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Unidade Curricular: Fisioterapia nas fases da vida 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliações 
pediátricas 
 
 
 
@LIV_FISO 
A avaliação pediátrica era muito baseada na observação, ou seja, na avaliação 
qualitativa, nela, usava-se muito o achismo (quando não há certeza de que a criança 
sofreu uma evolução ou não), além de vídeos. Com o passar do tempo, a anamnese 
passou por um desenvolvimento e as avaliações passaram a ser quantitativas, 
nelas, é observado um score (pontuação) que demonstra se a criança obteve ou não 
uma evolução no seu desenvolvimento, por exemplo, a criança estava com score 3 
em um mês e na próxima anamnese, evoluiu para 7. A maior vantagem dessa 
avaliação é clara definição dos objetivos de intervenção, ou seja, é possível 
quantificar os efeitos que a ação terapêutica teve, ela tem como desvantagem, o alto 
custo, além de ser necessário o treinamento e a necessidade de interpretação dos 
resultados de forma clara para as famílias. 
OBS.1: Muitas vezes, quem arca com os formulários são os fisioterapeutas, 
atualmente, programas estão criados para que realizem a mesma função que o 
formulário em papel, podendo chegar a mil reais ao ano. 
OBS.2: É possível atuar apenas com a graduação, mas o recomendado é realizar 
cursos para que a capacitação seja mais desenvolvida. 
Vantagens Desvantagens 
Descrição objetiva do repertório de 
habilidade da criança. 
Maior custo. 
Linguagem comum. Requer treinamento. 
Definição clara de objetivos de 
interpretação. 
Necessidade de interpretação dos 
resultados de forma clara para as 
famílias. 
Quantificação dos efeitos das ações 
terapêuticas. 
 
 
 ALBERTA: 
A escala de Alberta é responsável por observar o desempenho da criança, no seu 
formulário, ela apresenta as posições que a criança tende a realizar a partir dos 
meses de vida, como alcançar algo, arrastar, sentar sem apoio das mãos. 
OBS.: Para Louise Blay, o decúbito lateral é considerado como a postura do 
milhão, já que a criança que está virada de lado, terá a gravidade sobre si, e fará 
uma flexão lateral de cabeça, fortalecerá a cintura escapular, uma mão estará 
cadeia cinética aberta e a outra estará livre para brincar, uma perna estará em flexão 
de quadril e joelho, enquanto a outra estará estendida. Essa posição é considerada 
importante pois verá se a criança tem a capacidade para desespelhar. 
 
 
 AIMS (Alberta Infant Motor Scale) 
A AIMS é uma escala que observa, de forma pontuada, as habilidades que o bebê 
realiza em: 
 Supino 
 Prono 
 Sentado 
 De pé 
O terapeuta medirá a maturação motora do bebê a partir o nascimento até o 
momento em que ele consegue se locomover de forma independente. O AIMS 
consegue identificar o desempenho motor atrasado ou atípico, informa sofre as 
atividades realiza e que já são maduras para sua faixa etária, por exemplo, caso a 
criança consiga da seus primeiros passos aos 7 meses de vida, seu score sofrerá 
um aumento, essa avaliação é feita de seis em seis meses para averiguar se o 
desenvolvimento da criança está progredindo ou regredindo. 
OBS.1: O AIMS será aplicado até os 12 meses em crianças sadias, em crianças que 
nasceram em parto prematuro, a escala é aplicada até os 2 anos e em crianças com 
síndrome de down, a escala é aplicada até os 3 nos de idade ou até todos atingirem 
a locomoção independente. 
OBS.2: O gráfico dos resultados é gerado apenas por um programa especializado. 
o AIMS é referência na literatura, ele possui 58 itens divididos em quatro posições, 
esses itens descrevem três aspectos do desempenho motor: 
 Distribuição de peso: averiguar se a criança está distribuindo peso em todos 
os membros. 
 Postura: senta, rola, passa de supino para sentado. 
 Movimentos antigravitacionais: 
Por ser uma avalição observacional, o terapeuta irá ajudar o mínimo possível, ou 
seja, ele não pode mexer na criança, ela precisa demonstrar que consegue realizar 
ou não determinado movimento apresentado na ficha. 
OBS.: O terapeuta poderá ajudar realizando o movimento solicitado, seja ele rolar, 
passar de supino para de pé. 
O AIMS possui 5 objetivos: 
1. Identificar bebês que possuem desenvolvimento motor atrasado ou anormal. 
2. Passar informações relacionada as atividades motoras dos bebês que já 
estão maduras, em desenvolvimento que ainda não estão dentro do 
repertório. 
3. Observar o desempenho motor ao longo do tempo. 
4. Observar as mudanças sutis no desenvolvimento. 
5. Atuar como instrumento de pesquisa 
 
