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Apostila NR-20 INICIAÇÃO

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CAPACITAÇÃO EM NR-20
Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis
Módulo: INICIAÇÃO sobre INFLAMÁVEIS e
COMBUSTÍVEIS.
www.inbraep.com.br
(47) 3349-2482
Copyright - Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto
Brasileiro de Treinamento Profissional Ltda. Lei 9.610/98.
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ........................................................................................................4
2 INFLAMÁVEIS: CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES, PERIGOS E RISCOS
.............................5 2.1 Características e propriedades dos Inflamáveis
.........................................................................5 2.1.1
Conceitos................................................................................................................................................6
2.2 Tipos
de
Inflamáveis ..................................................................................................................7 2.2.1
Petróleo ..................................................................................................................................................8
2.2.2 Biocombustível
.....................................................................................................................................13 2.2.3 Gás
Natural...........................................................................................................................................16
2.3 Perigos e Riscos dos Inflamáveis.............................................................................................19
2.3.1 Os perigos do
GLP.................................................................................................................................21
3 CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL PARA TRABALHOS COM INFLAMÁVEIS ......................22
3.1 Controle de Vazamento............................................................................................................22
3.1.1 Definição de Estratégias e Táticas de Intervenção...............................................................................22
3.1.2 Técnicas de Contenção e Confinamento
..............................................................................................25 3.1.3 Ações preventivas para
contenção.......................................................................................................31 3.1.4 Equipamentos e
Acessórios para contenção de Derramamento e Vazamento...................................33
3.2 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) .............................................................................35
3.2.1 Proteção Auditiva
.................................................................................................................................36
3.2.2 Proteção
respiratória............................................................................................................................38 3.2.3
Proteção dos olhos e face.....................................................................................................................40
3.2.4 Proteção da cabeça
..............................................................................................................................42 3.2.5 Proteção dos
membros superiores.......................................................................................................44 3.2.6 Proteção de
membros inferiores..........................................................................................................48 3.2.7 Proteção
contra quedas com diferença de nível..................................................................................51 3.2.8
Proteção do Corpo Inteiro....................................................................................................................52
3.2.9 Proteção do Tronco
..............................................................................................................................54
3.3 Traje Mínimo Obrigatório..........................................................................................................54 4
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE ...................................................................................56
4.1 Conceitos.................................................................................................................................56 4.2
Tipos de Fontes de Ignição ......................................................................................................56 4.2.1
Instalação e equipamentos elétricos....................................................................................................57
4.3 Formas de Prevenção e Controle.............................................................................................58
4.3.1 Identificação da Fonte de
Ignição.........................................................................................................58
4.3.2 Prevenção Contra Incêndios.................................................................................................................59
5 PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA COM INFLAMÁVEIS.............................60
5.1 Definições Básicas...................................................................................................................60
Curso NR-20 Segurança e Saúde No Trabalho Com Inflamáveis E Combustíveis Copyright/2016 - Proibida
a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional
Ltda. Lei 9.610/98.
Exija a certificação do INBRAEP ao concluir o Curso de NR-20 2
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5.2 Rotina de atendimento de emergência química – Processo “DECIDA” ....................................61
5.2.1 Detectar a presença do Produto Perigoso
(D)......................................................................................62
5.2.2 Estimar o Dano Provável sem Intervenção (E)
.....................................................................................62 5.2.3 Construir os Objetivos para o Atendimento
(C)
...................................................................................63 5.2.4 Identificar as Opções para a Ação
(I)....................................................................................................63 5.2.5 Desenvolver a Melhor Opção de
Intervenção e de Proteção (D).........................................................64 5.2.6 Avaliar o Processo da Ação (A)
.............................................................................................................64
5.3 Cenário Envolvendo Inflamáveis ..............................................................................................65
5.4 Ações nas Situações de Emergência.......................................................................................68
5.4.1 Emergência com Cilindros....................................................................................................................68
5.4.2 Vazamento de
Combustíveis................................................................................................................70 5.4.3 Incêndio
(Fogo).....................................................................................................................................70 5.4.3
Provocar Poluição.................................................................................................................................70
5.4.4 Envolvimento de
Pessoas.....................................................................................................................71
5.5 Procedimentos para Emergência .............................................................................................71
6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................72Curso NR-20 Segurança e Saúde No Trabalho Com Inflamáveis E Combustíveis Copyright/2016 - Proibida
a reprodução por qualquer meio, sem autorização do INBRAP Instituto Brasileiro de Treinamento Profissional
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1 APRESENTAÇÃO DO CURSO
O
curso
de NR-20
-
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS - INICIAÇÃO
sobre INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS do INBRAEP deve ser realizado pelos trabalhadores que
laboram em instalações classe I, II ou III, e adentram na área ou no local de extração, de produção,
armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis mas
não mantêm contato direto com o processo ou processamento.
O curso de NR-20 tem como objetivo atender as exigências da Norma Regulamentadora nº
20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis, que estabelece requisitos
mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes
provenientes das diferentes atividades em contato com inflamáveis e líquidos combustíveis.
A capacitação do trabalhador é fundamental para garantir que os trabalhos sejam executados
com segurança, evitando-se assim muitos acidentes como explosões, intoxicações ou
contaminações provenientes da execução de trabalhos com estas substâncias. Com a aplicação do
Curso de Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis busca-se promover a
combinação indivíduo – cargo - segurança, alicerçado no treinamento, na implantação de conceitos e
medidas de prevenção de acidentes no trabalho.
No entanto, é fundamental que os profissionais envolvidos nas atividades façam sempre uma
minuciosa análise das condições de trabalhos que serão realizados, para que possam ser
identificados quais os possíveis riscos envolvidos na execução destes, promovendo assim, serviços
com qualidade e com total segurança para os profissionais e terceiros.
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2 INFLAMÁVEIS: CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES, PERIGOS E
RISCOS
Há certos líquidos que apresentam a propriedade inflamável, gerando calor, sendo estes
vinculados com os combustíveis como Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e outros gases inflamáveis.
Para que se possa ter uma maior compreensão a respeito dos inflamáveis este item abordará as
características, propriedades, perigos e riscos.
2.1 Características e propriedades dos Inflamáveis
Líquidos inflamáveis são líquidos, misturas de líquidos ou líquidos contendo sólidos em
solução ou em suspensão que produzem vapores inflamáveis a temperaturas de até 60,5ºC, em
teste de vaso fechado, ou até 65,6ºC, em teste de vaso aberto, conforme normas brasileiras ou
normas internacionalmente aceitas.
O valor limite do ponto de fulgor dos líquidos inflamáveis, indicado no parágrafo anterior, pode
ser alterado pela presença de impurezas. Na Relação de Produtos Perigosos só foram incluídos os
produtos em estado quimicamente puros, cujos pontos de fulgor não excedem tais limites. Por esse
motivo, a Relação de Produtos Perigosos deve ser utilizada com cautela, pois produtos que, por
motivos comerciais, contenham outras substâncias ou impurezas podem não figurar na Relação, mas
apresentar ponto de fulgor inferior ao do valor limite.
A NR-20 faz as seguintes definições quanto os considerados inflamáveis e
combustíveis: • Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤60°C.
• Gases Inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20°C e a uma pressão padrão de
101,3 quilopascais (kpa). Lembrando que o pascal é uma unidade padrão de pressão
e tensão no Sistema Internacional de Unidades.
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• Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor >60°C e ≤93°C.
