Aula 17 pós neo células redondas

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30/05/2020 
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Clínica Médica e Cirúrgica de 
Pequenos Animais 
Módulo Oncologia 
Luciana W. Myrrha 
Neoplasias de células redondas 
 Classificação morfológica 
 Histiocitomas 
 Plasmocitomas 
 Mastocitomas 
 Linfomas 
 Tumor Venéreo Transmissível (TVT) 
 
Neoplasias de células redondas 
 Distúrbios histiocíticos 
 
Cutâneo 
Sarcoma Histiocítico 
Neoplasias de células redondas 
 Plasmocitomas 
 
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Neoplasias de células redondas 
 Plasmocitomas 
 
Denner dos Santos Denner dos Santos 
Neoplasias de células redondas 
 Plasmocitomas 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Neoplasia originada dos mastócitos - células oriundas da 
medula óssea que migram para o tecido periférico, 
presentes no tecido conjuntivo da pele e de superfícies 
mucosas. 
 
 
http://www.icb.usp.br/mol/4-16mastocito1.html 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Mastócitos – grânulos que armazenam mediadores 
inflamatórios como histamina, heparina, enzimas 
proteolíticas, fatores de crescimento, fatores quimiotáticos, 
citocinas - função nas reações imunológicas e inflamatórias. 
 
 
Celulavet 
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Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Neoplasia com importante SPN gastrintestinais 
 
 
Liberação de histamina 
Aumento da produção de ácido gástrico 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Neoplasia com importante SPN gastrintestinais 
 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Neoplasia cutânea comum 
 
 Incidência maior na raça Boxer, Boston Terrier, Bulldog, 
Labrador Retriever, Golden Retriever, Beagle, Teckel, Pug e 
Sharpei 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Etiologia 
- Multifatorial – componente genético, inflamação crônica 
 
- Mutação c-Kit – ganho de função 
 
 
 Google imagens 
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Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
 Podem ser indolentes ou altamente malignos 
 
 Únicos ou múltiplos; cutâneo e subcutâneo 
 
 Maior ocorrência no tronco, membros e na cabeça 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
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Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Importante - citologia para planejamento 
 
Celulavet 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
Oncologia em cães e gatos, 2016 
Linfonodo regional 
Fígado 
Baço 
Medula óssea 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Estadiamento 
Avaliar linfonodo regional 
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Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Tratamento 
 
Operável x inoperável 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
Neoplasias de células redondas Neoplasias de células redondas 
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Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Tratamento 
 ESTADIAMENTO 
Metástase 
IV e V 
Sem Metástase 
I a III 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Sem metástase 
Localização - pina da orelha, regiões inguinal, prepucial, 
escrotal, subungueal e junções mucocutâneas, incluindo 
cavidade oral, cavidade nasal e períneo 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Sem metástase 
Neoadjuvância 
Prof. Andrigo De Nardi 
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Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Sem metástase 
Cirurgia 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Histopatologia 
Patnaik (1984) Kiuepel (2010) 
GRAU I Alto grau 
GRAU II Baixo grau 
GRAU III 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Histopatologia 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
 Imuno-histoquímica 
 
- KIT 
 
 
 
 
 
 
 
 
PADRÃO DE 
IMUNOMARCAÇÃO 
Ckit 
CARACTERÍSTICAS 
PADRÃO I 
Imunomarcação normal na 
membrana dos mastócitos 
PADRÃO II 
Imunomarcação citoplasmática 
focal 
PADRÃO III 
Imunomarcação citoplasmática 
difusa 
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Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
 Imuno-histoquímica 
 
- Ki67 
 
 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
 PCR 
 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
 Sem metástase 
 
 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 
 Quimioterapia antineoplásica – dose máxima tolerada 
OU 
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Neoplasias de células redondas 
Clorambucil 
A cada 48 horas Dose 4-6 mg/m2 q 48h VO 
 Mastocitomas 
 
 Quimioterapia antineoplásica – metronômica 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
→ Mastocitomas quimiorresistentes ou irressecáveis (ALTO 
GRAU) ou com mutação confirmada no gene kit. 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
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Neoplasias de células redondas Neoplasias de células redondas 
T3N1MO – estadiamento 4 
Neoplasias de células redondas Neoplasias de células redondas 
Maio/2020 
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Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Fatores prognósticos 
- Tamanho e Localização anatômica 
- Cutâneo x Subcutâneo 
- Grau histológico 
- Índice de proliferação celular (mitoses e Ki-67) e mutação em c-kit 
- Metástase 
- Margem cirúrgica 
- Células multinucleadas e necrose 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Tratamento suporte 
Neoplasias de células redondas 
 Mastocitomas 
 Canino x Felino 
 
 
Neoplasias de células redondas 
 Linfomas 
 Proliferação clonal de linfócitos neoplásicos em órgãos 
linfóides ou demais tecidos do organismo. 
 
