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PIM VII - SISTEMA DE TELEATENDIMENTO MÉDICO

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EaD 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas 
 
 
LUCIO PEREIRA DUARTE NETO – 0550933 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE TELEATENDIMENTO MÉDICO PARA CONSULTA DE PACIENTES 
VIA APP/WEB 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2021 
 
 
 
 
LUCIO PEREIRA DUARTE NETO – 0550933 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE TELEATENDIMENTO MÉDICO PARA CONSULTA DE PACIENTES 
VIA APP/WEB 
Projeto Integrado Multidisciplinar VII 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar para a 
obtenção do título de Tecnólogo em Análise e 
Desenvolvimento de Sistemas apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP EaD. 
Orientador: Prof. Diego Dias Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2021 
 
 
 
 
Resumo 
A telemedicina compreende uma infinidade de práticas relacionadas ao uso de 
tecnologias da informação na área da saúde para permitir o atendimento remoto. 
Antes um tema polêmico e pouco difundido entre os profissionais no Brasil, a prática 
se tornou uma necessidade, tendo em vista o aumento exponencial de casos de covid-
19 no país. O Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério da Saúde 
aprovaram, em caráter de excepcionalidade enquanto durar a pandemia de covid-19, 
uma resolução que libera o trabalho remoto e o uso da telemedicina por parte dos 
médicos. O atendimento remoto evita o deslocamento de pacientes em busca de 
serviços de saúde, assim, aqueles que estão saudáveis preservam suas 
possibilidades de contaminação nesse trajeto. Já aqueles pacientes que estão 
infectados ou com suspeita, fazem reduzir a circulação do vírus. O objetivo deste 
trabalho é apresentar um projeto de um sistema de teleatendimento médico via 
internet que tem como propósito diminuir as visitas e agilizar os atendimentos médicos 
garantindo a integridade, a segurança e o sigilo de informações, bem como os 
registros das consultas em prontuário clínico. 
 
 
Palavras-chave: telemedicina, atendimento remoto, covid-19, teleatendimento, 
internet 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abstract 
Telemedicine comprises a multitude of practices related to the use of information 
technologies in the health area to enable remote care. Formerly a controversial topic 
and little diffused among professionals in Brazil, the practice has become a necessity, 
in view of the exponential increase in cases of covid-19 in the country. The Federal 
Council of Medicine (CFM) and the Ministry of Health approved, as an exception for 
the duration of the covid-19 pandemic, a resolution that frees up remote work and the 
use of telemedicine by doctors. Remote care avoids the displacement of patients in 
search of health services, thus, those who are healthy preserve their possibilities of 
contamination along this path. Those patients who are infected or with suspicion, on 
the other hand, reduce the circulation of the virus. The objective of this paper is to 
present a project for a medical tele-assistance system via the Internet, which aims to 
reduce visits and streamline medical care, ensuring integrity, security and 
confidentiality of information, as well as the records of consultations in clinical records. 
 
 
Keyword: telemedicine, remote care, covid-19, teleservice, internet 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................6 
 
2. EMPREENDEDORISMO..........................................................................................8 
2.1 Plano de negócios......................................................................................8 
2.2 Business Model Canvas............................................................................9 
 
3. PROJETO DE SISTEMAS ORIENTADO A OBJETOS..........................................11 
3.1 Requisitos funcionais..............................................................................11 
3.2 Requisitos não funcionais.......................................................................11 
3.3 Regras de negócio...................................................................................12 
3.4 Diagrama de casos de uso......................................................................13 
3.5 Diagrama de classes................................................................................17 
3.6 Diagrama de sequência...........................................................................17 
 
4. GESTÃO DA QUALIDADE....................................................................................19 
4.1 Metodologia de qualidade.......................................................................20 
 
5. GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE...........................................23 
5.1 Termo de abertura de projeto..................................................................23 
5.2 Definição de matriz de papéis e responsabilidades..............................25 
5.3 Cronograma de atividades e custos.......................................................25 
5.4 Análise de riscos......................................................................................26 
 
