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Relatório palestra DPenal Tribunal do Júri e a Dignidade Humana 1104002h20damanha

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Instituição Adventista de São Paulo – UNASP Curso: Bacharelado em Direito Turma: 51 a – 5º Semestre Manhã Aluno(a): Ana Paula de Freitas RA: 106434 Disciplina: Direito Penal – Crimes em Espécies Professor.ª. Daniela Tamaio Lopes Boneli Atividade: Relatório Palestra Data: 28/03/2021 Palestrante Dr. Mario de Oliveira Junior - Advogado Criminalista 
Tribunal do Júri e a Dignidade Humana
 
 Há um entendimento equivocado por parte de algumas pessoas a respeito do papel do advogado criminalista, seu real papel no ofício da profissão. O equívoco diz respeito a precipitação ao pensar que o advogado criminalista defende o crime e não a pena justa ao criminoso, ao pensar que o advogado busca impunidade ao crime praticado, o equívoco atinge até mesmo questões como índole, caráter do advogado ao defender o criminoso, mas de fato não está defendendo a sua conduta e sim seus direitos. Devemos como membros da sociedade, como acadêmicos do curso de direito nos colocarmos na condição de réu e pensarmos se desejaríamos que nossos direitos fossem respeitados e defendidos em um processo, pois qualquer pessoa está sujeita sentar-se no banco de réus, eu, você, amigos, entes queridos... por isso é tão importante o papel do advogado criminalista afinal o seu objetivo é defender direitos portanto não visa a impunidade. Vale muito a pena dar ênfase ao exercício da advocacia criminal abordando as prerrogativas do advogado criminalista, falar de direitos do advogado no âmbito de seu exercício profissional é descartar e descontruir a falsa ideia de privilégios concedidos, é buscar a compreensão direcionada ao direito de tutelar o exercício da profissão, mas também desempenhar o seu papel fundamental de tutelar direitos apreciados constitucionalmente falando, são diretos disponíveis a todos, inclusive ao cidadão representado. O palestrante Dr. Mário demonstra desempenhar muito bem esse papel, demostra fazer parte de sua essência ser um guerreiro, combatente em prol dos direitos fundamentais da pessoa humana.
Pontos abordados:
Dr. Mário inicia a palestra de uma forma muito singela, nos encantou com a demonstração clara de uma virtude linda cujo denominamos humildade, sua postura diz por si só a pessoa incrível, humana, que de fato ele evidentemente é, além de ser um homem fiel e temente a Deus. É comum titularmos o profissional advogado como uma pessoa de postura solene sem termos a oportunidade de conhecermos outros predicados tratando-se principalmente de um palestrante tão renomado, mas com o Dr. Mário foi especial...fomos surpreendidos. Professante da palavra de Deus, logo no inicio de sua fala menciona uma passagem da bíblia MC 16:15 “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Essa passagem não se trata de um conselho banal ou uma possibilidade, mas sim uma ordem, os cristãos obedientes a palavra pregam a palavra, é uma atitude linda, nobre por onde ele passar seja nas palestras, tribunais, julgados levar a palavra de Deus pois foi essa maneira que ele identificou na tentativa de alcançar outras pessoas demonstrando que Deus nunca os abandona, sempre está conosco. Um coração tomado pela vivacidade da palavra ele é simplesmente transformado, é experimentado num amor tão forte que nos leva a romper tudo que não convêm, tudo que nos afasta de Deus. Dr. Mário menciona a sua visão de mundo relatando o quanto as pessoas estão e são imediatistas, o quanto as pessoas estão se enganando crendo que cada uma busca o seu caminho mesmo crendo em um único Deus, mas existe um fator ...só existe um caminho não há dois e ele cita João 14:6 Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim. A respeito da dignidade humana dentro do plenário, Dr. Mário menciona que as pessoas interpretam o significado da cruz na sala de audiência e principalmente no tribunal do júri de uma forma equivocada. Há uma visão