 Linfomas não-Hodgkin X Linfoma Hodgkin 
 
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Neoplasias de células redondas 
 Linfomas 
 Classificação anatômica 
Neoplasias de células redondas 
 Linfomas 
 Grau de malignidade 
- Alto grau – linfócitos grandes, alta taxa de proliferação – 
pior prognóstico 
- Baixo grau – linfócitos pequenos, baixa taxa de 
proliferação 
 
Neoplasias de células redondas 
 Linfomas 
 Morfologia celular 
 
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Linfoma multicêntrico 
Neoplasias de células redondas 
Linfoma Multicêntrico 
 
 Forma mais comum nos cães 
- Linfonodos 
- Tonsilas 
- Fígado 
- Baço 
- Medula óssea 
Linfoma Multicêntrico 
 Sinais clínicos 
 Apatia 
 Hiporexia/anorexia 
 Emagrecimento progressivo 
 Febre 
 Edema (face / membros) 
 Efusão (pleural / peritoneal) 
 Icterícia e Uveíte 
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FONTE: Profa. Sabrina Rodigheri 
FONTE: VETERINARY QUARTERLY, v. 36, 2016. 
FONTE: Dr. Denner Santos dos Anjos 
Linfoma Multicêntrico 
 Estadiamento 
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Linfoma Multicêntrico 
 Sinais clínicos 
 Hemograma 
 - Anemia, linfocitose, trombocitopenia 
 - Linfócitos atípicos circulantes -> mielograma 
 Bioquímica sérica 
 - Cálcio ionizado -> Hipercalcemia paraneoplásica 
 - Gatos: sorologia FIV e FeLV 
Linfoma Multicêntrico 
 Diagnóstico 
 Citologia de linfonodo 
 Biópsia de linfonodo – avaliação histopatológica e imuno-
histoquímica 
 PAAR 
 
FONTE: VETERINARY QUARTERLY, v. 36, 2016. 
Linfoma Multicêntrico 
 Tratamento 
 
Linfoma Multicêntrico 
 Tratamento 
 
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Linfoma Alimentar 
 
 Comum em gatos idosos FeLV negativo, Shar-pei e 
Boxer. 
 Apresentação: 
- Tumor gástrico ou intestinal solitário ou multifocal 
- Espessamento da mucosa gástrica/intestinal 
- Linfonodomegalia mesentérica 
Linfoma Alimentar 
 Sinais Clínicos 
 Anorexia 
 Perda de peso 
 Vômito e Diarreia 
 Hematoquezia 
 Tenesmo 
 Desidratação 
 Hipoproteinemia 
Linfoma Alimentar 
 
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 Diferencial: 
 Doença inflamatória intestinal 
 PIF não efusiva 
 Corpo estranho intestinal 
 Hipertireoidismo 
 Carcinoma intestinal 
Linfoma Alimentar 
 Diagnóstico 
 Ultrassonografia abdominal 
 Laparotomia/Videolaparoscopia/Endoscopia/Colonoscopia- Biopsia gástrica/intestinal 
 - Biopsia de linfonodo mesentérico (Laparotomia/ 
Videolaparoscopia) 
Linfoma Alimentar 
 Tratamento 
 Suporte 
 Baixo grau de malignidade 
Prednisolona (5mg/gato – SID – 7 dias, após, a cada 48 h) + 
Clorambucil (2mg/gato – VO – a cada 48 h) 
 Alto grau de malignidade 
 - COP ou CHOP 
Linfoma Alimentar 
Linfoma Cutâneo 
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 3 a 8% das neoplasias tegumentares de cães 
 Cocker Spaniel, Bulldog Inglês, Boxer e Golden Retriever 
 Etiologia desconhecida 
Linfoma Cutâneo Linfoma Cutâneo 
Linfoma Cutâneo Linfoma Cutâneo 
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FONTE: Profa. Sabrina Rodigheri 
 
