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PARTE 2

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PROCESSOS CRIATIVOS 
Profª. Patrícia Noll de Mattos 
Atualizado por: Profª. Marie Cristine Fortes Rocha 
 
 
Nesta unidade temática, você vai aprender 
▪ Compreender o processo de criatividade; 
▪ Conhecer práticas do processo de criatividade em vários ambientes. 
 
 
Introdução 
Este capítulo abordará o tema criatividade, o pensamento criativo e os princípios do 
processo criativo, assim como as principais metodologias e técnicas que podem ser 
utilizadas para estimular a criatividade como ingrediente para o processo de inovação. 
Veremos também como o processo de criatividade pode ser desenvolvido e estimulado 
através de diversas ferramentas como, por exemplo, a de design thinking. 
 
 
Processos criativos 
Talvez você esteja se perguntando qual relação pode ter a Ciência, que é produzida 
utilizando-se do método científico e este que, por sua vez, envolve técnicas exatas, 
objetivas e sistemáticas, com a criatividade ou o pensamento criativo? 
Por sua vez, as pessoas estão mais acostumadas a serem dependentes de modelos 
previamente testados e tidos como de sucesso e a viver de forma passiva do que terem 
iniciativa e criatividade. Muitas, inclusive, não possuem espaço para isso em seu dia a dia 
(SOUZA; SILVA, 2011). Porém, a competitividade presente nos dias atuais, faz com que 
as empresas busquem por soluções inovadoras, mas nem todas oferecem espaço para seu 
desenvolvimento ou estímulo à criatividade de seus colaboradores. 
A universidade é, ou deveria ser, um contexto ótimo para o desenvolvimento da 
criatividade, e como consequência, a geração de ideias inovadoras que possam contribuir 
para a evolução da ciência. A necessidade gera curiosidade, e essa, em um ambiente 
propício, pode levar à criatividade e à busca por novas soluções. 
 
 
O pensamento criativo 
Na antiguidade, pessoas criativas eram vistas como portadoras de um dom especial e 
distinguiam-se das demais. Isso claramente atribuía à criatividade uma característica 
especial, que não era atribuída a qualquer um. Contudo, segundo Fleith e Alencar (2005, 
p.85), apesar de muitas tentativas no sentido de conceituar a criatividade e analisando os 
fatores presentes no ato criativo, foi possível perceber que elas se enquadravam em uma 
das quatro categorias: pessoa, produto, processo e ambiente. 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.wab9qtibs1fc
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.wab9qtibs1fc
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_oW3e00gxq_Ey
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_oW3e00gxq_Ey
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_rKWuy7F_uZWq
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_rKWuy7F_uZWq
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p__cJuQ5fZjMqj
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p__cJuQ5fZjMqj
 
 
Pessoa: 
▪ incluem três aspectos: características cognitivas, traços de personalidade 
e experiências (ter hobby ou ter um primeiro filho). 
 
 
 
Produto: 
▪ enfatizam que o produto final deve ser novo, útil e com valor para a 
sociedade. 
 
 
 
Processo: 
▪ acreditam que o desenvolvimento de produtos criativos passa por um 
processo que envolve uma maneira original para a produção de ideias 
incomuns, transformações de ideias já existentes ou uma combinação 
diferente de ideias. 
 
 
 
Ambiente: 
▪ a pesquisa objetiva em criatividade, aponta que “nenhuma pessoa criativa 
consegue avançar sem experiências ou fatos prévios ocorridos em diversos 
ambientes; ninguém cria no vazio ou com o vazio” (GUILFORD, 1950, 
p.448 citado por LINS; MYATA, 2008, p.459). 
O educador Paul Torrance, após ter desenvolvido um teste que reduzia a criatividade ao 
pensamento divergente, e insatisfeito com a pouca amplitude oferecida por seus 
conceitos, realizou pesquisas sistemática sobre onze indicadores que entendia avaliarem 
não só o componente cognitivo como o emocional da criatividade. Os novos indicadores 
foram: presença de emoção, movimento, resistência ao fechamento, fantasia, perspectiva 
interna, perspectiva incomum, combinações de ideias, riqueza de imagens, humor, 
colorido de imagens e títulos expressivos (TORRANCE; BALL, 1980 citado por 
WECHSLER, 1998, p.2). 
 
