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SEMIOLOGIA DAS CLAUDICAÇÕES EM EQUINOS

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SEMIOLOGIA DAS CLAUDICAÇÕES EM
EQUINOS
● claudicação é toda alteração
que existe no padrão de
locomoção do cavalo, seja de
origem dolorosa ou mecânica
Importância
● mecanismo de fuga dos animais
● animal de tração
● parte financeira, animal perde o
valor agregado por interferir na
vida do animal em esporte
● ter o veterinário como
preventivo e não como "remédio"
● importância de retorno,
diferença de custo e
investimento
● ter o veterinário em visitas
regulares para prevenir uma
claudicação
● muitas vezes é subestimado o
quadro de claudicação
● às vezes no sinal de claudicação
o proprietário realiza o uso de
antiinflamatório ao invés de
chamar um profissional
qualificado
● pelo nosso sistema brasileiro ser
curativo e não preventivo,
contribui para que o veterinário
não seja visto como um
preventivo
● existem veterinários que
trabalham só com claudicação
● o maior número de casos de
equinos são animais que
apresentam claudicações
● vender o trabalho de veterinário
é como vender uma caneta,
você tem que mostrar o que o
seu trabalho tem de diferencial
● gerar a necessidade do serviço
(por meio do esclarecimento da
necessidade da realização
daquele procedimento, por
exemplo para evitar a
claudicação)
Objetivos
● o grande objetivo é diagnosticar
a dor
● é um desafio mas também é
uma vantagem diagnosticar a
dor, desafio pois o animal não
fala, não te dá respostas
assertivas, porém vantagem pois
ao achar o local da dor o animal
não consegue mentir sobre a
dor que está sentindo
● por ex: animal que ao apoiar o
membro torácico esquerdo no
chão ele levanta a cabeça, isso é
indicativo de dor, um sinal
● prof acredita que a inviabilidade
dos animais de falar nos ajuda
muito, mas também nos desafia
a sempre sermos sábios
● ocorre a estimulação do
processo doloroso no exame
clínico, para que seja
evidenciado a estrutura
específica lesionada
● o objetivo é identificar os pontos
de dor, podendo ser simples ou
múltiplos
Sistema Músculo Esquelético
● muito importante ter esse
conhecimento para realizar um
exame bem feito
● conhecimento das:
regiões do corpo
tecido ósseo
tecidos moles
● essa imagem ilustra como
ocorre a movimentação, a
biomecânica
● saber como as estruturas
interagem
● fundamental saber como as
estruturas funcionam para o
exame
● conhecer o processo torna
"desnecessário" memorizar os
problemas, pois você entende
eles e já consegue identificar e
trabalhar em uma solução
Tipos
● os tipos podem estar
associados
elevação
● animal sente dor ao elevar o
membro
● anda "arrastado" para não ter
que elevar o membro
● maioria das articulações está
sendo flexionada no momento
da elevação (pode ser onde está
a lesão)
● musculatura está contraindo ao
elevar (pode ser a lesão)
apoio
● animal sente dor ao colocar o
peso sobre o membro
● geralmente relacionada com
estruturas ósseas ou
ligamentares
mista
● um pouco de claudicação de
elevação e um pouco de apoio
● pode estar relacionada com
lesões multifocais ou focais
● animal sente ao apoiar e ao
elevar
● ex: osteoartrite társica
(esparavão), sente dor nos dois
complementar
● sobrecarga de peso por conta
de uma tentativa de proteção de
uma lesão claudicante gerando
lesões
● sobrecarga pode ser
inconsciente
a frio
● pode ser ocasionada pela falta
de circulação no membro (lesão
vascular)
● quando o cavalo está frio, não
está em exercício
● ex: tirei o cavalo da baía e ele
está mancando
● pode acontecer de quando o
animal estiver quente ele para
de mancar
a quente
● animal apresenta sinal quando
está quente, após exercício por
exemplo
● não perceptível em animal frio
Anamnese
● conjunto de perguntas feitas ao
proprietário
● é o que dá direção no caminho
que deve ser seguido
● deve ser completa e
sistematizada
● tem que ter uma visão tanto
ampla quanto restrita
● etapa extremamente importante
● qual a queixa principal?
● duração e evolução? ex:
claudicação aguda ou crônica
(tempo da lesão), se foi
progressiva ou não (aumentou
gradativamente ou não)
● cuidados preliminares, o que foi
feito
● foi realizado repouso?
● foi reduzida a intensidade?
