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ESTUDOS CULTURAIS E ESTUDOS CULTURAIS SURDOS - CEL1462 ESTUDOS CULTURAIS E ESTUDOS CULTURAIS SURDOS (24/06/2019) Contextualização Os Estudos Culturais e suas teorias são determinantes nos estudos sobre a identidade das pessoas, favorecendo novas caminhos no campo da comunicação e educação.Os Estudos Culturais e a teoria cultural tiveram um grande impacto na Educação de Surdos, trazendo um novo paradigma, a visão da surdez como Diferença. Com essa nova visão, a metodologia e currículo na Educação de Surdos foram transformados, em respeito à essa diferença e reconhecendo o sujeito surdo como um ser cultural. Considerando os aspectos acima destacados, essa disciplina pretende viabilizar a discussão acerca da influência dos estudos culturais e o tronco teórico Estudos Culturais Surdos na educação de surdos, com novas metodologias e currículos. Ementa Estudos Culturais, Teorias e Educação; Estudos Culturais e Educação;Estudos Culturais Surdos; Estudos Culturais Surdos e Educação; Teorias e expoentes dos Estudos Culturais.A influência e a importância dos estudos culturais na e educação de surdos. Estudos Surdos como tronco teórico dos Estudos Culturais. Estudos Culturais Surdos e sua influência na Educação de Surdos e os impactos na visão da sociedade sobre a comunidade surda. Trajetória teórico-metodológico dos Estudos Culturais e Estudos Culturais Surdos. A questão da identidade social nos Estudos Culturais. Objetivos Gerais Compreender e apreender a história dos Estudos Culturais, percorrendo essa trajetória numa perspectiva teo´rico-metodolo´gica, das suas origens ate´ a atualidade. Construir elementos teo´rico-pra´ticos que permitam a ampliação do conhecimento em relação aos Estudos culturais e a educação de surdos. Objetivos Específicos ·Conhecer a história dos Estudos Culturais, do seu surgimento até a atualidade, ·Discutir aspectos históricos, teóricos dos Estudos Culturais e seu impacto na sociedade, ·Conhecer e discutir as práticas pedagógicas que envolvem a educação de surdos em suas dimensões culturais e no conceito da Diferença, ·Construir elementos teo´rico-pra´ticos que permitam uma prática educacional na Educação de Surdos, com base no conhecimento das contribuições críticas e teóricas dos Estudos culturais, acerca da compreensão da surdez como Diferença. Conteúdos UNIDADE 1:ESTUDOS CULTURAIS, TEORIAS E EDUCAÇÃO 1.1. Introdução aos Estudos Culturais 1.2. Estudos Culturais no mundo contemporâneo 1.3. Estudos Culturais no Brasil 1.4. As Teorias Culturais UNIDADE 2:ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO 2.1. Um panorama dos Estudos Culturais em Educação 2.2. Currículo e Estudos Culturais, desafio em torno das identidades UNIDADE 3: ESTUDOS CULTURAIS SURDOS 3.1. Estudos Surdos e a Teoria Cultural 3.2. Estudos Culturais e o conceito: Diferença 3.3. A surdez como diferença 3.4. Conhecendo a Cultura Surda UNIDADE 4: ESTUDOS CULTURAIS SURDOS E EDUCAÇÃO 4.1. Estudos Surdos 4.2. Estudos Culturais em Educação de Surdos 4.3. Práticas discursivas: pedagogia e currículo de surdos UNIDADE 5:A QUESTÃO DA IDENTIDADE SOCIAL NOS ESTUDOS CULTURAIS 5.1. A identidade social 5.2. A identidade do Surdo como um Ser Cultural Procedimentos de Avaliação A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina o aluno será avaliado por seu desempenho nas avaliações presenciais - Avaliação (AV) e Avaliação Suplementar (AVS), realizadas nos polos de origem - sendo que a cada uma delas é atribuído o grau de 0,0 (zero) a 10,0 (dez). Estes instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos. Também é oferecido ao aluno a Avaliação Parcial (AP):um instrumento muito importante no processo de aprendi-zagem do discente. A avaliação é composta por 10 questões objetivas, classificadas em níveis e grau de dificuldades