6. CONCLUSÃO.........................................................................................................27 
 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................28 
 
 
 
 
6 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A telemedicina engloba um variado e diverso número de práticas relacionadas 
ao uso de tecnologias da informação na área da saúde para permitir o atendimento 
remoto. De acordo com o Portal da Telemedicina (2021), é um processo avançado 
para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de 
resultados de diferentes exames que teve sua origem em Israel, em meados dos anos 
de 1950, sendo bastante aplicada em países como Estados Unidos, Canadá e países 
da Europa. 
O que antes um tema polêmico e pouco difundido entre os profissionais no 
Brasil, a prática se tornou uma necessidade, tendo em vista o aumento exponencial 
de casos de covid-19 no país., tendo como marco principal a resolução divulgada no 
fim de março pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que permite o trabalho remoto 
de médicos. Logo em seguida o Ministério da Saúde ratificou a liberação do uso da 
telemedicina em uma portaria publicada no Diário Oficial da União. 
A decisão do CFM e do Ministério da Saúde ocorre em caráter de 
excepcionalidade e tem validade enquanto durar o combate à pandemia de covid-19, 
em especial porque a telemedicina pode ser uma ferramenta importante para evitar a 
propagação do novo coronavírus entre os brasileiros. 
O atendimento a distância evita que os pacientes precisem sair do isolamento 
para procurar os serviços de saúde, preservando suas possibilidades de 
contaminação no transporte público e nos próprios locais de atendimento. Além disso, 
pacientes infectados ou com suspeita de covid-19 podem permanecer em quarentena 
e diminuir a circulação do vírus. 
Visto os pontos que podem ajudar os pacientes de uma forma geral é possível 
abordar o tema da preservação dos profissionais da área de saúde também. A questão 
é ainda mais importante quando se tem um contexto como o brasileiro, em que é 
visível e preocupante a falta de materiais de proteção, como máscaras, luvas, toucas, 
entre outros. Portanto, com essa prática, os médicos podem transmitir orientações e 
acompanhar pacientes sem entrar em contato físico direto com eles, permanecendo 
em segurança. 
Também é interessante observar que os atendimentos remotos podem ajudar 
a diminuir a pressão nos sistemas de saúde, um dos principais pontos de preocupação 
7 
 
 
 
dos especialistas em relação a pandemias. A telemedicina permite,afinal, que os 
pacientes recebam orientação e monitoramento de casa, deixando as clínicas e os 
hospitais livres para quem realmente precisa de um cuidado presencial. 
No Brasil, segundo o Portal da Telemedicina (2021), a telemedicina teve seu 
início na década de 90, justamente com a expansão da internet, e é aplicada em sua 
maior parte na emissão de laudos. Nos últimos anos várias empresas de saúde, 
instituições de medicina e órgãos reguladores vem fazendo um esforço ativo para a 
promoção, disseminação e o desenvolvimento dessa fermenta, sendo que em os 
esforços forram recompensados pela regulamentação da Lei 1.643 de 2002, que 
permite o uso de computadores e celulares para atendimento médicos em áreas 
remotas, responsabilizando o médico pela proteção dos dados dos pacientes. Embora 
tenha representado um avanço à época, a norma não compreende os avanços 
tecnológicos e as novas possibilidades desenvolvidas nas quase duas décadas desde 
a publicação. 
Para finalizar, o ofício do CFM especifica três práticas liberadas: 
teleorientação (transmitir encaminhamentos para pacientes em isolamento), 
telemonitoramento (acompanhar indicadores de saúde do paciente a distância) e 
teleinterconsultas (troca de informações entre médicos). Por outro lado, a Portaria do 
Ministério da Saúde, descreve que os atendimentos devem acontecer em um meio 
que garanta a integridade, a segurança e o sigilo de informações, bem como a 
necessidade de registro das consultas em prontuário clínico. 
Depois de observado todos os pontos que foram abordados nessa introdução 
este trabalho tem como principal objetivo apresentar um projeto de um sistema de 
teleatendimento médico via internet que tem como propósito diminuir as visitas e 
agilizar os atendimentos médicos em épocas de pandemias nos hospitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
2. EMPREENDEDORISMO 
2.1 Plano de negócios 
 