2.1.1 Conceitos
Quando se trabalha com gases, líquidos e, até mesmo, sólidos inflamáveis, é importante fixar
alguns conceitos, para entender as diversas peculiaridades existentes entre eles. Os combustíveis
podem ser classificados por meio do seu estado físico:
Combustão: reação química de oxidação, exotérmica, favorecida por uma energia de
iniciação, quando os componentes: combustível e oxidante se encontram em concentrações
apropriadas.
Combustíveis sólidos: a maioria dos combustíveis sólidos se transforma em vapor e
somente então este reage com o oxigênio;
Combustíveis líquidos: não possuem forma definida, assumindo a forma do recipiente em
que estão armazenados, se derramados aumentam a proporção do incêndio a ser combatido;
Combustíveis gasosos: não possuem volume definido, tendendo rapidamente a ocupar todo o
recipiente em que estão contidos. Para queimarem é necessário que estejam em uma mistura ideal
com o ar atmosférico. Se estiverem fora destes limites não queimarão. Cada gás ou vapor tem seus
limites próprios.
Faixa de inflamabilidade (faixa de explosividade): concentração do gás ou vapor
inflamável, em mistura com o ar, situada entre o Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite
Superior de Explosividade (LSE).
Mistura pobre: mistura de gás ou vapor inflamável com o ar abaixo do LIE.
Mistura rica: mistura de gás ou vapor inflamável com o ar acima do LSE.
Voláteis: são aqueles que em temperatura ambiente são capazes de se inflamar (álcool, éter,
benzina, querosene e a gasolina).
Não Voláteis: são aqueles que, para desprenderem vapores capazes de se inflamarem,
necessitam aquecimento acima da temperatura ambiente (óleo combustível, óleo lubrificante, etc).
Há outros conceitos importantes, quando se trabalha com gases e líquidos inflamáveis e
combustíveis, sendo estes:
Pressão de vapor: a pressão a uma temperatura na qual um líquido que ocupa,
parcialmente, um recipiente fechado tem interrompida a passagem de suas moléculas para a fase de
vapor. É a pressão que o vapor exerce sobre seu líquido, de modo a não haver mais evaporação.
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Ponto de fulgor: menor temperatura de um líquido ou sólido, na qual os vapores misturados
ao ar atmosférico, e na presença de uma fonte de ignição, iniciam a reação de combustão.
Ponto
de
combustão é a menor temperatura, poucos graus acima do ponto de fulgor, na qual a quantidade de
vapores é suficiente para iniciar e manter a combustão (somente para líquidos e sólidos).
Ponto de autoignição: é a menor temperatura na qual os gases ou vapores entram em
combustão pela energia térmica acumulada (ondas de calor).
Temperatura crítica: temperatura, característica de cada gás, acima da qual não existe fase
líquida dentro do cilindro.
2.2 Tipos de Inflamáveis
Há muitos tipos de inflamáveis, porém neste item serão trabalhados os principaistipos de
inflamáveis subdivididos em dois grupos, sendo estes os que se podem destacar entre os derivados
de petróleo, gás e biocombustível.
Os derivados de petróleo compreendem uma gama variada de produtos. Aqui serão
considerados os principais combustíveis presentes em veículos e máquinas, para gerar força motriz
ou calor.
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O biocombustível, que apesar de não ser derivado do petróleo é utilizado como combustível
puro ou misturado à gasolina, ocupa seu lugar de importância no cenário energético do país. O gás
natural, que vem ocupando posição de destaque no país.
2.2.1
Petróleo
O petróleo é um tipo de óleo de extrema importância e está entre os combustíveis mais
valiosos do mundo, sendo utilizado para os mais variados fins. Tem-se aqui no Brasil uma enorme
reserva de petróleo e uma das maiores empresas voltadas a sua extração, a Petrobras. A quantidade
de produtos derivados deste óleo é muito grande e alguns produtos que são consumidos são feitos
por meio de algum processo envolvendo o petróleo e nem sempre se imagina que isso acontece.
Abaixo serão apresentados os principais derivados do petróleo.
2.2.1.1 Gasolina
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Combustível composto basicamente por hidrocarbonetos, obtido por meio do refino do
petróleo, sendo que a formulação deste pode demandar a utilização de correntes nobres do
processamento de petróleo, tais como naftas leves, craqueadas, reformadas, etc.
• Gasolina tipo A: produzida pelas refinarias e entregue as companhias distribuidoras,
constituindo-se
basicamente de uma
mistura de naftas,
em uma proporção
adequada para o
enquadramento do
produto na
especificação
prevista. É a
gasolina pura, que
serve como base
para a que vai para
os postos de
revendedores.
• Gasolina tipo C: é
a gasolina comum
que se encontra
disponível no
mercado, sendo preparada pelas distribuidoras, que adicionam álcool anidro a
gasolina A, em uma porcentagem compreendida a 27%, percentual estabelecido
desde 16 de março de 2015.
• Gasolina Aditivada: Diferente da comum apenas por conter aditivos
detergentes/dispersantes, adicionados pelas distribuidoras, é admitida pelo
Departamento Nacional de Combustíveis (DNC) a adição de corantes, existindo cores
diferentes, conforme a distribuidora. Os aditivos têm a função de impedir a formação
de depósitos, mantendo limpos os bicos injetores e as válvulas do motor.
• Gasolina Premium: Apresenta formulação especial, sendo obtida a partir de naftas de
elevada octanagem, o que confere ao produto maior resistência à detonação (índice
antidetonante – IAD). Foi disponibilizado no Brasil em 1997, mas já existia na Europa
e Estados unidos, em que a indústria automobilística dispõe de motores de alto
desempenho e que exigem do combustível a maior performance possível. O que a
diferencia das demais gasolinas é a maior octanagem e menor teor de enxofre. A
octanagem ou índice antidetonante é a capacidade de resistência da gasolina às
exigências do motor, sem entrar em autoignição antes do momento programado, o
que popularmente se chama “Batida de Pino”. Há na gasolina Premium uma
porcentagem compreendida de 25% de mistura de álcool anidro, conforme Portaria
MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nº 75 e Resolução CIMA
(Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool) nº 1/2015.
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2.2.1.2 Óleo Diesel
É uma mistura de hidrocarbonetos que tem amplo emprego como combustível em motores a
explosão, quer seja em ônibus, navios, locomotivas, tratores, etc., e também como fonte de calor.
Existem quatro tipos específicos de óleo diesel, cuja característica principal reside no teor de enxofre
contido na formulação, outros tipos já estão sendo desenvolvidos, com tecnologia mais limpa. Segue
os principais tipos:
• Óleo Diesel tipo A: É o óleo diesel utilizado em motores de ciclo diesel (ônibus,
caminhões, carretas, veículos utilitários, e outros) e em instalações de aquecimento de
pequeno porte. Este óleo se encontra disponível em todas as regiões do Brasil e
caracteriza-se por possuir um teor de enxofre de, no máximo, 1,0%.
• Óleo Diesel tipo B: Possui teor de enxofre em torno de 0,50% em massa. Está
disponível em todo o Brasil, exceto nas grandes metrópoles, em que estão
disponibilizados os tipos C e D.
• Óleo Diesel tipo C: Neste tipo o teor de enxofre gira em torno de 0,30% no máximo. Está
disponível nas regiões metropolitanas.
• Óleo Diesel tipo D: É o óleo diesel marítimo. É produzido especialmente para a
utilização em motores de embarcações marítimas. Difere do Diesel Tipo A por ter
especificado o seu ponto de fulgor em, no máximo, 60ºC.
• Óleo Diesel Marítimo: A característica principal deste tipo é o ponto de fulgor em torno
de 60°C, sendo produzido exclusivamente para a utilização em motores de
embarcações marítimas.
