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Análise Contábil-Financeira do Município Prato Limpo

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CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA POLO TANGARÁ DA SERRA
CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MARIELE ALVES DE ALMEIDA - RA: 2353236106
MIKAELE PENUNCIO LIMA DA SILVA – RA: 2353225406
VALDELICIA CRISTINA DIAS DE MOURA – RA: 2353233706
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
CASO: ANÁLISE CONTÁBIL-FINANCEIRA DO MUNICÍPIO PRATO LIMPO VOLTADA ÀS NECESSIDADES ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS
Tangara da Serra/MT
2020
 MARIELE ALVES DE ALMEIDA - RA: 2353236106
MIKAELE PENUNCIO LIMA DA SILVA – RA: 2353225406
VALDELICIA CRISTINA DIAS DE MOURA – RA: 2353233706
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
CASO: ANÁLISE CONTÁBIL-FINANCEIRA DO MUNICÍPIO PRATO LIMPO VOLTADA ÀS NECESSIDADES ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas integradoras Análise Das Demonstrações Contábeis; Contabilidade do Setor Público; Noções de Atuária; Contabilidade Social e Ambiental; Práticas Contábeis II; aplicado ao Curso Superior de Ciências Contábeis da Anhanguera UNIDERP- EAD Tangará da Serra, Mato Grosso.
Professores: Paulo Alexandre da Silva Pires
 Eric Ferreira dos Santos
 Dirceu Carneiro de Araújo
 Valdeci da Silva Araújo
 Regis Garcia
Tangará da Serra/MT
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	04
2 DESENVOLVIMENTO	05
2.1 ATIVIDADE 1 - ANÁLISE VERTICAL (AV) E HORIZONTAL (AH) DO BALANÇO PATRIMONIAL (BP) E DO BALANÇO FINANCEIRO (BF)	05
2.2 ATIVIDADE 1 - PARECER DA ANÁLISE	08
2.3 ATIVIDADE 2 - CALCULO DOS INDICADORES RCO, IAD E IAO PARA OS ANOS DE 2017, 2018 E 2019 COM BASE NA DFC	09
2.4 ATIVIDADE 2 - ANÁLISE COM BASE NOS INDICADORES DE RCO, IAD E IAO EVIDENCIANDO O COMPORTAMENTO DO CAIXA OPERACIONAL	09
2.5 ATIVIDADE 2 - INDICADOR DE RISCO FINANCEIRO OU DE VULNERABILIDADE FINANCEIRA DO MUNICÍPIO PRATO LIMPO	10
2.6 ATIVIDADE 3 - REGIMES DE PREVIDÊNCIA	10
2.7 ATIVIDADE 4 - SIGLAS EIA e RIMA	11
2.8 ATIVIDADE 5 - REGIMES TRIBUTÁRIOS	12
3 CONCLUSÃO	16
REFERÊNCIAS	17
1 INTRODUÇÃO
O desafio desta produção textual é o caso do “Município Prato Limpo”, apresentando a análise contábil-financeira do município Prato Limpo voltada às necessidades econômicas e socioambientais. 
O planejamento e execução de políticas públicas exigem o conhecimento da condição contábil-financeira das entidades governamentais municipais. Os municípios possuem muitas atribuições próprias e outras que são executadas por qualificação das entidades públicas estaduais e federal por meio de transferências condicionais. A atuação governamental local, como é o caso do município Prato Limpo, precisa ser sustentável, pois grande parte dos serviços de interesses públicos depende disso e são essenciais.
Situações de desequilíbrio fiscal dos entes governamentais impactam nas suas próprias condições financeiras que, por sua vez, é afetada pela relação de equilíbrio de receitas e despesas. Por meio das demonstrações contábeis é possível avaliar a condição financeira do Município de Prato Limpo sob a perspectiva financeira no período de 2017 a 2019.
