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Aula 5 2 - Aspectos genéticos e mecanismos de patogenicidade bacteriano

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Aspectos genéticos da resistência e mecanismos
de patogenicidade bacterianos
Onde estamos no plano de ensino?
Tema 2. Nutrição, metabolismo, controle do crescimento e mecanismos de
patogenicidade bacterianos
Tópico 2.4 Mecanismos de patogenicidade bacteriana
Tópico 2.5 Classificação e características da microbiota
2
Questões norteadoras
• Compreender a função microbiota natural do corpo humano;
• Identificar as vias de entrada de bactérias no organismo;
• Conhecer os fatores de virulências mais comuns em bactérias patogênicas.
3
“O que faz uma bactéria ser patogênica?“ 
Mecanismos de patogenicidade bacteriana
Infecção é a presença de um micro-organismo ou parasita em um organismo
hospedeiro e depende de fatores relacionados à patogenicidade e à virulência do
agente etiológico.
PATOGENICIDADE VIRULÊNCIA
É a capacidade do micro-organismo
em causar doença no hospedeiro.
Um organismo é patogênico quando,
ao entrar em um organismo, causa
sinais e sintomas clínicos.
É a capacidade de um micro-
organismo ser mais agressivo e
causar maior número de casos
graves e óbitos.
Nem sempre a presença de um micro-organismo no organismo humano significa
doença. O controle de contaminação é importante para evitar infecção.
CONTAMINAÇÃO
COLONIZAÇÃO
INFECÇÃO
Presença e crescimento de micro-organismos em
superfícies do corpo, sem causar doença.
Presença e multiplicação de micro-organismos com
invasão à sítios do corpo e manifestação de doença.
Presença transitória de micro-organismos em
superfícies, sem invasão de tecidos do corpo.
Mecanismos de patogenicidade bacteriana
• Os mecanismos de patogenicidade iniciam quando o micro-organismo consegue
transpassar as barreiras físicas e químicas do organismo, causando infecção.
• Nem todas as infecções obedecem a todas as etapas do mecanismo de
patogenicidade.
ENTRADA DO PATÓGENO
FIXAÇÃO TECIDUAL
MULTIPLICAÇÃO
DANOS AO HOSPEDEIRO
DISSEMINAÇÃO
A infecção pode resultar em quadro
agudo ou inaparente.
Alguns micro-organismos possuem
mecanismos de escape e burlam as
defesas imunológicas, levando à infecção
persistente (crônica ou latente).
Mecanismos de patogenicidade bacteriana
Principais vias de penetração
• Boca (via digestiva)
• Nariz e boca (via respiratória)
• Pele e mucosa (via transcutânea)
• Vagina e uretra (urogenital)
Acesso a tecidos nos quais o agente pode multiplicar-se ou local onde a toxina,
produzida por ele, pode agir
Fatores de virulência
• Estruturas ou substâncias produzidas por micro-organismos, que aumentam sua
capacidade de danos.
• Cada espécie bacteriana apresenta fatores de virulência específicos:
Toxinas: Podem ser endotoxinas ou exotoxinas que aumentam os danos ao
hospedeiro.
Adesinas: Estruturas bacterianas que facilitam a adesão à superfícies.
Biofilme: Crescimento bacteriano aderidos à superfícies, formando um agregado,
conferindo auto-proteção e colonização.
Cápsula: Envolvida no processo de escape do micro-organismo das defesas
imunológicas do hospedeiro.
Fatores de virulência - Toxinas
Substância capaz de causar danos no organismo (endotoxinas e exotoxinas).
Classificação das exotoxinas:
Citolíticas: destroem a
integridade da membrana
citoplasmática,
promovendo a lise
celular.
Fatores de virulência - Toxinas
Superantígenos: estimulam
um grande número de células
da resposta imune, resultando
em intensas inflamações e
danos teciduais.
AB: Transferência da
subunidade A através da
membrana da célula-alvo,
que promove danos à
célula.
Hemolisinas de estreptococos Toxina tetânica (neurotoxina) –
Clostridium tetani
Síndrome da pele escaldada –
Toxina estafillocócica
• As adesinas se ligam a receptores das células do
hospedeiro
• Adesinas bacterianas: fímbrias, componentes da
cápsula, acidos lipoteicoicos (Gram-positivas,
Gram-negativas)
Fatores de virulência - Adesinas
Adesão bacteriana: Capacidade das bactérias de se fixar nas células e tecidos do
organismo
Presença de estruturas da superfície da bactéria→ adesinas
Biofilmes: agregados bacterianos que são envolvidos por uma película de
exopolissacarídeos produzida pela bactéria:
• Se forma na superfície funcionam como uma fonte permanente de bactérias
• Podem causar infecção em órgãos distintos
• Podem se formar em superfícies plásticas, mucosas, dentes (placa dentária)
Fatores de virulência - Biofilmes
• Constituída de polissacarídeo ou proteínas e localiza-se externamente à parede
celular.
