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VENTILAÇÃO PULMONAR

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GUSTAVO FERNANDES | PÁGINA 1 
 
 
 
 
CONCEITOS 
❖ A respiração provê oxigênio aos tecidos e remove 
dióxido de carbono. 
❖ O fluxo de pressão irá de maior pressão para menor 
pressão 
 
❖ O aparelho respiratório é formado pelas vias aéreas, 
pulmões e sistemas de movimentação da caixa 
torácica. 
APRESENTA 4 FUNÇÕES BÁSICAS 
❖ Ventilação pulmonar 
❖ Difusão de oxigênio e dióxido de carbono entre os 
alvéolos e o sangue. 
❖ Transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue 
e nos líquidos corporais. 
❖ Regulação da ventilação e outros aspectos da 
respiração. 
INTERAÇÃO ENTRE FUNÇÕES RESPIRATORIA E NÃO 
RESPIRATORIAS 
❖ Equilíbrio térmico 
❖ Regulação do pH 
❖ Endotélio pulmonar: enzimas (ECA) 
❖ Imunidade 
❖ Fonação 
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO 
❖ Dependência do SNC 
❖ Controle involuntário e controle voluntario 
❖ Diferentes vias neurais 
❖ Ajustes com diferentes objetivos: pO2 e ou pCO2, 
fonação, deglutição e cardiovascular. 
MORFOLOGIA (GERAÇÕES) DAS VIAS 
❖ Ocorrem bifurcações progressivas das vias pulmonares 
pelo seu numero de geração. 
❖ A geração zero é a traqueia, as vias aéreas da primeira 
geração são os troncos principais brônquicos esquerdo 
e direito e assim por diante. 
 
 
 
 
MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO 
Inspiração: diafragma, intercostais externos, peitoral maior. 
Expiração: musculatura abdominal, transverso, obliquo 
interno e externo, reto abdominal, musculatura da parede 
torácica e intercostais internos. 
Os pulmões podem ser expandidos e contraídos por duas 
maneiras: 
1. Por movimentos de subida e descida do diafragma. 
2. Pela elevação e depressão das costelas. 
MOVIMENTO DO DIAFRAGMA 
A respiração tranquila é realizada pelo diafragma, músculo 
que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 
O movimento de subida e descida do diafragma tem como 
objetivo aumentar ou diminuir a cavidade torácica, durante a 
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO. 
Durante a inspiração, a CONTRAÇÃO DO DIAFRAGMA puxa 
as superfícies do pulmão para baixo, criando assim uma 
pressão negativa no interior do tórax. 
A abertura da GLOTE conecta o mundo exterior ao sistema 
respiratório, e como os gases fluem da maior para menor 
pressão, o ar se move para os pulmões 
Durante a expiração, o diafragma RELAXA, a pressão no 
tórax aumenta, expelindo o ar. 
 
GF VENTILAÇÃO PULMONAR 
FISIOLOGIA 
GUSTAVO FERNANDES | PÁGINA 2 
 
ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO DAS COSTELAS 
Durante a RESPIRAÇÃO VIGOROSA as forças elásticas do 
diafragma não são suficientes, e dessa forma os MÚSCULOS 
ACESSÓRIOS DA INSPIRAÇÃO realiza, a expansão pulmonar 
com a ELEVAÇÃO DA CAIXA TORÁCICA. 
Os músculos responsáveis por essa elevação são os 
ESCALENOS, SERRÁTEIS ANTERIORES, INTERCOSTAIS 
EXTERNOS ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEOS. 
Durante a expiração os músculos que puxam a caixa torácica 
para baixo são, principalmente os da parede abdominal 
(RETO ABDOMINAL, OBLÍQUO INTERNO E EXTERNO E 
TRANSVERSO DO ABDOME), além dos MÚSCULOS 
INTERCOSTAIS INTERNOS. 
 