Todo negócio surge para suprir uma dor, uma demanda de um tipo de cliente. 
O sucesso de um negócio depende de uma infinidade de variáveis, mas, com certeza, 
o quesito planejamento é o mais importante. Araujo Neto (2013) descreve o 
planejamento como o estudo antecipado das ações que serão realizadas ou 
colocadas em prática juntamente com os objetivos que se deseja alcançar, 
proporcionando condições racionais para que a empresa seja organizada e 
gerenciada com base em hipóteses sobre a realidade atual e futura. 
Para ajudar os empreendedores existem as mais variadas ferramentas, sendo 
a mais assertiva e utilizada é o Plano de Negócios que, segundo Biagio (2015 apud 
Araujo Neto, 2013), é considerado o mais completo e indispensável instrumento de 
planejamento para as micro e pequenas empresas, seja para o início das atividades 
quanto para o balizamento de resultados depois de alguns anos de atuação. 
Araujo Neto (2013) relata que não existe tamanho ou composição ideal para 
um plano de negócios e que cada empresa deve buscar a metodologia que melhor lhe 
convém, sempre de acordo com seus objetivos. Dornelas (2008 apud Araujo Neto, 
2013) segue a mesma linha de não existir um plano de negócios ideal, mas por outro 
lado ressalta que a estrutura básica de um plano de negócios tradicional deve ser 
elaborada seguindo os critérios abaixo: 
1. Capa 
2. Sumário 
3. Sumário executivo 
4. Descrição da empresa 
5. Análise estratégica 
6. Produtos e serviços 
7. Plano operacional 
8. Plano de recursos humanos 
9. Análise de mercado 
10. Estratégia de marketing 
11. Plano financeiro 
12. Anexos 
9 
 
 
 
2.2 Business Model Canvas 
 
Criado em 2004 por Alexander Osterwalder e aprimorado em 2010, o 
Business Model Canvas (BMC), é uma solução bastante eficiente e simples que 
possibilita a qualquer indivíduo um entendimento comum sobre o que está 
acontecendo no negócio através de um modelo totalmente visual. 
De acordo com Gava (2014), no BMC, cada representa um ponto de vista sob 
a forma que a organização cria, entrega e captura valor, podendo ser verificado de 
que modo cada componente contribui para a geração de valor, permitindo identificar 
por meio de técnicas de criação do conhecimento os elementos possíveis e 
imagináveis que devem compor um determinado modelo de negócio. 
A seguir é possível encontrar como funciona divisão dos componentes do 
BMC, segundo o SEBRAE (2021): 
• Parceiros chave: Devem ser relacionadas quais as outras 
empresas serão parceiras do negócio. Geralmente, são serviços necessários 
para o funcionamento do empreendimento e os fornecedores. 
• Atividades chave: As ações necessárias para a realização da 
proposta de valor. 
• Recursos chave: Os recursos necessários para realizar a 
proposta de valor, para fazer o negócio funcionar. 
• Proposta de valor: Defina o produto ou serviço e o valor para os 
clientes. O valor, a razão ou o motivo pelo qual os clientes se interessam e 
adquirem os produtos e serviços. 
• Relacionamento com o cliente: Defina aqui como fazer para 
conquistar e manter uma boa relação com os clientes. 
• Canais: Defina de que forma os produtos serão conhecidos, 
como chegarão aos clientes e como os clientes irão interagir com o negócio. 
• Segmento de mercado: Defina quem são os clientes que se 
pretende atender. Eles têm um perfil específico? Como estão agrupados? Onde 
estão localizados? Há uma necessidade comum? 
• Estrutura de custos: Levante o que vai ser gasto para realizar a 
proposta de valor. 
10 
 
 
 
• Fontes de renda: Defina aqui como e quanto se pagará pelos 
produtos. 
 
