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Aula 17 - Inervação do coração

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Inervação do Coração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Complexo estimulante do coração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão Anatômica do Sistema Nervoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os cardiomiócitos contraem sozinhos? 
Os cardiomiócitos contraem-se sozinhos, independentemente de qualquer outra célula. Existem dois nós, o nó AV e o nó SA. As fibras que os 
ligam são chamados de feixes internodais. 
 
Trígono de Koch 
 Margem da valva atrioventricular direita até o tendão da veia cava inferior (Tendão de Todaro), onde se encontra o septo atrioventricular. 
 
Então por que o coração possui inervação? 
O nó SA dita o ritmo através do SNA simpático e parassimpático, por isso ele é chamado de marca-passo do coração, mas é necessário uma 
indicação de quando bater rápido ou devagar pois, se o ritmo dependesse apenas dos nós ele bateria sempre a uma frequência de 100 bpm. 
Divisão Funcional do Sistema Nervoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SN somático (ações conscientes) 
● Aferente 
● Eferente 
 
SN Visceral (neuro-vegetativo) 
● Aferente (tudo que é sentido, ex: temperatura) 
● Eferente (respostas motoras) 
○ SN autônomo 
■ Simpático 
■ Parassimpático 
■ Entérico 
 
 
 
Obs.: A homeostase de todos os sistemas depende do equilíbrio entre SN autônomo simpático e parassimpático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Simpático: 
 Luta e fuga 
 Dilatação das pupilas 
 Aumenta frequência cardíaca 
 Aumenta PA 
 Inibe o trato gastrointestinal 
 Aumenta volume respiratório 
Parassimpático 
 Relaxamento 
 Tremor 
 Poliúria 
 Apresenta reações oposta a via 
simpática 
Entérico 
 Função no trato gastrointestinal 
Visão geral da divisão autônoma do sistema nervoso (Marieb – anatomia humana) 
O SNA é o sistema de neurônios motores que inervam a musculatura lisa, o músculo cardíaco e as glândulas do corpo. Ao 
controlar esses efetores, o SNA regula as funções viscerais, tais como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a digestão e a 
micção, que são essenciais para manter a estabilidade do ambiente interno do corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Nervoso Autônomo 
Consiste em uma cadeia de dois neurônios motores. A primeira dessas cadeias chama-se neurônio pré-ganglionar. O corpo 
celular desse neurônio está situado no SNC. Seu axônio, o axônio pré-ganglionar comunica-se por sinapse com o segundo 
neurônio motor, o neurônio pós-ganglionar, em um gânglio autônomo periférico. O axônio pós-ganglionar estende-se até os 
Nota: 
Um gânglio é um agrupamento de corpos celulares neuronais no SNP 
órgãos viscerais. Em termos funcionais, o neurônio pré-ganglionar sinaliza 
o neurônio pós-ganglionar, que então estimula a contração muscular, ou 
secreção glandular no órgão efetor. Os axônios pré-ganglionares são fibras 
delgadas e pouco mielinizadas, enquanto os pós-ganglionares são ainda 
mais delgados e não mielinizados (amielínicos). 
 A parte simpática mobiliza o corpo durante as situações extremas, 
como de medo, de exercício ou raiva. É responsável pela resposta 
de luta ou fuga. 
 A parte parassimpática habilita o corpo a relaxar, trabalhando 
para conservar a energia corporal. Essa parte é voltada para a 
conservação da energia corporal e para o direcionamento das 
atividades, vitais de ‘’ manutenção’’ como a digestão e a eliminação 
de fezes e urina. 
 
Diferenças entre as vias simpática e parassimpática 
 A via simpática possui axônio pré-ganglionar curto e pós-ganglionar longo 
 A via parassimpática possui axônio pré-ganglionar longo e pós-ganglionar curto 
Todos os gânglios simpáticos situam-se perto da medula espinal e da coluna vertebral; os axônios pós-ganglionares estendem-
se desses gânglios e seguem para o seu órgão alvo. Os gânglios parassimpáticos ficam longe do SNS, dentro ou perto dos órgãos 
inervados; portanto, os axônios pós-ganglionares são bem curtos. 
 
