Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
N2: ● Dermatofitose, assinale a correta: ○ cães da raça Yorkshire e gatos Persas tem maior predisposição de acometimento e quando apresentam a doença, o fazem na maioria das vezes de forma disseminada ○ os cães são mais frequentemente acometidos que os gatos ○ a faixa etária de maior acometimento é de 2 a 5 anos de idade ○ a fluorescência à Luz de Wood deve ser realizada quando a suspeita de dermatofitose e é positiva sempre que há a doença em gatos ○ as lesões dermatofiticas são caracterizadas por alopecia circular, hiperqueratose e deposição de crostas melicélicas ● quanto a cardiomiopatia hipertrófica felina, assinale a correta: ○ o tratamento é baseado no uso de inotrópicos positivos ○ a tosse é um dos sintomas mais frequentes associados ○ é caracterizada por hipertrofia excêntrica ○ é caracterizada por disfunção diastólica ○ uma das consequências mais frequentes é o acúmulo de líquido peritoneal ● para o diagnóstico de otite externa, preconiza-se: ○ otoscopia ○ tomografia ○ ressonância magnética ○ rx de crânio para avaliação de bulas timpânicas ○ dieta de exclusão com ração hipoalergênica de proteínas hidrolisadas ● quanto a leucemia viral felina, assinale a correta: ○ na fase 1 da infecção é possível a detecção de anticorpos circulantes ○ Na fase quatro da infecção observa-se a presença de anticorpos ○ Na fase três da infecção é caracterizada pela ausência de anticorpos ○ Na fase dois da infecção o paciente nunca apresenta manifestação clínica ○ Na fase dois da infecção é caracterizada pela replicação do vírus em células hematopoiética ● O tratamento da dermatófitose compreende: ○ Griseofulvina tópica na forma de banhos semanais pode ser uma opção viável e de baixo custo ○ Utilização de Ivermectina oral, diariamente, por 3 a 4 meses até que se obtenham 3 EPCR negativos com intervalo entre 14 dias entre eles. ○ Utilização de shampoo a base de miconazol e cetoconazol associado a aplicação de selamectina, via interescapular, a cada 14 dias ○ administração sistêmica de itraconazol associado ao iodeto de potássio e aplicação de miconazol spray, especialmente em felinos que não podem ser submetidos a banhos. ○ uso de antifungico sistêmico como itraconazol por 6 semanas seguidas (mínimo) e terapia tópica antifungica (shampoo ou spray) e controle ambiental. ● Cardiologia - Clínica de Pequenos 2 Estenose Aórtica definição ➧Obstrução ao esvaziamento do VE ➧Estreitamento da via de saída do VE ➧Obstrução a ejeção do fluxo sanguíneo VE para Aorta ➧Pode ocorrer só ou combinada Anel fibroso que envolve a via de saída parcial ou totalmente epidemiologia Cães grande porte Estenose sub-aórtica: mais comum em raças de cães de grande porte (90% dos casos) onde a lesão da estenose sub-aórtica se desenvolve 3 a 8 semanas após o nascimento fisiopatogenia CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO: ➧Estenose subaórtica Membrana subaórtica Obstrução fibromuscular em forma de anel ao redor da via de saída do ventrículo esquerdo ➧Estenose valvar Fusão dos folhetos ao longo das comissuras Espessamento dos folhetos com redução da mobilidade FISIOPATOLOGIA 1. Obstrução da via da VSVE 2. Aumento da pressão sistólica ventricular esquerda 3. Hipertrofia concêntrica de VE 4. Aumento atrial esquerdo geram: ICCE, Síncope ou Morte Súbita, Arritmias (supra ou ventricular) PATOFISIOLOGIA Aumento da pressão sistólica ventricular esquerda Aumento da velocidade do fluxo através da lesão Hipertrofia concêntrica de ventrículo esquerdo SOBRECARGA DE PRESSÃO ➧Crônico: hipertrofia concêntrica de VE- disfunção diastólica ➧Crônico a longo prazo: hipóxia miocárdica substituição do VE por tecido fibroso arritmias e/ou disfunção sistólica Fluxo sanguíneo turbulento, de alta velocidade pelo orifício valvar ➧Espessamento da valva aórtica Abertura prejudicada e estenose valvar Insuficiência valvar aórtica ➧Obstrução à ejeção do fluxo sanguíneo VE para a Aorta ➧➧Aumento da velocidade do fluxo no ponto de obstrução ➧➧➧Dilatação da aorta ascendente e arco aórtico manifestações clínicas ➧Podem ser assintomáticos: animal com doença discreta a moderada Cansaço Fraqueza Síncope ICCE Morte súbita ➧ Exame físico Sopro sistólico no foco aórtico ACP: sopro sistólico que pode ser confundido com sopro funcional Pulso fraco Mucosas hipocoradas TPC maior que 2 s complicações diagnóstico Radiografia torácica Aumento do AE/VE Alargamento do mediastino por dilatação pós-estenótica da aorta Congestão Eletrocardiografia Normal Sobrecarga ventricular esquerda Sobrecarga atrial esquerda Arritmias Ecocardiografia Melhores cortes para avaliação: - Plano apical 5 câmaras: melhor para mensuração das velocidades - Paraesternal longitudinal: melhor para localização da estenose Anel subvalvar –fibroso ou fibromuscular Valva espessada Hipertrofia concêntrica -Formas mais graves- hipertrofia mais grave -Pontos hiperecóicos miocárdicos- fibrose -Disfunção sistólica e diâmetro de cavidade aumentado- evolução crônica Estenose valvar -Fusão dos folhetos ao longo das comissuras -Aderência das bordas livres -Espessamento dos folhetos com redução de sua mobilidade tratamento Beta bloqueadores (Atenolol) Bloqueadores de canais de cálcio (Diltiazem) Antiarritmicos contradindicado: IECA Inotrópicos positivos CIRÚRGICO: Valvoplastia com balão Estenose Pulmonar definição: Estreitamento da via de saída de ventrículo direito Estenose pulmonar: obstrução a ejeção do fluxo sanguíneo VD para art. pulmonar Cardiopatia congênita comum em cães: ocasional em gatos epidemiologia Raças de porte pequeno e médio Porte grande: labrador, mastiff, terra-nova,Bulldog inglês, boxer fisiopatogenia TIPOS DE ESTENOSE Valvar: Fusão, Displasia PATOFISIOLOGIA Obstrução ao fluxo Aumento na pressão sistólica ventricular direita Hipertrofia VD Hipertrofia concêntrica VD, Isquemia ⇘ Disfunção sistólica ⇣ Hipertrofia excêntrica ventricular direita ➧ ICCD ⇡ ⇗ Sobrecarga de volume Regurgitação tricúspide diagnóstico ➧Manifestações clínicas Baixo Débito Cardíaco: fraqueza e síncope ICCD ➧Exame físico Pulso jugular ACP: sopro sistólico na região da valva pulmonar; sopro sistólico no foco tricúspide ➧ECG Sobrecarga VD; arritmias ventriculares Estenose valvar -Folhetos fusionados e espessados Dilatação pós-estenótica Hipertrofia concêntrica de ventrículo direito: preditiva da gravidade da estenose pulmonar ➧Doppler Fluxo turbulento a partir do ponto de estenose ➧Radiografia de tórax Aumento lado direito Dilatação pós estenótica. Nos casos moderado a importante, pode haver aumento