Figura 1 – Business Model Canvas: Startup de teleatendimento médico 
Fonte: Autor (2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
3. PROJETO DE SISTEMAS ORIENTADO A OBJETOS 
3.1 Requisitos funcionais 
 
Para Machado (2016), os requisitos funcionais são todos aqueles pontos que 
descrevem o comportamento de um sistema, contendo as ações para cada tipo de 
entrada, o que o sistema deve realizar e as saídas esperadas. Na mesma linha, 
Ribeiro (2015) descreve os requisitos funcionais como aqueles que envolvem todo o 
correto funcionamento do software, sua integração com outros sistemas, suas 
interfaces e a garantia de que qualquer alteração feita não afete a aplicação. 
 
Requisitos Funcionais 
Identificador Nome 
RF001 Cadastrar perfil paciente 
RF002 Realizar o login 
RF003 Iniciar o agendamento consulta 
RF004 Consultar e seleciona especialistas 
RF005 Selecionar data e horário 
RF006 Selecionar local 
RF007 Selecionar método de pagamento 
RF008 Finaliza agendamento 
 
3.2 Requisitos não funcionais 
Ribeiro (2015) salienta que os requisitos não funcionais surgem na fase de 
projeto arquitetural, estão ligados às características comportamentais do software e 
não são solicitados pelos usuários. Portanto, segundo Machado (2016), estes 
requisitos são aqueles que expressam como deve ser feito algo e estão relacionados 
com padrões de qualidade como confiabilidade, performance, robustez etc. 
 
Requisitos Não Funcionais 
Identificador Nome 
RNF001 
Autenticação dos perfis para ser 
executado o login 
RNF002 
Integração com um banco de dados para 
consultar especialistas 
RNF003 
Integração com um banco de dados para 
consultar data e horário disponível de cada 
especialista 
RNF004 Integração com API de pagamento 
12 
 
 
 
RNF005 
Integração com um banco de dados para a 
gravação do agendamento do paciente 
RNF006 
Uso de design responsivo para rodar em 
ambiente web 
RNF007 
Compatibilidade com sistemas 
operacionais Windows, Linus e Mac 
 
 
3.3 Regras de negócio 
 
 Regra de negócio, de acordo com Machado (2016), são aqueles requisitos 
que estão diretamente ligados ao processo de negócio, ao como se faz, aos conceitos 
de subprocesso, de tarefas de um processo. Esses requisitos também podem ser 
obtidos através de uma observação detalhada da execução de um processo e do 
estudo da documentação de normas e processos. 
Em outras palavras,existem uma série de critérios e restrições para que uma 
atividade/funcionalidade seja executada e as regras de negócio são essas permissões 
ou restrições que precisam ser atendidas para que a funcionalidade tenha êxito em 
sua execução. 
 
Requisitos de Negócios 
Identificador Nome 
RN001 
Validação da criação de perfil - conferir 
e-mail e senha 
RN002 
Validação da autenticação do perfil para 
login - conferir e-mail e senha 
RN003 
Ao selecionar o médico, acessar banco 
de dados e verificar especialidade 
RN004 
Ao selecionar horário e data, acessar 
banco de dados e verificar 
disponibilidade do médico e retornar 
data e horário 
RN005 
Ao confirmar a consulta, acessar API de 
pagamento e fornecer os meios – 
boleto, cartão, transferência, pix 
RN006 
Validação da autenticação do perfil para 
pagamentos e validação dos dados de 
pagamento escolhidos. 
 
 
13 
 
 
 