 Parâmetros psicométricos 
O AIMS é um bom instrumento para a captação de diferenças nas crianças, além de 
ser confiável em interexaminadores (96%) e no teste reteste, que possui variação de 
86% a 99%. A avaliação possui uma boa validade, além de construto e é recorrente. 
Toda pontuação será lançada no programa computadorizado especializado que 
apresentará a resposta. 
O AIMS possui as seguintes vantagens e desvantagens. 
Vantagem Desvantagem 
Facilidade de administração. O examinador, caso não tenha passado 
pelo treinamento, pode gerar erro nas 
avaliações. 
Alta confiabilidade e validade. Necessidade de treinamento do 
examinador para confiabilidade dos 
dados. 
Mede processo de qualidade de 
movimentação. 
Interpretação dos dados pela criança 
em acompanhamento evolutivo –
variabilidade. 
Bom direcionamento para a 
intervenção. 
 
Rapidez na administração. 
Fácil demonstração de resultado para 
os pais. 
 
Resultados preditivo consideráveis. 
 
 DENVER II (Denver Developmental Screening Test) –TDDII (Teste de triagem 
do desenvolvimento de Denver II) 
A escala de Denver II é utilizada para avaliar 4 áreas: 
 Pessoal-social: relacionamento interpessoal e necessidades pessoais 
 Adaptação motora fina: se possui coordenação olho-mão, manipulação de 
objetos, realização de tarefas motoras diárias. 
 Linguagem: escutar, compreender, usar a linguagem. 
 Motricidade ampla: capacidade de rolar, sentar, pular, além de realizar 
atividades motoras amplas. 
Esses aspectos são avaliados em 125 itens, baseados em observações. Pode 
pontuar as habilidades das crianças de acordo com a opinião dos pais (se não for 
possível ver). O Denver II tem como objetivo: 
 Comparação do desempenho de uma criança com outra, ambas da mesma 
idade. 
 Ela avalia bebês de 0 a crianças de 6 anos de idade (lactente e primeira 
infância). 
OBS.1: AIMS não tem capacidade de avaliar capacidade necessidades pessoais 
(cognitivo). 
OBS.2: A escala de Denver possui o “II” por ser mais atualizada. 
OBS.3: A escala atua em um grande período de tempo por avaliar as questões 
interpessoais que aparecem a partir dos 2 anos de idade. 
 Parâmetros psicométricos 
Possui alta confiabilidade em interexaminador (99%) e em teste reteste (90%), em 
relação a validade, ela é fundamentada de acordo com sua padronização, 
considerando que, todos os outros testes são construtos de forma diferente. 
 Aplicação 
Na avaliação, é usado a seguinte legenda: 
 P: passa –a criança efetuou o item solicitado pelo terapeuta, ou o responsável 
alegou (quando necessário) que ela efetua tal ação. 
 F: falha –a criança não efetuou o item solicitado pelo terapeuta ou o 
responsável alegou (quando necessário) que ela não efetua tal ação. 
 No: sem oportunidade –a criança não obteve oportunidade para efetuar o 
item, seja por causa de restrições ou por outras razões. Esse score só pode 
ser utilizado nos itens reportados. 
 R: recusa –a criança não quis efetuar o item solicitado pelo terapeuta. Essas 
recusas podem ser diminuídas relatando a criança o que fazer ao invés de 
perguntar (deve ser apresentada a instrução sobre a forma apropriada de 
administrar, o responsável pode administrar o item), itens relatados não 
podem obter o score de recusa. 
 Na: não administrado –o terapeuta não solicitou o item específico. 
OBS.: Háitens na lista que os pais e/ou responsáveis não irão deixar a criança 
efetuar, caso isso aconteça, será colocado a legenda “no” na ficha de avaliação. 
Após a realização da avaliação, os scores são lançados no programa 
computadorizado que mostrará se a criança é avançada, normal, apresenta cautela 
ou atraso. Elas são representadas por uma linha, além das caixinhas de cor preta e 
branca. 
 Itens “avançados”: a linha está longe das caixinhas branca e preta. 
 Itens “normais” (dentro do esperado): a linha está próxima ou dentro da 
caixinha branca. 
 Itens ‘de cautela”: a linha estará no meio das caixinhas ou dentro da caixinha 
de cor preta. 
 Itens “de atraso”: a linha estará depois da caixinha de cor preta. 
 
