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Secretaria Municipal de Educação
Rua Raposos, 263 – Centro – Catuji/MG - CEP 39816-000
educacao@catuji.mg.gov.br
ssocial.catuji.2021@gmail.com
QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA
CATUJI 
2021
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
              A história vem mostrando ao longo dos anos que os conceitos e práticas relativas ao atendimento da pessoa com necessidades educativas especiais têm evoluído muito.
Segundo Correia (1999 apud FRIAS, pag.4,2008/2009), a Idade Antiga, na Grécia é considerada um período de grande exclusão social, pois crianças nascidas com alguma deficiência eram abandonadas ou mesmo eliminadas, sem chance ou direito ao convívio social.
Segundo Frias,
[...] Na Idade Média, pessoas com deficiência eram também marginalizadas, até por questões sobrenaturais, rotuladas como inválidas, perseguidas e mortas. Assim, muitas vezes as famílias preferiam escondê-las e assim, privá-las da vida comunitária e social. A idéia de promover aos filhos, qualquer tipo de intervenção em ambientes diferenciados não era uma prática comum. (FRIAS, p. 4, 2008/2009),
Com o advento do Renascimento, quando a cultura e os valores se voltaram para o homem, ocorre a mudança dessa fase de ignorância e rejeição do indivíduo deficiente e começa a falar em direitos e deveres dos deficientes. (FOSSI ,p.12, 2010).
A partir do período renascentista, segundo Jimenez (1994) surgem os primeiros interessados com as deficiências, como:
· Bauer (1443-1485) que em seu estudo denominado “De Invention Dialéctica” faz referência a um surdo-mudo que se comunicava por escrito. A partir deste fato o médico Jerônimo Cardan (1501-1576), pode questionar o princípio defendido por Aristóteles de que “o pensamento é impossível sem a palavra”.
·  Charles Michel de l'Epée (1712-1789) cria a primeira escola pública para surdos em 1755.
· Valentin Haüy (1746-1822) criou em Paris um instituto para crianças cegas em 1784. Era aluno do instituto o cego Louis Braille (1806-1852), criador do famoso sistema de leitura e escrita conhecido precisamente por sistema Braille.
            Em 1866, Down explica o mongolismo equiparando-o ao desenvolvimento fisiológico da raça mongol, deficiência conhecida por Síndrome de Down.
Já na Idade Contemporânea inicia uma grande preocupação com a educação das pessoas com deficiência e a proliferação dos discursos em prol das diferenças, preocupação essa de pouca valia já que a segregação fazia parte da realidade dessa época, deixando, até os dias atuais, efeitos ainda prejudiciais às pessoas com deficiência, às escolas e à sociedade em geral.
A guerra do Vietnã foi responsável por um aumento impressionante de deficientes, que além de comprometimentos físicos, apresentavam grandes problemas de readaptação social ao retornar da guerra, muitas vezes por problemas emocionais, levando-os a isolarem-se da vida em sociedade. O problema do isolamento dos deficientes tornou-se tão grave, que levou à reação social, através dos movimentos de defesa dos direitos das minorias, entre elas os deficientes. A ideologia da normalização foi um dos produtos desse momento histórico.
Essa ideologia é discutida por Braddock (1977, p. 4 apud RITA, p.08, 2012) que define normalização como o “conjunto de ideias que refletem as necessidades sociais e aspirações de indivíduos atípicos na sociedade”.
Em 1921, Miss Eglantine Jebb, na Suiça, foi a precursora da Declaração dos Direitos da Criança, adotada posteriormente, em 1924, pela Liga das Nações. Em 1948, as Nações Unidas promulgam a Declaração Universal dos Direitos Humanos e, a Recomendação 99 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), em 1995, como destaca Pereira (2000) foi um dos primeiros campos de aplicação desse direito, estendendo aos deficientes físicos e mentais as oportunidades de terem acesso à habilitação profissional para o trabalho.
Mazzota (1996), nós diz que a educação especial no Brasil é marcada por dois períodos: de 1854 a 1956, com iniciativas oficiais, particulares e isoladas, e de 1957 a 1993, com iniciativas oficiais e de âmbito nacional.
Em 1954 é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE. Bueno (1993) afirma que o marco no Brasil da Educação Especial foi a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos e do Instituto dos Surdos-mudos, na cidade do Rio de Janeiro, na década de 50.