 
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 Diagnóstico 
 Citologia de lesões nodulares 
 Biópsia de úlceras, placas, 
 nódulos, pústulas e áreas alopécicas, despigmentadas ou 
descamativas. 
Linfoma Tegumentar 
 Tratamento 
 Excisão cirúrgica de lesões isoladas 
 Lomustina (50 - 70mg/m2 – VO – a cada 21 dias) e 
prednisona (1mg/kg – VO – SID) 
Linfoma Tegumentar 
Linfoma Mediastinal 
 Comum em gatos jovens FeLV + 
 Linfonodos mediastinais e/ou timo 
 Causa importante de efusão pleural 
 Hipercalcemia paraneoplásica 
Linfoma Mediastinal 
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 Sinais Clínicos 
 Cansaço 
 Dispneia 
 Tosse 
 Engasgos 
 Regurgitação 
 Síndrome de Horner 
 Síndrome da veia cava cranial 
Linfoma Mediastinal 
 Diagnóstico 
 Radiografia de tórax 
 Citológica de efusão pleural 
 Citologia ecoguiada 
 Toracoscopia 
 Toracotomia -> histopatologia + imuno-histoquímica 
Linfoma Mediastinal 
Sinais Clínicos 
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 Tratamento 
 Oxigenioterapia 
 Toracocentese 
 Manejo hipercalcemia: fluidoterapia 
 Quimioterapia antineoplásica: 
 - Protocolo COP ou CHOP ou LOPH 
Linfoma Mediastinal 
Linfoma Mediastinal 
 Tratamento 
Rodrigo Horta 
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Linfoma extranodal 
Linfoma extranodal 
 Cavidade nasal 
 Rins (envolvimento é bilateral) 
 Coração 
 Sistema nervoso – possível associação com renal 
 Ossos, músculo 
 Vesícula urinária 
 Ocular 
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Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 Neoplasia originada dos melanócitos – células 
dendríticas que durante a embriogênese migraram para 
derme e epiderme, membranas mucosas e olhos. 
 Localização relacionada à prognóstico – cavidade oral, 
leito ungueal, coxim, junções mucocutâneas. 
 
Neoplasias de células redondas 
 Melanocitoma 
 
Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 Melanoma ocular 
 
 
FONTE: Vet. Sci. V.3, 2016. 
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Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 Melanoma oral - melanótico 
 
 
Denner dos Santos 
Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 Melanoma oral - amelanótico 
 
 
FONTE: http://www.animalcancersurgeon.com/head-neck-tumors-oral/ 
Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 Melanoma leito ungueal e coxim 
 
 
Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 Tratamento 
→ Importante estadiamento 
 Melanomas orais e em dígitos - altamente invasivos e 
metastáticos (linfonodo e pulmão) 
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T: Tumor primário (a,b – sem e com invasão óssea) 
T1 Tumor ≤ 2 cm em diâmetro 
T2a,b Tumor 2-4 cm em diâmetro 
T3a,b Tumor > 4 cm em diâmetro 
N: Linfonodos Regionais 
N0 Sem evidência de envolvimento dos linfonodos 
N1 Evidência histológica/citológica de envolvimento dos linfonodos 
N2 Nódulos fixos 
M: Metástases distantes 
M0 Sem evidências de metástases distantes 
M1 Evidência de metástases distantes 
Estágio I = T1 N0 M0 
Estágio II = T2 N0 M0 
Estágio III = T2 N1 M0 ou T3 N0 M0 
Estágio IV = Qualquer T, qualquer N e qualquer M1 
Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 Tratamento 
 Cirurgia 
- Ideal: 2 -3cm margem 
- Avaliar tecido ósseo subjacente 
- Linfonodo – melanoma oral 53% metástase no linfonodo 
regional mesmo com linfonodo não reativo. 
- Associação com eletroquimioterapia. 
Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 
 Tratamento 
 Cirurgia 
 
https://www.bibliovet.net/content/tumours-oral-cavity 
Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 
 Tratamento 
 Cirurgia 
 
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Neoplasias de células redondas 
 Melanoma 
 Tratamento 
 Radioterapia 
 Quimioterapia 
 Imunoterapia 
 
Neoplasias de células redondas 
 TVT 
 Implantação de células tumorais viáveis em mucosa 
onde se perdeu a continuidade da barreira epitelial 
 
 Transmissão 
Coito 
Lambedura/Mordedura 
Ato de cheirar 
Neoplasias de células redondas 
 TVT 
Neoplasias de células redondas 
 TVT 
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Neoplasias de células redondas 
 TVT  TVT 
 Ocorrência de metástase está relacionada à 
permanência do tumor por períodos prolongados de 
tempo 
 
Daniela Campinho 
Neoplasias de células redondas 
 TVT  TVT 
 Diagnóstico 
 
Citológico 
Histopatológico 
Imuno-histoquímico 
Neoplasias de células redondas 
 TVT  TVT 
 Tratamento 
 
Quimioterapia 
Cirurgia 
Criocirurgia 
 0,75 mg/m2 a cada 7 dias 
4 a 6 semanas de tratamento 
Vincristina 
Doxorrubicina – Animal Resistente lucianamyrrha@gmail.com