 
O processo criativo 
Segundo Alencar e Fleith (2003, p.6) o modelo de sistemas propõe a criatividade como 
um processo, resultante da união de três fatores: 
 
 
Indivíduo 
Carga genética e experiências pessoais – seu papel no processo consiste em gerar variação 
pela motivação proveniente da apropriação de conhecimentos e características de 
personalidade; 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.x4m61zcp3xy1
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.x4m61zcp3xy1
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.7945pm3ysusb
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.7945pm3ysusb
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.yryy3nkhe7ej
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.yryy3nkhe7ej
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.7x6g6nfyb8tk
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.7x6g6nfyb8tk
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_FVANNKCFkFfu
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_FVANNKCFkFfu
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.231wvnyby2t4
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.231wvnyby2t4
 
 
Campo 
Sistema social – representado por um conjunto de especialistas que se encarregam de 
julgar, premiar ou desencorajar pessoas, alicerçados em fatores econômicos, técnicos e 
logísticos presente em sua época. 
 
 
Domínio 
Cultura – consiste na parte simbólica que integra necessidades, retém informações e 
modela comportamentos para as próximas gerações. 
 
 
 
Figura 1: O processo criativo segundo Alencar e Fleith (2003). 
De acordo com Churba (1995) o processo criativo consiste na forma como a criatividade 
ocorre. Segundo o autor, por tratar-se de um processo, ele se desenvolve ao longo do 
tempo e pode ser dividida em fases, conforme apresentado a seguir: 
 
 
Percepção do Problema 
Captação de um problema aberto, ou seja, onde existem diversas respostas possíveis. A 
formulação do problema deve ser o mais claro possível, para que a tarefa seja bem 
conduzida. 
 
 
Captação das Informações 
Busca de informações, multidirecional, significativa, ou irrestrita, pois não se sabe que 
informação ou estímulo podem levar ao surgimento de uma resposta adequada. 
 
 
Incubação 
Nessa fase todo o material recolhido vai ser submetido a um Processo inconsciente de 
trabalho, trata-se da fazer de reflexão e maturação das informações adquiridas. Reflexão, 
contemplação, maturação e apropriação. 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.2zx9shviifqh
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.2zx9shviifqh
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.8behe8noczw
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.8behe8noczw
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.79na2gaecoec
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.79na2gaecoec
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.oli5poroazt3
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.oli5poroazt3
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.oa9r9v9jvmft
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.oa9r9v9jvmft
https://drive.google.com/file/d/1MkKubCfaC-mNUEwP-t9_PG_iNyWTg-Ql/view?usp=sharing
 
 
Iluminação 
É o momento privilegiado em que uma ideia ou imagem emerge do inconsciente e traz 
uma resposta possível ao problema, também pode ser entendido como a fase insight. 
 
 
Avaliação 
Analisa-se a ideia, confronta-se com os critérios previamente definidos que delimitam e 
especificam as condições a cumprir. Momento de verificar se a ideia reúne os pré-
requisitos necessários para dar solução ao problema diagnosticado.Elaboração 
Detalha-se a melhor ideia, previamente avaliada, em uma solução possível com o máximo 
de detalhes. Consiste na aplicação dos conhecimentos técnicos, procedimentais e 
metodológicos com vistas a realizar as conexões necessárias para torná-la tangível ou 
aplicável da ideia. 
 
 
Estratégias de realização e verificação 
Elabora-se o plano ou projeto para a realização da ideia: procura-se aliados, formas de 
apresentação, momentos e lugares oportunos, previsão de críticas, compara-se, estrutura-
se para a execução. A ideia projetada, planificada para ser, posteriormente, realizada. 
 
 
Figura 2: Esquema de sete fases propostas por Churba, (1995). 
Ao analisarmos essas fases, é possível perceber uma proximidade no que se apresenta em 
um projeto de pesquisa, no plano e detalhamento de como a pesquisa/criação será 
realizada. 
 