● foi feito algum tratamento? se
sim, qual a dose? qual a
frequência? por quanto tempo?
ex: antiinflamatório
● teve resposta a esse
tratamento? animal parou de
claudicar?
● é o primeiro caso ou recidivo? já
mancava antes ou não
● outros casos com outros
animais? se sim, quantos?
○ para saber se há algum
erro no manejo
○ saber se o problema está
relacionado somente por
conta do cavalo ou por
conta do ambiente,
treinamento que ele está
sendo submetido
● qual a idade do animal?
○ existem lesões típicas de
cavalos mais velhos e de
cavalos mais novas. Ex:
síndrome do navicular
(podotrocleose) em
animais mais velhos
(origem vascular)
○ a idade é uma
predisposição, não quer
dizer que seja regra
● qual alimentação do animal?
○ quanto mais nutriente
melhor
○ importante saber que o
excesso de alimentação,
um animal gordo, não
significa um animal
saudável
● tipo e frequência da atividade?
○ qual esporte
○ quantas X na semana
● tipo de solo onde é criado e
exercitado
○ pro cavalo é essencial
que o solo tenha um
equilíbrio entre cálcio e
fósforo
● como se comporta no exercício?
○ manca, não manca
○ se manca, quando manca
● evidencia em superfície firme ou
macia?
○ geralmente superfície
firme intensifica
claudicação de apoio
● casqueamento e
ferrageamento?
○ extrema importância na
saúde do aparelho
locomotor do equino
○ faz casqueamento? faz
ferrageamento?
○ não devem ser feitas
correções de
conformação em animais
em acima de um ano, o
correto é ser feita em até
6 meses
○ qual a frequência ?
conhecimento esportivo
● é um cavalo atleta?
● que tipo de atividade o animal
realiza
● qual esporte ele pratica, pois
cada um pode gerar uma
predisposição diferente à lesões
● se você tem um conhecimento
esportivo, entendendo o que o
animal faz e quais estruturas ele
utiliza, você consegue saber
quais lesões têm mais
probabilidade de ocorrer
● ex: cavalo de apartação que
sobrecarrega o membro
posterior
Exame Clínico
exame visual em repouso
● só observa
● o objetivo é perceber se existe
estruturalmente alguma
alteração que possa estar
predispondo o quadro ou que
possa ser uma consequência do
quadro
● alguma alteração que seja o
motivo da claudicação ou algo
que ocorreu decorrente da
claudicação
avaliar:
○ conformação
■ ver se há algum
membro mais
desenvolvido que
outro
■ sinais de
hipertrofia? o
membro está
hipertrofico ou o
contra-lateral está
atrofico?
■ animal possui a
pinça para dentro
por exemplo toda
a região lateral
ligamentosa vai
estar
sobrecarregada
■ se for pra fora, a
região medial
■ observar o
equilíbrio do
paciente
■ centro de
gravidade do
cavalo está mais
próxima da
cabeça do cavalo,
grande
concentração de
massa nessa
região
■ membro torácico
suporta mais peso
que membro
torácico
■ animal apoiado no
membro direito,
pois o centro de
gravidade dele
está mais
deslocado para a
direita
■ possível
claudicação no
membro esquerdo,
por conta da
musculatura do
lado direito mais
desenvolvido e por
conta também da
alteração do
centro de
gravidade, tirando
o peso de cima do
membro esquerdo
■ saber se esse
desenvolvimento
"anormal" está
relacionado com a
lesão ou com o
tipo de atividade
que o animal
desempenha
■ animal
provavelmente
claudica do
membro direito
■ linha da coroa do
casco direito é
mais alta que a do
esquerdo
■ casco pouco
"utilizado"
■ se não descarrega
muito peso sobre
o membro, o casco
não desenvolve ou
desenvolve menos
que o
contra-lateral
■ todas as
tuberosidades do
membro direito
estão mais para
cima que do
membro esquerdo
■ posições
antiálgicas:
posições que o
animal usa para
tentar evitar a dor;
muitas vezes
sobrecarrega
alguma estrutura
■ animal mais
apoiado no
membro direito
■ caso crônico
○ atitude do animal
■ animal poupando
membro torácico
direito
■ animal poupando
membro pélvico
direito
■ animais nem
sempre sentem
