igreja Católica, sobretudo ao papado de 
Alexandre VI, Rodrigo de Borja (1431-1503). 
D) complacente ao regime monárquico imperante na Europa Medieval em curso de transição para a Europa Moderna, sendo possível 
reconhecer influências profundas da sacralidade da Arte do Maneirismo Italiano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.metmuseum.org/art/collection/search/192746

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