diferenciadas, contemplando das aulas 01 a 05. O principal objetivo é permitir conhecer o modelo de questões que encontrará em sua avaliação e, sobretudo, se auto avalie seu aprendizado. O aluno poderá receber até 2,0 pontos extras, desde que não obtenha nota inferior a 4,0 em sua AV ou AVS. Avaliação ficará disponível no ambiente virtual do aluno, e ele terá até três chances de realizá-la durante período determinado e terá 50 (cinquenta) minutos para realizar cada avaliação parcial. Nota final para aprovação (média mínima) = 6,0. ?AV:todo o Conteúdo: aulas 01 a 10, com questões objetivas e discursivas = Total: 10,0 ?AVS: todo o Conteúdo: aulas 01 a 10, com questões objetivas e discursivas = Total: 10,0 ?Avaliação Suplementar (AVS) = em caso de falta na AV, ou para melhorar a nota da AV. Outras formas de avaliação para aprendizagem do aluno: 1) Atividades estruturadas são atividades contextualizadas no âmbito de algumas disciplinas e que compõem a sua carga horária. Estas atividades privilegiam a articulação entre teoria e prática, a reflexão crítica, o interesse pela pesquisa e o processo de autoaprendizagem. Sugestão de atividade estruturada, quando a disciplina tiver esse tipo de avaliação: elaboração e operacionalização de proposta de investigação sobre processos educativos voltados para surdos em diferentes espaços, no qual o estudante deve estabelecer relações entre a teoria discutida e a prática observada. 2) No final de cada unidade o aluno terá exercício relacionado ao conteúdo da aula para responder, contribuindo para sua aprendizagem. 3) O aluno também poderá fazer o Teste o seu Conhecimento, uma ferramenta de aprendizagem que o prepara para realizar a AV. Bibliografia Básica LOEWE, Daniel. Multiculturalismo e direitos culturais. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2011. MOREIRA, Antonio Flávio; CANDAU, Vera Maria (orgs.). Multiculturalismo, diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. 5a. São Paulo: Summus, 2015. Bibliografia Complementar LOPES, Luciane Bresciani. Emergência dos Estudos Surdos em Educação no Brasil. Dissertação de mestrado em Educação. Porto Alegre: UFRGS, 2017. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTra balhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalh MOURÃO, Claudio Henrique Nunes. LITERATURA SURDA: experiência das mãos literárias. Tese de doutorado em Educação. Porto Alegre: Biblioteca depositária da UFRGS, 2016. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTra balhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalh PATROCÍNIO, Paulo Roberto Tonani; SANTOS, Ddináh Maria dos. A surdez como Diferença: notas de pesquisa.. Rio de Janeiro, RJ: Pensares em Revista, 2018. Vol.12, p135-147. 1. Disponível em: http://eds.b.ebscohost.com/eds/pdfviewer/pdfviewer?vid=16&sid=b490cec7-e5c9-481c- a229-9bc75b4bac4f%40sessionmgr101 PERLIN, Gládis. STROBEL, Karin. Teoria da Educação e Estudos Surdos. 2009. Florianópolis: UFSC Disponível em: http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/teoriasDaEducac aoEEstudosSurdos/assets/257/TEXTOBaseTeoria_ WORTMANN, Maria Lúcia Castagna; COSTA, Marisa Vorraber; SILVEIRA, Rosa Maria Hessel. Sobre a emergência e a expansão dos Estudos Culturais em educação no Brasil. Porto Alegre: Revista Educação, jan-abr. 2015. v. 38, n. 1. p.32-48. Disponível em: http://eds.b.ebscohost.com/eds/pdfviewer/pdfviewer?vid=7&sid=b490cec7-e5c9-481c- a229-9bc75b4bac4f%40sessionmgr101 Outras Informações A leitura prévia dos materiais indicados pelos discentes é essencial para o sucesso da metodologia. O discente deve ser orientado a buscar informações pertinentes ao conteúdo da disciplina com proatividade, agregando e buscando novas informações, exemplos, conceitos, transformando-se no ator principal do processo ensino-aprendizagem.
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