tanta dor a ponto
de demonstrar
diferença de
atitude em
repouso
○ lesões de pele
■ asvezes é
encontrada uma
lesão bem
pequena, porém
permitiu a entrada
da bactéria
■ necrose de pele,
caso infeccioso
■ lesão pequena
que não foi
percebida,
penetração de
bactéria agressiva
e desenvolvimento
de uma celulite
subcutânea
bacteriana,
desenvolvendo
necrose de pele
○ aumento de volumes
■ se existe ou não
aumento de
volumes que
possam esclarecer
o local da lesão
○ edema em
articulação
○ edema em região
tendínea
○ pode sugerir o
foco da lesão, não
necessariamente
sendo o foco da
lesão
*geral*
● alteração de atitude
○ membros torácicos mais
abduzidos, pois os
membros pélvicos estão
mais para baixo do
cavalo para tentar
sustentar o peso e aliviar
o membro torácico
● aumento de volume em região
escapular
● ferida em paleta (gerou o
aumento de volume)
exame visual em movimento/exercício
● em nenhum momento tocar o
animal, só visualizar
● objetivo de perceber se o animal
realmente claudica, se a queixa
do proprietário realmente
procede
● se claudicar, tentar identificar
qual o membro claudicante, se é
um ou mais de um
dividido em partes:
○ observação da superfície
onde o animal trabalha
■ qual o tipo de solo
em que o animal
claudica? firme ou
macio
■ importante avaliar
em diferentes
tipos de solo, pois
depende do tipo
de claudicação
■ os quadros de
claudicação de
apoio, serão
exacerbadas em
solos em firmes e
amenizadas em
solos macios
■ claudicações de
origens
tendinosas ou
musculares
tendem a
exacerbar em
solos macios, pois
tem maior
extensão, gerando
maior tensão
sobre as
estruturas
■ pode mudar de
grau dependendo
do tipo de solo
○ ver a execução do
movimento em reta e em
círculo (condução)
■ ao ser colocado
em círculo há uma
sobrecarga
assimétrica do
membro
■ na reta às vezes
pode ter essa
sobrecarga
assimétrica mas
não por conta da
condução e sim da
lesão
■ no círculo o
animal
sobrecarrega o
membro que está
do lado de dentro
do círculo
■ quanto mais
fechado o círculo
mais
sobrecarregado o
membro interno
fica
■ em linha reta
claudica, em
círculo exacerba
essa claudicação
○ tentar avaliar se existe
alteração na
movimentação da
cabeça/garupa
■ em alguns
momentos o
movimento da sola
do casco
■ ⅔ do peso é
apoiado no
membro torácico e
⅓ no membro
pélvico
■ centro de
gravidade mais ou
menos no
encontro das
setas
■ quando o animal
claudica dos
membros
anteriores ele
eleva a cabeça
para elevar o
centro de
gravidade e
diminuir o peso
nos membros
■ animal quando
abaixa a cabeça,
baixa o centro de
gravidade também
■ claudicação no
membro pélvico o
animal abaixa a
cabeça para jogar
o centro de
gravidade para
frente e diminuir o
peso no membro
pélvico
■ com relação a
garupa, o animal
suporta menos
peso no membro
em que está com
dor, portanto o
membro que
claudica vai estar
com a garupa
mais alta
■ perceber a garupa
e a cabeça em
conjunto para um
melhor
diagnóstico
■
○ como o movimento da
pata acontece
■ cavalo tende a
apoiar o membro
claudicante no
chão por menos
tempo
dependendo do
tipo de
claudicação, se for
de apoio, tende a
apoiar menos,
mostrando a sola
com maior
frequência
■ se a claudicação
for de elevação
tendem a deixar o
membro mais
tempo apoiado
para evitar a dor
avaliar as fases da passada
○ significa o período onde
o casco permanece em
contato com o solo
○ período em que o animal
está suportando peso
sob aquele membro
○ fase cranial quando dá a
passada para frente
○ quando o membro que
estava atrás passa o
membro que estava
cranial, esse passa a ser
caudal
○ a soma da fase cranial e
caudal dá a amplitude da
passada
○ é a trajetória descrita
pelo membro do animal
quando está apoiado
o arco da passada
○ trajetória no ar, desde a
fase caudal até a fase
cranial
○ o arco pode ser maior ou
menor
○ quando apresenta
claudicação de elevação
