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13/09/2018 1 PRINCIPAIS CARDIOPATIAS NA ANESTESIOLOGIA PROF. DR. RODRIGO P. FRANCO PINTO, INÊS FRANCISCA TOMÉ. ESTUDO RETROSPECTIVO DA PREVALÊNCIA DE CARDIOPATIAS ADQUIRIDAS NO CÃO: COMPARAÇÃO ENTRE HOSPITAL VETERINÁRIO DA UTAD E HOSPITAL VETERINÁRIO CLINICÃO. 2013. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. DEGENERAÇÕES VALVULARES 13/09/2018 2 AE VE MITRAL ENDOCARDIOSE DA VÁLVULA MITRAL E TRICÚSPIDE INÍCIO RUPTURA ATRIAL VD AD TRICÚSPIDE 13/09/2018 3 Ao Ao Normal Discreto VE AE VE AE Mitral FISIOPATOGENIA VS VS Moderado Severo AoAo AEAE VEVE FISIOPATOGENIA SOBRECARGA DE VOLUME VS VS • FISIOPATOGENIA Pré- Carga e Pós-carga Evolução x Grau da ICC FS% miocárdio EDEMA PULMONAR (Classe IIIa ou D) EMERGÊNCIA ICCD – DMVT / HIPERTENSÃO PULMONAR-DMVM 13/09/2018 4 • SINAIS CLÍNICOS Sopro Sistólico Foco Mitral e/ou Tricúspide - I a VI Tosse Seca e Cansaço Fácil Intolerância a Exercícios Dispnéia, Cianose, Síncope Edema Pulmonar Taquicardia Ascite, Efusão Pleural Hepatoesplenomegalia Emaciação 13/09/2018 5 Fonte: Serviço Cardiologia Veterinária – UNESP/ Jaboticabal Cardiomegalia - VHS > 10,5 Desvio Dorsal Traqueia Edema Pulmonar • ELETROCARDIOGRAMA: Ritmo ASR, Sinusal, Taquicardia Sinusal Arritmias Supraventriculares – MEGA ÁTRIO Infra ou Supra S-T – Hipoxia Miocárdio Onda T > 25% de onda R - Hipóxia Miocárdio 13/09/2018 6 ? (Fonte: FRANCO, 2013) ‘ VE VM AE • ECODOPPLERCARDIOGRAMA: Modo – M Características Sobrecarga de Volume Dilatação VE e VD Hipercinesia Septo Ventricular EF>60% FS% > 38% 13/09/2018 7 • ECODOPPLERCARDIOGRAMA: Modo – M Relação AE/Ao = acima de 1,4 Relação AE/Ao (Ia) = 1,500,1 (Ib) = 1,820,1 (II) = 2,47 +/- 0,7 (FRANCO, 2014) Relação AE/Ao = 2,5 • OBJETIVO: Determinar se as medidas ecocardiográficas em cães com MMVD que morrem por ICC (n=242 cães) • Resultados – LVED – Relação AE:Ao – Velocidade Em – Relação E:Am Ecocardiografia a cada 6 a 12 meses 13/09/2018 8 2009 13/09/2018 9 QUAIS AS CONSIDERAÇÕES PARA ANESTESIA? Cardiomiopatia Dilatada Idiopática “Insuficiência Miocárdica Idiopática Primária" 13/09/2018 10 RAÇAS _____________________________________________________ EPIDEMIOLOGIA! Literatura!!! 13/09/2018 11 EPIDEMIOLOGIA! • FISIOPATOGENIA: Deterioração TRANSPORTE DE CÁLCIO O2 - RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO Função miócitos cardíacos – CRÔNICA Cálcio Mitocondrial – Respiração Celular MORTE MIÓCITOS níveis de TROPONINA * Infartos difusos – Morte Celular Deposição Tecido Conjuntivo Miocárdio Perda Elasticidade Miocárdica Baixa Condução Nervosa DISFUNÇÃO SISTÓLICA VENTRICULAR CRÔNICA 13/09/2018 12 Regurgitação Mitral S3 frequentemente auscultação Fração de Ejeção Normal > 50% CMD <24% Ascite