Em 1973, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), cria o Centro Nacional de Educação Especial – CENESP, responsável pela gerência da educação especial no Brasil, que, sob a égide integracionista, impulsionou ações educacionais voltadas às pessoas com deficiência e às pessoas com superdotação, mas ainda configuradas por campanhas assistenciais e iniciativas isoladas do Estado.
Na década de 70, a educação especial pública, juntamente com a ampliação da rede privada passou por um processo de renovação. Neste período foram criadas as classes e escolas especiais que culminaram com a criação de Serviços de Educação Especial em todas as Secretarias Estaduais de Educação e do Centro Nacional de Educação Especial – CENESP.
No final do século XX e início do século XXI, a Educação Especial passa, por grandes reformulações, crises e mudanças. É dentro deste contexto histórico que se intensifica o processo de exclusão e que o termo excepcional passa a ser utilizado.
No século XX, a questão educacional foi se configurando, mais pela concepção médico-pedagógico, sendo mais centrada nas causas biológicas da deficiência. Com o avanço da psicologia, novas teorias de aprendizagem começam a influenciar a educação e configuram a concepção na linha psicopedagógica, que ressalta a importância da escola e enfatiza os métodos e as técnicas de ensino. Por volta da década de 1990 e início do século XXI, avançam os estudos em Educação Especial no Brasil (MAZZOTTA, 2005).
De acordo com os estudos de Mazzotta (2005), é possível destacar três atitudes sociais que marcaram o desenvolvimento da Educação Especial no tratamento dado às pessoas com necessidades especiais especialmente no que diz respeito às pessoas com deficiência: marginalização, assistencialismo e educação/reabilitação.
Marginalização – atitudes de total descrença na capacidade de pessoas com deficiência, o que gera uma completa omissão da sociedade na organização de serviços para esse grupo da população.
Assistencialismo – atitudes marcadas por um sentido filantrópico, paternalista e humanitário, que buscavam apenas dar proteção às pessoas com deficiência, permanecendo a descrença no potencial destes indivíduos.
Educação/Reabilitação - desde meados dos anos 80 e princípio dos 90, inicia-se no contexto internacional um movimento materializado por profissionais, pais e as pessoas com deficiência, que lutam contra a ideia de que a educação especial, embora colocada em prática junto com a integração social, estivera enclausurada em um mundo à parte, dedicado à atenção reduzida proporção de alunos qualificados como deficientes. Surge também mais ou menos nesta época o movimento que aparece nos EUA denominado “Regular Education Iniciative” (REI), cujo objetivo era a inclusão na escola comum das crianças com alguma deficiência (Revista da educação especial, out. 2005).
No final da década de 80, surge o movimento de inclusão que desafia qualquer situação de exclusão, tendo como base o princípio de igualdade de oportunidades nos sistemas sociais, incluindo a instituição escolar. Esse movimento mundial tem como preceitos o direito de todos os alunos frequentarem a escola regular e a valorização da diversidade, de forma que as diferenças passam a ser parte do estatuto da instituição e todas as formas de construção de aprendizagem sejam consideradas no espaço escolar.
Registram-se muitos avanços, na conquista de igualdade e do exercício de direito, através de marcos legais nacionais e internacionais que vieram fortalecer a Política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
LEGISLAÇÃO
A atual Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva entende educação especial como umamodalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto à sua utilização nas turmas comuns do ensino regular (BRASIL, 2008). Merecem destaque:
- Lei nº 4024/61
Aponta que a educação dos excepcionais deve no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação. Nesse período a educação dos deficientes é feita por classes especiais, instituições e oficinas separadas da educação regular, acentuando com isso as diferenças mesmo com a possibilidade de desenvolver habilidades nos indivíduos que a escola regular não conseguia. Ocorria também o encaminhamento de indivíduos com deficiência, a postos de trabalho após um longo período em oficinas.
- Lei nº 5692/71
Prevê “tratamento especial aos excepcionais”, onde as escolas e as classes especiais passaram a ter um elevado número de alunos com “problemas” e que não necessitariam estar ali.  A oficialização da educação especial e de classes especiais se deu em consequência dessa lei, com a criação do Centro Nacional de Educação Especial.
- A Constituição Federal (1988)
Assegura que é objetivo da República Federativa do Brasil “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (Artigo 3º, Inciso IV). Em seu Artigo 5º, a Constituição garante o princípio de igualdade: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade [...]”.