OBS.: A cor preta indica que é necessário observar qual dos 125 itens gerou a 
resposta da linha na caixinha preta. 
 Resultados 
A criança é classificada em pontuação e não em categorias, como: 
 Normal: não possui nenhum atraso, no máximo 1 cautela. 
 Anormal: 2 ou mais atrasos. 
 Suspeito: 1 atraso e/ou 2 ou mais cautelas. 
 Impossível testar: 2 ou mais recusas. 
O resultado não pode ser baseado nas informações apresentadas pelo responsável 
da criança, por melhor que seja a explicação. 
O Denver II apresenta as seguintes vantagens e desvantagens: 
Vantagens Desvantagens 
Fácil administração e pontuação. Não serve para apresentar diagnóstico. 
Fácil compreensão para pais e 
educadores. 
Proibido criar rótulos com os testes. 
Identifica bem a criança sob o risco de 
desenvolvimento. 
 
Acompanha bem o desenvolvimento. 
 
A escala Denver II pode alertar para algum distúrbio, porém, por não ser função do 
fisioterapeuta, os dados são encaminhados para o profissional responsável, além 
dos pais e responsáveis serem comunicados. 
OBS.: O fisioterapeuta pode realizar encaminhamentos para determinado 
profissional para averiguar a situação. 
 
 PEDI (Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade) 
Muito aplicado por terapeutas ocupacionais, o PEDI é um inventário que avalia a 
incapacidade de um bebê a partir dos 6 meses até os seus 7 anos e 6 meses de 
vida, nele, são vistos as capacidades e incapacidades que o bebê/criança possui. 
Ele é separado em 3 partes: 
 Habilidades funcionais (HF): autocuidado, mobilidade e função social 
 Assistência do cuidador (AC): autocuidado, mobilidade e função social. 
 Modificações: nenhuma, criança, reabilitação e extensiva. 
OBS.1: O PEDI avalia a criança a partir da fase lactente até a primeira idade que em 
que ela entra na 2° infância. 
OBS.2: Segundo estudos, o PEDI possui a possibilidade de avaliar crianças 
maiores. 
O PEDI tem como objetivo: 
 Descrever o desempenho funcional. 
 Predizer o desempenho futuro. 
 Relatar mudanças longitudinais. 
 Mensurar: 
 Habilidade de efetuar atividades funcionais descritas. 
 Execução de atividades funcionais em resposta ao ambiente. 
 Habilidades funcionais (HF) 
Nas habilidades funcionais (HF), o bebê ou a criança é avaliado e pontuado pelos 
números 0 e 1: 
 0: não é capaz ou é limitado na efetuação do item na maioria dos casos. 
 1: capaz de efetuar o item na maioria dos casos ou o item já foi anteriormente 
conquistado, além das HFs evoluírem adiante desse nível. 
Caso dois componentes sejam listados no mesmo item, deve-se levar em 
consideração: 
 Se há presença da conjunção “e”, é necessário efetuar os dois componentes 
para o score 1 ou 0. 
 Se há a presença da conjunção “ou”, é necessário efetuar apenas um 
componente para obter o score 1 ou 0. 
Após a avaliação ser feita, todos os pontos obtidos pelo bebê ou pela criança são 
somados. 
OBS.: Nenhum item pode ser esquecido na hora de efetuar o somatório. 
 Assistência do cuidador (AC) 
Ela é realizada apenas com a presença do responsável (pai, mãe, avó, avó, tio, tia, 
etc) da criança, nele são feios perguntas do cotidiano, como, se a criança consegue 
segurar o copo para tomar algo, consegue se enxugar após o banho, consegue 
tomar banho ou se precisa de auxílio para item perguntado. Essa avaliação é 
pontuada de 0 a 5. 
 0: assistência total. 
 1: assistência máxima. 
 2: assistência moderada. 
 3: assistência mínima. 
 4: supervisão. 
 5: independente. 
OBS.: A criança pode participar da avaliação, porém, não é necessário. 
 Modificações 
É uma avalição que consiste em teste para fazer com que a criança efetue tal item 
solicitado, ele consiste em 4 tipos de modificações: 
 Nenhuma (N): não usa nenhuma modificação. 
 Criança (C): modificações que são usadas por crianças que possuem 
desenvolvimento típico e adequadas a sua faixa etária. 
 Reabilitação (R): modificações usadas por crianças que possuem alguma 
deficiência, ele é focado no seu desempenho. 
 Extensiva (E): modificações que estão relacionadas com altas mudanças 
arquitetônicas, ele é focado na habilidade. 
Na área da função social não há categoria modificações centradas na criança nos 
itens: 
 Compreensão funcional. 
 Expressão funcional. 
 Resolução de problemas e parceria e brincar com companheiro. 
 Considerações 
O somatório é efetuado baseado nas habilidades por questão de contexto, que é 
respondido pelo responsável. Feito isso, o programa tecnológico especializado 
gerará um gráfico contendo o resultado da avaliação baseado na faixa etária da 
criança. 
Cada número presente no resultado está relacionado a uma pergunta feita ao 
responsável (necessário uso do manual), os números que estão antes da linha e que 
possuem triângulo são habilidades que a criança não realiza, mas que deveria, os 
números que estão dentro da linha e possuem uma bolinha são habilidades que 
estão de acordo com a faixa etária da criança e ela realiza, já os números que estão 
depois da linha são habilidades que a criança precisa fazer e ela está fazendo. 
OBS.1: Caso o resultado apresente uma descaída, a criança será encaminhada 
para um outro profissional responsável. 
OBS.2: Todos os gráficos são gerados por programa especializado. 
OBS.3: Caso o responsável responda uma pergunta do avaliador dizendo que a 
criança efetua uma habilidade, como por exemplo, comer com auxílio de uma colher, 
mas, ela não faz, é obrigatório levar em consideração a resposta do responsável. 
 
