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Aula 09 - Parade Torácica

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Parede Torácica 
Parede torácica 
A parede torácica consiste em elementos esqueléticos e músculos: 
● Posteriormente é composta por 12 vértebras torácicas e seus discos intervertebrais interdispostos. 
● Lateralmente, a parede é formada por costelas (12 de cada lado) e três camadas de músculos planos, que cobrem os 
espaços intercostais entre as costelas adjacentes, movimentam as costelas e dão suporte para os espaços intercostais. 
● Anteriormente, é composta pelo esterno, formado pelo manúbrio do esterno, pelo corpo do esterno e pelo processo 
xifoide. 
 
O manúbrio do esterno, angulado posteriormente no corpo do esterno ao nível da articulação (sínfise) manubrioesternal, forma o 
ângulo do esterno, um importante ponto de referência na superfície utilizado pelos clínicos na realização de exames físicos do 
tórax. A extremidade anterior (distal) de cada costela é composta pela cartilagem costal, que contribui para a mobilidade e 
elasticidade da parede torácica. 
 
Todas as costelas articulam-se com as vértebras torácicas posteriormente. A maioria das costelas (de II a IX) estabelece três 
articulações com a coluna vertebral. A cabeça de cada costela articula-se com o corpo vertebral de sua própria vértebra e com o 
corpo vertebral da vértebra de cima. Como essas costelas curvam-se posteriormente, cada uma também articula-se com o 
processo transverso de sua própria vértebra. 
 
Anteriormente, as cartilagens costais das costela I a VII 
articulam-se com o esterno. 
 
As cartilagens costais das costelas VIII a X articulam-se com as 
margens das cartilagens costais acima delas. As costelas XI e XII 
são chamadas de costelas flutuantes, porque não se articulam 
com outras costelas, cartilagens ou com o esterno. Suas 
cartilagens costais são pequenas, apenas cobrindo suas 
extremidades. 
 
A estrutura esquelética da parede torácica fornece extensos 
pontos de fixação para os músculos do pescoço, do abdome, do 
dorso e dos membros superiores. Muitos desses músculos fixam-
se a costelas e funcionam como músculos respiratórios 
acessórios; alguns deles também estabilizam a posição da 
primeira costela e da última. 
 
Anatomia de Superfície 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação clínica... 
Como contar costelas? 
Saber como contar as costelas é importante, pois diferentes costelas fornecem pontos de referência palpáveis para a posição de 
estruturas profundas. Para determinar a localização de costelas específicas, palpar a incisura jugular na porção superior do 
manúbrio do esterno. Movimentar inferiormente pelo esterno até sentir uma crista. Essa crista é o ângulo do esterno, que 
identifica a articulação entre o manúbrio do esterno e o corpo do esterno. A cartilagem costal da costela II articula-se com o 
esterno nesse local. Identificar a costela II. Em seguida, continue contando as costelas, descendo em direção lateral. 
 
Onde auscultar os sons cardíacos? 
Para auscultar os sons valvares, posicione o estetoscópio na direção do fluxo sanguíneo que passa pelas valvas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aberturas torácicas 
Função: dar passagem para estruturas que vão e voltam da/para cabeça e membros inferiores. 
Possui duas aberturas: 
● Abertura torácica superior 
○ Delimitada pela 1ª vértebra torácica, primeiro par de costelas e margem superior do manúbrio do esterno. 
○ Estruturas que atravessam: esôfago e traqueia, artéria carótida comum direita e esquerda, veia jugular interna 
direita e esquerda, veias e artérias subclávias direita e esquerda e os ápices do pulmão. 
○ Nervos e capilares linfáticos 
 
