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Alunos: Caroline ▪ 8º Período ▪ Professor(a): Introdução Ruptura das membranas antes do inicio do trabalho de parto. PRÉ-TERMO TERMO PRECOCE OPORTUNA TARDIA Introdução <37s 37-41s6d 10% de todas as gestações antes do trabalho de parto. Incidência dentre essas, 75% a 80% já estarão a termo MAIOR PREVALENCIA! Acomete de 1% a 3% das gestações. Importante causa de morbidade e mortalidade perinatal. 30% de todos os partos pré-termo. 20% das mortes perinatais neste período. Fatores de risco Etiologia Na gravidez a termo amniorrexe parece estar associada a um processo natural de amadurecimento, onde a quantidade de colágeno do córion diminui progressivamente com o avançar da gravidez gestações complicadas com RPM e naquelas em que a amniorrexe ocorre durante o trabalho de parto. Diminuição das concentrações de fosfatidilinositol nas membranas diminuição na lubrificação menor distensibilidade das membranas rotura. A infecção é uma das principais causas de RPPM. Principais agentes envolvidos na infecção genital Gonococo Clamydia Gardnerella vaginalis Fisiopatologia ENZIMAS BACERIANAS PROTEÓLITICAS INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO LIBERAÇÃO DE PROSTAGLANDINAS, INTELEUCINAS 1,6 E TNF Levando ao enfraquecimento e à ruptura das membranas. Diagnóstico Clínico com exame especular! 80% dos casos o diagnóstico é fácil: perda súbita de líquido claro que escorre pelos membros inferiores. No exame especular observa-se: saída do líquido amniótico por pelo orifício externo do colo uterino com depósito em fundo de saco. Em 20% dos casos precisa-se de adventos diagnósticos: Teste do papel de nitrazina; Teste da cristalização de secreção; Ultrassonografia Amnisure TESTE DO PAPEL DA NITRAZINA Avalia pH do líquido amniótico. Se ficar AZUL pH vaginal 6 sugestivo de líquido amniótico no canal. FERN TEST - TESTE DA CRISTALIZAÇÃO O MUCO VAGINAL NÃO SOFRE O PROCESSO DE CRISALIZAÇÃO POR CONTA DA PROGESTERONA. QUANDO TEM LÍQUIDO AMNIÓTICO NO CANAL VAGINAL ELE SOFRE O PROCESSO DE CRISTALIZAÇÃO. Ao colocar o muco em uma lâmina observa-se tal processo. ULTRASSONOGRAFIA NÃO DESCARTA QUADRO DE RPMO SE O LÍQUIDO AMNIÓTICO VIER NORMAL. ESTAR ATENTO A HISTÓRIA CLÍNICA. AMNISURE ALTA ESPECIDADE E SENSIBILIDADE. MAS É CARO E NÃO ESTÁ DISPONIVEL NO SUS. Prognóstico 1/3 evoluem para corioamnionite; Associação com prematuridade e prolapso de cordão; Apresentações anômalas; Sequência de Potter SEQUENCIA Refere-se a aparência física atípica de um feto ou recém nascido causada pela oligodramnia in utero. CAUSADA POR AGENESIA RENAL BILATERAL OU POR RUPTURA PREMATURA DE MEMBRANA OVULARES. obstrução urinária baixa (válvula de uretra posterior), ruptura prematura de membranas, etc. A seqüência de Potter é classicamente conhecida como: (1) pé torto congênito, (2) hipoplasia pulmonar e (3) anomalias cranianas associadas ao oligoidrâmnio. 8 Conduta SE CORIOAMNIONITE ANTIBIOTICOTERAPIA + PARTO!!! OBS CORIOAMNIONITE PODE GERAR REPERCUSSÕES SISTÊMICAS E ALTERAÇÕES ORGÂNICAS EVOLUINDO PARA SEPSE. COMO AVALIAR CORIOAMNIONITE? CRITÉRIOS DE GIBBS! ANTIBIOTICOTERAPIA: AMINOGLICOSÍDEO (GENTAMICINA) + CLINDAMICINA CRITÉRIOS DE GIBBS FEBRE + 2 DOS CRITÉRIOS ABAIXO: Taquicardia materna Taquicardia fetal Sensibilidade uterina aumentada Líquido amniótico purulento ou fétido Leucocitose materna >15.000 CONDUTA CASO NÃO TENHA CORIOAMNONITE: MANEJO DE ACORDO COM A IDADE GESTACIONAL: INTERVENCIONISTA OU CONSERVADORA LEMBRAR: A PARTR DA 30ª SEMANA FAZER CARDIOTOPOGRAFIA DIÁRIA! DURANTE O TRABALHO DE PARTO FAZER PROFILAXIA PARA STREPTOCOCO DO GRUPO B.
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