 
Ferramentas que estimulam a criatividade 
Sob a ótica de que o desenvolvimento criativo é um processo, qualquer pessoa pode 
desenvolvê-lo através da utilização de técnicas que estimulam o desenvolvimento da 
criatividade. Elas podem ser utilizadas para criar um novo produto ou campanha, 
melhorar um processo, planejamentos de um marketing digital, planejamento de uma 
pesquisa, dentre outros. 
A seguir serão descritas algumas dessas técnicas, quando você deve utilizá-las e como: 
 
 
Associação de ideias 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.wjgyhumfu8p8
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.wjgyhumfu8p8
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.v6n7sjzdkocg
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.v6n7sjzdkocg
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.pcxdl64e2zwo
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.pcxdl64e2zwo
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p6w14vd7ex8m
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p6w14vd7ex8m
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_tjGzC9qWlB-B
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_tjGzC9qWlB-B
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_c6XRMp53lCUX
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_c6XRMp53lCUX
https://drive.google.com/file/d/1aSrgVQDLnNG7SczKg2GT2WKeySIATW54/view?usp=sharing
Ela consiste em uma forma de raciocínio onde uma ideia original é ligada a outra, gerando 
uma nova. Através da combinação de objetos, palavras e conceitos, a mente faz 
associações, gerando episódios de criatividade. 
 
 
Brainstorming (tempestade de ideias) 
Esta técnica é uma das mais populares para estimular o pensamento criativo e uma das 
mais clássicas no ramo publicitário. Ela consiste em deixar a mente livre e considerar 
toda ideia que vier à cabeça. Depois, inicia-se o processo eliminatório, até chegar ao 
conceito ideal. Ela é realizada em dinâmica de grupos, com a intenção de encontrar 
soluções para problemas específicos, desenvolver novas ideias e projetos. Ela é aplicada 
em diversas áreas, tais como gestão de pessoas e processo, formação de equipes, dentre 
outros. 
 
 
Brainwriting (registro escrito de ideias) 
Neste método, todas as pessoas podem ter ideias simultaneamente e são incentivadas a 
desenvolver as ideias geradas pelos outros participantes. Consiste em reunir seis 
participantes supervisionados por um moderador. Os participantes devem reunir-se em 
círculos, tendo em mãos um formulário divisões. Cada participante deve escrever, em um 
tempo igual ou inferior a cinco minutos, três ideias pertinentes à sua demanda, na primeira 
parte do formulário de cada um. A seguir, devem trocar as folhas com quem estiver à sua 
direita e registrar mais 3 ideias novas ou relacionadas com as anteriores, na próxima 
divisão do papel. Ao longo do processo, os participantes são encorajados a elaborar as 
ideias dos demais e, a fim de estimular suas próprias, devem ler os registros de todos os 
outros. Após seis rodadas de 5 minutos cada, totalizando 30 minutos, o grupo gera 108 
novas ideias. 
 
 
 
Fique de olho... 
O método apresentado acima, também chamado de “Método 635”, corresponde à sua 
forma original. Trata-se de um método simples de ser realizado e que não necessita de 
muita preparação. Todos participam igualmente, independente de serem introvertidos ou 
não. É um bom método a ser utilizado quando existe conflito entre pessoas, pois o foco 
está no problema e não nos participantes.O grupo discute em conjunto cada uma das 
ideias, reunindo as melhores e eliminando as que forem consideradas não adequadas. 
 
 
Descontinuidade 
Consiste em mudarmos alguns hábitos propositalmente, fazendo com que nossa mente 
enxergue o mundo de forma diferente. A rotina acaba por bloquear nossa mente, agindo 
sempre da mesma forma, um comportamento descontínuo nos permite encarar o mundo 
sob uma nova ótica, incentivando-nos a sermos mais criativos. 
Podem ser mudanças triviais, como pegar rotas diferentes no trânsito para ir para o mesmo 
local, ir ao trabalho de bicicleta ou de trem, correr no parque antes do trabalho, etc.Pensar 
descontinuidade da mente consiste em incentivar a mente a seguir novas linhas de 
raciocínio. Algumas empresas criam espaços para seus colaboradores descontraírem ou 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_E3ryqunZlCgW
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_E3ryqunZlCgW
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_ViUYvixRlCou
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_ViUYvixRlCou
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.st7i4gwy34sd
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.st7i4gwy34sd
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_WEKi6nMklCyG
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_WEKi6nMklCyG
relaxarem durante a jornada de trabalho, afastando-se por algum tempo, afim de livrarem 
suas mentes para incitar a criatividade. 
 