do ventrículo direito e dilatação pós estenótica da artéria pulmonar tratamento Betabloqueadores Catéter balão Valvopatias Adquiridas ENDOCARDIOSE/DOENÇA VALVAR CRÔNICA Anatomia Valvar: Valvas atrioventriculares: mitral e tricúspide Valva mitral ○folhetos: parietal e septal ○cordoalhas tendíneas ○anulo mitral ○parede do átrio esquerdo ○parede do ventrículo esquerdo ○músculos papilares Valva “tricúspide” apenas dois folhetos: mural ou parietal e septal e vários folhetos secundários. Anulo maior que o da mitral cordoalhas tendíneas do folheto parietal se adere aos músculos papilares e do folheto septal de adere diretamente na região septal Funcionamento valvar normal: 1. Diástole ventricular gera afastamento dos folhetos 2. Relaxamento atrial aumenta o gradiente de concentração VE/AE gera fechamento valvar 3. Sístole = ativação dos músculos papilares gera fechamento valvar cordoalhas ⇄ Músculos Papilares ⇄ anulo mitral ⇄ folhetos coaptados ENDOCARDIOSE Doença degenerativa valvar crônica Fibrose valvar crônica Doença valvar crônica Degeneração mixomatosa definição epidemiologia cães machos raças pequenos fisiopatologia Estágiosiniciais: Pouca mudança nos índices de tamanho ou função cardíaca Progressão: Ativação de sistemas compensatórios cardíacos e não- cardíacos (renal, neuro-humoral e vascular) compensação Barorreceptor 1 INSUFICIÊNCIA VALVAR 2 redução débito cardíaco 3 ativação de barorreceptores 4 ativação SNSimpático 5 aumento FC, Vasoconstrição, redução TFG e fluxo renal GERA aumento débito cardíaco compensação SRAA 1 REDUÇÃO DO FLUXO RENAL E TFG 2 liberação de Renina 3 Renina age sob Angiotensinogênio gerando Angiotensina1 4 Angiotensina1 é metabolizada pela ECA no Pulmão gerando Angiotensina2 ação: Vasoconstrição ação em SNSimpático Aldosterona que faz recaptação de Agua e Sódio ADH reduz diurese e aumenta sede ICCE EDEMA PULMONAR +VOLUME DIASTÓLICO ++ COMPLACÊNCIA CÂMARA CARDÍACA ESQUERDA +++PRESSÃO PREENCHIMENTO CORAÇÃO ++++PRESSÃO CAPILARES E VEIAS PULMONARES +++++DRENAGEM LINFÁTICA INSUFICIENTE ICCD ASCITE +VOLUME DIASTÓLICO ++COMPLACÊNCIA CÂMARA CARDÍACA DIREITO +++PRESSÃO PREENCHIMENTO CORAÇÃO ++++PRESSÃO CAPILARES E VEIAS SISTÊMICA +++++DRENAGEM LINFÁTICA INSUFICIENTE diagnóstico História e sinais clínicos assintomáticos - sopro à auscultação sintomáticos: ○dispnéia ○tosse noturna - diferencial ○intolerância ao exercício ○síncope ○aumento de volume abdominal - ascite ○morte súbita Exame físico ACP: sopro holossístolico de intensidade 1 a 6. IM : quinto EIC, hemitórax esquerdo IT: quarto EIC, hemitórax direito irradiação para outros focos qdo o sopro é de alta intensidade ACP arritmias: ritmo de galope, extrassístoles, AS respiratória edema pulmonar: murmúrio vesicular aumentado, estertores ou sons normais Exames Radiografia torácica Aumento do átrio esquerdo verticalização da silhueta - aumento VE deslocamento da traquéia e brônquio E IT: abaulamento da borda cranial - aumento AD e VD, dilatação v. cavas, hepatomegalia. aumento global da silhueta campos pulmonares: congestão, edema, efusão pleural Eletrocardiografia alargamento da onda P (aumento AE) - IM QRS alargado ou alto (aumento VE) - IM Ritmo: RSN, AS, TS, extrassístoles Ecocardiografia Eco bidimensional ou modo B folhetos espessados - progressivo prolapso valvar dilatação de átrios e ventrículos ruptura de cordoalhas tendíneas Eco Doppler - colorido fluxo de cor azul ou em mosaico indo em direção ao AE tratamento Objetivos: –reduzir a gravidade da regurgitação –prevenir ou atenuar a congestão pulmonar –manter o débito cardíaco –preservar as reservas cardiovasculares –lidar com as condições agravantes e complicações Pacientes assintomáticos: Inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) Enalapril (0.5 mg/kg/BID) Eliminação renal Benazepril (0.5 mg/kg/SID)Eliminação hepática (50%) e 50% renal Lisinopril (0.5 mg/kg/SID-BID) Monitorar F. Renal -Estágio A: sem TTO -Estágio B1: sem tratamento médico ou dietético. Reavaliação eco e radiográfica a cada 12 meses -Estágio B2: inibidores da ECA ICC Severa: EMERGÊNCIAL O2- ideal- gaiola com temperatura controlada; Furosemide IV- bolus ou infusão contínua 2 a 8 mg/kg em cães a cada 1 a 2 horas, 1 a 2 mg/kg em gatos a cada 1 a 4 horas. Infusão contínua em cães: 0,5mg/kg/hr Sedação Diuréticos- ativação do SRAA- associar com inibidor da ECA a longo prazo Furosemide - 1ª escolha- diurético de alça, + potente e + bem tolerado, dose e freqüência de acordo com o grau do quadro congestivo. – 2 a 4 mg/kg/SID-TID Pimobendan Inibidor da fosfodiesterase III- efeito potente inotrópico positivo (com pequeno aumento no consumo de energia pelo miocárdio) e efeito vasodilatador; PITCH- sinais de ICC menos severos, menor chance de morte ou falha no TTO. - Indicado nos casos de disfunção sistólica- melhora os índices de função sistólica cardíaca a curto prazo; - Em associação com a terapia convencional, pode aumentar o tempo de sobrevida (por morte súbita ou mesmo por eutanásia devido doenças cardíacas), e reduz a falha no tratamento de cães com insuficiência cardíaca congestiva secundária a doença valvar crônica de mitral, quando comparada ao uso do benazepril com a terapia convencional Vasodilatadores - Inibidores da ECA- 1ª escolha- monitorar FR e K - Besilato de Amlodipina (0.05 a 0.1 mg/kg- SID/BID) bloqueador de canal de Ca- associar ao inibidor da ECA - Hidralazina (0.5 a 3 mg/kg/BID)- potente hipotensor Tosse não controlada com vasodilatadores - Doença respiratória associada? - broncodilatadores (aminofilina, terbutalina) - Antitussígenos: Vibral®, codeína, butorfanol. - terapias alternativas complicações: Hipertensão arterial pulmonar -Citrato de sildenafil- inibidor da fosfodiesterase 5- 0.5 a 1 mg/kg BID-TID -Broncodilatadores -O2 - Pimobendam: redução da velocidade de pico da regurgitação tricúspide, melhora nos índices de qualidade de vida e redução das concentrações séricas de NT-proBNP, a curto prazo Taquiarritmias Mais comum: batimentos atriais prematuros, taquicardia supravantricular, fibrilação atrial; Menos comum: arritmias ventriculares Edema pulmonar súbito Tratamento direcionado a arritmia de base Ruptura atrial esquerda e tamponamento cardíaco Morte súbita na maioria dos casos; Sinais de efusão pericárdica aguda; - Drenagem de efusão pericárdica; - Toracotomia e pericardioectomia; - Prognóstico- ruim CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA definição Doença miocárdica primária caracterizada por ventrículo esquerdo hipertrófico e não dilatado HIPERTROFIA CONCÊNTRICA sem estímulo- há redução do lúmen ventricular epidemiologia origem genética, felinos, machos, entre 5 a 7 anos (Maine Coon, Ragdoll, Spynx, Persa) fisiopatogenia: •Espessamento da parede do VE e septo Inter Ventricular •Diminuição da cavidade do VE •Dilatação do AE Caracterizada por: •Hipertrofia miocárdica (hipertrofia concêntrica primária de VE) •Não há dilatação da cavidade ventricular (há redução da cavidade ventricular) •Disfunção diastólica (dificuldade de relaxamento) Diagnóstico Diferencial - exclusão: •Hipertensão Arterial Sistêmica e DRC •Hipertireoidismo •Insuficiência renal crônica •Estenose aórtica / subaórtica congênita (dificuldade da expulsão do sangue gera aumento de pós carga) +Hipertrofia miocárdica ventricular ++Fibrose miocárdica ventricular +++Perfusão coronária insuficiente LEVAM A: Disfunção diastólica do VE = disfunção no RELAXAMENTO se há Ventrículo pouco distensível….. ...