3.4 Diagrama de casos de uso 
 
Para Versolatto (2015), casos de uso podem ser considerado a descrição 
detalhada dos requisitos constantes em um sistema de software, que seguem uma 
determinada metodologia e um determinado padrão. 
Cockburn (2005 apud Versolatto, 2015) pensando na completude do modelo 
de casos de uso propõe uma abordagem que contém alguns elementos com o intuito 
de guiar a especificação de um modo mais completo, conforme explicitado abaixo: 
• Identificação: nome do caso de uso. 
• Escopo: descreve sucintamente a que contexto se refere o caso 
de uso, podendo ser um processo de negócio, um sistema ou um subsistema. 
• Descrição do propósito: descrição sucinta do objetivo do caso de 
uso. • Ator primário: ator principal do caso de uso. 
• Pré‑condições e pós‑condições: o que deve ser verdadeiro antes 
e após a finalização do caso de uso. 
• Fluxo normal: descrição do passo a passo normal do caso de uso. 
• Fluxo alternativo: descrição de passos alternativos que podem ser 
executados dentro de uma sequência normal de passos. 
• Requisitos relacionados: lista de requisitos que estão 
representados pelo caso de uso. Um caso de uso pode conectar um ou mais 
requisitos de tipos diferentes, funcionais e não funcionais 
Figura 2 – Diagrama de caso de uso 
 
Fonte: Autor (2021) 
14 
 
 
 
Na figura 3, é apresentada a tela de login do sistema de teleatendimento. Para 
iniciar a utilização, o usuário deve inserir seu email cadastrado e sua senha criada e 
apertar o botão ‘Entrar’. 
 
Figura 3 – Tela de login 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
Na figura 4, é apresentada a tela ‘Página inicial’ do sistema de 
teleatendimento. Nesta tela o usuário (paciente) encontrará todas as informações 
importantes do sistema. 
No menu lateral existem as opções de: 
• Página inicial – sempre que quiser voltar ao menu principal 
• Agendar consulta – para iniciar o agendamento 
• Alterar consulta – para alterar uma consulta já agendada 
• Cancelar consulta – para cancelar uma consulta já agendada 
• Especialidade – lista de especialidades cadastradas no sistema 
• Exames – lista de exames pedidos 
• Pagamento – meios de pagamento 
• Perfil – perfil do paciente 
• Sair – opção de sair do sistema e fazer um ‘logout” 
Também é possível observar na Página inicial a telas com as Próximas 
consultas, ultimas consultas e Acompanhamentos – onde os especialistas podem 
trocar mensagens com os pacientes. 
15 
 
 
 
Figura 4 - Página inicial 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
 
A figura 5 representa o inicio de um agendamento de consulta, onde o primeiro 
passo a ser realizado é a seleção da especialidade que se está buscando. Feito a 
seleção, o próximo passo é escolher o profissional da saúde que vai te atender, 
conforme mostra a figura 6. O próximo passo então, é selecionar uma data, com 
horário e local de atendimento, conforme figura 7. 
 
Figura 5 – Agendar consulta: Passo 1 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
16 
 
 
 
Figura 6 – Agendar consulta: Passo 2 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
Figura 7 – Agendar consulta: Passo 3 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
Figura 8 – Agendar consulta: Passo 4 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
17 
 
 
 
3.5 Diagrama de classes 
 
De acordo com Booch, Jacobson e Rumbaugh (2006 apud Versolatto, 2015), 
o diagrama de classes é um diagrama UML que tem como objetivo representar a 
estrutura estática das classes de um sistema de software. 
Portanto, nele estarão contidas as representações das classes, seus 
atributos, métodos e o relacionamento existente entre as classes. No entanto, 
Versolatto (2015) ressalta que é importante saber que em um modelo de classes não 
são representadas somente as classes, mas deve ser detalhado o que cada uma 
representa dentro do domínio do problema. 
 
Figura 9 – Diagrama de classes 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
3.6 Diagrama de sequencia 
 
De acordo com Versolatto (2015), o diagrama de sequência representa a 
interação de um conjunto de objetos, a troca de mensagens entre eles para resolver 
um problema especifico e tem como uma característica super positiva a possibilidade 
18 
 
 
 
de se visualizar a troca de mensagens de forma sequencial e encaixada em uma linha 
de tempo. 
 