● Abertura torácica inferior 
Esta abertura é grande e expansível. Tem como limites: 
○ Ossos, cartilagens e ligamentos formam suas margens 
○ O corpo vertebral de TXII posteriormente 
○ A costela XII e a extremidade distal da costela XI posterolateralmente 
○ As extremidades cartilagíneas distais das costelas VII até X, que se unem para formam a margem costal 
anterolateralmente 
○ O processo xifoide anteriormente 
○ Preenchida e fechada pelo músculo diafragma. O qual possui três aberturas, sendo elas: 
■ Veia cava inferior (forame da veia cava inferior) - está inserida na parte tendínea do diafragma 
■ Esôfago - estão inseridos na porção muscular, e atravessa tal estrutura por meio do hiato esofágico 
■ Aorta - hiato aórtico, delimitando aorta torácica e abdominal (até o diafragma aorta torácica, passou, 
abdominal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidades torácicas 
Mediastino 
O mediastino é um grande compartimento na linha mediana que se estende do esterno, anteriormente, às vértebras torácicas, 
posteriormente, e da abertura superior à abertura torácica inferior. 
Um plano horizontal que passa pelo ângulo do esterno e pelo disco intervertebral entre as vértebras TIV e TV separa o mediastino 
em parte superior e inferior. A parte inferior é ainda dividida em: anterior, médio e posterior. O pericárdio e o coração constituem 
o mediastino médio. 
 
 
 
 
 
 
 
Cavidades pleurais 
As duas cavidades pleurais estão situadas de cada lado do 
mediastino. 
Cada cavidade pleural é completamente revestida por uma 
membrana mesotelial chamada pleura. Durante o 
desenvolvimento, os pulmões crescem para fora do mediastino, 
ficando cercados pelas cavidades pleurais. Como resultado, a 
superfície externa de cada órgão é coberta por pleura. 
Cada pulmão permanece fixado ao mediastino por uma raiz 
formada por vias aéreas, vasos pulmonares, tecidos linfáticos e 
nervos. 
A pleura que reveste as paredes da cavidade é a pleura parietal, 
enquanto a pleura refletida a partir do mediastino até as raízes 
dos pulmões e a superfície pulmonar é a pleura visceral. 
Normalmente, existe apenas um espaço potencial entre a pleura 
visceral, que cobre o pulmão, e a pleura parietal, que reveste a 
parede interna da cavidade do tórax. 
O pulmão não preenche completamente o espaço potencial da 
cavidade pleural, resultando em recessos, que não contêm 
pulmão e que são importantes para acomodar alterações do 
volume pulmonar durante a respiração. O recesso 
costodiafragmático da pleura, maior e mais importante do ponto 
de vista clínico, situa-se inferiormente entre a parede torácica e 
o diafragma. 
 
Diafragma 
O diafragma é um músculo tendíneo que veda a abertura torácica inferior. 
Geralmente, as fibras musculares do diafragma se originam radialmente a partir da margem da abertura torácica inferior e 
convergem para um grande tendão central. Devido ao ângulo oblíquo da abertura torácica inferior, a fixação posterior do 
diafragma é inferior a fixação anterior. 
O diafragma não é plano; forma uma espécie de balão superiormente, nos lados direito e esquerdo, constituindo cúpulas. A cúpula 
da direita é mais alta do que a da esquerda, estendendo-se a costela V. 
À medida que o diafragma se contrai, a altura das cúpulas diminui, e o volume do tórax aumenta. 
O esôfago e a veia cava inferior penetram o diafragma; a aorta passa posteriormente ao diafragma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esqueleto da parede torácica 
Os elementos esqueléticos da parede torácica consistem em vértebras torácicas, discos intervertebrais, costelas e esterno. 
 
Vértebras torácicas 
Existem 12 vértebras torácicas, cada uma caracterizada por articulações com as costelas. 
 
Vértebra típica 
Apresenta: 
 Corpo vertebral em forma de coração, com dimensões aproximadamente iguais nas direções transversal e 
anteroposterior 
 Processo espinhoso longo 
 Forame vertebral geralmente circular 
 Laminas do arco vertebral são largas e sobrepõem-se às vértebras abaixo. 
 Processos articulares superiores planos, com superfícies voltadas para posteriormente 
 Processos transversos com forma de bastão e se protejam posterolateralmente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Articulação com as costelas 
Uma vértebra torácica típica possui três pontos em cada lado, para articulação com as costelas. 
 Duas hemifaces – estão localizadas nas partes superior e inferior do corpo vertebrapara a articulação com o locais 
correspondentes na cabeça das costelas adjacentes. A face costal superior articula-se com parte da cabeça de sua própria 
costela, e a face costal inferior articula-se com parte da cabeça da costela abaixo. 
 Uma face oval (a face costal do processo transverso) – na extremidade do processo transverso, se articula com o tubérculo 
de sua própria costela. 
 
Nem todas as vértebras se articulam com as costelas da mesma maneira. 
 