• Óleo Diesel Padrão: Desenvolvido para atender as exigências específicas dos testes de
avaliação de consumo e emissão de poluentes pelos motores a diesel, sendo utilizado
pelos fabricantes de motores e pelos órgãos responsáveis pela homologação dos
mesmos.
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A Resolução da ANP nº 42 apresenta a seguinte nomenclatura para o óleo diesel rodoviário:
"Art. 3º Fica estabelecido, para feitos desta Resolução, que os óleos diesel A e B deverão
apresentar as seguintes nomenclaturas, conforme o teor máximo de enxofre:
a) Óleo diesel A S10 e B S10: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 10 mg/kg. b)
Óleo diesel A S500 e B S500: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 500 mg/kg. c)
Óleo diesel A S1800 e B S1800: combustíveis com teor de enxofre, máximo, de 1800
mg/kg."
2.2.1.3 Querosene
Além de combustível de aeronaves a jato e iluminação residencial, o querosene também pode
ser empregado como solvente, como combustível de fogões portáteis e produto de limpeza. É
importante ressaltar que esse combustível é inflamável, havendo a necessidade de armazená-lo em
locais adequados. Outra característica do querosene é que ele é apolar, ou seja, não é solúvel em
água.
2.2.1.4 Óleo Lubrificantes
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Para a lubrificação de qualquer elemento de máquina é preciso, em primeiro lugar, definir
quais tipos de lubrificantes que serão aplicados.
Nesse sentido, um parafuso pode ser lubrificado com diversos produtos como, por exemplo,
com óleo, graxa, pasta de montagem com lubrificantes sólidos ou com lubrificante seco (verniz). Para
facilitar a escolha mais adequada é preciso sempre saber em primeiro lugar, qual vai ser o ambiente
no qual
este
parafuso será montado. Por exemplo, se este parafuso é usado em uma montagem de caldeira em
que se têm altas temperaturas, um óleo mineral ou sintético jamais vai trazer resultados esperados
devido existência de altas temperaturas do ambiente. Futuramente, na hora da desmontagem, na
maioria dos casos, praticamente será impossível de soltar o parafuso sem quebrar.
Neste caso, o tipo de lubrificante mais adequado seria uma pasta de montagem com
lubrificantes sólidos ou um verniz lubrificante. O óleo da pasta evapora com as temperaturas
elevadas e o lubrificante seco garante um filme de separação dos flancos de roscas evitando assim a
soldagem.
• Lubrificantes oleosos, líquidos e fluidos lubro-refrigerantes (emulsões)
• Lubrificantes graxosos
• Lubrificante pastoso
• Lubrificante seco (pó ou verniz)
2.2.1.5 Resíduos
• Coque
• Asfalto
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• Alcatrão
• Breu
• Ceras
Todos estes são materiais utilizados para a fabricação de outros produtos compostos com
vários anéis com 70 átomos de carbono ou mais em uma faixa de ebulição a mais de 600°C.
2.2.2
Biocombustível
Os Biocombustíveis são combustíveis de origem biológica, que são fabricados a partir de
vegetais, tais como: milho, soja, cana-de-açúcar, mamona, canola, babaçu, cânhamo, entre outros. O
lixo orgânico também pode ser usado para a fabricação de biocombustível.
Os biocombustíveis podem ser usados em veículos (carros, caminhões, tratores)
integralmente ou misturados com combustíveis fósseis. Aqui no Brasil, por exemplo, o diesel é
misturado com biocombustível. Na gasolina também é adicionado o etanol.
A vantagem do uso dos biocombustíveis é a redução significativa da emissão de gases
poluentes. Também é vantajoso, pois é uma fonte de energia renovável ao contrário dos
combustíveis fósseis (óleo diesel, gasolina querosene, carvão mineral).
Por outro lado, a produção de biocombustíveis tem diminuído a produção de alimentos no
mundo. Buscando lucros maiores, muitos agricultores preferem produzir milho, soja, canola e cana
de-açúcar para transformar em biocombustível.
Os principais biocombustíveis são: etanol (produzido a partir da cana-de-açúcar e milho),
biogás (produzido a partir da biomassa), bioetanol, bioéter, biodiesel, entre outros.
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2.2.2.1 Etanol
O
álcool
é um
combustível ecologicamente correto também denominado de etanol e não afeta a camada de ozônio
já que é obtido, principalmente no Brasil, a partir da cana-de-açúcar que ajuda na redução do gás
carbônico da atmosfera por meio da fotossíntese nos canaviais.
Além disso, o plantio e cultivo da cana-de-açúcar aumentam a umidade do ar e a retenção
das águas da chuva.
Seguindo recomendações específicas, pode ser misturado ao diesel e à gasolina, como
também pode ser utilizado sem aditivos, sem que com isso o motor sofra danos. O tempo de
preservação do etanol no tanque combustível, sem que o mesmo perca suas características,
depende das condições de armazenagem e temperatura. O etanol pode absorver umidade do ar ou
evaporar, o que ocasiona alteração no teor alcoólico e na massa específica. Entretanto, o produto
deve ser submetido a uma análise técnica para recertificação antes de qualquer providência.
O etanol tem como principais características a não derivação do petróleo, obtenção a partir da
fermentação da cana-de-açúcar, sendo incolor e pode ser utilizado em qualquer veículo cujo motor
aceite este combustível.
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2.2.2.2 Biodiesel
O
biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis como óleos vegetais e
gorduras animais. Este biocombustível pode ser produzido no Brasil a partir de diferentes espécies
oleaginosas, como: a mamona, o dendê, a canola, o girassol, o amendoim, a soja e o algodão, além
de matérias-primas de origem animal como o sebo bovino e gordura suína.
Utilizado isoladamente, este tipo de biocombustível também pode ser misturado ao diesel.
Desde 2010, todo o diesel comercializado no Brasil contém uma mistura de 5% de biodiesel. É
comercializado também a borra (ou goma), a glicerina e o ácido graxo, subprodutos derivados
provenientes do processo industrial.
2.2.2.3 Biogás
O biogás é o gás produzido a partir da decomposição da matéria orgânica (resíduos
orgânicos) por bactérias. Na geração de eletricidade, a partir do biogás, ocorre a conversão da
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energia química do gás em energia mecânica por meio de um processo controlado de combustão, e
essa energia mecânica ativa um gerador que produz energia elétrica. O biogás também pode ser
usado em caldeiras por meio de sua queima direta para a cogeração de energia.
2.2.3 Gás
Natural
O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos, dentre os quais se destacam o metano, o
etano e o propano, resultantes da degradação de matéria orgânica por bactérias anaeróbias e pela
elevação da temperatura e pressão da crosta terrestre. O gás natural pode estar ligado ou não ao
petróleo, visto que o acúmulo de gás natural ocorre em rochas porosas no subsolo, muitas vezes
vem associado ao petróleo, isto é, dissolvido ou formando uma capa de gás livre, acima do
reservatório de óleo.
O gás natural é muito versátil quanto a aplicação. O insumo pode ser utilizado em quatro
vertentes distintas, que englobam os campos de aplicação do gás natural. São estas vertentes: •
Alimentação direta: combustível para atendimento térmico direto residencial, comercial ou
industrial, para geração de potência de acionamento em termelétricas ou processos industriais e
como carburante para o transporte, proporcionando a menor valorização possível;
• Aplicação siderúrgica: usado como redutor siderúrgico no processamento de minérios;
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• Produção de combustíveis sintéticos: utilizados como matéria-prima nos processos
de produção de combustíveis sintéticos como: gasolina, nafta, óleos lubrificantes,
diesel, e outros com qualidade superior aos processos oriundos do petróleo.