+Aumento da pressão e tamanho do AE ++Regurgitação mitral (alteração geométrica do VE) = falha em musc. papilar LEVAM A: Aumento VE • Aumento crônico de pressão diastólica VE leva a congestão pulmonar e ICCE +Redução débito cardíaco por não entrada de sangue no ventrículo ++ gera aumento de FC e Aumento da demanda de O2 LEVAM A: Fibrose Assintomático síndrome ICCE, e/ou TEA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - ICCE - edema pulmonar e efusão pleural por ICCE em felinos por obstrução linfática de ductos torácicos •dispnéia expiratória após esforços •Não há tosse em cardiopatia em GATOS!!! •Ortopnéia (narinas e membros abertas) •Respiração rápida e curta •Gatos: respiração com boca aberta MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - TEA (tromboembolismo aórtico) •Paresia/paralisia de membros pélvicos - pode ser unilateral •Membros pélvicos insensíveis, frios, pálidos e com pulso diminuído ou ausente •Claudicação dos membros pélvicos “Hipertrofia VE + hipertrofia AE e estase de sangue Atrial formando trombos (êmbolos) que vão de AE, VE e Aorta. No abdome o êmbolo para em bifurcação da aorta em Membros pélvicos” - rim, carótida SNC TRÍADE DE VIRCHOW 1. Estase sanguínea 2. lesão endotelial por distensão atrial 3. hipercoagulabilidade sanguínea EXAME FÍSICO Auscultação Cardio Pulmonar: •Sopro sistólico de grau I a III/VI em bordo esternal (gatos podem ter sopro grau III fisiológico!!!) SOPRO? ENCAMINHAR PARA ECOCARDIOGRAMA •Arritmias (fisiológica)•Sons pulmonares e cardíacas abafados – efusão •Estertor crepitante se Edema Pulmonar •Pulso venoso jugular -ICCD em casos mais avançados diagnóstico Eletrocardiograma AUMENTO CAVIDADES ESQUERDAS •Inespecíficos •P aumentada e alargada>0,04s – aumento de AE •QRS alargado> 0,04s – aumento de VE •R onda alta> 0,8 mV; •Avalia Arritmias Radiografia •“Valentine shape” - base aumentada •Cardiomegalia - casos avançados •Congestão pulmonar •Edema pulmonar - difuso ou misto confundido com pneumonia •Efusão pleural - comum em gatos Radiografia torácica •Gatos (ICCE): •Edema Pulmonar: Opacificação difusa, mais concentradas em áreas centrais do pulmão •Cardiomegalia pouco evidente - CMH Ecocardiografia - DIAGNÓSTICO •Hipertrofia concêntrica do VE •Diminuição do (lúmen) diâmetro diastólico do VE • Áreas de fibrose (hiperecogênicas) •Estase de sangue em A E *EXAME PRÉ ANESTÉSICO x Quetamina tratamento Situações: 1. Assintomáticos 2. ICC 3. TEA IC aguda dispnéia? •Cuidado com estresse •O2 •Diuréticos Furosemida •IM : 2-4 mg/kg ; repetir em 2 horas •IV : 2-4 mg/kg ; repetir em 1 hora •Avaliar desidratação e perda de eletrólitos •rx com Efusão pleural – toracocentese •Repouso •Sedação ou anestesia: Acepromazina: 0,05 a 1 mg/kg IV Butorfanol : 0,1 mg/kg IV ou 0,02 a 0,4 mg/kg cada 4 horas IM ou SC Se não responde ao diurético: •Nitroglicerina - pomada vasodilatadora em casos não responsivos choque? •fluidoterapia + dobutamina + mensurar PAS acima de 90mmHg IC crônica já fez O2, diurético, toracocentese, estabilizado •Diuréticos Furosemida 6,25 mg / SID a 12,5 mg /TID •Inotrópicos Negativos - Bloqueadores canais Ca2+ Diltiazem 1mg/kg TID não usado Beta-bloqueadores: em obstrução de saída do VE Atenolol – 6,25 a 12,5 mg SID ou BID (total) melhora diástole (relaxamento) não usar em asmáticos por fazer vasocronstrição •Inibidores da ECA - ICC Pimobendam: aumenta força de contração usado em casos REFRATÁRIOS sem obstrução do VE Assintomáticos com Hipertrofia em graus •Controverso •Beta-bloqueadores •Diltiazem •Inibidores de ECA > a velocidade do fluxo é definida pela diferença de pressão entre as cavidades vasodilatadores = regulam o velocidade do fluxo e pressão intracavitária ex. Não obstruído, grau leve hipertrofia, grau alto dilatação AE •Furosemida •antiplaquetário inibe TEA ex. obstrução saída VE •Atenolol ex. hipertrofia moderada, sem obstrução, sem dilatação AE •exames para controle semestrais Tratamento TEA Tromboembolismo AGUDO Dor: • Analgesico: Morfina 10-20ug •Sedação Butorfanol 0,2 a 0,3mg/kg QID Evitar formação de novos trombos: •Anticoagulantes Heparina não fracionada SC ou IV não usar IM– risco de hemorragia •Doses: 250 a 300 UI/kg cada 8 hs SC CRÔNICO Dissolução do Trombo •Antiplaquetários Aspirina 5 a 25mg/por gato a cada 72h •Inibe a produção de tromboxano A2 nas plaquetas que faz agregação plaqt •Diminui a agregabilidade das plaquetas e vasoconstricção •Irritação gastrointestinal Clopidogrel •Redução da ativação plaquetária, não causa gastrite •Comprimidos amargos de 75 mg – ¼ ao dia •Generico (bissulfito de clopidogrel) TEA – EVOLUÇÃO EM CURTO PRAZO •Sobrevida : 33 a 39% progn ruim •Eutanásia: 24 a 35% •Temperatura retal e FC baixa •Membro afetado e função motora Caso Clínico: CMH felina Fel, 6a, macho, Maine Coon. Relata paralisia de membros pélvicos súbita Exame Físico: ACP = Sopro sistólico grau III foco mitral Pulso Femoral = Mucosas = pálidas/hipocoradas (dor we redução perfusão) Ausculta Pulmonar = dispnéia ECG = taquicardia sinusal ECO = hipertrofia VE, dilatação AE CARDIOMIOPATIA DILATADA - CMD definição Doença miocárdica caracterizada por contratilidade reduzida e dilatação de um ou ambos os ventrículos (VE maior incidência). HIPERTROFIA EXCENTRICA (lumen aumentado), DISFUNÇÃO SISTÓLICA ● Dilatação ventricular + Contratilidade reduzida epidemiologia Cães Grande Porte, 70% machos; 30% fêmeas, média 7 anos (já idoso) genética ou secundária: doxirrubicina (antineoplásico contra linfoma), distrofia muscular congênita em Golden, deficiencia de Taurina e Carnitina, Cinomose, Parvovirose, Erlichiose, Hiper/Hipotireoidismo, HAS (hipertenção arterial sistêmica) BOXER: raça modelo da