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Inervação do Coração Complexo estimulante do coração Divisão Anatômica do Sistema Nervoso Os cardiomiócitos contraem sozinhos? Os cardiomiócitos contraem-se sozinhos, independentemente de qualquer outra célula. Existem dois nós, o nó AV e o nó SA. As fibras que os ligam são chamados de feixes internodais. Trígono de Koch Margem da valva atrioventricular direita até o tendão da veia cava inferior (Tendão de Todaro), onde se encontra o septo atrioventricular. Então por que o coração possui inervação? O nó SA dita o ritmo através do SNA simpático e parassimpático, por isso ele é chamado de marca-passo do coração, mas é necessário uma indicação de quando bater rápido ou devagar pois, se o ritmo dependesse apenas dos nós ele bateria sempre a uma frequência de 100 bpm. Divisão Funcional do Sistema Nervoso SN somático (ações conscientes) ● Aferente ● Eferente SN Visceral (neuro-vegetativo) ● Aferente (tudo que é sentido, ex: temperatura) ● Eferente (respostas motoras) ○ SN autônomo ■ Simpático ■ Parassimpático ■ Entérico Obs.: A homeostase de todos os sistemas depende do equilíbrio entre SN autônomo simpático e parassimpático Simpático: Luta e fuga Dilatação das pupilas Aumenta frequência cardíaca Aumenta PA Inibe o trato gastrointestinal Aumenta volume respiratório Parassimpático Relaxamento Tremor Poliúria Apresenta reações oposta a via simpática Entérico Função no trato gastrointestinal Visão geral da divisão autônoma do sistema nervoso (Marieb – anatomia humana) O SNA é o sistema de neurônios motores que inervam a musculatura lisa, o músculo cardíaco e as glândulas do corpo. Ao controlar esses efetores, o SNA regula as funções viscerais, tais como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a digestão e a micção, que são essenciais para manter a estabilidade do ambiente interno do corpo. Sistema Nervoso Autônomo Consiste em uma cadeia de dois neurônios motores. A primeira dessas cadeias chama-se neurônio pré-ganglionar. O corpo celular desse neurônio está situado no SNC. Seu axônio, o axônio pré-ganglionar comunica-se por sinapse com o segundo neurônio motor, o neurônio pós-ganglionar, em um gânglio autônomo periférico. O axônio pós-ganglionar estende-se até os Nota: Um gânglio é um agrupamento de corpos celulares neuronais no SNP órgãos viscerais. Em termos funcionais, o neurônio pré-ganglionar sinaliza o neurônio pós-ganglionar, que então estimula a contração muscular, ou secreção glandular no órgão efetor. Os axônios pré-ganglionares são fibras delgadas e pouco mielinizadas, enquanto os pós-ganglionares são ainda mais delgados e não mielinizados (amielínicos). A parte simpática mobiliza o corpo durante as situações extremas, como de medo, de exercício ou raiva. É responsável pela resposta de luta ou fuga. A parte parassimpática habilita o corpo a relaxar, trabalhando para conservar a energia corporal. Essa parte é voltada para a conservação da energia corporal e para o direcionamento das atividades, vitais de ‘’ manutenção’’ como a digestão e a eliminação de fezes e urina. Diferenças entre as vias simpática e parassimpática A via simpática possui axônio pré-ganglionar curto e pós-ganglionar longo A via parassimpática possui axônio pré-ganglionar longo e pós-ganglionar curto Todos os gânglios simpáticos situam-se perto da medula espinal e da coluna vertebral; os axônios pós-ganglionares estendem- se desses gânglios e seguem para o seu órgão alvo. Os gânglios parassimpáticos ficam longe do SNS, dentro ou perto dos órgãos inervados; portanto, os axônios pós-ganglionares são bem curtos. Parte parassimpática A eferência craniana da parte parassimpática origina-se no encéfalo. Nervo vago (X) No coração, atua na redução da frequência cardíaca. Este nervo envia ramos do plexo cardíaco para o coração. Os corpo celulares pré-ganglionares situam-se principalmente no núcleo motor dorsal do vago na medula e os axônios pré-ganglionares seguem por todo o comprimento do nervo vago. A maioria dos neurônios pós- ganglionares está confinada na parede dos órgãos inervados e seus corpos celulares formam gânglios intramurais (‘’ intramuros’’). Ambos pré-ganglionar e pós-ganglionar (está em contato com o coração) deste nervo liberam ACETILCOLINA. ● Pré-ganglionar a. Origem no tronco encefálico e medula espinal (S2 - S4) b. Longo ● Pós ganglionar a. Curto b. Na parede do órgão Parte simpática Seus corpos celulares pré-ganglionares situam- se na região motora visceral da substância cinzenta espinal, onde formam o corno lateral. A ação simpática no coração é desencadeada pela NORADRENALINA (excitação da frequência cardíaca e PA) através dos neurônios pós- ganglionares ● Pré-ganglionar a. Curto b. Liga o gânglio à medula c. Origem na medula d. Formam uma cadeia simpática paravertebral ● Pós-ganglionar a. Longo Obs: 3 cervicais e 1° torácico são importantes para o coração Gânglios do tronco simpático Os vários gânglios do tronco simpático, localizados em ambos da coluna vertebral, do pescoço até a pelve estão ligados por nervos curtos em longos troncos simpáticos (cadeias simpáticas) que lembram colares de contas. Os gânglios do tronco simpático também são chamados de gânglios de cadeia simpática e gânglios paravertebrais. Tem-se os gânglios cervicais superior, médio e inferior. Além disso, o gânglio cervical inferior funde-se com o primeiro gânglio