 As faces costais superiores no corpo vertebral de TI são completas e articulam-se com uma única face articular na cabeça 
de sua própria costela – em outras palavras, a cabeça da costela I não se articula com a vértebra CVII. 
 De modo semelhante, a vértebra TX (e frequentemente a vértebra TXII) articula-se somente com suas próprias costelas; 
por essa razão não possui faces costais inferiores no corpo vertebral. 
 As vértebras TXI e TXII articulam-se apenas com as cabeças de suas próprias costelas – elas não apresentam faces costais 
do processo transverso e têm somente uma face costal completa de cada lado de seus corpos vertebrais. 
 
 
Costelas 
Existem 12 pares de costelas, cada um dos quais termina anteriormente em uma 
cartilagem costal. 
Embora todas as costelas se articulem com a coluna vertebral, somente as 
cartilagens costais das sete costelas superiores, conhecidas como costelas 
verdadeiras, se articulam diretamente com o esterno. Os cinco pares de 
costelas restantes são as costelas falsas. 
 
 As cartilagens costais das costelas VIII a X articulam-se anteriormente 
com as cartilagens costais das costelas acima. 
 As costelas XI e XII não têm conexão anterior com outras costelas nem 
como o esterno e são frequentemente chamadas de costelas 
flutuantes. 
 
Uma costela típica é formada por um corpo curvo com extremidades anterior e 
posterior. A extremidade anterior é contínua com a cartilagem costal. A 
extremidade posterior articula-se com a coluna vertebral e é caracterizada por 
uma cabeça, um colo e um tubérculo. 
 
 
A cabeça da costela é um tanto expandida e apresenta tipicamente duas superfícies articulares separadas pela crista da cabeça da 
costela. A superfície superior, menor, articula-se com a face costal inferior no corpo vertebral da vértebra acima, enquanto a face 
articular inferior, maior, articula-se com a face costal superior de sua própria vértebra. 
O colo da costela é uma região óssea plana e curta que separa a cabeça da costela do tubérculo da costela. 
O tubérculo da costela projeta-se posteriormente, a partir da junção do colo da costela com o corpo, e consiste em três regiões, 
uma parte articular e uma parte não articular: 
 A parte articular é medial e possui uma face articular oval para a articulação com a face articular correspondente no 
processo transverso da vértebra associada. 
 A parte não articular elevada é áspera para a afixação de ligamentos. 
O corpo da costela é geralmente fino e plano, com superfícies interna e externa. 
A margem superior é lisa e arredondada, enquanto a margem inferior é reta. O corpo da costela curva-se para a frente, 
lateralmente ao tubérculo da costela, em um ponto chamado ângulo da costela. Também possui uma rotação delicada em torno 
de seu eixo longitudinal, de modo que a superfície externa da parte anterior da costela se volta um pouco superiormente em 
relação à parte posterior. A margem inferior da superfície interna é marcada pelo sulco costal. 
 
Características específicas das costela superiores e inferiores 
As costelas superiores e inferiores possuem características distintas. 
Costela I 
 É achatada no plano horizontal e apresenta superfície superior e inferior largas. A partir de sua articulação com a vértebra 
TI, inclina-se inferiormente até sua fixação no manúbrio do esterno. A cabeça da costela articula-se somente com o corpo 
vertebral da vértebra TI e, portanto, possui apenas uma superfície articular. Como outras costelas, o tubérculo da costela 
possui uma face articular para a articulação com o processo transverso. A superfície superior da costela é caracterizada 
por um tubérculo distinto, o tubérculo do músculo escaleno anterior, que separa dois sulcos lisos que atravessam a costela 
aproximadamente a meio caminho ao longo do corpo da costela. O sulco anterior é causado pela veia subclávia (sulco da 
veia subclávia) e o sulco posterior é causado pela artéria subclávia (sulco da 
artéria subclávia). Anterior e posteriormente a esses sulcos, o corpo da costela 
torna-se áspero devido à fixação de músculos e ligamentos. 
 
Costela II 
 É plana, mas possui o dobro de comprimento. Ela se articula com a coluna 
vertebral da maneira típica para a maioria das costelas. 
 
Costela X 
 A cabeça apresenta uma única face para a articulação. 
 
Costela XI e XII 
 Articulam-se somente com os corpos de suas próprias vértebras e não 
possuem tubérculos ou colos. Ambas as costela são curtas, têm uma curvatura 
pequena e são pontiagudas anteriormente. 
 