• Produção de produtos petroquímicos: usado como matéria-prima para a produção de
eteno, propeno,
buteno, polietileno
que, por sua vez, servem de insumo para fabricação de fibras sintéticas, borrachas
sintéticas, plástico, com expressivas vantagens em termos de qualidade e redução de
impactos ambientais.
2.2.3.1 Gás Domiciliar
No uso em residências, o gás natural é chamado de gás domiciliar. É um mercado em franca
expansão, especialmente, nos grandes centros urbanos de todo o País. As companhias
distribuidoras estaduais têm planos de grande ampliação de redes, e o aumento do consumo de gás
domiciliar demanda investimento expressivo em conversões e em recebimento e adaptações nas
residências.
2.2.3.2 Gás Industrial
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Utilizado como combustível, o gás natural proporciona uma combustão limpa, isenta de
agentes poluidores, ideal para processos que exigem a queima em contato com o produto final,
como, por exemplo, a indústria de cerâmica e a fabricação de vidro e cimento. O gás natural também
pode
ser utilizado como redutor siderúrgico na fabricação de aço e, de formas variadas, como
matéria-prima: na indústria petroquímica, principalmente para a produção de metanol, e na indústria
de fertilizantes, para a produção de amônia e ureia.
2.2.3.3 Termelétricas
A utilização de turbinas a gás para a geração de eletricidade, combinada com a recuperação
de calor para a produção de calor é conhecida como cogeração. Esse processo vem sendo utilizado
para indústrias do mundo inteiro em função da garantia de economia e de segurança operacional.
2.2.3.4 Gás Veicular
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O gás natural veicular surge como uma alternativa eficaz para reduzir a dependência do
petróleo, além de ser uma fonte menos agressiva ao meio ambiente. A utilização desse combustível
reduz em 65% a emissão de gases poluentes (sobretudo o dióxido de carbono) responsáveis pela
intensificação do efeito estufa.
Outro
aspecto positivo do gás natural veicular (GNV) é com relação à economia financeira, visto que seu
custo é inferior ao da gasolina e do álcool, além de apresentar rendimento superior: um metro cúbico
de gás natural veicular (GNV) é suficiente para um automóvel percorrer treze quilômetros, enquanto
um carro a álcool percorre, aproximadamente, sete quilômetros com um litro do combustível.
Para receber o gás natural veicular (GNV), o automóvel deve ser adaptado. É essencial que
essa conversão ocorra em locais autorizados e especializados, garantindo, assim, segurança. O
valor desse procedimento não é barato, entretanto, o retorno é rápido, visto que o gás natural
veicular (GNV) é muito mais rentável se comparado aos outros combustíveis.
O gás natural veicular (GNV) deve ser armazenado em um cilindro adequado para receber tal
combustível e visando garantir a segurança do consumidor, esse cilindro é submetido a um processo
de tratamento denominado têmpera, no qual é aquecido em altas temperaturas e recebe algumas
substâncias para reforçar a resistência.
O gás natural veicular (GNV) é considerado um combustível extremamente eficaz na busca
por alternativas menos agressivas à natureza. Entre os aspectos positivos estão: não é tóxico, tem
valor inferior ao da gasolina e do álcool, não possui impurezas, emite menos poluentes, etc.
2.3 Perigos e Riscos dos Inflamáveis
No meio ambiente de trabalho são enfrentados diversos perigos e riscos, mas nos trabalhos
com inflamáveis os mesmo aumentam consideravelmente.
O perigo é uma situação com o potencial de criar danos, tais como: ferimentos ou lesões
pessoais, danos para a propriedade, instalação, equipamentos, ambiente ou perdas econômicas. Já
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os riscos em combinação - “Probabilidade” - de ocorrência de uma situação potencialmente perigosa
e da sua “Gravidade”.
Os inflamáveis e seus vapores podem criar riscos à saúde, tanto por contato como por
inalação dos vapores tóxicos.
Muitos
vapores tóxicos produzem irritações devido à ação solvente sobre a oleosidade natural da pele e dos
tecidos. Em quase todos os casos existe um risco de intoxicação. A magnitude do risco certamente
dependerá da concentração do vapor.
Alguns vapores inflamáveis são mais pesados que o ar e se dirigem para os fossos, aberturas
de tanques, lugares fechados e pisos rebaixados, contaminando o ar local e criando uma atmosfera
tóxica e explosiva. Nos recipientes fechados pode ocorrer o problema da falta de oxigênio como, por
exemplo, em um tanque que tenha estado fechado por muito tempo, no qual a formação de óxidos
consumiu oxigênio. Antes de entrar em um tanque nessas condições, o mesmo deverá ser ventilado
e medições devem ser feitas, tendo-se assim a certeza de que não há uma atmosfera tóxica ou
explosiva ou com deficiência de oxigênio.
Sempre que existir produtos inflamáveis, em condições ideais para produzir uma mistura de
vapores ou gases com o ar, existirá risco de incêndio ou explosão, cuja severidade dependerá dos
fatores agravantes.
É importante destacar que nem todas as misturas de vapor ou gás com o ar podem ser
inflamadas, ou seja, misturas muito ricas, ou muito pobres em combustível não podem ser
inflamadas, visto que existe uma faixa (limites: inferior e superior de inflamabilidade) que é
característico para cada produto, a qual determina as margens de periculosidade.
Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas de um elemento para que
se produza um incêndio ou explosão: a fonte de ignição (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos
quentes, eletricidade estática, etc.).
Assim sendo, na presença de produtos inflamáveis é de fundamental importância o controle
das referidas Fontes de Ignição.
Nesse sentido, os perigos causados por produtos inflamáveis:
• Queimam com facilidade;
• Podem produzir atmosferas explosivas em locais com deficiência de ventilação; • Um derrame
de líquido inflamável pode gerar um incêndio que irá se movimentar, acompanhando o desnível
existente no piso;
• Incêndios em líquidos, normalmente, são mais difíceis de serem combatidos do que em
materiais sólidos,visto que é necessário extinguir o fogo em toda superfície atingida;
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• A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode provocar respingos ou
transbordamento, cuja consequência poderá ser a propagação do incêndio;
• Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento seguirá gerando
maiores volumes de mistura inflamável que, fatalmente, encontrará uma fonte de ignição em
proximidade,
provocando
uma
explosão.
Um produto
inflamável
poderá
oferecer
maior ou
menor risco
dependendo
de: • Ponto de
fulgor, por
exemplo: a
gasolina é
mais perigosa
que o álcool
por ter um
ponto de
fulgor mais
baixo;
• Quantidade
e o tipo de
armazenamento (tanques ou recipientes);
• Superfície de contato com a atmosfera, no caso de líquidos e volume possível de mistura com o
ar, no caso dos gases;
• Natureza do próprio produto (poder calorífico, volatilidade e toxicidade dos produtos de
combustão);
• Possibilidade de vazamento ou transbordamento;
• Manipulação (transferência, pulverização, condições de ventilação do local, etc.); •
Materiais e instalações existentes nas proximidades.
2.3.1 Os perigos do GLP
O transporte e o armazenamento do GLP não poluem o meio ambiente, mas o produto é
facilmente inflamável e explosivo, podendo causar graves acidentes se não for armazenado e
utilizado com segurança.
O gás se inalado em grande quantidade poderá produzir efeito anestésico e poderá levar a
morte.