e Hepatoesplenomegalia Perda de massa muscular Dispnéia Edema ou Efusão Pleural Pulso Jugular Cianose Palidez Sopro Foco Mitral ou Tricúspide Fonte: Luciano Pereira SINCOPES CONVULSÕES 13/09/2018 13 (Fonte: Glaucia Bueno, 2015) OBJETIVOS NA TERAPIA...... • Melhorar DC e Manejar arritmias • Melhorar qualidade de vida • Longevidade — – Pimobendan – Inotrópico Positivo – Inibidores da ECA (Enalapril/Benazepril/Lisinopril) – Furosemida – Espironolactone – Vasodilatadores adicionais – Hidralazina / Amlodipno – Cronotrópicos Negativos – Digoxina/Atenolol – Antiarrítmicos – Sotalol/Amiodarona – Dieta e Restrição de exercícios 13/09/2018 14 QUAIS AS CONSIDERAÇÕES PARA ANESTESIA? CARDIOMIOPATIA HIPERTROFICA 13/09/2018 15 CARDIOMIOPATIA HIPERTROFICA FELINA 13/09/2018 16 CMH Primária (Idiopática) Secundária Infiltrativa ESA HAS Prejudica o enchimento ventricular na diástole Eleva a pressão diastólica VE Aumento da rigidez e diminuição da distensibilidade Hipertrofia concêntrica do VE + fibrose HIPERTROFIA CONCÊNTRICA VE 13/09/2018 17 OBTRUÇÃO VIA SAÍDA DO VE Inversão das ondas E:A Regurgitação mitral 13/09/2018 18 • TROMBOEMBOLISMO ❖ Fluxo Regurgitante AE - VOLUME ATRIAL ❖Estase sanguínea – TROMBOS ❖ Volume VE – Áreas estase Sg. ❖TROMBOS ❖Obstrução Trifurcação Aorta - PARESIA MEMBROS DESPRENDIMENTO E MIGRAÇÃO Clopidogrel – Dose: 75 mg/gato/dia dose inicial - 18,75 mg/gato/dia Heparina - 100- 250 UI/kg IV seguido de 50- 200 UI/Kg SC QID 13/09/2018 19 • EXAME FÍSICO: • SOPRO EJEÇÃO EM FOCO AÓRTICO • FC ou normal • Pulso Femoral - Hipocinético ESTENOSE SUB-AÓRTICA 13/09/2018 20 • Tratamento Clínico – Estenose Aórtica – Beta- Bloqueadores - Atenolol – Bloqueadores Canal de Cálcio • Inotropismo e cronotropismo negativo • Arteriodilatação Diuréticos Inibidores da ECA - ICCE 13/09/2018 21 QUAIS AS CONSIDERAÇÕES PARA ANESTESIA? TAMPONAMENTO MIOCÁRDIO PROF. DR. RODRIGO P. FRANCO 13/09/2018 22 • Efusão Pericárdica – Gradual – Distensão Máxima Pericárdio! – Pressão Intrapericárdica – ICCD ou ICCE • DISFUNÇÃO DIASTÓLICA VENTRICULAR OBJETIVO = DÉBITO CARDÍACO! TAMPONAMENTO • CARDIOPATIAS – ICCE retrógrada ou ICCD • NEOPLASIAS TORÁCICAS – Aumento Rotina CMPA! – Hemangiossarcoma – 60% – Mesoteliona – 20% – Linfoma – 5% / Quimiodectoma – 4% • IDIOPÁTICA CAUSAS (GIDLEWSKI & PETRIE, 2005) (FRANCO, 2015) DIAGNÓSTICO 13/09/2018 23 • ECG – Alternância elétrica Onda R mV • LEMBRA ECG DE FELINOS..... DIAGNÓSTICO 13/09/2018 24 • Fluidoterapia – Solução Ringer Lactato – 5 ml/kg/hora – Manutenção DC • Oxigenioterapia – Quando necessário ! • Sedação – Animais AGRESSIVOS! – Opioides • Morfina/Metadona/Remifentanil/Butorfanol TRATAMENTO 13/09/2018 25 QUEM VAI FAZER A PERICARDIOCENTESE ? EFUSÃO PERICÁRDICA NÃO É REMOVIDA COM FUROSEMIDA ! PERICARDIOCENTESE ANTES DA ANESTESIA, PORQUE? 