 
 
 
 
Esterno 
 Consiste em três elementos principais: o manúbrio do esterno, largo e posicionado 
superiormente, o corpo do esterno, estreito e orientado longitudinalmente, e o processo 
xifoide, pequeno e posicionado inferiormente. 
 A superfície do manúbrio apresenta uma incisura distinta e palpável, a incisura jugular 
na linha mediana, além disso apresenta uma fossa oval para a articulação com a clavícula. 
Imediatamente inferior a essa fossa o manúbrio apresenta em cada lateral uma pequena 
face para a fixação da primeira cartilagem costal. 
 Nas margens laterais do corpo do esterno tem-se as faces articulares para as 
cartilagens costais. 
 O processo xifoide é a menor parte do esterno. Começa com uma cartilagem, que 
torna-se ossificada no adulto. 
 
 
 
Articulações da parede torácica 
Articulações costovertebrais 
Uma costela típica articula-se com: 
 Os corpos vertebrais adjacentes, formando a 
articulação da cabeça da costela 
 Processo transversos de sua vértebra 
relacionada, formando a articulação 
costotransversária. 
 
Articulação da cabeça da costela 
As duas faces articulares na cabeça da costela 
articulam-se com a face costal superior do corpo 
vertebral de sua própria vertebra e com a face costal 
inferior do corpo vertebral da vértebra acima. Essa 
articulação é dividida em dois compartimentos 
(cavidades) sinoviais por um ligamento intra-articular 
que fixa a crista da cabeça da costela ao disco 
intervertebral adjacente e separa as duas superfícies articulares na cabeça da costela. 
Os dois compartimentos sinoviais e o ligamento interposto são cercados por uma única capsula articular, fixada às margens 
externas das superfícies articulares combinadas da cabeça e da coluna vertebral. 
 
Articulação costotransversária 
São articulações sinoviais em que ocorre discretos deslizamentos, localizadas entre o tubérculo da costela e o processo transverso 
da vértebra relacionada. A articulação é estabilizada por dois ligamentos: 
 Ligamento costotransversário – fixa a costela ao processo transverso 
 Ligamento costotransversário lateral – fixa a extremidade do processo transverso a parte não articular áspera do 
tubérculo da costela. 
 Ligamento costotransversário superior – fixa a superfície superior do colo da costela ao processo transverso da vértebra 
acima. 
 
Articulação esternocostais 
São as articulações entre as sete cartilagens costais 
superiores e o esterno. 
 Articulação entre a costela I e o manúbrio – 
conexão fibrocartilagínea 
 Articulação das costelas II a VII – sinoviais com 
capsulas e ligamentos 
 
Articulações intercondrais 
Ocorrem entre as cartilagens costais das costelas 
adjacentes, principalmente entre as cartilagens costais 
das costelas VII a X, mas também pode envolver as 
cartilagens costais das costelas V e VI. 
Fornecem ancoragem indireta para o esterno e 
contribuem para a formação da margem costal inferior 
lisa. São geralmente sinoviais, com cápsulas e 
ligamentosfortes. 
 
Articulações manubrioesternal e xifoesternal 
As articulações entre o manúbrio do esterno e o corpo 
do esterno e entre o corpo do esterno e o processo 
xifoide são, geralmente sínfises. Apenas movimentos 
angulares discretos ocorrem entre o manúbrio e o 
corpo do esterno ocorrem durante a respiração. Tal articulação ossifica-se com a idade. 
A articulação manubrioesternal pode ser palpada facilmente e ajuda muito na clínica pois a elevação (ângulo do esterno) feita 
marca a articulação com a segunda costela o que serve de referência para contar costelas. 
Além disso, o ângulo do esterno localiza-se em um plano horizontal, que assa através do disco intervertebral entre as vértebras 
TIV e TV. Esse plano separa o mediastino superior do mediastino inferior e marca a margem superior do pericárdio. O plano 
também passa através da porção final da parte ascendente da aorta e do início do arco da aorta, do final do arco da aorta e do 
início da parte torácica da aorta, da bifurcação da traqueia e imediatamente superior ao tranco pulmonar. 
 