Figura 10 – Diagrama de sequência 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
4. GESTÃO DA QUALIDADE 
 
No momento em que um produto ou um serviço começa a ser desenvolvido o 
tema da qualidade surge automaticamente. Segundo Ribeiro (2015), essa área de 
estudo tem como objetivo principal garantir um desenvolvimento de software que 
esteja de acordo com características técnicas definidas pelo usuário/cliente no início 
e no decorrer do processo de criação. 
Para que esse processo de qualidade não favoreça uma empresa em 
detrimento de outra e seja feito de maneira igual por todas, a NBR ISO (ABNT, 2000a) 
salienta que existem normas e metodologias especificas a serem seguidas e 
alcançadas em um determinado grau para que o produto/serviço atenda às 
necessidades de seus usuários. Ainda de acordo com a ABNT (2021), a normas as 
normas que estabelecem um consenso internacional em terminologia tornam a 
transferências de tecnologia muito mais fácil e segura, sendo assim uma etapa 
primordial no desenvolvimento de novas tecnologias e na disseminação da inovação. 
Se os conceitos da qualidade forem aplicados corretamente, podem trazer 
alguns benefícios para a organização, conforme ilustrado abaixo: 
 
Figura 11 - Benefícios da qualidade 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
4.1 Metodologia de qualidade 
 
Antes de ser definida qual a metodologia a ser aplicada é preciso entender 
um pouco mais do cenário em que a startup se encontra. De acordo com Isique (2020), 
as startups são gerenciadas de maneira diferente em relação as empresas 
tradicionais, seja pelo próprio empreendedor ou pelo ambiente de inovação que elas 
estão inseridas. 
Para Arruda (2014, apud Isique, 2020), é sabido que nos dias atuais existem 
uma infinidade de ferramentas, técnicas, boas práticas e metodologias que auxiliam 
os gestores no desenvolvimento saudável de um projeto, mas as limitações e 
incertezas fazem com que o objetivo principal seja diminuir os riscos de mortalidade, 
focando na identificação do nível de maturidade atual para somente assim, direcionar 
as atividades e ações a serem realizadas para o nível correto. 
Depois de entender o cenário macro em que a startup deste projeto está 
inserida foi possível fazer uma análise interna e perceber que a empresa é nova no 
mercado e não possui muitos recursos financeiros, por isso, a metodologia de 
qualidade mais adequada seria a Melhorias do Processo de Software Brasileiro (MPS-
BR). 
De acordo com Ribeiro (2015), o MPS-BR foi criado em 2003 com o objetivo 
de incentivar as pequenas e médias empresas brasileiras de produção de software a 
implantar um modelo de qualidade de melhoria de processo com custos mais 
acessíveis, alinhado aos padrões e normas internacionais, comoo CMMI, ISO/IEC 
12207, ISO/IEC 15504 e ISO/IEC 25000, e sendo requisito básico para o fornecimento 
de software para o governo e muitas empresas do setor privado. 
 
Figura 12 - Componentes do Modelo MPS 
 
Fonte: Autor (2021) 
21 
 
 
 
No Guia Geral MPS de Software, desenvolvido pela Softex (2012), este 
modelo está dividido em quatro componentes, conforme figura acima, que são 
utilizados como modelo de referências para o desenvolvimento de todo o processo de 
software. 
• Modelo de referência para software: Contém os requisitos que 
os processos devem atender para estar em conformidade com o MR-MPS-SW. 
Contém definições dos níveis de maturidade, processos e atributos, de acordo 
com a ISO/IEC 15504-2. 
• Modelo de referência para serviços: Contém os requisitos que 
os processos devem atender para estar em conformidade com o MR-MPS-SV. 
Contém definições dos níveis de maturidade, processos e atributos, de acordo 
com a ISO/IEC 15504-2. 
• Método de avaliação: Contém o processo e o método de 
avaliação MA-MPS, os requisitos para os avaliadores líderes, avaliadores 
adjuntos e Instituições Avaliadoras (IA). Está em conformidade com os 
requisitos da norma ISO/IEC 15504‑2. 
• Método de negócios: Descreve as regras de negócio para 
implementação dos modelos de referência de software e de serviços pelas 
instituições implementadoras e para o método de avaliação pelas instituições 
avaliadoras (IA). 
Ribeiro (2015) destaca que, além destes 4 componentes, existem 7 níveis de 
maturidade, que são as classificações que as organizações recebem de acordo com 
a avaliação, e 19 processos distribuídos nos níveis definidos, que são as atividades 
que as organizações precisam praticar para atingir os níveis de maturidade do modelo. 
Na figura abaixo pode ser observado como funciona esse processo do modelo, onde 
para cada nível de maturidade são definidos processos que indicam as boas práticas 
que precisam ser implementadas pela organização com o objetivo de atingir as metas 
que foram estipuladas para cada fase evolucional. 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
Figura 13 – MPS.BR: processos x Nível de maturidade 
 