Parte parassimpática 
A eferência craniana da parte parassimpática origina-se no encéfalo. 
 Nervo vago (X) 
No coração, atua na redução da frequência cardíaca. Este nervo envia 
ramos do plexo cardíaco para o coração. 
Os corpo celulares pré-ganglionares situam-se principalmente no núcleo 
motor dorsal do vago na medula e os axônios pré-ganglionares seguem por 
todo o comprimento do nervo vago. A maioria dos neurônios pós-
ganglionares está confinada na parede dos órgãos inervados e seus corpos 
celulares formam gânglios intramurais (‘’ intramuros’’). Ambos pré-ganglionar 
e pós-ganglionar (está em contato com o coração) deste nervo liberam 
ACETILCOLINA. 
● Pré-ganglionar 
a. Origem no tronco encefálico e medula espinal (S2 - S4) 
b. Longo 
● Pós ganglionar 
a. Curto 
b. Na parede do órgão 
 
 
Parte simpática 
Seus corpos celulares pré-ganglionares situam-
se na região motora visceral da substância 
cinzenta espinal, onde formam o corno lateral. A 
ação simpática no coração é desencadeada pela 
NORADRENALINA (excitação da frequência 
cardíaca e PA) através dos neurônios pós-
ganglionares 
● Pré-ganglionar 
a. Curto 
b. Liga o gânglio à medula 
c. Origem na medula 
d. Formam uma cadeia simpática 
paravertebral 
● Pós-ganglionar 
a. Longo 
 
Obs: 3 cervicais e 1° torácico são importantes 
para o coração 
 
Gânglios do tronco simpático 
Os vários gânglios do tronco simpático, localizados em ambos da coluna vertebral, do pescoço até a pelve estão ligados por 
nervos curtos em longos troncos simpáticos (cadeias simpáticas) que lembram colares de contas. Os gânglios do tronco 
simpático também são chamados de gânglios de cadeia simpática e gânglios paravertebrais. 
Tem-se os gânglios cervicais superior, médio e inferior. Além disso, o gânglio cervical inferior funde-se com o primeiro gânglio 
torácico para formar o gânglio cervicotorácico (estrelado) na região superior do tórax. 
 
 
 
 
Inervação do coração 
Embora a frequência de contração inerente ao coração seja estabelecida pelo nó SA, ela pode ser alterada por 
controles neurais extrínsecos. Os nervos que atendem o coração consistem em fibras sensitivas viscerais, fibras 
parassimpáticas e fibras simpáticas. Todos eles passam pelo cardíaco na traqueia antes de entrar no coração (Marieb – 
anatomia humana), ou seja, o débito cardíaco pode ser ajustado à capacidade de desempenho atual e individual do corpo. Os 
nervos autônomos do coração (plexo cardíaco) podem influenciar a frequência de batimento (Cronotropismo), o 
desenvolvimento da capacidade de força de batimentos (ionotropismo), a condução de estímulos (Dromotropismo), a 
excitabilidade (Batmotropismo) e o relaxamento (lusitropismo) (Sobota – Anatomia clínica). 
O plexo cardíaco contém fibras parassimpáticas (nervo vago) e fibras simpáticas (fibras nervosas pós-ganglionares dos 
gânglios cervicais e torácicos superiores do tronco simpático). Nas proximidades da base do coração, normalmente se 
Nota: 
Os gânglios de raiz dorsal são sensitivos e situam-se ao longo das raízes dorsais nos forames intervertebrais; os gânglios 
do tronco simpático, são motores e situam-se anteriormente aos ramos ventrais. 
encontram até 550 gânglios, visíveis apenas microscopicamente 
(gânglios cardíacos), com os corpos celulares dos neurônios 
parassimpáticos pós-ganglionares. 
Os nervos parassimpáticos direcionados para o coração 
surgem como ramificações do nervo vago no pescoço e no tórax. A 
inervação parassimpática diminui a frequência cardíaca e restringe-se 
aos nós SA e AV e as artérias coronárias (Marieb – anatomia humana). 
Os nervos simpáticos seguem para o coração partindo dos 
gânglios da cadeia cervical e torácica superior. As fibras simpáticas 
inervam as mesmas estruturas que as fibras parassimpáticas – o nó SA, 
o nó AV e as artérias coronárias. Além disso, as fibras simpáticas 
projetam-se para a musculatura cardíaca em todo o coração. A 
inervação simpática do coração aumenta a frequência cardíacae a 
força de contração (Marieb – anatomia humana). 
O nervo frênico, por outro lado, promove apenas a inervação 
sensitiva do pericárdio e, portanto, não está incluído no plexo cardíaco 
(Sobota – anatomia clínica). 
 
