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Formas de aquisição^J transmissão e perda da posse

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Formas de aquisição, transmissão e perda da posse 
 
1) – Fundamento legal: artigo 1.204 a 1.209 e 
1.223 – 1.224 do Código Civil/2002. 
 
2)- Aquisição 
- Principal artigo: 1.204 CC: “adquire-se a posse 
desde o momento em que se torna possível o 
exercício, em nome próprio, de qualquer dos 
poderes inerentes à propriedade.” 
- Formas de aquisição: 
a) Originária: há contato direto entre a pessoa e 
a coisa (coisa abandonada ou que não tem dono); 
- Apreensão da coisa, exercício do direito, 
disposição da coisa ou do direito. 
b) Derivada: há intermediação pessoal (como a 
tradição). 
- Tradição, constituto possessório, tradidio brevi 
manu, sucessão inter vivos e causa mortis 
(herança, testamento). 
- Classificação de tradição: 
a) tradição real: dá-se pela entrega efetiva ou 
material da coisa; 
b) tradição simbólica: há um ato representativo 
da transferência da coisa; 
c) tradição ficta: aquela que se dá por presunção, 
quando o possuidor possuía em nome alheio e 
agora passa a possuir em nome próprio. 
- Formas de se adquirir a posse: art. 1.205 CC 
3)- Transmissão 
- Princípio da continuidade do caráter da posse: 
não é absoluto, podendo ser mitigado. Portanto, 
possui presunção relativa, como prevê o art. 1.208 
do CC. 
 Em regra, mantém os mesmos atributos da 
aquisição da posse. Salvo prova em contrário, 
entende-se manter a posse o mesmo caráter 
com que foi adquirida, pois ninguém pode por si 
só muda r a causa que fundamenta a posse. 
- Princípio da gravitação jurídica: o acessório 
segue o principal – a posse do imóvel faz 
presumir, até prova contrária, a das coisas 
móveis que nele estiverem. 
 
4)- Perda da posse: 
- Art. 1.223 CC: “perde-se a posse quando cessa, 
embora contra a vontade do possuidor, o poder 
sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.996”. 
a) Pelo abandono da coisa: fazendo surgir a coisa 
abandonada; 
b) Pela tradição, entrega da coisa, que pode ser 
real, simbólica ou ficta; 
c) Pela perda ou destruição da coisa possuída; 
d) Se a coisa for colocada fora do comércio, isto 
é, se for tratada como bem inalienável; 
e) Pela posse de outrem, ainda que contra a 
vontade do possuidor, se este não for mantido 
ou reintegrado à posse em tempo competente; 
f) Pelo constituto possessório ou cláusula 
constituti, hipótese em que a pessoa possuía o 
bem em nome próprio e passa a possuir em 
nome alheio. 
- Atenção ao art. 1.224 do CC: Só se considera 
perdida a posse para quem não presenciou o 
esbulho, quando, tendo notícia dele, se abstém 
de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é 
violentamente repelido.

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