distinta de acordo com a religião, para o evangélico a cruz está vazia porque para nós Jesus ressuscitou, está vivo e há de voltar (Mateus 28, Mc 16.1-8, Lc 24.1-2, Jo 20.1-10), para o católico cristo está pregado na cruz, e o símbolo da cruz dentro do tribunal do júri não representa uma religião, não representa o contrassenso de que o Estado deve ser laico que não deve ser dominado. O Estado é considerado laico quando Estado e religião são separados, é aquele que garante liberdade religiosa, não adota religião oficial, e as correntes religiosas não devem ter interferências do Estado. Mas nem sempre foi assim, pois o Brasil adotava como religião oficial o catolicismo, já esteve inclusive em nossa Constituição Federal. Atualmente no art. 5°, VI nossa Constituição Federal defende a liberdade religiosa, determina ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias. Portanto, nosso País é laico, quando pensamos em democracia não há como desprezar o livre exercício de crença de cada cidadão, é um direito constitucionalmente garantido sendo desprezável a intolerância religiosa. No caput do art. 5° estabelece que todos são iguais perante a lei, sem qualquer distinção, garantindo aos brasileiros e estrangeiros a inviolabilidade de direitos, quanto a liberdade, identificaremos nos incisos IV - livre manifestação do pensamento, VI - liberdade religiosa, XV-liberdade de locomoção e XVII - liberdade de associação. Dr. Mário menciona que a religião afasta o homem de Deus, ele quis dizer que o verdadeiro amor de Deus não maltrata, ele estava se referindo a situações que a religiosidade exagerada é uma pratica venenosa que afasta o ser humano de Deus, por mais que há uma interpretação equivocada por parte desses praticantes por pensarem que estão fazendo a coisa certa e servindo a Deus da maneira que o agrada. A palavra de Deus liberta, em João 8:32 identificamos a palavra de Deus que diz “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertara”. Salmos 119:45 “Andarei em verdadeira liberdade, pois tenho buscado os teus preceitos”. Jesus é o médico dos médicos, ele pode curar essa doença da alma que é a religiosidade fanática, que maltrata e tira a paz daquele que chegou em uma condição de radicalismo sendo levado ao extremo. Retomando a questão do crucifixo na sala, ele representa o maior erro judiciário do mundo, é para não esquecermos do maior erro que foi o julgamento de Cristo. Dr. Mário menciona o livro “O julgamento de Cristo”. Este livro não aborda questões religiosas, mas sim questões do âmbito formal processual, o que foi o processo de Cristo com tantas nulidades marcadas, exemplos: competência ou melhor incompetência do juízo, pois não havia, o horário em que é interrogado pois não deveria ser interrogado aquele horário(noturno), a voz do povo clamando pela condenação infundada, descabida, pois Jesus não cometeu crime algum na verdade Jesus foi vítima de alguns crimes... se fosse nos atuais tempos e no Brasil eu diria com absoluta convicção que Jesus sofreu inviolabilidade de diversos direitos e o julgamento de Jesus seria nulo em nossos atuais dias, pois não houve respeito pelos princípios constitucionais,princípio da dignidade humana, expresso no art. 1º, III, protege o indivíduo de ações arbitrárias do Estado, o princípio da legalidade, art. 5º, XXXIX, o Estado deve se restringir ao expresso em lei, atrelado ao princípio da reserva legal, que não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem previa cominação legal. Houve desrespeito ao princípio do devido processo legal, art. 5º, LIV, determina que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. A violência que Jesus sofreu antes do julgamento demonstra crueldade e violação contra os direitos da pessoa humana. Jesus teve um julgamento injusto sem ampla defesa e sem direito ao contraditório. Foi inviolado o que diz o Art. 5º, XXXVII, determina que não haverá juízo ou tribunal de exceção, não poderiam instituir um tribunal fora das regras. É constitucionalmente garantido no art.5° caput