Os perigos do GLP são decorrentes das suas características físico-químicas que estão
presentes em todo o seu ciclo de utilização, principalmente, no transporte e na utilização pelos
consumidores finais.
Em contato com o ar o GLP forma uma mistura explosiva que entra em ignição com muita
facilidade causando acidentes, geralmente, com graves consequências para pessoas e instalações.
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3 CONTROLE COLETIVO E INDIVIDUAL PARA TRABALHOS COM
INFLAMÁVEIS
O
controle coletivo e individual para trabalhos com combustíveis e inflamáveis é de extrema
importância para evitar qualquer tipo de acidente com os recursos humanos e físicos. Abaixo serão
apresentados alguns meios de controle coletivo e individual de vazamentos, derramamentos,
incêndios, explosões e emissões fugitivas.
3.1 Controle de Vazamento
Muitos problemas ambientais, que acarretam em poluição e/ou contaminação de recursos
hídricos, envolvem o derramamento de derivados de petróleo, principalmente os causados por
vazamentos em sistemas de armazenamento subterrâneo de combustíveis que correspondem aos
tanques subterrâneos e suas tubulações.
Das causas mais comuns de acidentes ligados aos sistemas subterrâneos, destacam-se a
corrosão, falhas no sistema devido à sobrecarga e defeitos na construção ou instalação.1 A maioria
dos vazamentos de navios-tanque resulta de operações de rotina como carga, descarga e
abastecimento. Estes vazamentos normalmente ocorrem em portos ou terminais.
No caso de vazamentos e derramamentos de produtos químicos, providências imediatas
devem ser tomadas para a identificação do produto, como a contenção do derramamento, sua
neutralização por meio de absorventes específicos e a posterior limpeza da área afetada. Nunca se
deve tentar neutralizar um vazamento ácido com uma base ou vice versa, pois a reação pode ser
violenta, agravando a situação.
Em situações de vazamento de produtos inflamáveis, alguns cuidados devem ser tomados
com a finalidade de evitar a inflamação da mistura. Isso pode ser feito pela eliminação de toda fonte
de ignição, como chamas, equipamentos aquecidos, dispositivos elétricos faiscantes, etc. No caso de
produtos tóxicos, devem ser utilizados os Equipamentos de Proteção Individual - EPI adequados
antes de adentrar a área contaminada.
3.1.1 Definição de Estratégias e Táticas de Intervenção
Para determinar quais as estratégias e as táticas de intervenção que devem ser tomadas em
uma emergência química, deve existir no local um coordenador de emergência. Ele irá procurar
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identificar o que ocorreu, o que está ocorrendo e o que poderá ocorrer no futuro. A partir destas
avaliações, poderão ser estabelecidas estratégias de intervenção para eliminar a situação de
emergência.
As estratégias a serem tomadas em uma emergência irão depender da situação e do tempo
que já
passou. Uma intervenção segura dependerá da capacidade da coordenação de emergência em
realizar um diagnóstico adequado do cenário do acidente. Esta avaliação deve estar focalizada no
passado, presente e futuro, conforme abaixo:
a) Passado: Caso tenha ocorrido a ruptura dos recipientes, resultando em algum tipo de
lesão ou fatalidade, as ações de intervenção serão muito limitadas. Por outro lado, se os
containers estão em processo de fadiga será possível tomar algumas ações para reverter
o processo.
b) Presente: Entender os eventos iniciais antes da chegada da equipe de emergência irá
ajudar a fazer uma avaliação dinâmica da situação atual e do que poderá ocorrer nos
próximos 10 ou 15 minutos, de modo a estabelecer as ações de intervenção;
c) Futuro: Quanto mais informações estiverem disponíveis, mais rápido pode ser feito o
diagnóstico da situação presente, maior a capacidade de estabelecer ações consistentes,
eficazes e seguras.
Os seguintes aspectos devem ser considerados para reduzir as consequências:
• Magnitude: controlar a quantidade de produto vazado ao menor nível possível. Colocar um
cilindro de GLP na horizontal, por exemplo, irá eliminar e transformar um vazamento de
líquido em gás;
• Minimizar a Ocorrência: Usar os recursos preventivos para controlar a situação como, por
exemplo, resfriar os vasos com água, minimizando a possibilidade de um estresse térmico; •
Estimar o tempo: Realizar intervenção que possa dar uma ideia da duração do evento como,
por exemplo, realizar o transbordo da carga;
• Minimizar a área de impacto: controlar a extensão do acidente como, por exemplo,
lançamento de água na forma de neblina para dispersar a nuvem de gás, colocar barreiras
para parar um vazamento líquido; e
• Isolar Local: deslocar o equipamento envolvido na emergência para um local mais seguro,
limitando a área de risco como, por exemplo, deslocar um caminhão tanque ou mover um
cilindro.
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3.1.1.1 Diferença entre Metas Estratégicase Objetivos Táticos
A estratégia envolve um plano para gerenciamento dos recursos preventivos, sendo uma das
responsabilidades principais do coordenador de emergência. Intervir em uma emergência química,
sem avaliar previamente o comportamento do produto inflamável e combustível pode resultar em
lesões ou morte de membros da equipe de emergência. Várias estratégias podem ser definidas
durante a evolução do acidente como, por exemplo:
a) Resgate;
b) Ações de Proteção ao Público;
c) Controle de Vazamento;
d) Controle de Derramamento;
e) Combate a Incêndio;
f) Recuperação da área.
Por outro lado, táticas são objetivos específicos definidos pela coordenação de emergência
para alcançar as metas estratégicas, por exemplo, podem ser estabelecidos objetivos estratégicos de
controle de vazamentos, que podem incluir absorção, construção de barreiras ou colocação de
tambores. Os objetivos estratégicos de uma emergência química podem ser implementados em três
diferentes modos operacionais:
a) Ofensivo: visa interromper o vazamento rapidamente na fonte de origem;
b) Defensivo: menos agressiva, pois não envolve a intervenção direta na fonte; c) Sem
intervenção: implica apenas no isolamento da área sem nenhuma forma de
intervenção.
DIFERENÇA ENTRE ESTRATÉGIAS, TÁTICA E AÇÃO.
Metas
Estratégicas
Coordenação Central de
Emergência
• Resgate;
• Ações de Proteção;
• Confinamento;
• Contenção;
• Extinção do Incêndio;
• Recuperação de área impactada;
• Ações de ofensivas, defensivas ou não intervenção.
Objetivos
Táticos
Comando da Emergência • Contenção;
• Neutralização;
• Bloqueio;
• Vácuo;
• Limpeza com vapor.
Ação Específica Nível Individual • Procedimentos específicos para aplicação de kit de emergência.
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3.1.2 Técnicas de Contenção e Confinamento
Estratégias para controle de vazamentos e técnicas de confinamento são ações tomadas para
manter uma área limitada ao produto vazado, sendo mais aplicada aos vazamentos de produtos
líquidos ou sólidos, embora existam casos de aplicação para gases.
Confinamento é uma ação defensiva para isolar o produto, que já escapou, na tentativa de
mantê-lo dentro da área já impactada, impedindo que alcance outros locais. Este tipo de intervenção
expõe a equipe de emergência química a riscos menores do que as táticas de contenção.
Após as ações de confinamento é que serão tomadas outras medidas para recolher o produto
e descontaminar o local, equipamentos e pessoas. Essas ações são realizadas em local distante do
vazamento ou derramamento e são de natureza defensiva. Operações de confinamento apresentam
as seguintes vantagens:
a) Evitam uma exposição direta das pessoas;
b) Não precisa de equipamentos especiais e caros;
c) Podem ser realizadas pelos primeiros membros da equipe de emergência que
chegam ao local.