doença Edema pulmonar e morte súbita principal sintoma: desmaio CMD inicía-se com arritmias CMD arritmogênica: há infiltração de células gordurosas em miocárdio de AE gerando focos de arritmias RAÇAS GIGANTES: MASTIM NAPOLITANO: ICCD, ascite, efusão pleural, caquexia COCKER:evolução lenta, sobrevida boa (4 anos) fisiopatologia miócito: ↓ contratilidade → ↑ do VSF e DSF → ↓ FEj, FE e VEj Diâmetro diastólico (relaxamento) = Diâmetro sistólico (contraç) = Fração de encurtamento ECO: mede grau de contração, % encolhimento ventricular mostra contratilidade (ideal 29 a 40%) FS% = DDVE – DSVE DDVE ex.: Diâmetro diastólico normal porém má contração diâmetro sistólico não há encolhimento normal => início CMD REDUÇÃO DE DÉBITO CARDÍACO (redução volume ejetado) . ↓ VEj e DC = ↓PAS . (redução do volume ejetado e redução do débito cardíaco gera hipotensão ativação de mecanismos compensatórios: Barorreceptores > SNS + SRAA - Vasoconstrição: norepinefrina, Angiotensina II, vasopressina, endotelina, SNS - SNS - aumento da contratilidade e FC = Aumento do Volume ejetado (VEj = débito) Aumento do VEj + Vasoconstrição = Normalização da PAS mecanismos de curto prazo > 24 a 72 hs – sub-regulação dos receptores 𝛃 (receptores para catecolaminas sns no miócito): ao exceder a necessidade de catecolaminas, há mecanismo de proteção que internaliza receptor evitando ligação de catecolaminas (esta pode causar lesão) > > > Diminuição da contratilidade e Remodelamento (hipertrofia excêntrica) >>> Há maior quantidade de miócitos defeituosos em série e aumento de tamanho da cavidade. Ainda há redução da contratilidade mesmo dilatado >>> Dilatação e baixa fração de encurtamento Histórico Assintomático até início da ICC ● fase oculta: Dobermann 2 a 4 anos progressão da doença ICC: Dispnéia – edema , efusão pleural Tosse - não tanto quanto em doença valvar Cansaço - cães grandes que ERAM ativos ICCD associada: Aumento de volume abdominal- ascite Edema de membros Síncope - arritmias Morte súbita (Dobermann, Boxer FASE OCULTA Exame físico Inspeção: Prostração Caquexia (aumento vol abdo, vértebras palpáveis) Choque de ponta (em torax) Aumento de volume abdominal (ascite) Pulso jugular AUMENTADO Dispnéia - edema por ICCE ou efusão pleural Palidez de mucosas - redução débito Cianose - efusão pleural Edema de membros ICCD e ICCE Percussão Torácica: Som submaciço – efusão pleural Percussão palpatória: Efusão peritoneal = ascite Palpação: •Pulso femoral FRACO E IRREGULAR por arritmia •Abdominal: hepato e esplenomegalia por congestão Auscultação • Arritmias comum– extrassístoles; ritmo de galope por fibrilação atrial ⇒ Pedir eletro •Sopros – regurgitação valvar por afastamento entre os folhetos– sistólicos ⇒ Insuficiência anel valvar mitral(VE) ou tricúspide(VD) secundária ao aumento do coração •Abafamento de bulhas – efusão pleural •Pulmões: estertores crepitantes; silêncio pulmonar - edema pulmonar Diagnóstico ECG: ⇒ Fibrilação atrial (não há onda P) - ritmo de galope ÁTRIO NÃO CONTRAI, ESTE FIBRILA, HÁ DIVERSAS DESPOLARIZAÇÕES SEGUIDAS aumento alto de FC redução débito, este não enche-se de sangue PORTE GIGANTE ⇒ Arritmias ventriculares: Dobermans e Boxers -Holter (ecg em 24h + relatório do tutor) -complexos largos ventriculares maiores ou menores que 30 segundos - sustentada dura mais que 30 segundos RX: Cardiomegalia (aumento global dasilhueta cardíaca) Edema e congestão pulmonar (opacificação em lobos caudais) Efusão pleural (perda da definição da silhueta cardíaca Efusão abdominal (ascite) Ecocardiografia: DIAGNÓSTICO Dilatação das cavidades Diminuição da fração de encurtamento (<25%) Ventrículo não contrai formação de trombos por estase de sangue ventricular Insuficiência valvar secundária à dilatação cardíaca MEDIDAS: corte transversal do VE Tratamento TTO Paliativo: dar qualidade de vida para congestão Diuréticos Furosemida –Doses: 1 mg/kg EDA a 4 mg/kg TID por algum tempo até duração dos sinais –diurético + inibidor da ECA: 1 a 2 mg/kg BID –edema pulmonar 2-8 mg/kg cada 1-2 horas controlar de acordo com os sintomas para reduzir fibrose miocárdica, cardioprotetor, diurese Espironolactona Diurético poupador de potássio Vasodilatação Diminui a liberação de NE cardíaca e fibrose miocárdica ↳ Antagonistas da Aldosterona (espironolactona) Aldosterona: Liberação aumentada em resposta à Angiotensina II Retenção de sódio e água no rim piorando a congestão Promoção de fibrose miocárdica, disfunção endotelial e arritmia para congestão IECA - não formação de angtII –captopril, lisinopril, enalapril, benazepril •enalapril: 0,5 mg/kg BID •benazepril: 0,25/0,5 mg/kg SID para redução da contratilidade, usado em assintomáticos aumenta longevidade Inotrópicos positivos: Pimobendan (inodilatador) Inibidor da fosfodiesterase III (quebra AMPc) Inotrópico + Dilatação arterial e venosa Vetmedin® - Boehringer 0,1 a 0,3 mg/kg bid pelo menos uma hora antes da refeição Fortekor duo para fibrilação atrial, inotrópico fraco Digoxina: aumenta contratilidade (entrada de Ca2+ na célula) reduz FC por agir no nó atrioventricular (boa para aumentar enchimento cardíaco) ● DOSE = 0,005 a 0,008mg/kg BID ● REALIZAR ELETRO 72h após 1ª administração ● Intoxicação digitálica –anorexia e vômito, hematoquezia –depressão, desorientação, delírio –arritmias para arritmias e síncope Antiarrítmicos SOTALOL - para hepatopatas Indicações: arritmias supra (atrial) e ventriculares previne Morte Súbita causada pela Fibrilação Ventricular Dose cão: 0,5-2,0 mg/kg BID VO AMIODARONA IV lenta (causa hipotensão), mais usada dose de ataque e manutenção Indicações: taquicardias supra e ventriculares agudas e crônicas Dose cão VO: 10-20 mg/kg SID 7-10 dias; após 3-15 mg/kg SID VO IV: 5-10 mg/kg (bolus bem lento) Toracocentese 7o IEC decúbito esternal Caso Clínico: Can, cocker, macho, 6a, queixa de tosse, cansaço e dispnéia ACP: coração - sopro, arritmia menos frequente, pulmão - crepitação por edema pulmonar (ICCE em cocker! - forma edema ao invés de efusão) PULSO: hipocinético por débito reduzido ECG: tudo é possível = arritmia sinusal, ventricular, supraventricular; ritmo normal; taquicardia sinusal ECO: DDVE diâmetro diastólico = 6,04cm (ref até 3cm) DSVE diâmetro sistólico = 4,92 cm (ref até 2cm) FS fração encurtamento = 18,5% (ref entre 29 e 40%) TTO: FUROSEMIDA: dispnéia :ICC IECA: dispnéia DIGOXINA: fibrilação atrial AMIDARONA/SOTALOL ANTIARRITMICO: fibrilação ventricular amidarona gera hepatite aguda Caso Clínico: Can, doberman, desmaio e cansaço ACP: coração - arritmia, sopro PULSO FEMORAL: irregular MUCOSAS: hipocorada por baixa perfusão PULSO JUGULAR: normal (eleva em ICCD) ECG: taquicardia ventricular ECO: VE dilatado, redução da contratilidade, insuficiência valvar mitral secundária TTO: SOTALOL/AMIDARONA antiarritmico: taquicardia PIMOBENDAM: dilatação PDA - Persistência do Ducto Arterioso CIRCULAÇÃO FETAL Shunts- comunicação entre as estruturas. Artéria pulmonar e artéria aorta/ AD e AE. FECHAMENTO DO DUCTO Aumento da tensão de O2 ao nascimento Fechamento funcional antes do anatômico Ligamento arterioso epidemiologia Poodle, Bichon, Chihuahua, Cocker, Collie, Pastor Alemão, Maltês, Yorkshire Fêmeas > machos SHUNT E>D 120mmHg aorta x 20mmHg artéria pulmonar SHUNT D>E 120mmHg aorta x 160mmHg artéria pulmonar Aorta descendente→ Artéria pulmonar → Pulmão → Atrio esquerdo → Ventriculo esquerdo → Aorta → Sintomas E>D Assintomáticos Tosse Dispnéia Intolerância ao exercício Síncope Retardo no crescimento exame físico E>D Pulso hipercinético (MARTELO D’ÁGUA) Sopro continuo em base esquerda (MAQUINÁRIA -CARACTERÍSTICO) Frêmito em hemitórax esquerdo Sopro sistólico em foco mitral (PODE ESTAR PRESENTE) D>E Ausência do sopro contínuo Ausência do frêmito Sopro sistólico em tricúspide Desdobramento de segunda bulha CIANOSE DIFERENCIAL diagnóstico ELETROCARDIOGRÁFICAS: Sugestivo de aumento de átrio e/ou ventrículo esquerdos (esquerda-direita) Sugestivo de hipertrofia de ventrículo direito (direita-esquerda) Fibrilação atrial - associado à IC Arritmias ventriculares - associado à IC RADIOGRÁFICAS Dilatação de tronco da artéria pulmonar Hiperperfusão pulmonar (esquerda-direita) Edema pulmonar (esquerda-direita) Hipoperfusão pulmonar (direita-esquerda) Aumento do lado esquerdo (E>D) Aumento do lado direito (D>E) ECO Esquerdo - direito ◦Visibilização do ducto ◦Dilatação da Art Pulm ◦Fluxo turbulento em artéria pulmonar ◦Dilatação de cavidades esquerdas ◦Insuficiência mitral Direito – esquerdo Sem fluxo turbulento em AP Dilatação da AP Hipertrofia concêntrica do VD Dilatação do AD Insuficiência valvar pulmonar e/ou tricúspide Doppler Fluxo turbulento dentro da artéria pulmonar Bom: Corrigidos cirurgicamente, idosos assintomáticos Reservado: reverso Ruim: fibrilação atrial, icc avançada Mortalidade alta: 64% morrem antes do 1 ano Reverso: expectativa de vida entre 3 a 5 anos Semiologia Identificação do animal •Espécie •Cães : endocardiose valvar, cardiomiopatia dilatada •Gatos: cardiomiopatia hipertrófica •Raças •Porte •Pequeno – doença valvar •Grande - cardiomiopatia Doença Valvar Mitral - poodle,maltes, shihtzu CMD - boxer, dobermann, mastiff Doença Valvar e Cardiomiopatia - cocker, dobermann Arritmias - boxer, dobermann, schnauzer PDA - spitz Estenose subaórtica - labrador Estenose pulmonar - pug •Idade •Animais idosos: doenças adquiridas •Filhotes: cardiopatias congênitas •Sexo - cães •Fêmeas: Persistência de ducto arterioso; doença do nó sinusal •Macho: Cardiomiopatia dilatada; doença valvar crônica •Gatos •Sem predisposição Anamnese Queixa principal •Tosse •Cansaço •Dispnéia/distrição respiratória •Perda de peso •Aumento de volume abdominal •Síncope •Fraqueza •Cianose •Paralisia de MPs •Apetite, sede, micção, defecação •Manejo •Alimentação •Onde vive – áreas endêmicas para dirofilariose •Contactantes •Doenças prévias •Comorbidades •Medicação já utilizada, em uso e resposta a mesma Inspeção •Marcha •Padrão respiratório •Abdômem e torax •Edema periférico •Cianose – língua •Olhar para o tutor •Padrão respiratório •Taquipnéia Dispnéia •Expiratória •Inspiratória •Ortopnéia Frequência respiratória •Importante indicador •10 e 30 mpm •Cães de grande porte – 15 mpm •Cães de pequeno porte - 25 mpm •Gatos – 15 a 40 mpm tpc - 1 a 2 segundos Jugular •Um terço do comprimento do pescoço • ICCD, doença pericárdica, hipervolemia, obstrução da veia cava cranial Mucosas •Normocoradas •Hipocoradas •Pálidas •Cianóticas Palpação Abdome – palpação percutória e propagação da onda líquida (ascite) Pulso femoral - diferença entre pressão sistólica e diastólica PULSO *Um pulso por “batida” *Cheio / Vazio *Fraco / Forte *Mole / Duro Auscultação Sempre palpar – choque de ponta •Comportamento do animal •Composição corporal •Ambiente •Estetoscópio Focos •Hemitórax esquerdo: •Foco pulmonar – terceiro EIC •Foco aórtico – quarto EIC •Foco mitral – quinto EIC •Hemitórax direito: •Foco tricúspide – Quarto EIC •Sons Cardíacos •Primeira bulha (S1) – Fechamento das valvas atrioventriculares(mitral e tricúspide) •Segunda bulha (S2) – Fechamento das valvas semilunares (pulmonar e aórtica) •Terceira bulha (S3) - enchimento rápido do ventriculo esquerdo •Quarta bulha (S4) – contração atrial Abafamento de bulhas •Obesidade •Efusão pleural ou pericárdica •Tumores •Hérnias •Redução da contratilidade miocárdica Aumento da intensidade das bulhas •Estados hiperdinâmicos – hipertiroidismo, anemia, febre •Frequência cardíaca •Cães – 70 a 140 bpm •Gatos – 140 a 200 bpm Sons anormais Sopros: origem 1. Fluxo exagerado através de uma válvula normal (gatos) 2. Fluxo através de uma válvula estenosada 3. Fluxo através de uma válvula insuficiente 4. Fluxo através de vias alternativas (d. congênitas) Sopros Sistólicos •Sistole – valvas atrioventriculares fechadas e as semilunares abertas •Insuficiência das valvas atrioventriculares •Estenose das valvas semilunares •Comunicação IV ou IA Diastólicos Diástole – valvas atrioventriculares abertas e semilunares fechadas •Insuficiência das valvas semilunares •Estenose das valvas atrioventriculares Contínuos •Ocorre durante a sístole e a diastole •Persistência do ducto arterioso Ritmo de galope •Fibrilação atrial •Terceira ou quarta bulha Intensidade I: detectado apenas após um longo período de auscultação II: sopro suave, auscultado imediatamente em um foco valvar III: sopro de intensidade leve a moderada IV: sopro de intensidade moderada a grave, sem frêmito V: sopro grave, com frêmito VI: sopro grave, com frêmito e detectável mesmo quando se afasta o estetoscópio do tórax Arritmia Sinusal Respiratória Extrassistoles Bradrritmias Estridor: •Som inspiratório de alta tonalidade, indicativo de obstrução de via aérea superior; em geral é audível sem o auxílio de um estetoscópio ex.: Colapso de Traquéia Crepitação: •Sons descontínuos de curta duração detectáveis á auscultação do tórax e da traquéia, que se caracterizam por sons de estalidos, espocar ou bolhas. ex.: Edema Pulmonar Sibilos •Sons musicais contínuos detectáveis a auscultação do tórax ou da traquéia ex.: Asma Felina Percussão Sons •Claro- alta ressonância - ar – tórax - pulmões •Maciço – pouca