Espaços intercostais 
Os espaços intercostais localizam-se entre as costelas adjacentes e são preenchidos pelos músculos intercostais. 
Os nervos intercostais e as principais artérias e veias associadas encontram-se no sulco da costela, ao longo da margem inferior 
da costela superior, e passam no plano entre as duas camadas dos músculos mais internos. 
Profundamente aos espaços intercostais e às costelas e separando essas estruturas da pleura subjacente, há uma camada de tecido 
conjuntivo frouxo, chamada de fáscia endotorácica, que contém quantidades variáveis de gordura. 
Superficialmente aos espaços intercostais, há a fáscia profunda e a pele. Os músculos associados aos membros superiores e ao 
dorso recobrem os espaços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimentos da caixa torácica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos torácicos 
Os músculos da parede torácica incluem aqueles que preenchem e sustentam os espaços intercostais, aqueles que passam entre 
o esterno e as costelas e aqueles que atravessam as costelas entre as fixações das costelas. 
 
Músculo Fixação superior Fixação inferior Inervação Função 
Intercostal 
externo 
Margem inferior da 
costela acima 
Margem superior da 
costela abaixo 
Nervos intercostais 
T1 –T11 
Mais ativo durante a 
inspiração; suporta o espaço 
intercostal; move as costelas 
superiormente 
Intercostal 
interno 
Margem lateral do 
sulco costal da costela 
acima 
Margem superior da 
costela abaixo, 
profundamente à 
fixação do intercostal 
externo relacionado 
Nervos intercostais 
T1 –T11 
Mais ativo durante a expiração; 
suporta o espaço intercostal; 
move as costelas inferiormente 
Intercostal íntimo Margem medial do 
sulco costal da costela 
acima 
Aspecto interno da 
margem superior da 
costela abaixo 
Nervos intercostais 
T1 –T11 
Age com os músculos 
intercostais internos 
Subcostais Superfície interna 
(próximo ao ângulo) 
das costelas inferiores 
Superfície interna da 
segunda ou terceira 
costela abaixo 
Nervos intercostais 
relacionados 
Pode abaixar as costelas 
Transversos do 
tórax 
Margens inferiores e 
superfícies internas 
das cartilagens costais 
da segunda à sexta 
costelas 
Aspecto inferior da 
superfície profunda do 
corpo do esterno, 
processo xifoide e 
cartilagens costais das 
costelas IV-VII 
Nervos intercostais 
relacionados 
Abaixa as cartilagens costais 
 
Os músculos da parede torácica, juntamente com os músculos entre as vértebras e as costelas posteriormente (ou seja, os 
músculos levantadores das costelas, o Serrátil posterior superior e o Serrátil posterior inferior), alteram a posição das costelas e, 
desta maneira, mudam o volume torácico durante a respiração. Eles também reforçam a parede torácica. 
 
Músculos intercostais 
 Os músculos intercostais são três músculos planos, encontrados em cada espaço intercostal, que passam entre as costelas 
adjacentes. Os músculos individuais nesse grupo são denominados conforme suas posições: 
 
Músculos intercostais externos – são os mais superficiais 
 Os músculos estendem-se ao redor da parede torácica, desde a região dos tubérculos das costelas até as cartilagens 
costais, nas quais cada camada continua como uma aponeurose fina de tecido conjuntivo, chamada membrana intercostal 
externa. Estes músculos são os mais ativos durante a inspiração. 
 
Músculos intercostais internos – ficam entre os externos e os íntimos 
 Essa camada continua medialmente em direção à coluna vertebral, em cada espaço intercostal, como a membrana 
intercostal interna. Estes são mais ativos durante a expiração. 
 
Músculos intercostais íntimos – são os mais profundos 
 São menos distintos e possuem a mesma orientação das fibras dos músculos intercostais internos. 
Músculos subcostais 
 Estão no mesmo plano que os intercostais íntimos, cobrem as costelas e são mais numerosos nas regiões inferiores da 
parede torácica posterior. Suas fibras são paralelas ao trajeto dos músculos internos e estendem-se do ângulo das costelas 
até posições mais mediais das costelas abaixo. 
 