que somos todos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, inviolabilidade de direito a vida, liberdade, igualdade no inciso III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante, no inciso X , determina que crimes contra a honra é passível de dano moral e material, que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas assegurando o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. Ainda no que diz respeito a crimes contra a honra, a calunia e difamação ofendem a honra objetiva, ou seja, o que diz respeito ao que a coletividade pensa a respeito daquela determinada pessoa e a injuria atinge a honra subjetiva ou seja o amor próprio, o que a pessoa pensa de si conforme conceituou o professor, jurista, e operador do direito Edgar Magalhães Noronha. Os acusadores responderiam os crimes no artigo138 calunia, art. 139 difamação, art.140 injuria, tal maldade pode gerar pagamento de indenização por danos materiais e morais ao ofendido, ou seja, além da responsabilidade penal responderá pela responsabilização civil. Infelizmente existem pessoas responsáveis por acusações falsas, fatos mentirosos, responsável por espalhar inverdades que podem afetar não somente a vítima, mas também a coletividade, extirpar esse tipo de conduta é muito importante. Analisar pela ótica denunciação caluniosa, podemos abordar até mesmo crimes que podem ser enquadrados nos artigos de crimes contra a administração da justiça, sendo reconhecido no art. 339 denunciação caluniosa, dar causa a instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, inflação ético disciplinar ou ato improbo de que o sabe inocente. Comunicação falsa de crime ou de contravenção art.340. Portanto, deve haver uma certa precaução por parte do desavisado do linguarudo, falsas acusações podem resultar em efeitos inimagináveis assim como para aquele que propositalmente mácula a vida de outrem. Há uma particularidade entre os crimes de denunciação caluniosa, comunicação falsa ou contravenção...quando cometidos atingem a administração publica pois terão que investigar as razões do problema, o próprio fato em si, a lide e dessa forma contam com o aparato estatal. Quando o Estado é movimentado desnecessariamente o corpo social sofre as consequências em sua totalidade.
Depois houve o famoso julgamento explicitando que a voz do povo é a voz de Deus, porém se assim fosse não haveria a escolha entre Barrabás e Cristo levando nosso mestre ao sacrifício. Portanto o Dr. Mário deixa claro descordar, ele mencionou o autor Evandro Luiz Silva e uma frase de seu livro que diz que a opinião pública na verdade é a meretriz que impossibilita o juiz de agir livremente. Ele menciona que temos a pior composição de ministros no Supremo Tribunal Federal ao ver dele ao longo dos 44 anos de carreira, menciona Luís Roberto Barroso pelo fato da fala que a voz rouca das ruas tem que ser ouvida, porém descorda enfatizando que é muito simples basta ouvir a voz da sabedoria jurídica, do comprometimento em cumprir a lei, em resguardar a Constituição Federal. 
Quando o Juiz afirma foto de acordo com minha consciência, significa que toda dogmática processual penal foi banida e predomina algo chamado solipsismo que consiste em ignorar a doutrina, jurisprudência, alegações das partes através dos advogados, pouco importando até mesmo como será compreendido em sua postura inadequada diante do julgo, demonstrando que lá quem manda é ele Juiz e fará do jeito que bem quiser. Porém para desempenhar com maestria a função jurisdicional o Juiz não julga de acordo com a sua consciência, ele tem uma Constituição Federal que rege o seu julgamento, tem parâmetro, legislação infraconstitucional, todo um comando estabelecido e que deve ser respeitado. Nosso Código de Processo Penal ainda é o de 1941, seguinte o Dr. Mário de inspiração fascista e após essa fala ele menciona o Benito Amilcre Andrea Mussolini, italiano que teve controle total sob a vida de cidadãos pelo Estado, inspirou líderes políticos como exemplo Adolf Hitler na Alemanha e