Além disso, a Constituição Federal garante em seu Artigo 205 que a educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Em seguida, no Artigo 206, estabelece a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. O Atendimento Educacional Especializado, oferecido preferencialmente na rede regular de ensino, também é garantido na Constituição Federal (Artigo 208, Inciso III).
 -Declaração de Salamanca (julho de 1994)
Devido a inquietação que a exclusão de pessoas com deficiência causava nos países da Europa e também para reafirmar o direito de “Educação para todos” em 10 de junho de 1994, representantes de 92 países e 25 organizações internacionais realizaram a Conferência Mundial de Educação, encontro realizado pelo governo espanhol e pela UNESCO, dando ênfase a Educação Integradora, capacitando os professores e escolas para atender as crianças, jovens e adultos deficientes. Proclama também que as escolas regulares com orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias e que alunos com deficiência devem ter acesso à escola regular, tendo como princípio orientador que “as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras” (BRASIL, 2006, p. 330). Fica claro que a partir desde momento que às escolas devem acolher e ensinar a todos os alunos.
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96
Aponta que a educação de pessoas com deficiência deve dar-se preferencialmente na rede regular, sendo um dever do Estado e da família promovê-la. O objetivo da escola, segundo a lei, é promover o pleno desenvolvimento do educando, preparando-o para a cidadania e qualificando-o para o trabalho.
É importante destacar que a LDBEN garante, em seu Artigo 59, que os sistemas de ensino assegurarão aos alunos com necessidades especiais:
- currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender as suas necessidades;
- terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados.
- Convenção Interamericana para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (Convenção da Guatemala, 2001)
A Convenção da Guatemala foi promulgada no Brasil pelo Decreto nº 3.956, de 08 de outubro de 2001. Fica claro, nessa Convenção, que todas as pessoas com deficiência têm os mesmos direitos das outras pessoas de não serem discriminadas por terem uma deficiência.
Esse documento tem como objetivo “prevenir e eliminar todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência e propiciar a sua plena integração à sociedade”
No Artigo 1º (nº 2, “a”) a Convenção traz a definição do termo discriminação:
O termo “discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência” significa toda diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência, antecedente de eficiência, consequência de deficiência anterior ou percepção de deficiência presente ou passada, que tenha o efeito ou propósito de impedir ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício por parte das pessoas portadoras de deficiência de seus direitos humanos e suas liberdades fundamentais.
Esse documento deixa claro que pessoas com deficiência não podem receber tratamento desigual. A discriminação é compreendida como forma de diferenciação, restrição ou exclusão com base na deficiência.
-Em 2001 – As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica propõe mudanças através da CNE/CEB nº 2/2001, determinando no artigo 2º.Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educando com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. (MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2001)
-Plano Nacional de Educação - PNE, Lei nº 10.172/2001- destaca que o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola inclusiva que garanta atendimento à diversidade humana. (MINISTERIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2001)
- Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006)
O Artigo 24 dessa Convenção reconhece o direito à educação sem discriminação e com igualdade de oportunidades das pessoas com deficiência. Neste artigo consta que os. Estados Partes deverão assegurar que:
· As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob alegação de deficiência;
· As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem;
· Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais sejam providenciadas;
· As pessoas com deficiência recebem o apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação; e
· Efetivas medidas individualizadas de apoio sejam adotadas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, compatível com a meta de inclusão plena.
- Decreto nº 6.571/2008- Dispõe sobre o atendimento educacional especializado, consolida diretrizes e ações já existentes, voltadas à educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Ele regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei nº 9394/1996, destinando recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) ao atendimento educacional especializado de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/super dotação matriculados na rede pública de ensino regular
Constam ainda neste decreto, as ações que serão realizadas pelo Ministério da Educação para o Atendimento Educacional Especializado. Dentre essas ações estão a implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, a formação de professores para o AEE, a formação de gestores e professores para a educação inclusiva, as adaptações arquitetônicas das escolas, a produção e distribuição de recursos para a acessibilidade.
Parecer nº 13/2009- homologadono dia 23 de setembro, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, que trata das diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado para os alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação matriculados em classes regulares e no atendimento educacional especializado.
O objetivo desse parecer é garantir recursos de acessibilidade, bem como estratégias de desenvolvimento da aprendizagem, previstos no projeto político-pedagógico da escola. A ação vai ao encontro da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, que orienta os sistemas educacionais na organização e oferta de recursos e serviços da educação especial de forma complementar.