Pequenos diques podem ser construídos com equipamentos simples. Com a chegada dos
especialistas, estes diques provisórios podem ser melhorados ou o produto recolhido para um
destino adequado.
Método de Confinamento Exemplo
Diques ou represa Utilizar terra, areia ou argila para desviar o fluxo.
Cavar valas ou trincheiras Cavar valas e trincheiras para canalizar o produto.
Colocar barreira Usar barreiras absorventes para juntar e conter o produto
Transferência Transferir o produto para outro recipiente, para tratamento ou
descarte.
Dispersão Usar espuma ou água em neblina para diminuir a concentração ou
desviar gases e vapores
3.1.2.1Técnicas de Confinamento
Existem várias táticas que podem ser usadas para alcançar o objetivo de controlar
derramamentos de líquidos que podem incluir métodos físicos e químicos. Os principais métodos
estão listados abaixo:
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a) Absorção: consistem em recolher ou absorver o produto evitando assim ampliação
da área contaminada;
b) Adsorção: processo químico em que o produto perigoso a ser adsorvido interage
com a superfície do material adsorvente sólido sem, no entanto, ser absorvido
normalmente sendo utilizado o carvão ativado;
c) Cobertura: método
físico de aplicação
temporária até que
medidas mais eficazes
sejam tomadas,
podendo ser plástica,
metálica ou pó químico entre outras; d) Represamento: o processo consiste na
construção de barreiras sobre o fluxo de água para parar ou controlar o movimento
dos contaminantes permitindo posterior coleta;
e) Diques: método físico de confinamento em que barreiras são construídas no solo
para interromper o movimento de produtos líquidos, sólidos, pastosos e outros; f)
Diluição: método químico em que uma solução solúvel em água, normalmente
corrosiva, é diluída pela adição de grandes volumes de água no derramamento; g)
Bloqueio: método físico em que barreiras são dispostas no solo ou corpos de água
para interromper intencionalmente o movimento do produto perigoso evitando a
aumentar a extensão da área impactada;
h) Dispersão: método químico em que agentes químicos e biológicos são usados para
dispersar o produto na água;
i) Retenção: método físico em que um determinado produto é mantido
temporariamente em um local em que poderá ser absorvido, neutralizado, ou
recolhido para uma disposição adequada;
j) Eliminação de Emissão de Vapores: método físico para reduzir ou eliminar gases e
vapores liberados.
Não deve ser cometido o erro de concentrar todos os recursos em uma única
tática. Deve-se ter em mente que todas as táticas de confinamento devem ser
consideradas ações preliminares e que poderão falhar com a evolução do
acidente no tempo, desde que não sejam eliminados os problemas na fonte.
3.1.2.2Técnicas de Contenção
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As técnicas de contenção não devem ser complexas, pois normalmente são executadas com
recursos limitados. Nestas situações, é recomendável manter um observador externo acompanhando
as operações de modo a identificar possíveis erros que possam comprometer a eliminação do
vazamento. Normalmente, as seguintes etapas são utilizadas para confinar o produto no seu
recipiente.
a) Isolar o vazamento, verificando a posição das válvulas de operação;
b) Verificar a integridade física dos dispositivos de abertura: válvulas de segurança,
disco de ruptura, bujões fusíveis, válvulas de transferência e de nível máximo,
indicadores de nível, entre outros;
c) Levantar os recipientes contendo líquido poderá contribuir para minimizar a
quantidade de produto vazado, uma vez que vazamentos em fase líquida irão
resultar em uma maior quantidade de gás ou vapor ambiente.
d) Movimentar o recipiente posicionando o local do vazamento fora da fase líquida ou
sólida; e
e) Rodar o cilindro quando for o caso de um vazamento de gás liquefeito, de modo a
eliminar o vazamento no estado líquido.
Quando as técnicas não foremeficazes, as seguintes ações podem ser tentadas para eliminar
o vazamento em um recipiente:
a) Tamponar ou bloquear o ponto de vazamento;
b) Reduzir a pressão do recipiente;
c) Usar inundação por espuma;
d) Neutralizar com produto químico; e
e) Controle do vazamento ou eliminação no próprio local.
Existem várias opções para se realizar uma intervenção de modo a alcançar as metas
estratégicas de controle e de vazamento que podem incluir métodos químicos e físicos. Um resumo
das principais técnicas está listado abaixo:
a) Neutralização: método químico em que o produto perigoso é neutralizado através
da aplicação de um segundo produto sobre o derramamento formando uma
substância menos perigosa;
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b) Uso de Recipiente: método físico em que o tambor, container ou vaso com
vazamento é colocado dentro de outro recipiente de proteção de grande
capacidade;
c) Tamponamento: método físico que usa tampões compatíveis com o produto
reduzindo
temporariamente o
vazamento ou
derramamento
proveniente de furos ou
trincas. Os tampões
podem ser de madeira,
de alumínio, de ferro, de
borracha, entre outros.
• Tampão de expansão
consiste em material
flexível e duas arruelas
atravessadas por um
parafuso;
• Cunhas de madeira ou
espuma são dispositivos
de vedação mais
utilizados. Não deve ser
usada madeira com
ácido sulfúrico nem tão
pouco, em recipientes
de plástico, por não
serem eficientes;
• Parafusos de auto
enroscamento com
arruelas funcionam tanto
em recipientes metálicos ou plásticos. Não devem ser apertados em demasia para não
deformarem as roscas.
d) Bandagem aplica o uso de material que requer preparação de uma mistura prévia,
o que não é fácil fazer quando se está vestido em trajes encapsulados. Deve-se
verificar a compatibilidade dos produtos de selagem. O material usado deve ser
compatível com o produto vazado, podendo ser usado: fitas adesivas de alta
resistência, material plástico, pastas de epóxi, entre outras.
Para aplicar um dispositivo de bandagem e de tamponamento, os seguintes aspectos devem
ser considerados:
• Selecionar o tipo de dispositivo adequado ao tipo de fadiga;
• Garantir a compatibilidade dos dispositivos com o produto vazado;
• Utilizar equipamentos de proteção autônoma;
• Manter o pessoal informado sobre as ferramentas a serem utilizadas;
• Garantir que todas as ferramentas estarão disponíveis para a equipe de emergência.
Devido à pressão do acidente é possível esquecimentos.
Os tanques de transporte submetidos a pressões elevadas, por exemplo, podem arrebentar
os tampões ou remendos, tornando muito difícil e arriscada a operação. Caso exista revestimento
interno poderá ser necessário efetuar a transferência do produto para outro tanque, evitando assim,
danos internos.
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e) Redução ou bloqueio da pressão: método físico ou químico em que se torna
possível reduzir ou bloquear a pressão interna de um recipiente, de modo a
minimizar a possibilidade de ruptura.
Essas técnicas são de alto risco, pois expõem a equipe de emergência ao produto químico. É
possível um tanque não pressurizado aumentar a periculosidade da pressão em função de uma
reação química, fadiga térmica ou sobre enchimento, resultando nos seguintes riscos:
• Rupturas por pressão podem projetar pedaços dos recipientes a grandes distâncias. Isto pode
ocorrer rapidamente e sem possibilidade de controle;
• Deslocamento de ar comprimido pode matar rapidamente: a equipe de emergência ficará
exposta, pois não é possível identificar a pressão operacional do recipiente sem se aproximar
do mesmo.