• Define a virulência de muitas bactérias pois sem ela, normalmente não são
patogênicas. Ações:
- Impedir a opsonização por anticorpos / neutrófilos
- Inibir fusão do fagossomo com o lisossomo
- Resistir às enzimas lisossômicas e se multiplica no interior da célula
Fatores de virulência - Cápsula
Microbiota
Microbiota – população de micro-organismos (bactérias e fungos) que habitam
nosso organismo.
https://curtamicro.microbiologia.ufrj.br/o-primeiro-presente-materno-as-bacterias/
Material complementar: Microbiota e ganho de peso
https://www.youtube.com/watch?v=UqiA5vNYMqs&list=PLAudUnJeNg4v11q0tnuwXZzX1vtXUxk66&index=44
https://curtamicro.microbiologia.ufrj.br/o-primeiro-presente-materno-as-bacterias/
https://www.youtube.com/watch?v=UqiA5vNYMqs&list=PLAudUnJeNg4v11q0tnuwXZzX1vtXUxk66&index=44
• Nascemos estéreis
• A aquisição da microbiota bacteriana envolve uma transmissão horizontal
• A microbiota desenvolve-se por sucessões: do nascimento até as fases da vida
adulta, com diferentes comunidades bacterianas.
Microbiota
Microbiota residente Microbiota transitória
• micro-organismos que se encontram em
grande quantidade em um determinada
região anatômica, em uma dada população
• é mais resistente à remoção
• ajuda a controlar a microbiota transitória
para não causar doenças
• pode doenças se encontrada em outro local
que não o habitual.
• que coloniza temporariamente as
estruturas anatômicas
• eliminada por mecanismos naturais de
defesa ou por ações de limpeza
• microrganismos não patogênicos ou
potencialmente patogênicos (bactérias,
fungos e vírus
Tipos de microbiota
Microbiota mais concentrada em regiões mais quentes e úmidas:
• Axilas e períneo podem conter 10⁶ bactérias/cm².
• Predominam as bactérias Gram positivas - Staphylococcus, Corynebacterium e
Propionibacterium
Microbiota normal específica - Pele
• Boca, orofaringe, nasofaringe – Streptococcus, Lactobacillus, Fusobacterium,
Velionella, Neisseria, Treponema, Candida, Staphylococcus, Mycoplasma.
• A microbiota da boca está relacionada a doenças periodontais e endocardites
• Fossas nasais – Corynebacterium e Staphylococcus
Microbiota normal específica – Vias aéreas superiores
Predominam bactérias Gram negativas
• Vagina: população microbiana variada. Colonizada por lactobacilos nas primeiras
6 semanas e depois muda para estreptococos, estafilococos e enterobactérias. Na
puberdade predominarão lactobacilos.
• Uretra anterior: colonização por lactobacilos, estreptococos, estafilococos, e
difteróides. Enterococcus faecalis, Candida, E. coli podem estar presente de forma
transitória
Candidíase vaginal Candidíase peniana
Microbiota normal específica – Trato genitourinário
• Conjuntiva: pode ser estéril ou colonizada por difteróides, estafilococos e
estreptococos não-hemolíticos. A microbiota é controlada pela lágrima que contém
imunoglobulinas, lactoferrina e lisozimas.
Quando algum fator rompe o equilíbrio entre a microbiota residente e a
transitória, pode haver o desenvolvimento de doenças
terçol conjuntivite bacteriana aguda
Microbiota normal específica – Conjuntiva
• Estômago: poucas bactérias devido ao pH altamente ácido
• Lactobacillus, Streptococcus spp. (produtoras de ácido láctico)
• Helicobacter pylori
Úlcera gástrica
Microbiota normal específica – Trato gastrointestinal
• Intestino delgado: estafilococos,
estreptococos, lactobacilos
Microbiota normal específica – Trato gastrointestinal
Os probióticos são microrganismos
vivos (como os lactobacilos e as
bifidobactérias) que, quando
consumidos em quantidades
adequadas,proporcionam efeitos
benéficos para o organismo.
Os prebióticos são componentes
alimentares não digeríveis no
estômago que servem como
alimento para os microrganismos
benéficos do intestino. Ex.: alho,
cebola, tomate, cevada, aveia, mel.
• Intestino grosso: local de maior concentração de microrganismos:
Eubacterium, Bifidobacterium, Bacteroides, E. coli
Microbiota normal específica – Trato gastrointestinal
Assinale a opção que abaixo que identifica, respectivamente:
I uma forma de aquisição da nossa microbiota natural
e
II como ela nos protege contra a colonização por microrganismos patogênicos?
a) I Contato com pessoas e animais e II São resistentes a ação de antibióticos, enquanto os
patógenos são sensíveis e morrem.
b) I Hábitos de higiene e II Produzindo toxinas que inibem o crescimento de patógenos.
c) I Consumo de água potável e II Competindo com patógenos pelo oxigênio disponível.
d) I Contato com objetos e II Formando uma barreira física que impede o contato do
hospedeiro com patógenos.
e) I Ingestão de alimentos e II Competindo com outros microrganismos por nutrientes
disponíveis no hospedeiro
As afirmativas abaixo descrevem exemplos de fatores de virulência bacteriana:
I Adesão ao hospedeiro mediada por fímbrias;
II Produção de exotoxinas, como superantígenos e enzimas hidrolíticas;
III Produção de endotoxinas, como lipopolíssacarídeos nas bactérias Gram negativas;
IV Evadindo da resposta imune, escapando do processo de fagocitose ou da ação de
anticorpos e do sistema complemento.
Dentre as opções abaixo assinale aquela que identifica todas as afirmativas CORRETAS:
a) Todas as afirmativas são corretas.
b) São corretas apenas as afirmativas I, III, e IV.
c) São corretas apenas as afirmativas I, II, IV.
d) São corretas apenas as afirmativas I, II, III.
e) São corretas apenas as afirmativas II, III, e IV.

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