Assim criamos o projeto “QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA”. Para que seja feita um trabalho em Rede com a comunidade escolar e com a população de Catuji mostrando para a população como essa luta pela a inclusão merece ser trabalhada da melhor forma possível. 
Fica evidente que a preocupação com a inclusão vem sendo algo propagado em grande escala não apenas com a população mais com as entidades governamentais e sociedade em geral, o que vem a contribuir na melhoria de vida dessas crianças.
.
QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA
A importância de promover a inclusão na Educação Infantil esse ponta pé inicial tem que ser feito pela escola e equipe pedagógica, para construir um projeto de inclusão escolar é preciso: haver um permanente diálogo entre escola e família; trocas e orientações nas carências e dificuldades técnicas ou de conhecimento sobre esse novo aprendiz (professor x aluno especial). Desencadear reflexões permanentes não temer errar, pois todo erro é antes de tudo uma hipótese de acerto assim terá a certeza de que e o caminho se faz ao caminhar. É importante que a inclusão no sistema educacional se inicie na Educação Infantil. Este é um local no qual as questões suscitadas a respeito da diversidade e o encontro com o diferente acontecem em situações corriqueiras, diferente do que ocorre em outros níveis educacionais. A primeira infância é um lócus excepcional, este é o começo da escolarização, a partir do qual devemos discorrer e praticar uma verdadeira educação emancipatória.
Para Freud, a verdadeira liberdade consistia em conter as mais primitivas pulsões. Independentemente dos paradoxos que a teoria do criador da psicanálise apresenta, uma das funções dos pais é também como agentes determinantes ao incutir os valores morais e éticos na vida da criança, buscando assim prepará-la para viver em sociedade. Com apoio da família e da escola, o surdo aprende a falar. Alguns autistas têm habilidades especiais e viram gênios da Matemática ou da informática. Um estudante com síndrome de Rett se sai bem se houver estratégias adequadas de comunicação. Alguns temas cativam crianças com síndrome de Asperger. Ainda que demore mais tempo, a criança com perda auditiva se alfabetiza. Elementos sensoriais ajudam na comunicação dos estudantes com deficiência múltipla. Toda criança é capaz de avançar, desde que bem assistida por professores e pela escola. Alunos com deficiência física, em geral, não têm dificuldades para aprender caso tenham, terá que ser trabalhar de forma a atender as demandas previstas. Com instruções visuais, o aluno com síndrome de Down entende melhor, Tendo em vista que a deficiência intelectual engloba todas essas necessidades especiais. As crianças sentados na frente, muitos geralmente são alunos com baixa visão podem enxergar o quadro. Adaptações no ambiente escolar facilitam a orientação dos que apresentam deficiência visual. A educação para a inclusão é importante, pois reflete na vida adulta do indivíduo e sua participação no mercado de trabalho. 
A inclusão é um conjunto de ações que precisam estar sincronizadas entre si, como se fossem pequenas engrenagens de um grande mecanismo. E para que este mecanismo funcione, é preciso que tudo seja pensado de modo a facilitar e evitar barreiras. Exemplos disso são iniciativas relativas aos deficientes físicos muito mais do que proporcionar condições especiais e físicas para o processo de inserção, é importante que os aspectos psíquicos e comportamentais sejam também trabalhados.
» Desenvolver a educação moral dos alunos.
» Estimular posturas éticas e colaborativas.
» Promover a prática da inclusão na escola.
» Instrumentalizar o professor para desenvolver atividades inclusivas.
» Orientar os pais na educação inclusiva, dos direito e deveres da família.
 » Trabalhar todas as temáticas correlacionadas e pertinentes à Educação Infantil, como ética, respeito, tolerância e colaboração.
» Estimular a empatia entre os alunos, ou seja, a experiência pela qual uma pessoa se identifica com outra, tendendo a compreender o que ela pensa e a sentir o que ela sente, ainda que nenhum dos dois o expresse de modo explícito ou objetivo.
 	Apesar da importância em relação à acessibilidade, caso a pessoa não tenha como se sociabilizar ou estar inserida em um grupo, de pouco servirá para ela um deslocamento com mais conforto. Situação similar diz respeito às crianças portadoras de necessidades especiais matriculadas em ensino regular. Não basta colocá-las na sala de aula se elas não tiverem colegas para brincar e interagir somente pelo fato de possuir uma deficiência. Por isso, a principal barreira a ser combatida é o preconceito. Se pensarmos no que leva uma sociedade a excluir pessoas consideradas diferentes, veremos que os motivos podem ser econômicos, culturais ou por valores utópicos contemporâneos propagados pela mídia.