 
O estímulo autônomo para o coração é controlado pelos 
centros cardíacos na formação reticular do bulbo. No 
bulbo, o centro cardioinibidor influencia os neurônios 
parassimpáticos, enquanto o cardioacelerador influencia 
os neurônios simpáticos. Esses centros cardíacos, por 
sua vez, são influenciados por regiões mais altas do 
cérebro, como o hipotálamo, a substancia cinzenta 
periaquedutal, o corpo amigdaloide e o córtex da ínsula 
(Marieb – anatomia humana). 
 
 
Inervação autônoma Inervação sensitiva 
Nervo vago – divisão parassimpática 
 Ramos cardíacos cervicais superiores e inferiores 
 Ramos cardíacos torácicos 
Nervo frênico 
 Ramo pericárdico 
Divisão simpática (derivada dos gânglios cervicais superior, médio, inferior e cervicotorácico; T1 – T4) 
 Nervos cardíacos cervicais superior, médio e inferior 
 Nervos cardíacos torácicos 
 
Fonte: Sobota – anatomia clínica. 
Dor referida (Marieb – anatomia humana) 
A dor visceral exibe uma característica incomum digna de nota: na maioria das vezes, uma pessoa não sente dor quando um 
órgão visceral é cortado ou arranhado. Quando pedaços de membrana mucosa, são cortados do útero ou dos intestinos, para 
serem examinada quanto à presença de câncer, por exemplo, a maioria dos pacientes relata um pequeno desconforto, no 
entanto, uma irritação química ou a inflamação dos órgãos viscerais, espasmos do músculo liso nesses órgãos (caibra) e 
estiramento excessivo do órgão vão resultar em dor visceral. Nesses casos, a dor pode ser severa. 
As pessoas que sofrem dor visceral costumam perceber essa dor com uma origem somática – ou seja, como se fosse originária 
da pele ou da parte de fora do corpo. A causa da dor referida não é totalmente compreendida. Sabe-se que o órgão afetado e 
a região da parede corporal a qual a dor se refere são inervados pelos mesmos segmentos espinais. Uma explicação possível, é 
que o dano ao órgão visceral provoca vasoconstrição dolorosa e reflexa nos vasos que abastecem os segmentos somáticos 
correspondentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reflexos Viscerais 
Um exemplo é o reflexo barorreceptor, um reflexo visceral que 
regula a pressão arterial. Quando a pressão arterial está 
elevada, os barorreceptores no seio carotídeo (localizado na 
junção das artérias carótidas interna e externa) estimulam os 
neurônios, sensitivos viscerais no nervo glossofaríngeo (nervo 
craniano IX). A integração no centro cardíaco na medula 
estimula o nervo vago (nervo craniano X). A estimulação vagal 
do coração diminui a frequência cardíaca e, 
subsequentemente, a pressão arterial cai. 
 
 
 
 
 
 
Nota: 
A representação da dor referida, não ocorre no mesmo lugar do órgão 
 
 As fibras aferente pegam carona com os nervos cardíacos 
 Entre t1 e t5 passam as fibras aferentes descem 
 Entram na medula como sensitivas 
 Toda a porção da medula espinal de T1 a T5 vai receber fibras sensitivas que são aferentes 
 
 
Nota: 
Os barorreceptores (medem a distensão dos vasos aonde 
estão inseridos). Eles estão localizados no arco da aorta e 
carótida comum (nos dois lados). 
 
N. Glossofaríngeo  diminui pressão cerebral

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