ressonância – orgãos parenquimatosos •Submaciço – média ressonância – sobreposição som claro e maciço - coração PA •Usar manguito com largura igual a 30 a 40% do diâmetro do membro VALORES NORMAIS •Normotenso •<140 mmHg por < 95 mmHg Anatomia cardíaca Órgão central do sistema circulatório sanguíneo. Possui forma ovóide e ligeiramente cônica. É muscular e cavitário. Está contido no pericárdio. Base cardíaca → é larga, está voltada craniodorsalmente. Ápice cardíaco → mais estreito do que a base, está voltado caudoventralmente. Assimétrico em relação ao tórax (≌ 60% à esquerda do PSM – Plano Sagital Mediano) Quatro cavidades: Dois átrios (A) Dois ventrículos (V) Definições gerais Sístole Contração Diástole relaxamento Definições Débito cardíaco Pré-carga Pós-carga Contratilidade Pré-carga É a quantidade de sangue que retorna ao ventriculo esquerdo Determina o comprimento dos sarcômeros durante o repouso, ou estresse de parede no final da diástole Pós-carga É a força, tensão ou estresse que age sobre os miócitos da parede ventricular após o inicio do encurtamento miocárdico Se a musculatura lisa vascular das arterias e arteriolas estiver relaxada a pós carga é reduzida e vice-versa Contratilidade Contratilidade ou estado inotrópico é uma propriedade intrinsica do miocárdio, que envolve as unidades contrateis e que é dependente de ATP Eletrofisiologia Condução do impulso cardíaco Nodo sinusal (ou nó sinoatrial) Feixes intermodais Nó atrioventricular Feixe de his Rede de purkinje Nó sinusal Localizado na transição da veia cava cranial e a parede posterior do átrio direito. É o marca-passo do coração Feixes internodais Ligam o nó sinusal ao nó atrioventricular São três: anterior, médio e posterior Nó átrioventricular Localizado na união atrioventricular direita em relação à base do septo interventricular, recebe as fibras dos feixes intermodais. Função de atrasar a condução do estímulo Feixes de His Promovem a passagem do estimulo dos átrios e ventrículos Divide-se em dois ramos: Ramo direito Ramo esquerdo Fibras de Purkinje Rede subendocárdica, que permite o estímulo a alcançar todas as fibras musculares ventriculares quase simultaneamente Insuficiência cardíaca Insuficiência cardíaca é o estado patofisiológico no qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender as necessidades metabólicas do organismo, ou faz isso sob altas pressões de enchimento Formas de IC ≭ICC edema pulmonar, efusão pleural, ascite, edema de membros Direita x Esquerda Aguda x Crônica Causas da IC Disfunção sistólica: dificuldade na contração Disfunção diastólica: dificuldade no relaxamento Sobrecarga de volume Arritmias leva a assincronia na contração das cavidades 1. REDUÇÃO NO DÉBITO CORAÇÃO TENTA RECUPERAR DÉBITO E PA ➔ Mecanismos compensatórios Curto Prazo Mecanismo de Frank-Starling Sistema nervoso simpático SRAA Longo Prazo Remodelamento ventricular (dilatação ou hipertrofia) Mecanismos de curto prazo Frank-Starling 1º a ser ativado O aumento da pré-carga, que leva ao aumento da pressão diastólica final, provoca melhora da performance ventricular “comparação com elástico, quanto mais se estica, mais este encurta-se no final. Maior é a distância entre comprimento final e inicial. Aumento da pré carga/ volume, mais este distende-se. Quanto mais este distende-se, mais este se encurtará = COMPENSAÇÃO” Sistema Nervoso Simpático Barorreceptores em seio carotídeo e corpo aórtico, detectam alterações na PA em redução do débito há redução da PA ➔ barorreceptores enviam informação para centro cardiorregulatório que gera resposta que virá pelo SNSimpático = ➔ VASOCONSTRIÇÃO ➔ ATIVAÇÃO SRAA no RIM ➔ ELEVA FC e CONTRATILIDADE Sistema renina-angiotensina-aldosterona Ativado em redução do débito e alteração na PA 1. ICC 2. redução débito 3. redução PA 4. rim > LIBERA RENINA pelas células justaglomerulares 5. renina age sobre angiotensinogênio hepático> angiotensina1 circulante 6. ECA pulmonar> angiotensina2 7. Angiotensina2!!!! 8. age em Ducto Coletor liberando ALDOSTERONA 9. Aldosterona!!! 10. VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA = ELEVA RESISTÊNCIA PELONGO PRARIFÉRICA 11. REPOSIÇÃO DE Na+ e Água PREJUDICIAL: angiotensina2 libera Radicais livres que causam morte celular a longo prazo leva a morte de miócito leva a retenção de líquido em alguma cavidade por estase em outra, gerando excesso de volume e ICC Mecanismos de longo prazo Remodelamento ventricular - hipertrofia Resposta à sobrecarga crônica Hipertrofia concêntrica ➔ sobrecarga de pressão = aumento de Pós Carga ➔ replicação paralela das miofibrilas ➔ Espessamento da parede, reduz a cavidade Hipertrofia excêntrica ➔ sobrecarga de volume ➔ replicação em série das miofibrilas ➔ Dilatação, aumenta a cavidade Manifestações Clínicas da ICC Dispnéia ↳ Edema pulmonar – ICCE: sobrecarga por não ejeção, átrio distende e nas Veias Pulmonares Dispnéia Expiratória - intratorácica trata com diuréticos ↳ Efusão Pleural – ICCD (exceto gatos) Realiza-se TORACOCENTESE = tirar qtde de líquido suficiente para gerar conforto ao animal presença de líquido acaba gerando dispnéia, afeta complacência pulmonar. Quanto mais se tira o líquido mais este é gerado por perda da Pressão Oncótica: não tirar tudo Quiloso em felinos, avermelhado em cães Ascite: causada por ICCD acúmulo de líquido em cavidade abdominal Efusão pericárdica: dificulta a distensão e relaxamento cardíaco e dificuldade na entrada de sangue = gera ICCD e Ascite Edema periférico: ICCD após ascite Tratamento da ICC Diuréticos - ascite Inibidores da ECA - reduzretenção Na+ e Água Inotrópicos positivos e inodilatadores - melhora da contratilidade e débito Diuréticos REDUZ CONGESTÃO, dose dependente do grau da congestão Furosemida: Diuréticos de alça - age na Na+K+Cl-ATPase: Causa depleção de potássio (gatos) Tiazidas: Tubulo distal – reduz a permeabilidade ao Na+, baixa ação em animais (usado em humanos) Espironolactona: Ducto coletor – antagonistas da aldosterona, poupador de potássio FUROSEMIDA + ESPIRONOLACTONA Inibidores da ECA - vasodilatação renal e diurese Benazepril SID, Enalapril BID 2-3 semanas para efeito máximo reduz vasoconstrição e aumenta volume facilita saída do sangue do VE para aorta Benazepril: Fortkor Dose - 0,25 a 0,5 mg/kg, PO SID ou BID Eliminação hepática (50%) e 50% renal Enalapril: Dose - 0,25 a 0,5 mg/kg, PO SID ou BID Eliminação renal baixo custo, pode ser de uso humano Inotrópicos positivos e inodilatadores Digoxina, Pimobendam Melhora contração do coração e saída de sangue Digoxina Estreita margem entre ação