COMO OCORRE A ENTRADA DE AR NOS PULMÕES? 
❖ Ocorre um aumento do volume da caixa torácica, de 
modo a diminuir a pressão e assim o ar sai de maior 
pressão para menor pressão. 
❖ O ar entra nos pulmões através da diferença de 
pressão, ele sai dos pulmões pois ele é elástico, o que 
empurra o ar para fora. 
❖ A unidade fundamental das trocas gasosas são os 
ALVÉOLOS. O revestimento alveolar é formado por dois 
tipos de células epiteliais, os pneumócitos do tipo I e II. 
As células cuboides do tipo II existem em grupos e são 
responsáveis por elaborar o SURFACTANTE PULMONAR 
O QUE É SURFACTANTE? 
São fosfolipídeos que revestem o alvéolo e reduzem a 
tensão superficial, o surfactante reduz a pressão 
colapsante e aumenta a complacência pulmonar, é 
uma substancia que facilita a expansão do pulmão 
FLUXO AÉREO OU ESCOAMENTO DE AR 
 
Sendo o Q (fluxo de ar, mL/min ou L/min), ∆P 
(gradiente de pressão) e R (resistência das vias aéreas) 
 
A equação de Poiseuille mostra os fatores que 
influenciam (variação da pressão e principalmente raio 
do tubo- volume- área do conduto) o fluxo e aqueles 
que prejudica ( viscosidade do fluido-atrito que faz a 
velocidade diminuir- , comprimento do tubo). 
Tipos de escoamento 
1. Laminar: movimentação, velocidade constante e 
silenciosa 
2. Turbilhonar: colisão entre moléculas, ruidosos e 
velocidade alta. 
3. Misto 
 
PRESSÕES QUE CAUSAM O MOVIMENTO DO AR 
❖ O pulmão ´´flutua´´ na cavidade torácica, cercada por 
uma camada fina de LÍQUIDO PLEURAL, que lubrifica o 
movimento dos pulmões dentro da cavidade 
❖ A sucção contínua do excesso de líquido torna os 
pulmões presos à parede torácica, no entanto, eles 
ainda estão lubrificados e podem deslizar livremente 
quanto o tórax se expande e contrai. 
 
PRESSÃO PLEURAL 
Pressão pleural é a pressão do liquido no estreito espaço 
entre a pleura visceral e a pleural parietal, ela CAUSA A 
EXPANSÃO DOS PULMÕES, as pausas entre a expiração e a 
inspiração é cerca de – cm H2O a -5cm H2O. 
Retração pulmonar 
Devido a sucção entre os folhetos pleurais, ocorre uma 
discreta PRESSÃO NEGATIVA. 
GUSTAVO FERNANDES | PÁGINA 3 
 
Durante a inspiração normal, a expansão da caixa torácica 
cria, então, mais pressão negativa 
Durante a inspiração a pressão Interpleural ficar mais 
negativa e na expiração acaba ficando menos negativa que 
a inspiração. 
As forças do espaço pleural equilibras as forças elásticas 
intrapulmonares, de modo que durantes as pausas 
respiratórias a pressão intra-alveolar = Patm, e o fluxo de ar 
nas vias aéreas é nulo (CHAMADA PRESSÃO DE 
REFERÊNCIA) 
A medida que os gases fluem pelas vias aéreas, a pressão 
pleural vai aumentando negativamente e dificultando a 
entrada de mais ar. Na expiração, o relaxamento do 
diafragma causa a compressão do espaço pleural, que torna 
a pressão pleural menos negativa 
PRESSÃO ALVEOLAR 
Pressão alveolar é a pressão do ar dentro dos alvéolos 
pulmonares 
Para causar o influxo de ar para os alvéolos, durante a 
inspiração a pressão neles deve cair para um valor abaixo 
da pressão atmosférica. 
Pressão alveolar na inspiração é negativa e positiva na 
expiração 
PRESSÃO TRANSPULMONAR 
É a diferença entre a pressão alveolar e a pressão pleural. 
 P transpulmonar= P alveolar – P intrapleural 
 
No gráfico percebe-se que o aumento do volume acarretará 
numa diminuição da pressão. 
Obs: a pressão alveolar sempre será menor que a pressão 
pleural 
COMPLACÊNCIA 
É a medida do quão facilmente o pulmão se distende de 
acordo com as suas propriedades elásticas, ou seja, é o grau 
de extensão dos pulmões por cada unidade de aumento de 
pressão transpulmonar. 
A complacência pulmonar é definida como a mudança no 
volume pulmonar que resulta de mudança de 1 cmH2O na 
pressão de distensão do pulmão 
 
A complacência pulmonar é determinada pelas forças 
elásticas dos pulmões, que podem ser divididas em 
duas partes: força elástica do tecido pulmonar 
propriamente dito; e forças elásticas causadas pela 
tensão superficial do líquido que reveste as paredes 
internas dos alvéolos e outros espaços aéreos 
pulmonares. 
As forças do tecido pulmonar são determinadas, na maioria 
pelas fibras elastinas e de colágeno. 
 