 O papel da escola nas últimas duas décadas, a inclusão social vem sendo cada vez mais debatida dentro da área pedagógica. As ações que beneficiam vários setores da sociedade têm justamente nas escolas o principal cenário para a propagação de ideais de integração. Incluir e moldar a cidadania no ambiente escolar é investir num futuro em que a discriminação e a alienação sejam não só combatidas, mas definitivamente abolidas. A escola não deve ser apenas um local de ensino formal, mas também de formação de cidadão, de direitos e deveres, amizade, cooperação e solidariedade. 
Publico alvo
O publico a ser atingido nesse trabalho, será todos os alunos da rede municipal de ensino, alunos da área urbana e da zona rural do município de Catuji-mg e toda Cidade. Assim a secretaria municipal de Catuji sendo o agente piloto do processo de concretização do projeto “QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA” tendo como data prevista para realização do projeto 10 de dezembro de 2021. 
	Contextualização 
“Desculpa, não estamos preparados para receber seu filho”. Essa é a resposta que muitos pais ouvem ao tentar matricular um filho com Necessidades Especiais em uma escola regular. Com tantos avanços tecnológicos na comunicação, na medicina e outras, a Inclusão Social é atrasada quando se fala de portadores de Necessidades Especiais. A nossa cultura privilegia somente quem tem uma estrutura financeira e psicológica favorável. Os portadores de Necessidades Especiais sempre ficaram na margem da sociedade devido ao preconceito ainda não combatido que existe na cabeça das pessoas. A inclusão se faz necessária a cada ano, com ela, o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos. Com a educação inclusiva os alunos aprendem a conviver com as diferenças e crescem cidadãs solidárias. A escolha do tema de inclusão social na educação é o ideal de uma escola nova, sem preconceitos, sem medos e que esteja pronta para receber pessoas especiais. O que proporciona um novo rumo as expectativa educacionais para o aluno com deficiência.
JUSTIFICATIVA 
Considerando que a escola é um espaço fundamental para a continuidade da educação que tem seu início na família e que a Educação infantil, além de uma necessidade é um direito de toda e qualquer criança, o tema pesquisado decorre de questões levantadas Pela SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE CATUJI, junto às educadoras frente aos desafios vivenciados no cotidiano da escola com uma aluna portadorade deficiência.
OBJETIVOS
Objetivo Geral. Mostrar para sociedade a importância dos portadores de necessidades especiais, e pessoas expostas ao preconceito, oferecendo uma estrutura escolar de qualidade ao seu pleno desenvolvimento trazendo o trabalho da Rede. 
Objetivos específicos. 
• Oferecer meios para que portadores de necessidades especiais se se sintam parte da sociedade. 
• Compreender que deve ser dada uma educação de qualidade sem distinção.
 • Colocar em pratica e compreender que segundo a constituição federal de 88(art.206) a escola deve ter uma estrutura de qualidade para atender qualquer tipo de aluno.
 • Reafirmar a importância dos pais no processo de inclusão dos filhos portadores de necessidades especiais nas escolas.
 • Mostrar o quanto é importante para o desenvolvimento pessoal da criança com necessidades, esta inserida em alguma escola convivendo com crianças da sua idade.
 • Mostrar que é direito de todos, educação de qualidade. 
· Mostra a família que o trabalho das redes (Assistência Social da EDUCAÇÃO, CRAS, CAPS e SAÚDE, Psicólogos do município, Conselho Tutelar, ASCOOP, Menina Dança, Associação dos Quilombolas, todas as Escolas Estaduais de Catuji em parceria com a Prefeitura municipal de Catuji e as Secretarias do município) são direito de todos as crianças, acesso a qualquer um desses serviços tendo qualquer necessidade especial (visual, física, auditiva, mental, entre outros) e daí que começa a andar a inclusão social.
META:
A meta será alcançar todos os alunos da rede municipal de Catuji, para participar da culminância do projeto “QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA”. Levando para a população de Catuji a importância da inclusão social nos tempos de hoje, isso não ficara mais escondidos temos que levá-los pára ser incluídos sempre e um direito deles, um dever do esta e da família leva-lós para o mundo da educação. Também será estendido o convite para as escolas estaduais, para as redes CRAS, CAPS, Conselho Tutelar, Secretarias do Governo e Associações e ONGs do nosso município.