 GMFM (Gross Motor Function Measure) 
O GMFM é uma avaliação que avalia as mudanças ocorridas nas funções motoras 
grossas de crianças com Paralisia cerebral (PC), ele possui 2 versões: 
 GMFM-88 (original): 88 itens que serão solicitados a criança realizar. 
 GMFM-66: 66 itens que serão solicitados a criança realizar. 
Ele é adequado para avaliar crianças com capacidades motoras abaixo dos 5 anos 
de idade, sendo possível avaliar crianças maiores. 
OBS.: Para que o GMFM-88 se tornasse valido, foi necessário a avaliação em 170 
crianças dos 5 meses até os 16 anos de idade. 
O GMFM costuma avaliar mudanças longitudinais nas funções motoras grosas nas 
crianças PC, além de testar e registrar quantas atividades motoras ela foi capaz de 
efetuar, com isso, objetivos terapêuticos são produzidos e seus responsáveis 
informados sobre os progressos obtidos durante o processo de reabilitação. Essa 
avaliação consegue quantificar a atividade motora das crianças, gerando a 
possibilidade do surgimento de investigações cientificas na área. 
OBS.: Esse teste não avalia a qualidade, apenas a quantidade. 
 Confiabilidade 
Tanto a interexaminadora quando o teste resteste possuem alta confiabilidade 
(99%), conseguindo captar mudanças na função motora grossa de 6 em 6 meses. 
 GMFM-88 
Essa avaliação é formada por 88 itens divididos em 5 categorias que avaliam a 
função motora grossa: 
A- Deitado e rolando (17 e 4 itens). 
B- Sentado (20 e 15 itens). 
C- Engatinhando e ajoelhado (14 e 10 itens). 
D- De pé (13 itens). 
E- Andando, correndo e pulando (24 itens). ‘ 
OBS.: OGMFM-66 realiza 66 itens na criança, porém, ele permite a perda de alguns 
itens. 
A avaliação GMFM-88 tem duração de 45 a 60 minutos, podendo durar até 2 dias 
(dentro de um intervalo de 7 dias) devido a alta quantidade de itens a serem 
avaliados, nela, a criança possui 3 chances para efetuar o item que o terapeuta 
solicitou, sendo pontuada na melhor resposta apresenta. Ele avalia a criança de 6 
em 6 meses. 
OBS.1: Em certos casos, a avaliação costuma durar dias devido a criança ser um 
pouco lenta e não compreender o que é solicitado. 
OBS.2: O terapeuta não pode auxiliar a criança na realização do item. 
OBS.3: A efetuação de uma resposta espontânea de qualquer item solicitado, deve 
ser aceita dentro das 3 tentativas. 
Cada item está relacionado com um GMFM (88 ou 66), normalmente, o GMFM-88 
possuirá as letras ‘A e B” por ser considerado algo mais fácil da criança realizar 
(utilizado em crianças que possuem mais alterações), já o GMFM-66 possuirá a letra 
“D e E” por ser considerado o mais difícil (indicando para crianças que apresentam 
poucas alterações). 
OBS.: Caso o terapeuta sinta dificuldade sobre qual fazer, ele irá realizar o GMFM-
88. 
 Pontuação 
A pontuação será de acordo com os 4 pontos de cada item: 
 0: não inicia 
 1: inicia (<10% da tarefa) 
 2: parcialmente completa (>10<100) 
 3: completa (100% da tarefa) 
 NT: quando o item não foi administrado ou a criança se recusa a efetuar um 