o arco da passada tende
a ser menor, podendo até
arrastar a pinça no chão
○ também pode depender
do tipo de casco do
animal, ou do tipo de
casqueamento que o
animal apresenta
○ pode gerar alterações na
claudicação
o pouso do casco
○ verificar o alinhamento
de casco apresentado
pelo animal
○ se a pinça está para fora,
ou para dentro
○ é possível de ver em uma
pista
○ agora para determinar
qual porção ele pisa
primeiro no chão
○ o correto é pisar como
um todo e por o peso
proporcionalmente
○ animal que tende a
apoiar mais na pinça
sente dor na face caudal
do membro, no talão
○ para confirmar a
sobrecarga maior na
pinça que no talão por
exemplo é possível
observar qual local do
casco está mais gasto,
para ver qual o local de
maior contato e que mais
suporta peso na descida
○ pisa primeiro no talão e
depois pinça no resto
○ para confirmar a
sobrecarga maior no
talão que na pinça por
exemplo é possível
observar qual local do
casco está mais gasto,
para ver qual o local de
maior contato e que mais
suporta peso na descida
se existe ou não contato entre
os cascos
○ as vezes isso é uma
causa de lesão
○ fundamental, para
identificar se foi o motivo
da lesão primária
○ se o animal alcança e
você não tratar essa
causa, o animal
continuará se chutando e
claudicando
Exame Clínico - Graduação de
Claudicação
Grau 1
● percebido só no trote
● imperceptível na caminhada
● a andadura mais desconfortável
para o animal é o trote
Grau 2
● é perceptível ao passo, porém
não tem movimentação de
cabeça
● percebe assimetria no
movimento, mas não distingue
qual o membro
Grau 3
● perceptível ao passo com
movimentação de cabeça
● animal com dor
● movimentação de cabeça para
tentar diminuir a sobrecarga no
membro
Grau 4
● animal não suporta apoiar o
membro
Exame Clínico Específico
exame do pescoço
● sempre inicia pelo pescoço
● é o principal pêndulo do animal
● execução de vários ciclos
seguidos fora da natureza do
animal gera uma fadiga, por ex
sobrecarga ligamentar,
muscular, nas articulações
intervertebrais, podendo gerar
um processo inflamatório e
consequentemente um processo
doloroso
● o pescoço pode ser a
consequência ou a causa do
problema
● o exame é realizado por meio da
palpação muscular
● importante o conhecimento da
biomecânica
● ligamento nucal, sustentando o
pescoço
● boa parte do pescoço do cavalo
é ligamento, sendo perigoso a
administração de remédios nos
ligamentos
● realizar a movimentação do
pescoço, testes de flexão e
extensão
● flexionar lateralmente também
● a flexão pode ser espontânea
(induzida, por exemplo com
comida) ou forçada
● animal tem que mexer apenas o
pescoço e não o corpo todo
● realizar exames complementares
exame do membro torácico
● sempre ter um protocolo de
realização (ex, de distal para
proximal)
● casco
○ o casco é a base do
animal, então é
importante um exame
preciso
○ terceira falange (falange
distal) do casco, onde o
animal pisa
algumas lesões de casco
estão relacionadas com o
osso terceira falange
○ outra estrutura dentro do
casco é a articulação
interfalangiana distal
(articulação entre
segunda falange e
terceira falange
○ sola do casco
○ linha branca é a divisão
entre a parte sensível e a
insensível, onde tem as
lâminas do casco, que
unem as falanges ao
caso
○ a ranilha é conhecida
como o coração do
casco, é responsável pelo
bombeamento de sangue
para fora do casco
○ ranilha é como se fosse
uma grande esponja,
quando o cavalo levanta
o membro ela drena o
sangue, quando o cavalo
pisa ela bombeia o
sangue, portanto é uma
estrutura de extrema
importância
○ o casco sede um pouco
para absorção do
impacto, por isso os
sulcos da ranilha, para
permitirem o movimento
de extensão
○ gera instabilidade na
pisada
○ pode gerar fadiga e
evoluir para lesão
○ limpeza do casco é
importante pois pode ter
uma pedra lá que virá a