até mesmo Getúlio Vargas no Brasil na fase da ditadura do Estado Novo. Dr. Mário menciona que nem Jesus fez acepção de pessoas portanto ninguém tem o direito de fazer, em todo texto sagrado da bíblia demonstra que Jesus foi adepto ao princípio da isonomia, caput do art. 5° “todos são iguais perante a lei”. Dr. Mário relata a incrível história de superação de seu Pastor Pedro Santana Filho e nos consta um pouquinho a respeito de suas boas ações sociais, da premiação Franz de Castro Holzwarth em 2007, esse prêmio leva o nome do Advogado Franz de Castro Holzwarth, foi um importante combatente defensor do direito dos presos de Jacareí, ele infelizmente perdeu sua vida naquela localidade após ser assassinado, o prêmio intitula a pessoa que mais se destacar na defesa dos direitos humanos. Retomando a fala do Dr. Mário a respeito do Código de Processo Penal, ele menciona o ministro Roco que atendendo os requisitos que aquela politica considerava essencial, de acordo com os costumes da época, ou seja, o Estado pode tudo e as pessoas não podem nada o ministro Roco redigiu o CPP considerando o que aquela política exigia. Getúlio Vargas decretou, promulgou o código Roco e temos esse código até hoje, um código retrógado em descompasso com a Constituição Federal de 1988 que é uma Constituição Cidadã. A Constituição de 88 determina direitos e deveres dos entes políticos e de todo cidadão de nosso país, foi escrita após a ditadura militar, é importante termos conhecimento a respeito da história e como tudo aconteceu até aqui. Ele relata o ocorrido no Brasil em 31 de marco de 1964, sofremos um golpe militar, as forças armadas tomaram o país após a passeata das senhoras católicas em MG e por isso não é interessante misturar politica com religião, fizeram a liga católica em nome dos bons costumes moral, mas no dia 01 de abril todos foram surpreendidos com tanques de guerra, congresso sendo tomado, pessoas sendo presas, para todo lado e assim houve o golpe militar. Mencionada a AL-5 realizei uma pesquisa, porque fiquei muito surpresa com o fato da suspensão de todas as garantias inclusive a habeas corpus, sendo submetida a prisão por qualquer motivo torpe sem ter o direito de defesa, ou seja, se um soldado prendesse dizendo que era comunista acabou a liberdade daquele individuo acusado como tal e dessa forma foi por mais de 20 anos sob o julgo dos militares no país. Ninguém votava para presidente, governador pois os militares escolhiam e não havia o que discutir, a nossa Constituição Federal de 1988 veio para prevenir justamente esse tipo de situação, a nossa Carta Magna veio para nos libertar e nos prevenir de excessos, garantindo a todos um tratamento justo, adequado com base nos direitos fundamentais, ninguém pode ser preso a não que que seja por uma autoridade judiciaria competente. Dr. Mário menciona que lei que é lei não é usada para protegernossos amigos e penalizar nossos inimigos pois isso não seria lei, além do mais podemos ser hoje o perseguidor e amanhã o perseguido portanto a lei que não protege o meu inimigo é a mesma lei que não me protege já dizia Rui Barbosa. Não se cumpre a lei passando por cima da lei e nosso Código de Processo Penal foi com o passar do tempo sofrendo diversas modificações por esse motivo temos artigos que representam contradição e nesse caso o Dr. menciona como exemplo regime acusatório imposta em nossa Constituição desde 88, consiste nas partes ter que provar aquilo que foi alegado, o juiz não pode fazer prova dentro do processo ou seja ele pode somente receber a prova e analisar portanto se o juiz tiver dúvida ele poderá absolver porque não pode acionar as partes por estar em dúvida...de acordo com a Lei 11.690/ 2008 determina a possibilidade do juiz absolver o acusado quando é identificada circunstancias que excluam o crime ou isente o réu de pena ou que resultem em fundada dúvida sobre a existência do crime. De acordo com o art. 156 do Código de Processo penal a prova da alegação incumbira a quem a fizer, mas o juiz poderá no curso da