Músculos transversos do tórax 
 São encontrados na face profunda da parede torácica anterior e no mesmo plano que os músculos intercostais íntimos. 
Originam-se na parte posterior do processo xifoide, na parte inferior do corpo do esterno e nas cartilagens costais 
adjacentes às costelas verdadeiras inferiores. Estes músculos situam-se profundamente aos vasos torácicos internos e 
prendem esses vasos à parede torácica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos da região peitoral 
Cada região peitoral contém os músculos peitoral maior, peitoral menor e subclávio. Todos se originam da parede torácica anterior 
e se inserem nos ossos do membro superior. 
Os músculos da região peitoral formam a parede anterior da axila, uma região entre o membro superior e o pescoço, através da 
qual passam todas as grandes estruturas. Nervos, vasos e linfáticos que passam entre a região peitoral e a axila atravessam a fáscia 
clavipeitoral entre o músculo subclávio e o músculo peitoral menor ou passam sob as margens inferiores dos músculos peitorais 
maior e menor. 
 
Músculo Origem Inserção Inervação Função 
Peitoral maior Metade medial da clavícula 
e superfície anterior do 
esterno, primeiras sete 
cartilagens costais, 
aponeurose do oblíquo 
externo. 
Borda lateral do 
sulco 
intertubercular do 
úmero. 
Nervos peitorais 
medial e lateral 
Adução, rotação medial e 
flexão do úmero na 
articulação do ombro. 
Subclávio Costela 1ª na junção entre a 
costela e a cartilagem 
costal. 
Sulco na superfície 
inferior do terço 
médio da clavícula. 
Nervo para o subclávio Puxa a clavícula 
medialmente para 
estabilizar a articulação 
esternoclavicular; abaixa os 
ombros. 
Peitoral menor Superfícies anteriores da 
terceira, quarta e quinta 
costelas, fáscias profundas 
cobrindo os espaços 
intercostais relacionados. 
Processo coracoide 
da escápula. 
Nervos peitorais 
mediais 
Abaixa o ombro; portai a 
clavícula. 
 
Músculo peitoral maior 
 É o maior e mais superficial dos músculos 
da região peitoral. Está diretamente 
subjacente à mama e é separado dela 
somente pela fáscia profunda e pelo tecido 
conjuntivo frouxo do espaço retromamário. 
 
Músculos subclávio 
 É menor e passa lateralmente a partir das 
partes anterior e medial da costela I para a 
superfície inferior da clavícula. Puxa a ponta 
do ombro inferiormente. 
 
Músculo peitoral menor 
 Passa das superfícies anteriores das 
costelas III a V para o processo coracoide da 
escápula. Puxa a ponta do ombro 
inferiormente. 
 
Vascularização do tórax 
Os vasos que irrigam a parede torácica consistem principalmente em artérias intercostais posteriores e anteriores, que passam 
em torno da parede torácica, entre as costelas adjacentes nos espaços intercostais. Essas artérias originam-se da aorta e das 
artérias torácicas internas, que por sua vez,originam das artérias subclávias na raiz do pescoço. Juntas, as artérias intercostais 
formam um padrão em cesta de irrigação vascular em torno da parede torácica. 
 
Artérias intercostais posteriores 
As artérias intercostais posteriores originam-se a partir de vasos associados à parede torácica posterior. As duas primeiras artérias 
intercostais posteriores de cada lado são derivadas da artéria intercostal suprema, que desce para o tórax como um ramo do 
tronco costocervical no pescoço. O tronco costocervical é um ramo posterior da artéria subclávia. 
Os nove pares restantes de artérias intercostais posteriores originam-se da face posterior da parte torácica da aorta. Como a aorta 
fica no lado esquerdo da coluna vertebral, aqueles vasos intercostais posteriores que passam do lado direito da parede torácica 
atravessam a linha mediana anteriormente aos corpos vertebrais e, portanto, são mais longos que os vasos correspondentes à 
esquerda. 
Além de possuir numerosos ramos que irrigam vários componentes da parede torácica, as artérias intercostais posteriores 
também têm ramos que acompanham os ramos cutâneos laterais dos nervos intercostais até regiões superficiais. 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Artérias intercostais anteriores 
As artérias intercostais anteriores originam-se, direta ou indiretamente, de ramos laterais das artérias torácicas internas. 
Cada artéria torácica interna origina-se de um ramo maior da artéria subclávia no pescoço, passa anteriormente à cúpula cervical 
da pleura e desce verticalmente pela abertura torácica superior, ao longo do aspecto profundo da parede torácica anterior. De 
cada lado, a artéria torácica interna fica posterior as cartilagens costais das seis costelas superiores e lateral, a 1cm, do esterno. 
Aproximadamente no nível do sexto espaço intercostal se divide em dois ramos terminais: 
 Artéria epigástrica superior 
 Artéria musculofrênica 
As artérias intercostais anteriores, que irrigam os seis espaços intercostais superiores, originam-se dos ramos da artéria torácica 
interna, enquanto as que irrigam os espaços intercostais inferiores se originam da artéria musculofrênica. Em cada espaço 
intercostal, a artéria intercostal anterior possui, geralmente dois ramos: 
 Um passa abaixo da margem da costela superior 
 Outro passa acima da margem da costela inferior e posterior 
 