gerar uma dor no animal
○ pode ser encontrado
úlceras, brocas,
hematoma subsolear,
sangue
○ balanceamento do casco
○ maneira como o casco
vai estar distribuído
○ casco da esquerda maior
que o da direita
○ lesão no direito, apoia
menos, expande menos,
fica mais contraído, por
isso o tamanho menor
○ casco nunca edemaceia
visivelmente, pois a
muralha não deixa
mostrar
○ pode ter edema dentro
○ eixo podofalangiano
(alinhamentoentre a
quartela e o casco)
○ se nao tiver alinhamento
algumas estruturas são
sobrecarregadas
○ avaliação do casco como
um todo
○ tamanho dos quadrantes
quando comparados
○ irregularidades
pequenas são normais
○ porém diferenças
gritantes são
preocupantes
○ tamanho dos lados
○ altura dos lados
○ animal pisa mais no talão
da direita, gerando
sobrecarga (podendo ser
a causa ou a
consequência; ex, animal
sentindo lado esquerdo e
sobrecarrega direito)
● pulso digital
○ avaliação do plexo digitar
palmar/plantar
○ artéria digital
○ aumento do pulso indica
que existe um processo
inflamatório dentro do
casco
○ só consegue identificar o
que está alterado se você
souber como é
normalmente
○ avaliada a intensidade
do pulso
○ entende o que é normal
por meio de estágios,
aferindo pulsos
○ isso pode ser pontual ou
difuso
○ o que vai diferenciar é a
intensidade do pulso,
diretamente relacionado
com a magnitude do
quadro
● pinçamento do casco
○ palpação do casco com
utilização das pinças
○ dificilmente com a
mão você
consegue exercer
o peso da pisada
○ mecanismo usado
para aumentar a
pressão que seja
comparada com a
pressão fisiológica
realizada pelo
cavalo
○ pinçamento de toda a
sola do casco, atras de
dores fisiológicas
○ se pinçar e o animal tirar,
nao quer dizer que há
dor, às vezes apenas um
incomodo, ai continua
pinçando, se o animal
persistir tirando a pata
provavelmente há dor
○ pinçamento cartilagens
alares
○ pinçamento cruzado
○ pinçamento quartos dos
cascos
● avaliação da quartela
(localizada entre a articulação
metacarpo/tarso falangiana e a
coroa do casco)
○ avaliar curso digital
○ ligamentos colaterais
○ estrutura óssea
○ tendões tanto tensao
longa, tensao comum e
tendoes flexores
○ áreas de sensibilidade
○ pode ser feito teste de
flexão, sempre associado
com o boleto
○ segura a flexão (de boleto
primeiro, depois boleto e
interfalangiana) por
30/60s e depois coloca o
animal para trotar, se a
claudicação aumentar,
achou o local da lesão
● avaliação do boleto
○ articulação
metacarpo/tarso
falangiana
■ entre
metacarpo/tarso e
primeira falange
○ associa sempre com
ossos sesamóides, nesse
caso sesamóides
proximais
○ palpação dos
sesamóides
○ da inserção/passagem
dos tendões flexores
○ palpação do ligamento
suspensório do boleto (a
inserção dele)
○ palpação sesamóides
○ palpação região dorsal
(às vezes tem fraturas
nesta região)
○ palpação para ver se tem
aumento de volume
articular (associado com
processo inflamatório
articular
● avaliação metacarpo
19. metacarpiano principal
18. ligamento suspensório do boleto
17. ligamento acessório do tendão
flexor digital profundo
16. tendão flexor digital profundo
15. tendão flexor digital superficial
○ palpação tendões
flexores
■ primeiro palpa e
vai pressionando
aos poucos
■ pressão uniforme
e corre o dedo no
tendão, para
saber se há área
de aumento de
sensibilidade
○ palpação ligamento
suspensório do boleto
○ palpação no dorso do
metacarpo
■ atrás dos tendões
extensores (tendão
extensor longo
(geralmente m.
pélvico), tendão
extensor comum
(geralmente m.
torácico) e tendão
extensor lateral
nos dois
● avaliação carpo
○ carpo possui três
articulações e duas
cápsulas articulares
○ articulação radiocárpica,
intercarpica e
carpometacárpica
○ a intercarpica e a
carpometacárpica estão
dentro da mesma bainha
articular (cápsula)
○ palpação óssea (fileira
proximal, distal..)