instrução ou antes de proferir a sentença, determinar, de oficio, diligencias para diminuir duvida sobre ponto relevante sendo, porém, facultado ao juiz de oficio, no inciso I, II. Absolvição esta previsto no art. 397, inciso I, II, III, IV do Código de Processo Penal, hipóteses de absolvição sumária do art. 415 inciso I, II, III. IV, na hipótese de processos de competência do Tribunal do Júri, e também art. 386 inciso I, II, III, IV, V, VI, VII. A respeito do Tribunal do Júri, ele representa o cartão de visita da democracia, há crimes julgados dolosos contra a vida, previstos nos artigos 121 ao 126 do Código penal. O Tribunal do Júri é designado para julgamento delitos dolosos, crimes contra a vida. A respeito da seriedade do Tribunal do Juri foi mencionado a relevância da experiencia de vida para ser um Jurado, basta ter 18 anos, de acordo com a sabia visão do Dr. Mário essa pessoa é inapta para o julgar, não devendo, portanto, compor a banca de jurados, jovem, imaturo, no inicio de sua vida civil, não enfrentou situações ao longo da vida que o torne uma pessoa experiente, não deveria poder julgar uma pessoa sem embasamento humano. O tribunal do júri possibilita ao cidadão comum de ser o juiz do fato e não de fato, porque ele atua somente naquele caso e não é togado, a importância da maturidade é indiscutível, é imprescindível pelo fato do jurado atuar como juiz do fato sendo no mínimo necessário uma certa experiencia de vida civil. 
Recomendações para leitura art. Lei 6° 8.906/94 Estatuto da Advocacia que trata dos direitos e prerrogativas dos advogados. Resolução 188/2018 Conselho Federal da OAB – CFOAB são orientações para o advogado trabalhar com segurança, essa resolução aborda investigação defensiva. Enfatiza a importância do conhecimento por parte do Advogado, recomendou a leitura do art. 367, §§ 5º e 6º do CPC que indicam que as partes poderão filmar a audiência, independente de autorização judicial, o juiz poderá não acatar, não permitindo a gravação. Dr. Mário mencionou que não há hierarquia entre Advogado, Ministério Público e juiz. Evitar que sejam respondidas perguntas sem que nós como Advogados em um processo tenhamos conhecimento antes a respeito, disponibilizar uma caderneta aos jurados e ler antes as perguntas para responde-las da melhor maneira possível. Recomendou a leitura da Lei 9.806/94 art. 7° os vinte e cinco incisos, pois o Advogado deve distinguir dever e favor, devemos nos preparar muito bem pois a insegurança representa falta de preparo necessário. A arma do Advogado é a palavra escrita e falada por isso devemos valorizar a oportunidade de nos tornarmos competentes e não sermos despreparados. Gentilmente recomendou os seguintes livros para leitura: Discurso da Servidão Voluntaria, A vida como ela é do Autor Nelson Rodrigues, Psicologia Judiciária do Autor Enrico Alta Villa, Bíblia Sagrada Livro São Mateus, capítulo 5, Sermão da Montanha para a reflexão de como um homem bom, vê a vida, trata seus amigos e inimigos. Dr. Mário finaliza a palestra brilhantemente nos estimulando a tornarmos pessoas melhores a cada dia, nos prepararmos academicamente hoje para que o sucesso profissional e na vida seja iminente em nosso amanhã, através da busca incansável do conhecimento, temos que ter plena consciência que a lei tem que ser cumprida por isso temos que ter seriedade e comprometimento com nós mesmos desde já, até nos tornarmos juristas e compartilharmos todo conhecimento que adquiriremos ao longo da carreira. Dr. Mário se demonstrou um profissional competente, corajoso, defensor da classe dos Advogados, defensor dos direitos humanos, um eterno estudioso, e acima de tudo um ser humano incrível. Sou grata pela oportunidade de ter participado desse encontro enriquecedor e que sem duvida irá refletir positivamente no decorrer de minha trajetória na construção desse sonho que é me tornar uma Jurista preparada para fazer a diferença por onde Deus permitir que eu passe, pelos caminhos que Deus permitir que eu percorra.
Gratidão.
Esse é o relatório