 
Mapa mental 
Esta técnica serve para eliminar bloqueios e deixar a mente livre. Ela auxilia na 
organização das ideias, na análise do contexto de um problema e estimula a criatividade, 
uma vez que faz com que você identifique os aspectos principais e seus relacionamentos. 
 
 
 
Como desenvolver um mapa mental : 
Trata-se de um recurso gráfico construído na forma de um fluxograma. Pode ser utilizado 
para compilar informações oriundas de diferentes fontes, analisar processos completos, 
construir um índice de informações, planejar um livro, dentre outros.Eu uma empresa ou 
organização, com a utilização de mapas mentais é possível conduzir rapidamente uma 
reunião ou apresentação para o levantamento de pontos que irão ajudar em uma análise 
mais completa. 
 
 
Construção de cenários 
Esta técnica consiste em inserir um problema ou ideia em diferentes cenários para analisar 
diferentes contextos e prever diversas situações. Os cenários são normalmente utilizados 
para conceber estratégias alternativas de atuação, o que envolve frequentemente uma 
análise SWOT. 
 
 
Figura 3: Uma análise SWOT pode trazer à organização um conjunto de informações 
importantes para a tomada de decisão (Houben; Lenie; Vanhoof, 1999). 
 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p__vsXPVDelC7T
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p__vsXPVDelC7T
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.4bmoseinwuda
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.4bmoseinwuda
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.l4akfgqtbcyn
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.l4akfgqtbcyn
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_yFbHkLEzlDZ1
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_yFbHkLEzlDZ1
https://drive.google.com/file/d/1ee3vmi5uj4O2NNJ2NfnWWexxEHYGEWOR/view?usp=sharing
Técnica dos seis chapéus 
Esta técnica foi desenvolvida por Edward de Bono, estudioso do pensamento criativo e 
inovação. Ela incentiva os participantes a observar o problemade todos os ângulos e 
perspectivas, usando o pensamento lateral, “Lateral thinking”.Esta técnica identifica seis 
tipos de pensamento, que deverão ser aplicados individualmente a cada problema. Os seis 
chapéus são uma metáfora para explicar o método: cada vez que você veste um deles, 
pensa de forma diferente. Os seis chapéus são descritos a seguir: 
 
 
 
Branco: 
▪ Olha para os fatos, não fazendo julgamentos. 
 
 
 
Vermelho: 
▪ Utilizado para expressar sentimentos e dar respostas intuitivas. 
 
 
 
Preto: 
▪ O chapéu mais negativo é utilizado para examinar obstáculos e as razões 
por que determinada decisão não deu certo. 
 
 
 
Amarelo: 
▪ Representa o pensamento otimista, que procura os benefícios de um 
projeto. 
 
 
 
Verde: 
▪ Utilizado para o pensamento mais criativo, é o chapéu das alternativas, das 
ideias provocadoras e da mudança. 
 
 
 
Azul: 
Durante a atividade, os participantes podem trocar de chapéus. O importante é que cada 
pessoa possa visualizar o problema sob pontos de vista opostos, tais como: branco (fatos) 
x vermelho (emoção); preto (negativo) x branco (positivo); e verde (criatividade) x azul 
(controle) (BONO, 2017). 
 