Drenagem venosa do tórax 
A drenagem venosa da parede torácica geralmente é paralela ao padrão de irrigação arterial. 
Centralmente, as veias intercostais drenam basicamente para o sistema ázigo de veias ou para as veias torácicas internas, que se 
liga, às veias braquiocefálicas no pescoço. 
Muitas vezes, as veias intercostais posteriores superiores no lado esquerdo unem-se e formam a veia intercostal superior esquerda 
que desemboca na veia braquiocefálica esquerda. 
De maneira semelhante, as veias intercostais posteriores superiores no lado direito, podem se unir e formar a veia intercostal 
superior direita, que desemboca na veia ázigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Drenagem linfática do tórax 
Os vasos linfáticos da parede torácica drenam principalmente os linfonodos associados às artérias torácicas internas (linfonodos 
paraesternais), à cabeça e ao colo das costelas (linfonodos intercostais) e ao diafragma (linfonodos frênicos). Os linfonodos frênicos 
são posteriores ao processo xifoide e estão nos locais onde os nervos frênicos penetram o diafragma. Eles também ocorrem nas 
regiões nas quais o diafragma está fixado à coluna vertebral. 
Os linfonodos paraesternais drenam para os troncos broncomediastinais. Os linfonodos paraesternais, na parte superior do tórax, 
também drenam para os troncos broncomediastinais, enquanto os linfonodos intercostais, na parte torácica inferior, drenam para 
o ducto torácico. 
Linfonodos associados ao diafragma interconectam-se com linfonodos paraeternais, paravertebrais, justaesofágicos, 
braquiocefálicos (anteriores às veias braquiocefálicas no mediastino superior) e aórticos laterais/lombares (no abdome). 
As regiões superficiais da parede torácica drenam principalmente para os linfonodos axilares na axila ou para os linfonodos 
paraesternais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inervação do tórax 
Nervos intercostais 
A inervação da parede torácica é realizada principalmente pelos nervos intercostais que são ramos anteriores dos nervos espinais 
de T1 a T11 e situam-se nos espaços intercostais entre as costelas adjacentes. O ramo anterior do nervo espinal T12 (o nervo 
subcostal) é inferior à costela XII. 
Um intercostal típico passa lateralmente e, torno da parede torácica, dentro do espaço intercostal. O maior dos ramos é o cutâneo 
lateral, que penetra a parede lateral do tórax e divide-se nos ramos anterior e posterior que inervam a pele sobrejacente. 
Os nervos intercostais terminam como ramos cutâneos anteriores, que emergem paraesternalmente, entre as cartilagens costais 
adjacentes, ou lateralmente à linha mediana, na parede anterior do abdome, para inervar a pele. 
Além desses ramos, principais, pequenos ramos colaterais que podem ser encontrados no espaço intercostal, seguindo ao longo 
da margem superior da costela inferior. 
No tórax, os nervos intercostais conduzem: 
 Inervação motora somática para os músculos da parede torácica 
 Inervação sensitiva somática da pele e da pleura parietal 
 Fibras simpáticas pós ganglionares para a periferia 
A inervação sensitiva da pele sobre a parede torácica é também realizada por ramos cutâneos (nervos supraclaviculares) 
provenientes do plexo cervical no pescoço. 
Além da inervação da parede torácica os nervos intercostais inervam outras regiões; 
 Ramo anterior do nervo T1 contribui para o plexo braquial 
 Ramo cutâneo lateral do segundo nervo intercostal (nervo intercostobraquial) contribui para a inervação cutânea da face 
medial do braço 
 Os nervos intercostais inferiores inervam os músculos, pele e o peritônio da parede do abdome.

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