Fonte: Autor (2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
5. GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE 
5.1 Termo de abertura de projeto 
 
O termo de abertura de projeto terá início assim que o gerente de projetos 
receber a documentação do escopo constando as informações mais importantes 
sobre o projeto, bem como a formalização de seu início. 
De acordo com Ribeiro (2015), este documento deve conter algumas 
informações básica acerca do projeto a ser desenvolvido, como por exemplo: 
• Objetivo do projeto 
• Descrição do escopo do projeto 
• Principais parte interessadas envolvidas no projeto 
• Dependências de outros projetos 
• Prazos e custos do projeto 
 
 
PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE TELEATENDIMENTO MÉDICO 
PARA CONSULTA DE PACIENTES VIA APP/WEB 
 
 
TERMO DE ABERTURA DO PROJETO 
PROJECT CHARTER 
 
 
1. Descrição do projeto 
A telemedicina compreende uma infinidade de práticas relacionadas ao uso de 
tecnologias da informação na área da saúde para permitir o atendimento remoto. 
Antes um tema polêmico e pouco difundido entre os profissionais no Brasil, a prática 
se tornou uma necessidade, tendo em vista o aumento exponencial de casos de 
covid-19 no país. 
O atendimento a distância evita que os pacientes precisem sair do isolamento 
para procurar os serviços de saúde. Dessa maneira, as pessoas se preservam das 
possibilidades de contaminação no transporte público e nos próprios locais de 
atendimento. Além disso, pacientes infectados ou com suspeita de covid-19 podem 
permanecer em quarentena e diminuir a circulação do vírus. 
Pensando nisso surgiu a ideia de desenvolver um sistema de teleatendimento 
médico via internet que tem como propósito diminuir as visitas e agilizar os 
atendimentos médicos em épocas de pandemias nos hospitais. 
O sistema será desenvolvido para atender diferentes tipos de clientes que 
possam utilizar sistema web ou mobile. 
 
2. Objetivos do projeto 
24 
 
 
 
• Sistema de teleatendimento médico via internet 
• Diminuir as visitas 
• Agilizar os atendimentos médicos 
• Agendar, alterar e cancelar consultas 
• Agendar, alterar e cancelar exames 
 
3. Descrição do produto final (escopo) 
• Landing page 
• Página de login – admin, paciente e médicos 
• Área para agendar, alterar ou cancelar consultas e exames 
• Área para ser feita consulta online 
• Área para ser feito o acompanhamento da consulta 
• Versão Web, PWA, Android e iOS 
 
4. Principais envolvidos 
• Gerente de projetos 
• Desenvolvedor frontend 
• Desenvolvedor backend 
• Analistas de customer experience 
• Designer UX/UI 
• Tester 
 
5. Dependências do projeto 
• Aprovação junto ao cliente do design do sistema 
• Compra e aprovação da licença da Apple App Store e Google Playstore 
para poder publicar em sistema nativo 
 
6. Prazo e Custo do projeto 
 Prazo estimado: 
• 6 meses 
 Custo estimado: 
• R$217.376,25 
 
7. Gerente do projeto 
• O gerente do projeto será o Sr. Carlos Mazé 
 
 
Campinas, 18 de outubro de 2021 
 
________________________________ 
Gerente Externo ao Projeto 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
5.2 Matriz de papéis e responsabilidades 
 
De acordo com Ribeiro (2015), uma matriz de papéis e responsabilidades tem 
como objetivo principal a definição de quais são as competências requeridas para 
cada membro da equipe, resultando em uma análise que define quem são os 
executores e os decisores dentro do projeto. 
 