○ flexiona e palpa o osso
acessório do carpo
○ palpação do túnel
cárpico
■ importante
palpação pois é
um túnel onde
passa os tendões
flexores (profundo
e superficial), se a
inflamação for ai,
geralmente animal
sente muita dor
○ segura por um segundo,
poe cavalo para trotar, se
o animal aumentar
claudicação
provavelmente a dor
aumenta e a claudicação
○ extensão do carpo
● avaliação cotovelo
○ palpar região perto do
9/10 (são as cabeças do
tríceps se inserindo na
tuberosidade do
olécrano)
● avaliação ombro
○ palpação da musculatura
mais acima do cotovelo
○ palpação do tendão do
bíceps
○ às vezes o animal
apresenta bursite do
biciptal
○ bursite no ombro do
cavalo que impede o
contato direto do tendão
do bíceps com a
estrutura óssea
○ bursas são cápsulas
gelatinosas que o
organismo utiliza para
reduzir o atrito (bursite é
a inflamação dessa
estrutura)
○ movimentação
○ fundamental saber como
as estruturas se
relacionam
○ por exemplo quando
estende o cotovelo, o
ombro é flexionado
○ cotovelo flexionado,
ombro estendido
exame do membro pélvico
● o exame é igual membro
torácico, o que diferencia é o
tarso (jarrete, curvilhão
● tarso
○ 4 articulações
(tibiotársica, intertársica
proximal e distal e
tarsometatarso) e 3
cápsulas (uma delimita a
tibiotársica e intertársica
proximal, a outra
intertársica distal e a
outra tarso metatarsica)
■ importante saber
para bloqueios
intra articulares
○ tibiotársica é responsável
pela amplitude do
"tornozelo"
○ as outras apresentam
menos amplitude,
movimentam pouco, por
conta disso, apresentam
maior susceptibilidade a
lesões
○ ex é o esparavão ósseo,
que é uma osteoartrite
das articulações
(geralmente intertársica
distal e tarsometatársica)
○ palpação estruturas
tarso
○ palpação túnel társico
■ passa só o tendão
flexor digital
profundo
■ o superficial passa
atrás
○ palpação ligamento
plantar
○ palpação articulações
intertársicas,
tarsometatársicas
○ flexão do curvilhão
(famoso teste do
esparavão; teste
conclusivo porém
inespecífico ou pouco
específico pois dobra
duas articulações (joelho
também dobra)
○ extensão (ambos os
testes você segura um
tempo entre 30/60 s e aí
põe para trotar)
● avaliação do joelho
○ femorotibial lateral,
medial e femoropatelar
■ apresentam lesões
independentes
○ ligamentos importantes,
são 3 (ligamento patelar
medial, médio ou
intermédio e lateral)
○ ligamento patelar se
insere na tuberosidade
da tíbia
○ flexão do joelho
○ extensão do joelho
■ quando estende o
joelho a patela
tende a subir, se o
animal tem uma
lesão erosiva em
uma posição mais
proximal do sulco
patelar, e quando
solta o cavalo ele
manca, indício de
avaliação mais
criteriosa nesta
região
○ avaliação do quadril
○ avaliação da posição das
tuberosidades
(tuberosidade do coxal
mais acima e a abaixo
isquiática
○ perceber rotação do
quadril
■ pode ser uma
dificuldade que o
animal tem de
estender o quadril
○ alinhamento entre as
tuberosidades
exame do dorso e pelve
○ palpação do longuíssimo
dorsal
○ palpação dos processos
espinhosos das vértebras
lombares e sacrais
■ para saber se nao
apresenta quadro
doloroso nessas
estruturas
○ teste de flexão da coluna
■ estimula para a
coluna ir para o
outro lado
■ se o animal sente
dor geralmente ele
dá um passo ao
lado ao invés de
flexionar a coluna
■ animal pode
querer morder, dar
coice, murchar
orelha (indicativos
de incômodo)
○ dorsoflexão
○ estímulo para arquear o
dorso
■ às vezes por dor,
animal acaba
abaixando ou
desviando
○ resposta a oscilação
○ animal tem que manter a
pressão sobre o membro
do lado em que está
sendo tracionado
○ realizar de ambos os
lados
● realização da palpação
transretal
○ avaliação da estrutura
óssea da pelve, do coxal
○ avaliação do músculo
flexor do quadril,
chamado de iliopsoas
○ um dos músculos
principais na flexão do
quadril
○ músculo lesionado, ele
contrai a pelve e não
consegue levar o membro
para trás, deixando a
coluna flexionada,
tendendo a ser
sobrecarregada
Meios Diagnósticos
bloqueios anestésicos
quase sempre utilizados
bloqueia o local onde há
suspeita de dor, se o animal
parar de claudicar, é a área da
lesão
podem ser:
○ perineurais
■ conhecimento
neuro anatômico
■ bloquear a
periferia de um
nervo
○ intra-articulares
■ dentro da
articulação
raio-x
○ exame complementar
○ baseado em suspeita
clínica
○ nem todo sinal clínico
tem uma alteração
radiográfica
correspondente, pode ser
só ultrassonográfica
○ saber o local específico
da lesão
ultra-som
○ exame complementar
○ baseado em suspeita
clínica
termografia
cintilografia
RM (ressonância magnética)
TC (tomografiacomputadorizada)

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