13/09/2018 26 QUAIS AS CONSIDERAÇÕES PARA ANESTESIA? 13/09/2018 27 CARDIOPATIAS CONGÊNITAS EM CÃES PROF. DR. RODRIGO P. FRANCO “PDA” PERSISTÊNCIA DO DUCTO ARTERIOSO 13/09/2018 28 • Raças – Maltês, Lulu da Pomerânia, Chihuahua – Poodle, Bichon Frise, Yorkshire e Shih-Tzu • Herança Poligênica • 1,7 fêmeas:1 macho • ASSINTOMÁTICOS • PDAc – Assintomáticos – Intolerância a exercício – Tosse eTaquipnéia – Fraqueza Membros Pélvicos – Retardo Crescimento • SOPRO CONTÍNUO BASE ESQUERDA – “Sopro de maquinaria” – Frêmito Precordial (Snaps et al. 1995) 13/09/2018 29 • PDAr – Dispneia e Sincope – Apatia, Fraqueza e Intolerância exercícios – Cianose • + evidente caudal Vagina/Peniana – Mistura sg. Tronco Braquicefalico e A. Subclávia Esquerda • Oral e Ocular Normocoradas – Policitemia – Hiperviscosidade sg. • Inotrópicos Positivos – Digoxina e Pimobendan – NECESSÁRIO? • Redutores Pré-Carga – Inibidores da ECA – Furosemida – Espironolactona • Arritmias – Qual Tipo? ( WARE,2015) 13/09/2018 30 • Fluxo Reverso – Hipertensão Pulmonar • Sildenafil - RVPulmonar – AAS - viscosidade sangue • Falta Estudos! – Contraindicado Cirurgia • Ducto age “ Alívio da GP Pulmonar” • Hipertensão Pulmonar e Sobrecarga VD – SEVERA QUAIS AS CONSIDERAÇÕES PARA ANESTESIA? Correção por CLIP - PDA PROF. DR. PAULO JULIANI- 2018 13/09/2018 31 • Cirurgia – Alta sobrevida! • Toracotomia versus correção por balão • Idade do paciente: jejum pré-operatório • Tamanho do ducto e cronicidade: repercussões hemodinâmicas • Sinal de Branham: bradicardia reflexa após ligadura do ducto Considerações anestésicas na correção de PDA? CHOQUE CARDIOGÊNICO PROF. DR. RODRIGO P. FRANCO • Inadequada perfusão tecidual gerada por irregular distribuição de fluxo sanguíneo, secundário a DISFUNÇÃO CARDÍACA, apesar de adequado volume intravascular. • Redução do Débito Cardíaco Choque Cardiogênico PAS < 90mmHg com sinais de baixo DC 13/09/2018 32 Sinais clínicos consistentes com hipoperfusão generalizada ✓ Hipotensão arterial ✓ queda rápida e acentuada do índice cardíaco; ✓ Azotemia ✓ Oligúria ou Anúria;✓ Taquicardia ✓ TPC>2 seg e extremidades frias; ✓ Mucosas pálidas e Dispnéia; ✓ Alteração da consciência e hiperlactatemia artigo Reposição Volêmica manutenção se necessário (avaliar PVC) Dobutamina em IC: 2,5 - 20ug/kg/min, aumentar a dose a cada 30min até PAS=90mmHg Norepinefrina*: 0,2- 1 ug/kg/min Tratamento 13/09/2018 33 INOTRÓPICOS + Dobutamina (5 – 20mcg/kg/min) Amrinona (1 -3 mg/kg em bolus, seguido 10-100mcg/kg/min titulado até efeito) Milrinona (1 -10mcg/kg/min) Iniciar com Pimobendam – reduz a pré e pós-carga, caso não esteja utilizando ?
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