Figura 14 – Matriz de papéis e responsabilidades 
Fonte: Autor (2021) 
 
5.3 Cronograma de atividades e custos 
O cronograma de atividades é considerado uma parte essencial de todo 
projeto, pois com ele é possível estimar o andamento, ver uma “foto” do momento 
atual e projetar os próximos passos. 
Segundo Ribeiro (2015), o tempo é um evento muito difícil de se controlar e 
qualquer mudança, seja ela pequena ou grande, pode afetar diretamente o prazo final 
do projeto. 
Sendo assim, para evitar o máximo possível as falhas que podem causa 
fracassos, o indicado pelo autor é que esse processo seja desenvolvido em conjunto 
com a equipe, com atividades de até no máximo 5 dias para projetos tradicionais – 
caso seja utilizado SCRUM esse prazo passa de 1 semana até no máximo 4 semanas 
por tarefa. 
 
 
 
 
26 
 
 
 
Figura 15 – Cronograma de atividades 
Fonte: Autor (2021) 
5.4 Análise de riscos 
 
Todo projeto que se preze deve ser embasado em cima de uma análise de 
riscos do que pode ser encontrado pela frente. Muitas vezes após ser feita essa 
análise muitos empreendedores descobrem que pode não fazer muito sentido ou ser 
racional colocar suas ideias para funcionar naquele momento, setor, nicho. 
De acordo com Ribeiro (2015), a análise de riscos, quando bem feita, evita 
danos ao projeto, aumenta a produtividade, reduz o retrabalho e com ações 
preventivas pode-se economizar tempo e dinheiro no projeto, evitando que estes 
riscos se tornem sérios problemas. 
Figura 16 - Análise SWOT 
Fonte: Autor (2021) 
27 
 
 
 
6. CONCLUSÃO 
 
O desenvolvimento deste trabalho buscou explorar a situação global atual 
com os efeitos do covid-19 e entender que tipos de negócios poderia, não só surgir, 
mas prosperar como resultado deste trágico cenário. 
Com o auxilio dos mais variados conteúdos de empreendedorismo, foi 
possível utilizar as ferramentas mais atuais do mercado de startups para o 
desenvolvimento de um plano de negócios efetivo. A base, utilizada como apoio para 
o plano, contou com o apoio de um Termo de Abertura de Projeto, com definições de 
matriz de papéis e responsabilidades, cronograma de atividades, análise de riscos e 
a definição da metodologia de qualidade de software que melhor se adequa a 
realidade de uma empresa iniciante. 
Também deve ser salientado que foram levantadosos requisitos funcionais, 
não funcionais e regras de negócios que são indispensáveis para um desenvolvimento 
claro e confiável. No mesmo vértice, foram confeccionados diagramas de casos de 
uso, de atividades, de sequencia e de classe que fazem com que o entendimento do 
funcionamento do sistema de teleatendimento seja claro até para pessoas leigas no 
assunto. 
Por fim, depois de entender as necessidades do negócio, foi mais fácil de 
decidir qual ferramenta e frameworks seria melhor utilizar para o desenvolvimento do 
projeto. Já que é um sistema de teleatendimento médico via internet que tem como 
propósito diminuir as visitas e agilizar os atendimentos médicos em épocas de 
pandemias nos hospitais, foi definido pela utilização de Javascript, com React e 
Material, que trazem um maior dinamismo e responsividade para o sistema, aliado ao 
banco de dados em nuvem, Google Firebase. 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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01/10/2012 
 
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PT#v=onepage&q&f=false> Acessado em: 03/10/2021 
 
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como-funciona> Acessado em: 10/10/2021 
 
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Editora Sol, 2015. 
 
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Editora Sol, 2015. 
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https://portaltelemedicina.com.br/blog/telemedicina-o-que-e-e-como-funciona
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https://www.softex.br/wp-content/uploads/2013/07/MPS.BR_Guia_Geral_Software_2012-c-ISBN-1.pdf
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