terapêutica e tóxica Fraco inotrópico positivo Reduz a frequência cardíaca, melhora enchimento cardíaco Efeitos hemodinâmicos Aumento no débito cardíaco Redução da pressão venosa – efeito indireto Vasoconstrição discreta – aumento do Ca++ Digoxina – uso clínico ICC crônica com Fibrilação Atrial = Disfunção sistólica Fibrilação atrial Taquicardias supraventriculares Intoxicação digitálica Depressão Anorexia Vômito Diarréia/melena Arritmias Bigeminismo ventricular Pimobendan (inodilatador) Inibidor da fosfodiesterase III (quebra AMPc) Inotrópico+ Dilatação arterial e venosa Aumenta sensibilidade das proteínas contráteis ao cálcio Aumento da contratilidade miocárdica Diminui a demanda miocárdica por O2 Pimobendan – uso clínico Vetmedin® - Boehringer 0,1 a 0,3 mg/kg bid pelo menos uma hora antes da refeição Drenagem de efusão Paracentese Diagnóstico Terapêutico Decúbito lateral Esvaziar a vesícula urinária previamente Tricotomia e assepsia da região abdominal Sedação dispensável (anestesia local em alguns casos) Paracentese Punção realizada na região da linha alba (evitar cicatriz umbilical) Agulha ou catéter (mais seguro) Aspiração com seringa ou saída por gradiente de pressão NÃO utilizar aspirador a vácuo Diuréticos Associação furosemida e espironolactona TORACOCENTESE Sondas torácicas Depilação e assepsia Anestésico local – setimo (musculo e pleura) e decimo (tecido subcutâneo) EIC 2/3 da distância junção costocondral a musculatura toraco-lombar Incisão no 10 EIC + sutura em bolsa de fumo Prende a extremidade da sonda na pinça hemostática e leva até o 7 EIC Sondas torácicas Introduz a sonda Aperta a sutura em bolsa de fumo Retira o ar Fixa a sonda à parede torácica Gase e pomada Faixa Torneira de três vias Assepsia diária CASO 1 CANINO, TERRA NOVA , MACHO, 7 ANOS AUMENTO DE VOLUME ABDOMINAL, CANSAÇO, DISPNÉIA 1A) ACHADOS DE EXAME FISICO 1B) FISIOPATOLOGIA ASSOCIADA AOS ACHADOS 1C) TRATAMENTO/ JUSTIFICATIVA CASO 2 FELINO, PERSA, MACHO, 12 ANOS DISPNÉIA 2A) ACHADOS DO EXAME FISICO 2B) FISIOPATOLOGIA ASSOCIADA AOS ACHADOS 2C) TRATAMENTO/ JUSTIFICATIVA CASO 3 CANINO, SHIHTZU, FÊMEA, 13 ANOS TOSSE E DISPNÉIA CIANOSE 3A) ACHADOS DO EXAME FISICO 3B) FISIOPATOLOGIA ASSOCIADA AOS ACHADOS 3C) TRATAMENTO/ JUSTIFICATIVA RETROVIROSES FELINAS Retroviridae - altamente patogênicos Definida pelo modo de vida do animal não são zoonoses não permanecem no ambiente Vírus Envelopados: envelope proveniente do hospedeiro anterior receptores espécie específicos capsídeo proteico com RNA com 3 genes principais e enzimas - transcriptase reversa - integrase - protease FIV - Imunodeficiência Viral FeLV - Leucemia Viral comportamento não domiciliados, vida livre aglomerados, sociaveis transmissão mordidas saliva Lentivirus Pode ser assintomático (Visna, CAE, Anemia infecciosa equina) Gamarretrovírus oncovírus - induz formação de tumores subtipos A patogênico B - linfoma C- anemia T- imunossupressão FASE 1 Infecção aguda – até 6 semanas ORGANISMO: Inoculado dentro de célula, vai para tecidos linfóides e medula óssea. Se replica e passa a infectar, principalmente, células linfócitos T CD4 (helper) e macrófagos (acha com PCR em 2 semanas; pico de viremia em semanas) Início de resposta humoral (produção de Acs começa entre 2 e 4 semanas pós-infecção), mas não resolve (intracelular) PACIENTE: Pode ter febre, prostração leve, linfonodomegalia, infecções secundárias brandas, como estomatite e diarreia. São sinais inespecíficos e auto-limitantes. Poucos pensam em FIV e poucos são levados ao veterinário Infecção: localizada em cavidade oral Vírus infecta linfócitos B e macrófagos locais e se replica em linfonodos locais da orofaringe (1 a 4 dias). Por infecções experimentais se sabe que macrófagos conseguem ELIMINAR as células infectadas em muitos animais, barrando a replicação viral antes da viremia. Mas, em exposição contínua, uma hora ele acha brecha imune no organismo suscetível. INFECÇÃO ABORTIVA: para infecção - Antígeno viral (proteínas de capsídeo livres) - NEGATIVO - Vírus em células hematopoiéticas (IFD) – NEGATIVO - Pró-vírus (DNA viral) – NEGATIVO - Anticorpos - POSITIVO FASE 2 Portador assintomático – até 10 anos ORGANISMO: Após a rápida viremia, as células T CD-8 (citotóxicas) conseguem alguma supressão da reprodução do vírus e mantêm essa atividade inibitória (até quando?) Não é latência verdadeira, porque é possível achar vírus completo (infecção persistente garante produção de Acs) - detectada por anticorpos no soro PACIENTE: O animal é assintomático, mas o vírus está lá, destruindo e alterando funcionalmente células CD4. Quando tem alguma manifestação clínica, são periodontites, febre, linfoadenomegalia. Dono reluta em fazer exame e, quando faz, reluta em acreditar no resultado Dispersão pelo tecido linfático: Dentro de células mononucleares, o vírus faz disseminação linfática e sanguínea (transitória). Chega aos demais linfonodos e a todos os órgãos com tecido linfóide. Durante a VIREMIA TRANSITÓRIA (de até 16 semanas), o animal pode ter mal-estar, febre, linfonodomegalia. Ele pode transmitir o vírus nessa fase (é infeccioso). 70% (7 dos 10 gatos) montam resposta imune e limitam replicação do vírus a pequena população de células (baço, fígado, intestino, linfonodo mesentérico) INFECÇÃO REGRESSIVA - Antígeno viral (proteínas de capsídeo livres) - POSITIVO (na viremia) ou NEGATIVO Repetir em 4 meses - Vírus em células hematopoiéticas (IFD) – NEGATIVO - Pró-vírus (DNA viral) - POSITIVO - Anticorpos - POSITIVO FASE 3 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ORGANISMO: Declínio de células CD4 (redução de produção, lise, destruição pelo sistema imune) causa queda progressiva de imunidade celular (helper). Início gradual de destruição outras linhagens celulares (co-estímulo) Animal passa a apresentar manifestações clínicas relacionadas à imunossupressão e às doenças oportunistas PACIENTE: Linfonodomegalia, febre, apatia, prostração, neutropenia, anemia, anorexia, perda de peso, gengivite, estomatites refratárias (60% dos que têm estomatite refratária são FIV), otites, problemas depele, intestinais, renais. CGE - Complexo granuloma eosinofílico úlceras e nódulos em mucosa oral Invasão da medula óssea: Cerca de 10% dos animais têm infecção da medula óssea. Células precursoras passam a produzir plaquetas e granulócitos com vírus (IFD positivo) Mesmo com a infecção da medula óssea, a viremia pode ser eliminada por alguns gatos (uma espécie de infecção regressiva, chamada latente). PARA REGRESSIVA E LATENTE, viremia pode recomeçar em imunossupressão (corticóides, doenças, gestação). Animais não são fonte de infecção. Mas tem ou não manifestações clínicas? INFECÇÃO LATENTE - Antígeno viral (proteínas de membrana) - NEGATIVO - Vírus em células hematopoiéticas (IFD) – POSITIVO para NEGATIVO (latente) - Pró-vírus (DNA viral) – POSITIVO (na medula) - Anticorpos - POSITIVO FASE 4 ORGANISMO: Vírus já está destruindo CD8 e linfócitos B PACIENTE: Perda de peso se agrava. Manifestações clínicas pioram e se tornam crônicas. Animais desenvolve doenças tratáveis, mas não respondem ao tratamento porque têm sistema imune exaurido. Muitos sinais em cavidade oral (50%), sistema respiratório (30%), gastrointestinal (20%), cutâneo (15%), além de tumores e manifestações neurológicas. Suscetível à doenças infecciosas (toxoplasmose, criptococose). Apenas 10% chegam a esse estágio e duram algumas semanas ou poucos meses Dispersão do vírus pelo sangue: Cerca de 20% dos adultos fazem VIREMIA PERSISTENTE, com replicação viral em tecidos linfóides, epiteliais e na medula óssea. O vírus prefere células de alta atividade mitótica (pancitotrópico), como epitélio de glândulas salivares. Sai em fezes e urina também, mas pH é menos favorável. Risco depende de idade do gato e pressão de infecção (3% de infecção em um só contato). Entre os neonatos, 70% a 100% deles ficam virêmicos, índice que fica entre 30% a 50% entre 8 e 12 semanas de vida. Sobrevida de cerca de 3 anos. INFECÇÃO PROGRESSIVA - Antígeno viral (proteínas de membrana) - POSITIVO - Vírus em células hematopoiéticas (IFD) – POSITIVO - Pró-vírus (DNA viral) – POSITIVO (na medula) - Anticorpos - NEGATIVO SINTOMAS fase 1: Pode ter febre, prostração leve, linfonodomegalia, infecções secundárias brandas, como estomatite e diarreia. São sinais inespecíficos e auto-limitantes. fase 2: O animal é assintomático, mas o vírus está lá, destruindo e alterando funcionalmente células CD4. Quando tem alguma manifestação clínica, são periodontites, febre, linfoadenomegalia. fase 3: Linfonodomegalia, febre, apatia, prostração, neutropenia, anemia, anorexia, perda de peso, gengivite, estomatites refratárias (60% dos que têm estomatite refratária são FIV), otites, problemas de pele, intestinais, renais. CGE (Complexo granuloma eosinofílico) úlceras e nódulos em mucosa oral. fase 4:Perda de peso se agrava. Manifestações clínicas pioram e se tornam crônicas. Animais desenvolve doenças tratáveis, mas não respondem ao tratamento porque têm sistema imune exaurido. Muitos sinais em cavidade oral (50%), sistema respiratório (30%), gastrointestinal (20%), cutâneo (15%), além de tumores e manifestações neurológicas. Suscetível à doenças infecciosas (toxoplasmose, criptococose). Apenas 10% chegam a esse estágio e duram algumas semanas ou poucos meses Degenerativas Imunossupressão (qualidade / quantidade) •Linfócitos •Neutrófilos •Macrófagos •Atrofia do timo *Quando desconfiar? Gengivite, Enterite… … persistentes / refratárias Doenças oportunistas Anemias •Regenerativas (infecção precursores / hemólise e mycoplasmose) •Arregenerativas (destruição precursores) *2/3 dos felinos com anemia aplásica têm FeLV. Testar FIV/FeLV todo gato anêmico. E se der negativo??????? Glomerulonefrites Poliartrites, Uveítes Infertilidade Abortamento *Deposição de imunocomplexos. Gato com piodermite sugere falha de sistema imune Proliferativas Linfoproliferativas (Linfomas) •Tímico ou mediastinal (90% têm FeLV) – meses a 3 anos, Siamês Dispnéia, inapetência, regurgitação, tosse, febre, efusão pleural •Multicêntrica (50% têm FeLV) – 4 anos - punção com agulha fina •Alimentar (37% têm FeLV) - nos mais velhos : vômito, US (desorganização das camadas intestinais e aumento da parede), biópsia por laparotomia *Gatos jovens com linfoma? Pensar em FeLV (20% têm linfoma) – pela imunossupressão ou por alteração que impõem às células (oncogenes). ocular, intestinal, tórax, rins Mieloproliferativas •Leucemia mielóide (precursores de granulócitos – 5%) •Leucemia megacariocítica •Leucemia eosinofílica •Policitemia vera DIAGNÓSTICO SOROLOGIA SNAP FIV Busca anticorpo (viremia muito baixa). Falso negativo (infecção há < 2 meses, depletado) Falso positivo (Acs maternos / 6 meses, reação cruzada e vacina – não tem no BR) FeLV (REPETIR EM 28 DIAS) Busca antígeno no sangue/soro. SNAP Falso negativo > pré-aguda, infecção latente) > jovens menos de 2 meses não produzem anticorpos Falso positivo > infecção regressiva > hemólise) > recebeu da mãe PRÉ-REQUISITOS • Epidemiologia • Forma de transmissão • Isolamento • Expectativa de vida Prognóstico virêmicos reservado a ruim QUE GATOS TESTAR? Todo gato doente (mais ainda os que não melhoram!) Todo gato que vai ser adotado Gatos de origem desconhecida Gatos com possível exposição recente Gatos que sofreram mordidas/ferimentos Domiciliados com vida livre Gatos que convivem com animal infectado/não testado tratamento DROGAS ANTIRETROVIRAIS: Inibem ação da enzima transcriptase reversa (barra multiplicação e poupa células imunologicamnete competentes) • Mais famosa: AZT (zidovudina) • Análogo da timina (muda DNA produzido) • 5 mg/kg/BID/VO (remanipular – 100 mg/ 200 mg/ 10 mg/mL) • Efeitos colaterais: anorexia, êmese, mielossupressão (atenção aos já anêmicos) – monitorar semanalmente por 1 mês / mensal • Prescrição restrita a médicos no Brasil • Tentar? Suco de uva “Superbom” (1mL/gato/BID) - flavanóides IMUNOMODULADORES: Intenção é que estimule macrófagos/linfócitos da mucosa oral, que melhorariam resposta imune geral (sem comprovação científica, mas há possibilidade) • ROFERON / INTRON-A (interferon-2-alfa) • 30U/gato/semanas alternadas • Frasco com 3 milhões UI/mL. Diluir 0,25mL em 250ml de sol. fisiológica (3.000U/ml). Congelar em alíquotas de 1 mL • Para administrar, diluir uma alíqüota de 1mL em 100 mL de fisológica (30U/mL). Armazenar sob refrigeração 2 meses TRATAR DOENÇAS EM GERAL (em especial, oportunistas) • Anemia - Transfusão, eritropoietina (100U/kg/2 x semana? deficiente?) • Micoplasmose – Doxiciclina (5 mg/kg/BID/3 semanas – 5 mL água) • Linfoma - COP (ciclosfosfamida, oncovin/vincristina, prednisona) • Estomatite / doença periodontal – ATB, esteróide dose antiinflamatória, extração/reabsorção MANEJO •Evitar que saiam à rua (transmitir/ contrair) • Remoção de positivos da colônia • Testar gatos novos • Higiene e desinfecção Vacinação • Vacinação (FeLV em condições de risco x predisposição à sarcoma) • 1 para 5 mil têm sarcoma • 3 para 10 ficam persistentemente virêmicos • Alimentação, controle de dor, vacinação, vermifugação, evitar estresse
Compartilhar