A alta pressão pode projetar capacetes de proteção, rasgar roupas de proteção ou danificar
mangueiras de equipamentos de proteção autônoma. Altíssimas pressões acima de 300 bar
podem rasgar e penetrar na pele, causando embolia, que é o bloqueio de um vaso sanguíneo
devido à migração de um corpo estranho, podendo provocar a morte em minutos. Lembrando
que bar é uma unidade de pressão e equivale a exatamente 100 000 Pascais, um pneu de
carro, por exemplo, geralmente tem cerca de 2.2 bares.
São exemplos de técnicas de redução de pressão ou bloqueio de pressão:
• Fechar as válvulas: recipientes pressurizados vazam com frequência ao redor de válvulas e
conexões. Na maioria dos casos, estes vazamentos poderão ser eliminados simplesmente
mantendo bem fechada a válvula ou então colocando um plugue na saída da conexão.
Vazamentos também podem ocorrer através de furos que podem ser parados por meio do
fechamento de uma ou mais válvulas de operação;
• Isolamentos de bombas e compressores: alguns tanques pressurizados podem ser
descarregados por bomba ou compressor. A magnitude do vazamento pode ser reduzida ou
eliminada significativamente, quando o equipamento é desligado;
Os especialistas de operação devem ser consultados antes de qualquer parada de processo.
Baixa ou ausência de pressão pode causar reações instáveis e perigosas. Desligar sistemas
elétricos de bombas e compressores pode resultar na desativação de dispositivos de
segurança: discos de ruptura, válvulas de segurança, lavadores de gases e outros.
• Despressurização: liberação controlada do produto contido em um recipiente minimiza a
possibilidade de uma explosão por sobre pressão. Este processo irá depender da natureza do
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produto não tóxico, que pode ser liberado para o ambiente, enquanto produtos tóxicos e
corrosivos devem ser direcionados para um lavador de gases ou tanque reserva de
estocagem;
• Queima: liberação com queima controlada de produto líquido ou gasoso para reduzir ou
controlar a
pressão
interna do
vaso.
Queimadores
são,
normalmente,
utilizados em
processos
fixos como
refinarias,
plataformas
de petróleo
como parte
integrante do
processo;
• Soldagem
de tampões:
técnica usada
para um
bloqueio, no
local de
vazamento
pelo lado de
fora. Uma
válvula pode
ser acoplada drenando o produto para um local adequado e seguro. Esta técnica é
normalmente usada em processos químicos e petroquímicos, devendo ser feita por pessoas
altamente qualificadas;
• Despressurização e queima: processo em que um explosivo é detonado no local do vazamento
(trincas ou furos) resultando em uma despressurização rápida seguida de queima. Esta
técnica deverá ser realizada somente por técnicos especializados nas seguintes situações:
✓ Tanque exposto a chamas, resultando na elevação da pressão interna com possíveis
danos irreversíveis ao vaso;
✓ Danos que não permitem uma transferência segura, despressurização, ou uso de
queimadores;
✓ Impedir que ocorra um novo descarrilamento;
✓ Danos ao tanque ou sistema de válvulas e conexões que não podem ser reparados ou
que impedem o deslocamento paralocal seguro.
• Solidificação: método químico em que o produto vazado se transforma em um material sólido,
podendo ser confinado, removido e disposto adequadamente. Este processo pode ser usado
para derramamento de líquidos corrosivos e hidrocarbonetos.
Produtos comerciais podem ser usados para neutralizar ácidos, formando outros produtos.
Existem adsorventes que solidificam produtos não solúveis, resultando em produtos que
podem ser manuseados de forma mais segura que o produto original.
• Vácuo: método físico em que o produto perigoso é retirado de um recipiente através do vácuo.
Este processo é normalmente usado para derramamento de produto líquido de
hidrocarbonetos, partículas sólidas, poeira de asbesto, que é uma fibra mineral natural, ou
mercúrio. Uma vantagem do método é reduzir a quantidade de resíduos, tomando-se cuidado
de garantir a compatibilidade do equipamento de vácuo com produto vazado.
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3.1.3 Ações preventivas para contenção
A
contenção é uma ação ofensiva e perigosa, porque a equipe de emergência ficará em contato direto
com o produto e o recipiente danificado. A maioria dos acidentes com lesão, durante uma
emergência química ocorre durante os trabalhos de contenção. Desta forma, podem surgir situações
que tornam a operação mais arriscada do que naturalmente seria:
a) Caso o produto esteja sendo liberado na forma gasosa ou em vapor, em que poderá
ocorrer uma alteração na direção da nuvem envolvendo o container em que
está sendo realizada a intervenção.
b) Caso o produto esteja sendo liberado na forma líquida, uma alteração nas
condições ambientais poderá transportá-lo para outros locais ou reagir
perigosamente com água em caso de chuva.
c) Ações defensivas aplicadas previamente podem não estar sendo eficazes,
resultando em uma liberação do produto confinado.
O processo de contenção utiliza materiais e acessórios para eliminar o vazamento tentando
manter o produto dentro do recipiente danificado, de forma que se deve analisar, cuidadosamente,
cada passo do procedimento antes de iniciá-lo. As operações de contenção envolvem técnicas de
alto risco, pois colocam a equipe de emergência em contato direto com o recipiente avariado e o
produto. Antes dos trabalhos, deve ser feito um diagnóstico prévio da situação, considerando os
seguintes aspectos:
a) Natureza do produto: propriedades físicas, incompatibilidade, reações perigosas com a
água e ações para dispersar os gases e vapores inflamáveis ou tóxicos;
b) Características do recipiente: localização, pressão, quantidade de produto, danos
causados ao recipiente, incidência direta de chama, proximidade ao calor e outros
produtos perigosos, probabilidade de falha, operação dos dispositivos de segurança;
c) Diagnóstico da situação: resultados da intervenção inicial, evolução dos procedimentos
de confinamento, condições e impactos ambientais prováveis; d) Fatores modificadores:
local, hora, condições meteorológicas e as influências na dispersão dos gases e vapores.
A ação de contenção deve ocorrer somente nos casos em que exista uma real possibilidade
de êxito que justifique os riscos a serem tomados. É uma operação recomendada e necessária para
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minimizar as consequências do acidente, evitando efeitos nocivos e transtornos a comunidade caso
haja necessidade de um abandono do local.
O processo de contenção bem sucedido protege locais em que o confinamento não teria o
mesmo sucesso para limitar a área a ser descontaminada como, por exemplo, galerias de esgoto,
rede de águas pluviais e o sistema hídrico.
A tabela a seguir ilustra as diferenças entre os níveis de risco durante uma operação de
contenção. Note que o risco para a tarefa será abaixo ou calculado, somente se todas as condições
de controle listadas forem atendidas. O risco será inaceitável se pelo menos uma das condições
listadas não for atendida.
NÍVEL DE RISCO PARA TAREFAS DE CONTENÇÃO
Risco Baixo Risco Calculado Risco Inaceitável
Perigos e riscos Conhecidos Conhecidos ou muito
conhecidos
Desconhecidos
Condições existentes,
local e meteorológicas
Estável, o riso para
a equipe de
emergência é
previsível
Possibilidade remota
de mudanças que
aumentem o risco
Mudam rapidamente
Qualificação das
pessoas
Adequado Adequado Inadequado ou
deficiente
EPI Adequado Adequado Inadequado
Recursos disponíveis Apropriado Apropriados Inadequado ou
insuficiente
Possibilidades de êxito Boas Prováveis Pouca ou nenhuma
A escolha do método de contenção deve envolver procedimentos com baixo risco para a
equipe de emergência. Antes de realizar esta operação tem que ser verificada a existência de danos
ao recipiente que comprometam a resistência, bem como inspecionar as válvulas e conexões para
assegurar que o peso é compatível com os recursos disponíveis para o manuseio pretendido.