torácico para formar o gânglio cervicotorácico (estrelado) na região superior do tórax. Inervação do coração Embora a frequência de contração inerente ao coração seja estabelecida pelo nó SA, ela pode ser alterada por controles neurais extrínsecos. Os nervos que atendem o coração consistem em fibras sensitivas viscerais, fibras parassimpáticas e fibras simpáticas. Todos eles passam pelo cardíaco na traqueia antes de entrar no coração (Marieb – anatomia humana), ou seja, o débito cardíaco pode ser ajustado à capacidade de desempenho atual e individual do corpo. Os nervos autônomos do coração (plexo cardíaco) podem influenciar a frequência de batimento (Cronotropismo), o desenvolvimento da capacidade de força de batimentos (ionotropismo), a condução de estímulos (Dromotropismo), a excitabilidade (Batmotropismo) e o relaxamento (lusitropismo) (Sobota – Anatomia clínica). O plexo cardíaco contém fibras parassimpáticas (nervo vago) e fibras simpáticas (fibras nervosas pós-ganglionares dos gânglios cervicais e torácicos superiores do tronco simpático). Nas proximidades da base do coração, normalmente se Nota: Os gânglios de raiz dorsal são sensitivos e situam-se ao longo das raízes dorsais nos forames intervertebrais; os gânglios do tronco simpático, são motores e situam-se anteriormente aos ramos ventrais. encontram até 550 gânglios, visíveis apenas microscopicamente (gânglios cardíacos), com os corpos celulares dos neurônios parassimpáticos pós-ganglionares. Os nervos parassimpáticos direcionados para o coração surgem como ramificações do nervo vago no pescoço e no tórax. A inervação parassimpática diminui a frequência cardíaca e restringe-se aos nós SA e AV e as artérias coronárias (Marieb – anatomia humana). Os nervos simpáticos seguem para o coração partindo dos gânglios da cadeia cervical e torácica superior. As fibras simpáticas inervam as mesmas estruturas que as fibras parassimpáticas – o nó SA, o nó AV e as artérias coronárias. Além disso, as fibras simpáticas projetam-se para a musculatura cardíaca em todo o coração. A inervação simpática do coração aumenta a frequência cardíacae a força de contração (Marieb – anatomia humana). O nervo frênico, por outro lado, promove apenas a inervação sensitiva do pericárdio e, portanto, não está incluído no plexo cardíaco (Sobota – anatomia clínica). O estímulo autônomo para o coração é controlado pelos centros cardíacos na formação reticular do bulbo. No bulbo, o centro cardioinibidor influencia os neurônios parassimpáticos, enquanto o cardioacelerador influencia os neurônios simpáticos. Esses centros cardíacos, por sua vez, são influenciados por regiões mais altas do cérebro, como o hipotálamo, a substancia cinzenta periaquedutal, o corpo amigdaloide e o córtex da ínsula (Marieb – anatomia humana). Inervação autônoma Inervação sensitiva Nervo vago – divisão parassimpática Ramos cardíacos cervicais superiores e inferiores Ramos cardíacos torácicos Nervo frênico Ramo pericárdico Divisão simpática (derivada dos gânglios cervicais superior, médio, inferior e cervicotorácico; T1 – T4) Nervos cardíacos cervicais superior, médio e inferior Nervos cardíacos torácicos Fonte: Sobota – anatomia clínica. Dor referida (Marieb – anatomia humana) A dor visceral exibe uma característica incomum digna de nota: na maioria das vezes, uma pessoa não sente dor quando um órgão visceral é cortado ou arranhado. Quando pedaços de membrana mucosa, são cortados do útero ou dos intestinos, para serem examinada quanto à presença de câncer, por exemplo, a maioria dos pacientes relata um pequeno desconforto, no entanto, uma irritação química ou a inflamação dos órgãos viscerais, espasmos do músculo liso nesses órgãos (caibra) e estiramento excessivo do órgão vão resultar em dor visceral. Nesses casos, a dor pode ser severa. As pessoas que sofrem dor visceral costumam perceber essa dor com uma origem somática – ou seja, como se fosse originária da pele ou da parte de fora do corpo. A causa da dor referida não é totalmente compreendida. Sabe-se que o órgão afetado e a região da parede corporal a qual a dor se refere são inervados pelos mesmos segmentos espinais. Uma explicação possível, é que o dano ao órgão visceral provoca vasoconstrição dolorosa e reflexa nos vasos que abastecem os segmentos somáticos correspondentes. Reflexos Viscerais Um exemplo é o reflexo barorreceptor, um reflexo visceral que regula a pressão arterial. Quando a pressão arterial está elevada, os barorreceptores no seio carotídeo (localizado na junção das artérias carótidas interna e externa) estimulam os neurônios, sensitivos viscerais no nervo glossofaríngeo (nervo craniano IX). A integração no centro cardíaco na medula estimula o nervo vago (nervo craniano X). A estimulação vagal do coração diminui a frequência cardíaca e, subsequentemente, a pressão arterial cai. Nota: A representação da dor referida, não ocorre no mesmo lugar do órgão As fibras aferente pegam carona com os nervos cardíacos Entre t1 e t5 passam as fibras aferentes descem Entram na medula como sensitivas Toda a porção da medula espinal de T1 a T5 vai receber fibras sensitivas que são aferentes Nota: Os barorreceptores (medem a distensão dos vasos aonde estão inseridos). Eles estão localizados no arco da aorta e carótida comum (nos dois lados). N. Glossofaríngeo diminui pressão cerebral
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