 
Design thinking 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.8ume15mhnsi
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.8ume15mhnsi
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.j1s2o6prxpta
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.j1s2o6prxpta
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.l13w9chhsvm
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.l13w9chhsvm
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.oimg1dlu0upy
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.oimg1dlu0upy
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.j06lui2x2li1
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.j06lui2x2li1
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.xucgz9e86xor
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.xucgz9e86xor
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_HHfUPwmql3Pv
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_HHfUPwmql3Pv
Foi buscando novos caminhos para a inovação que se criou o que hoje é conhecido como 
“Design Thinking”: uma abordagem focada no ser humano, que vê na 
multidisciplinaridade, colaboração e tangibilização de pensamentos e processos, 
caminhos que levam a soluções inovadoras para negócios. 
Design Thinking se refere à maneira do designer de pensar, que utiliza um tipo de 
raciocínio pouco convencional no meio empresarial, o pensamento abdutivo. Nesse tipo 
de pensamento, busca-se formular questionamentos através da apreensão ou compreensão 
dos fenômenos, ou seja, são formuladas perguntas a serem respondidas a partir das 
informações coletadas durante a observação do universo que permeia o problema. Assim, 
ao pensar de maneira abdutiva, a solução não é derivada do problema: ela se encaixa nele. 
O pensamento abdutivo significa usar suas experiências e conhecimentos para resolver 
problemas. Já o pensamento dedutivo significa imaginar e visualizar um futuro como 
deveria ser, mas ainda não existe. 
 
 
 
Reflita: 
 
 
Quais as características que devemos desenvolver para ser um design 
Thinker? 
▪ Ter um senso crítico e ser flexível com mudanças; 
▪ Ter empatia pelas atitudes e comportamentos das pessoas; 
▪ Ser paciente para permanecer em um ambiente hostil cheio de problemas, 
até que as perguntas certas possam surgir; 
▪ Consideração pelo colaborativo, aproximar-se do problema tanto da 
empresa quanto de seu cliente final. 
A seguir vamos ver as fases do processo de Design Thinking, bem como alguns dos 
principais métodos utilizados, para seu desenvolvimento ou aplicação.A figura a seguir 
apresenta um esquema representativo das etapas do processo de design thinking. 
 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.192w122rl8uv
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.192w122rl8uv
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.dskw676lytaz
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.dskw676lytaz
 
Figura 4: Esquema representativo das etapas do processo de design thinking. Fonte: 
VIANNA et al, 2012. 
Essas etapas não ocorrem, necessariamente, de forma linear. É possível que se iniciem 
um projeto pela fase de imersão e se realize prototipações enquanto ainda se estuda o 
contexto, ou ainda, ao longo de todo o projeto. As seções de ideação podem ocorrer 
durante todo o projeto, sem necessariamente terem que ser realizadas em um momento 
específico. 
 
 
 
Fique de olho... 
O sucesso do design thinking não depende apenas do pensamento, é preciso que as ideias 
inovadoras sejam implementadas e elas “mantenham sua essência durante todo o 
processo” (VIANNA et al, 2012). 
 
 
Conectando : Criatividade e inovação 
Há algum tempo, muitos associavam a inovação com o incremento de soluções 
tecnológicas. Se chegou quase a ter a tecnologia como um sinônimo para inovação. 
Porém, com o passar dos anos, a maior parte das corporações ou instituições já fazem 
investimentos em tecnologia, não sendo esse o maior diferencial na obtenção de ideias 
inovadoras e do sucesso no mercado competitivo. Ter soluções inovadoras muitas vezes 
envolve novas tecnologias, porém, cada vez mais envolve novas formas de obter soluções 
com os recursos que já se tem. Sob esse aspecto, a criatividade passa a ter um lugar central 
no processo de inovação. 
Contudo, é necessário que se promova nas organizações um ambiente propício para o 
desenvolvimento da criatividade. É preciso que os colaboradores se sintam instigados a 
dar sugestões, encontrando nas empresas em que trabalham um ambiente onde haja 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.amgbt25bhjep
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.amgbt25bhjep
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_dWP4bVnVl3uC
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_dWP4bVnVl3uC
https://drive.google.com/file/d/1Y5r6uUxJhWSyXniAPNhSHkwdlSUrYaFO/view?usp=sharing
discussão de projetos, aceitação de sugestões, troca de ideias. Por trás de uma ideia 
aparentemente estranha, pode-se encontrar as maiores inovações. 
 
 
 
Infográfico 
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_4ez4QEE6GWGX
https://sites.google.com/ulbra.br/G000004GS003/t002#h.p_4ez4QEE6GWGX
 
https://drive.google.com/file/d/1dmGhsxOa1Y9Hc5sKxumx9BYCT1KCxHjs/view?usp=sharing

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