Se o recipiente estiver danificado, é importante avaliar se o mesmo continua em condições
físicas para conter o produto ainda existente em seu interior.
Deve ser avaliada a possibilidade de reação do produto com o recipiente, comprometendo
sua resistência ou aumentando o tamanho do furo devido força aplicada pelo produto sobre a área
danificada.
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3.1.4 Equipamentos e Acessórios para contenção de Derramamento e Vazamento
Como apresentado anteriormente, a interrupção de um vazamento poderá ser uma ação
simples dependendo da situação da emergência. Muitas vezes, a interrupção do vazamento poderá
ser o fechamento de uma válvula ou virar um tambor que esteja vazando. Em outros casos, o
vazamento ou derramamento somente poderá ser eliminado com auxílio de equipamentos especiais
relacionados abaixo:
a) Batoques e Cunhas de Madeira deverão ser confeccionados com madeira macia, pois
caso a madeira seja muito dura poderá rachar no momento do uso, além de apresentar
pequena possibilidade de permeação. Nota: alguns produtos perigosos irão entrar em
relação química com a madeira, portanto botoques e cunhas deste tipo apresentam
utilização limitada;
b) Batoques e Cunhas Reaproveitáveis: uma ampla série de batoques foi desenvolvida
utilizando como material vedante a borracha sintética de Neoprene. Estes batoques
apresentam desenhos variados e permitem uma rápida colocação, além de oferecerem
excelente vedação prática. Muitos destes batoques são fornecidos em conjuntos.
c) Batoque e Cunhas em Borracha Especial Inflável: Existem vários tipos de equipamentos
pneumáticos usados para interromper derramamentos, apresentando a vantagem de
poderem ser usados em situações em que o ponto de vazamento apresenta grandes
dimensões, liberando grande quantidade de produto;
d) Massa vedante em resinas epóxi: são massas compostas por dois elementos: A e B.
Apresentamboa resistência a produto químico perigoso e são bastante versáteis, quando
são consideradas pequenas áreas de vazamento. O detalhe principal é que já está
disponível no mercado uma massa vedante que apresenta tempo de secagem inferior ao
período de uma hora, sendo que normalmente o tempo de secagem deste tipo de material
é de 12 horas.
e) Bolsas Pneumáticas: estes equipamentos são muito versáteis e estão disponíveis em
várias formas e tamanhos distintos que permitirão um estancamento da área do
vazamento até que um transbordo adequado possa ser realizado. Entre os principais
modelos, pode-se indicar:
• Conjunto de bolsa inflável para tanques estáticos ou veiculares. Conjunto formado por: bolsa
inflável com 1,5 bar, cintas especiais com mecanismo para tracionamento, controlador de
enchimento com válvula de alívio, regulador de pressão de até 300 bar, mangueira com
engates rápidos, bolsa de plástico resistente a produtos químicos e mantas de neoprene extra
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macio para auxiliar no estancamento em situações em que possam estar presentes arestas
cortantes e/ou deformações. Conjunto para estancar cortes, furos e rachaduras de porte
razoável em tanques estáticos, tanques móveis, equipamentos dotado de válvula tipo globo
que permite o transbordo controlado a partir do ponto de ruptura.
• Bolsas
infláveis
hermetizadoras: confeccionadas em liga de elastômeros especiais com viton. Estão
disponíveis em diversos diâmetros que permitem ser usadas em tubulações de 10 a 140 cm
de diâmetro e pressão de 1,5 bar. As bolsas necessitam para a operação: controlador de
enchimento com válvula de alívio e despressurização, regulador de pressão para até 300 bar
com mangueira dotada de engate rápido.
f) Cinta Reutilizável: conjunto formado por placa de poliuretano extra flexível e cintas de
tração com catraca. Permite que um único operador realize estancamentos de maneira
rápida e eficiente e esta cinta deve ser empregada para estancar furos, cortes e trincas
em tambores, bombonas, tubulações e tanques estáticos e móveis. Fornecida em prática
caixa de transporte.
g) Bloqueadores reutilizáveis: feitos em poliuretano extra macio, estes bloqueadores podem
ser de diferentes formas, e são utilizados para bloquear vazamentos de produtos
perigosos. Por serem flexíveis, podem bloquear bocas de visitas, bueiros e ralos,
independente das imperfeições da superfície. Apesar do custo elevado, apresentam longa
vida útil e fácil descontaminação.
h) Luvas Metálicas: para deter vazamentos em tubulações é necessário o emprego de
equipamentos específicos como as luvas metálicas bi-partidas ou conjunto de chave
especial e o conjunto de vedações para cilindros de alta pressão.
i) Transbordo para recipientes intermediários: o transbordo consiste na operação de retirar o
material químico de um reservatório para outro reservatório. Esta operação é comum em
acidentes com produtos perigosos, em que o transbordo não possa ocorrer diretamente
de um reservatório para outro, devido aos danos causados pelo próprio acidente. Em
muitos casos são encontrados furos ou trincas que geram vazamentos do produto. Nestes
casos é indicado o uso de recipientes intermediários para evitar a contaminação do
ambiente. O uso destes recipientes intermediários irá garantir um transbordo eficaz e
seguro. Os principais tanques para transbordo são os autossustentáveis, de armar e o
inflável.
j) Bomba tipo êmbolo: acionamento manual para a transferência de líquidos de recipientes
danificados. A bomba é confeccionada em plástico resistente a produtos corrosivos. É
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fornecida com mangueira de PVC para facilitar o transbordo para outros recipientes.
Garante uma vazão de um galão para cada seis bombadas.
k) Bomba duplo diafragma: disponível em diversos materiais resistentes a produtos
inflamáveis e corrosivos, sendo acionada por ar comprimido, possui armação plástica que
permite seu
emprego em
situações de
emergências.
Disponível em
diferentes
capacidades de
vazão.
l) Bomba Rotor
Resistente a
produtos
químicos: para
uso com
produtos
inflamáveis e
corrosivos. É
acionada por
motor elétrico a
prova de
explosão.
Montada em
estrutura dotada
de rodas que
permite um fácil
deslocamento,
mesmo em
terrenos desnivelados. Disponível em diferentes capacidades de vazão. Com os
seguintes acessórios: mangueiras plásticas reforçadas para o transbordo rápido,
mangotes com alta resistência química e mecânica.
3.2 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Equipamento de Proteção Individual - EPI, é todo dispositivo ou produto de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e
a sua saúde. O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar
medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade.
Ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes
para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do
trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.
Conforme dispõe a Norma Regulamentadora nº 6, a empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual (EPI) adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
e c) para atender situações de emergência.
É responsabilidade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, no caso das
empresas desobrigadas de manter o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em
determinada atividade.
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Os equipamentos de proteção, além de essenciais à proteção do trabalhador, visam a
manutenção da saúde física e a proteção deste contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de
doenças profissionais e do trabalho, podendo também proporcionar a redução de custos ao
empregador.
São
muitos
os casos
de
empregados que deixam de utilizar o EPI com desculpas de que não se acostumam ou que o
equipamento o incomoda no exercício da função, isso torna o ambiente de trabalho insalubre e gera
más consequências aos trabalhadores.
Nestes casos, o empregador deve utilizar seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o
equipamento sob pena de advertência e suspensão em um primeiro momento e, caso o trabalhador
volte a se recusar a utilizar, poderá sofrer

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