Alta complacência= pulmão prontamente distensível 
Baixa complacência = pulmão rígido 
 
 
 
 
 
CAUSAS DE REDUÇÃO DA COMPLACÊNCIA 
Fibrose pulmonar 
Edema pulmonar 
Atelectasias 
Hipertensão pulmonar venosa 
Nessas situações para uma mesma variação de volume é 
necessário uma grande variação de pressão 
 
CAUSAS DE AUMENTO DA COMPLACÊNCIA 
Enfisema pulmonar 
Envelhecimento pulmonar 
Exacerbação de asma (mecanismo desconhecido) 
 
 
 
 
❖ 
ELASTÂNCIA 
É a razão entre a variação de pressão aplicada ao 
sistema respiratório e a variação correspondentedo 
volume, representando a capacidade de retração 
elástica do sistema respiratório. 
É o inverso da complacência 
 
DICA!!! 
PENSAR QUE A COMPLACÊNCIA SEJA IGUAL CHICLETE/ 
ESTILINGUE: CAPACIDADE DE ESTIRAMENTO 
GUSTAVO FERNANDES | PÁGINA 4 
 
FORÇAS ELÁSTICAS PULMONARES 
❖ A complacência pulmonar é determinada pelas 
FORÇAS ELASTICAS dos pulmões, que podem ser 
divididas em: 1- Força elástica do tecido pulmonar 
propriamente dito 2- Forças elásticas, causadas pela 
tensão superficial do líquido que reveste as paredes 
internas dos alvéolos 
❖ As forças elásticas do TECIDO PULMONAR são 
determinadas pelas fibras de ELASTINA e de 
COLÁGENO, entrelaçadas no parênquima. 
❖ As forças de TENSÃO SUPERFICIAL LÍQUIDO-AR são 
responsáveis por 2/3 da elasticidade total pulmonar, 
aumentando consideravelmente com a ausência das 
SUBSTÂNCIAS SURFACTANTES. 
TENSÃO SUPERFICIA E SURFACTANTES 
Tensão superficial 
❖ A TENSÃO SUPERFICIAL é definida como a energia 
necessária para aumentar a área da superfície de um 
líquido por unidade de área. Ou seja, é a “força” que 
deve ser exercida para “furar” a superfície de um 
líquido. 
❖ Devido às fortes ligações de hidrogênio, a água tem 
uma forte tensão superficial, e como resultado, sempre 
está tentando se contrair. 
❖ Uma vez que as esferas têm a menor relação entre 
área superficial e volume, as gotículas de água 
assumem uma forma quase que esférica. 
❖ No momento em que a água forma uma superfície de 
contato com o ar, as moléculas da superfície têm 
atração especialmente forte umas pelas outras. 
❖ Nas superfícies internas do alvéolo, a superfície de 
água também está tentando se contrair, resultando na 
tentativa de forçar o ar para fora dos alvéolos. 
❖ O efeito global disso é o de causar força contrátil 
elástica de todo pulmão, que já foi referida 
anteriormente como força elástica de tensão 
superficial. 
❖ Quanto maior a temperatura menor ser a tensão 
 
Surfactante 
O SURFACTANTE é um AGENTE ATIVO DA SUPERFÍCIE 
DA ÁGUA, ou seja, ele REDUZ A TENSÃO SUPERFICIAL 
DA ÁGUA 
Funciona como um detergente 
É secretado por células epiteliais especiais, as CÉLULAS 
EPITELIAIS ALVEOLARES TIPO II. 
Os surfactantes é mistura complexa de vários 
fosfolipídios, proteína e íons, e agem dessa maneira 
pois não se dissolvem uniformemente na água, 
tornando a superfície irregular, e assim, diminuindo a 
tensão superficial. 
Sendo assim, uma menor pressão é necessária para 
insuflar um pulmão com ar na presença de um 
surfactante, com outras palavras, o surfactante reduz 
pressão colapsante e aumenta a complacência. 
❖ Uma complicação respiratória em um recém nascido, 
prematuro extremo com cerca de 24 semana pode 
desenvolver uma insuficiência de substância 
surfactante de modo que tenha dificuldade de 
respirar, pois a tensão superficial é alta. A substancia 
surfactante auxilia na expansão dos pulmões durante 
a inspiração, quebrando a tensão superficial. 
Enrijecimento dos pulmões (baixa complacência), a 
presença de áreas de atelectasia ( devido a alta pressão 
de colabamento) e os alvéolos cheios de transudato ( 
acumulo de líquido). 
VOLUMES E CAPACIDADE PULMONARES 
A ventilação pulmonar pode ser realizado pelo método 
chamado espirometria. 
 
