Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NEOPLASIAS GÁSTRICAS Amanda Liberato 4° semestre – fisiopatologia TUMORES GÁSTRICOS NÃO- EPITELIAIS LINFOMA MALT → Malt: tecido linfoide associado a mucosa; Presença de linfócitos T e B. → Linfoma extranodal de célula B madura; → É relacionado à infecções por Helicobacter pylori. → Tecido contaminado por esse patógeno pode desenvolver linfoma MALT ou adenocarcinoma gástrico. ETIOPATOGÊNESE → Gastrite crônica por H. pylori: infiltrado mononuclear; → Célula de origem: linfócito B – sofre translocações que ativam a via de sinalização NfkB; → Essa sinalização leva ao estímulo da proliferação celular, bloqueio da apoptose e suscetibilidade à metástase; → Multiplicação de células B, estimulados por fatores de crescimento; → O linfoma de MALT é o conjunto das células; → Tratamento: ocorre a reversão do processo; → É um processo indolente, ou seja, ocorre ao longo do tempo. MICROSCOPIA ↑ células inflamatórias B (neoplásicas) → Perda das criptas, ou seja, sem organização tecidual (citoarquitetura alterada) → Envolvimento difuso da mucosa e submucosa por linfócitos pequenos e médios. → O pior diagnóstico é a hiperplasia linfoide reativa e granuloma de células plasmáticas. → A presença de infiltração difusa por linfócitos entre as glândulas gástricas e lesões linfo-epiteliais favorecem o linfoma em relação às condições reativas. → CD20 + : linfócitos B presentes; → CD3 fracamente + : linfócitos T em baixa quantidade. MACROSCOPIA → Imagem A e B: padrão miliar: elevações na mucosa em formato de “bola”. Condiz com a expansão dos folículos do MALT. → Imagem C e D: Índigo carmim é uma substância não absorvida pelas células que facilita a visualização das elevações de mucosa. * APÓS O TRATAMENTO: → Após o tratamento para H. pylori há regressão das elevações. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS → Dor epigástrica; → Vômitos eventuais; → Perda de peso; → Anorexia; → Úlceras. → Hemorragia. * Pode acontecer de evoluir para linfoma difuso de grandes células B – linfoma de alto grau. * Ainda, pode disseminar para o baço e para a medula óssea. SISTEMA DE PONTUAÇÃO DE WOTHERSPOON ↓↓↓↓↓ TUMOR CARCINÓIDE Neoplasia de células enterocromafins → ↑ histamina e serotonina → síndrome carcinoide → Tumor de células neuroendócrina → Geralmente é associado com hipotireoidismo e DM auto imune. → Tumor carcinóide tipo 1: gastrite atrófica; → Tumor carcinóide tipo 2: neoplasias endócrinas múltiplas e síndrome de Zollinges Ellison; → Tumor carcinoide tipo 3: origem inespecífica. * Gastrite atrópica: hipergastrina; acloridria; hiperplasia de células parietais. → C. parietais não respondem ou estão ausentes e, com isso, há estimulação de células enterocromafins que podem se tornar neoplásicas. MICROSCOPIA → Células pequenas agrupadas; → Marcador: sinaptofisina e cromogranina; → Em grande ampliação, os ninhos de tumor carcinóide têm uma aparência endócrina típica com pequenas células redondas com pequenos núcleos redondos e citoplasma rosa a azul claro; → IHQ positiva para sinaptofisina; → IHQ positiva para cromogramina. MACROSCOPIA * Imagem com evolução após início do tratamento * TUMOR GASTROINTESTINAL ESTROMAL → Origem: célula de Cajal. → Mutação de ganho de função em KIT e PDGFRA; → Células de Cajal estimulam a musculatura lisa. → Consequentemente, há hiperestimulação celular. MICROSCOPIA → Marcação + para CD117: para o c-KIT MACROSCOPIA ASPECTOS CLÍNICOS → Dor epigástrica e dor abdominal; → Vômitos eventuais; → Perda de peso; → Anorexia; → Anemia: consequência das ulcerações sanguinolentas.
Compartilhar