item que o terapeuta acha que ela é capaz de efetuar, mesmo que 
parcialmente. 
É importante utilizar que as instruções de cada item sejam utilizadas para a 
pontuação. Se o terapeuta ficar indeciso, ele colocará o score de menor pontuação, 
caso a criança não queira realizar o item colocará “NT”, no gráfico GMFM-88, 
aparecerá score zero como resultado, já no gráfico de resultado do GMFM-66, 
aparecerá “informação perdida”. 
Após finalizar a pontuação, o terapeuta irá marcar “sim” ou “não” indicando se a 
performance da criança foi ou não regular, além de incluir informações que auxiliem 
na leitura dos resultados. 
É importante averiguar se compensa realizar a avaliação caso a criança tenha 
passado por cirurgias recentemente, como a aplicação de botox, devido o seu 
padrão corporal será mudado e com isso, a resposta na avaliação será diferente 
caso a região não tiver sido consolidada. Além desse, se houver desinteresse e/ou 
ausência de colaboração da criança na hora de efetuar os itens em cada tipo de 
dimensão. 
Para se obter um score no GMFM, o total de cada dimensão (A, B, C, D e E) será 
divido pelo score total, o total dessa divisão será multiplicado por 100 gerando o 
porcentual. 
Score da criança/ score total x 100 = % 
Exemplo: 
- Dimensão A: deitar e rolar 
40/51 = 0,78 x 100 = 78% 
OBS.1: Os itens que não foram testados recebem score zero (0). 
OBS.2: Quando o porcentual de uma dimensão está baixa em uma e altas nas 
outras, a dimensão baixa será priorizada e com isso, terá mais exercícios a serem 
efetuados para fazer com que esse porcentual aumente. 
O gráfico tende a variar com a faixa etária da criança, auxiliando no seu 
desenvolvimento. 
 Adaptação e órtese 
No caso de órteses e adaptações, será usado o GMFM-88, caso o terapeuta sinta 
necessidade de saber sobre o impacto gerador, a avaliação, inicialmente, será feita 
sem a prótese e logo após, a prótese será usada para a realização da avaliação, 
novamente. O terapeuta irá marcar o tipo de prótese ou adaptação utilizada pela 
criança, avaliando com e sem a adaptação e/ou órtese para conferir seu impacto. 
OBS.1: O sapato será considerado prótese. 
OBS.2: Não será necessário a aplicação de todo o GMFM-88. 
É necessário preencher a ficha de dispositivos utilizados, ou seja, informar qual 
adaptação e/ou órtese que a criança está fazendo uso, além de informar em qual 
dimensão ela está fazendo uso. 
 
No final da avaliação, será feita a mesma conta, juntando a utilização do adaptador 
e/ou órtese. 
 GMFM-66 
O GMFM-66 tem as seguintes vantagens e desvantagens: 
Vantagem Desvantagem 
Disposição dos itens de acordo com o 
grau de dificuldade. 
Interpretar gráficos. 
Propriedade de intervalo da escala 
permitem melhor interpretação de score 
total e das mudanças no score. 
Não é necessário avaliar as habilidades 
motoras de baixa complexidade. 
A duração da aplicação é pequena 
(possível realizá-la em 1 hora).

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