METODOLOGIA:
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
As atividades propostas serão feitas para promover a inclusão social nas ESCOLAS, FAMÍLIA e NA SOCIEDADE, tendo em vista que a culminância do projeto “QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA” será feita no dia 10 de Dezembro dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, será feita da seguinte forma:
Observação todo o material do projeto “QUE A INCLUSÃO VIRE ROTINA” terá que ser trabalhado em sala de aula para conhecimento das crianças, inicio do projeto 22 de novembro de 2021 sendo apresentado para a equipe pedagógica e tendo inicio no dia 23 de novembro de 2021 tendo seu fechamento no dia 10 de dezembro de 2021. .
	Abertura do Projeto:
	Local: Campo de Futebol
	 Horário: 12:00 as 16:00
	Apresentação com a turma da Mônica 
	Revistinha da Turma da Mônica Inclusão Social.
	Teatro 
	E hora da Redação 
	Será escolhida a melhor redação entre os alunos do 3° 4° e 5° ano.
	Inclusão Social 
Premiações 
	Hora da Arte 
	Será escolhido o melhor desenho Pré de 2,3,4,5.
Aos alunos de 1° e 2°
	Inclusão Social 
Premiações
	Apresentações das crianças 
	Coordenado pelos professores regente de turmas, escolas estaduais e municipais.
	Inclusão Social 
	Apresentação dos alunos de Apoio 
	Coordenado pelos professores de Apoio, escolas estaduais e municipais.
	Inclusão Social
	Sala de Recurso 
	Pintura facial e depoimento de pessoas com deficiência.
	Inclusão Social 
	Musica ao vivo
	Fechamento 
	Inclusão Social 
Recursos necessários:
Todo o recurso utilizado será para melhor desenvolvimento do evento para atender toda a demanda do mesmo, assim podendo alterar conforme o necessário . 
	Impressão dos matérias 
	Revistinha, folhetos Informativos, plaquinhas de inclusão. 
	Matérias da decoração 
	Banner, Faixas, Balões, Evea, Tnt e aluguel das roupas da turma da Mônica 
	Recursos de mídia 
	Som e microfone para o evento. Contratação da banda para o evento
	Recursos pra o espaço
	Tendas grandes, cadeiras e mesas pula pulas e recursos de lazer.
	Recurso lanche para as crianças 
	Cachorro quente e algodão doce pipoca e refrigerantes 
	Recurso vestimenta 
	Camisa personalizada 
	Recursos para o evento 
	Tintas para pintura facial e tintas para desenhos pintados pelas crianças.
	Valor total em media para realização do projeto.
	 
10.000,00 RS
AVALIAÇÃO DO PROJETO:
CONCLUSÃO
 Cabe ressaltar que mais do que tolerar, respeitar e entender as formas de inclusões sociais é necessário legitimar a causa, pois assim encontraremos meios para que todos possam contribuir para a mudança da estrutura dos sistemas sociais comuns em todos os aspectos, como: educação, trabalho, saúde e lazer. A questão educacional exerce uma forte influência no estabelecimento da inclusão. Para Platão, os crimes são causados pela falta de cultura, pela má educação e pela viciosa organização do Estado. Podemos entender como crimes pequenas infrações, servindo de exemplo a tão comum e indevida utilização de vagas de estacionamento destinadas a deficientes. Elas ilustram como nossa sociedade ainda está alheia aos conceitos básicos de cidadania. Para que mudanças efetivamente aconteçam, é fundamental que o conceito de inclusão se estruture a partir da propagação de ética e cultura simultaneamente na educação, sendo base para esses contexto.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, M. A; WILLIAMS, L. C. de. Temas em educação especial: avanços recentes. São Carlos: EdUFSCAR, pp.221-230, 2004.
ARENS. Ilaide G. A Inclusão dos alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino. HIGEEA. Pag. 83-105. UFMT. 2010.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Atlas, 1988.
______. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. D.O.U. de dezembro de 1996. Florianópolis: Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina, 1996.
______. Ministério da Educação e Cultura. Portaria CENESP/MEC, Brasília, n. 69, 1986.
______. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação básica. 2. ed. Brasília: MEC; SEESP, maio 2002.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Documento subsidiário à política de inclusão. Brasília: SEESP, 2007.
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______. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília, CORDE, 1994.
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