VOLUMES PULMONARES 
 
Respiração 
normal 
Inspira com 
força total, 
além do VC 
Máximo 
volume extra 
expelido 
Ar que fica 
nos pulmões 
GUSTAVO FERNANDES | PÁGINA 5 
 
As combinações de volumes são chamados de capacidade 
pulmonares. 
CAPACIDADES PULMONARES 
 
 
Outras formulas 
 
 
 
 
 
DOENÇAS RESTRITIVAS E OBSTRUTIVAS 
Na doença RESTRITIVA uma característica mecânica a baixa 
complacência pulmonar . O padrão respiratório de pessoas 
que apresentam doenças restritivas é um aumento da 
freqüência respiratória, restringe a expansão pulmonar e 
diminuição do volume corrente. 
Nas doenças OBSTRUTIVA a característica é o aumento da 
resistência das vias aéreas e aumento do VR e CRF. 
 
Mecanismo da ação do Aerolin na asma 
O remédio para asma é um bronquiodilator, ou seja, 
dilata os brônquios para facilitar a saida de ar, ele reduz a 
resistência das vias aéreas. É utilizado como forma de 
prevenir espasmos (contrações) dos brônquios durante a 
crise de asma 
 
ESPAÇO MORTO 
❖ São áreas do aparelho respiratório que não participam 
de trocas gasosas, uma vez que nem todo ar que entra 
é usado. 
❖ Refere-se tanto em espaço morto anatômico quanto 
espaço morto fisiológico 
ESPAÇO MORTO ANATÔMICO 
❖ Espaço morto anatômico é o volume de gás contido 
nas vi as aéreas de condução, isto é, o volume de ar 
que não participa de trocas gasosas, FICA APENAS NAS 
AREAS CONDUTORAS. Alguns exemplos são os 
bronquíolos que contem cartilagem e os brônquios 
 
ESPAÇO MORTO-FISIOLÓGICO 
❖ Espaço morto fisiológico é o volume total dos pulmões 
que não participa das trocas gasosas, inclui espaço 
morto anatômico e espaço morto funcional nos 
alvéolos ( é o ar que esta nos alvéolos mas não 
participa, ELE PODERIA ATÉ REALIZAR TROCA ANTES 
MAS AGORA NÃO PERMITE MAIS, pode ser por conta 
de um espessamento das paredes alveolares, ausência 
de ventilação pulmonar ou ausência de perfusão 
sanguíneo). É o volume de gás nos pulmões que não 
participa das trocas gasosas 
 
 
 
 
VENTILAÇÃO ALVEOLAR 
É o volume total de novo ar que entra nos alvéolos e áreas 
adjacentes de trocas gasosas a cada minuto. 
A ventilação alveolar é um dos principais determinantes das 
concentrações de oxigênio e dióxido de carbono nos 
alvéolos 
 
CPT= CRF+ CI VR= CRF- VRE 
CV= VRI + VC + VRE 
CV= CI+ VRE 
O ESPAÇO MORTO ALVEOLAR é caracterizado 
pelos alvéolos que são perfundidos, mas não 
ventilados, são comumente encontrados em 
pulmões com patologia. 
GUSTAVO FERNANDES | PÁGINA 6 
 
 
BAIXA PRESSÃO PARCIAL DO OXIGÊNIO 
Quando apresenta baixa pressão parcial do oxigênio, leva a 
hipoxia tissular, que faz grande modificação nos tecidos que 
consomem grande quantidade de oxigênio, como tecidos 
da retina, miocárdio, tecidos do sistema nervoso, assim 
como pulmão. 
SINTOMAS

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