Dessa forma, por meio da análise do estudo de caso, e seguindo os passos propostos para seu desenvolvimento, houve a oportunidade de vincular algumas questões teóricas desenvolvidas durante o semestre, com a situação proposta neste trabalho. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 ATIVIDADE 1 - ANÁLISE VERTICAL (AV) E HORIZONTAL (AH) DO BALANÇO PATRIMONIAL (BP) E DO BALANÇO FINANCEIRO (BF)
Tabela 1 - Balanço Patrimonial do Município Prato Limpo (continua)
	ATIVO
	2017
	AV
(%)
	AH
(%)
	2018
	AV
(%)
	AH
(%)
	2019
	AV
(%)
	AH
(%)
	ATIVO CIRCULANTE
	22.019.180
	26,78
	100
	22.606.785
	26,73
	2,67
	30.065.688
	31,81
	32,99
	Caixa e equivalentes de caixa
	16.430.959
	19,98
	100
	16.173.438
	19,12
	-1,57
	22.493.208
	23,80
	39,07
	Créditos tributários a receber
	2.125.799
	2,58
	100
	2.655.361
	3,14
	24,91
	3.524.997
	3,73
	32,75
	Crédito de transferências a receber
	161.952
	0,20
	100
	216.266
	0,26
	33,53
	186.332
	0,20
	-13,84
	Duplicatas a receber
	7.585
	0,01
	100
	15.119
	0,18
	99,33
	16.175
	0,02
	6,98
	Empréstimos concedidos
	164.456
	0,20
	100
	124.266
	0,15
	-24,44
	73.897
	0,08
	-40,53
	Estoques
	682.118
	0,83
	100
	706.930
	0,83
	3,64
	811.288
	0,86
	14,76
	Outros ativos de curto prazo 
	2.446.311
	2,97
	100
	2.715.405
	3,21
	10,99
	2.959.791
	3,13
	-89,32
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	60.213.450
	73,22
	100
	61.967.563
	73,26
	2,91
	64.434.952
	68,18
	3,98
	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	20.221.122
	24,59
	100
	20.001.892
	23,65
	-1,08
	19.869.435
	21,02
	-0,66
	Dívida ativa tributária
	20.221.122
	24,59
	100
	20.001.892
	23,65
	-1,08
	19.869.435
	21,02
	-0,66
	INVESTIMENTOS
	1.560.194
	1,90
	100
	1.770.619
	2,09
	13,49
	2.026.819
	2,14
	14,47
	Participações
	1.387.240
	1,69
	100
	1.608.379
	1,90
	15,94
	1.880.242
	1,99
	16,90
	Demais investimentos
	189.169
	0,23
	100
	178.709
	0,21
	-5,53
	163.499
	0,17
	-8,51
	(–) Redução ao valor recuperável
	-16.215
	-0,02
	100
	-16.469
	-0,02
	-1,57
	-16.922
	-0,02
	-2,75
	IMOBILIZADO
	38.357.697
	46,64
	100
	40.158.184
	47,48
	4,69
	42.530.804
	45,00
	5,91
	Bens móveis
	14.528.294
	17,67
	100
	17.655.852
	20,88
	21,53
	22.099.512
	23,38
	25,17
	Bens imóveis
	37.358.469
	45,43
	100
	41.196.989
	48,71
	10,27
	44.868.705
	47,48
	8,91
	(–) Depreciação acumulada
	-13.529.066
	-16,45
	100
	-18.694.657
	-22,10
	-38,18
	-24.437.413
	-25,86
	-30,72
	INTANGÍVEL
	74.437
	0,09
	100
	36.868
	0,04
	-50,47
	7.894
	0,01
	-78,59
	Bens intangíveis
	108.963
	0,13
	100
	76.843
	0,09
	-29,48
	51.711
	0,05
	-32,70
	(–) Amortização acumulada
	-34.527
	0,04
	100
	-39.975
	-0,05
	-99,88
	-43.817
	-0,05
	-9,61
	TOTAL DOS ATIVOS
	82.232.630
	100
	100
	84.574.349
	100
	100
	94.500.640
	100
	100
Tabela 1 - Balanço Patrimonial do Município Prato Limpo (continuação)
	PASSIVO
	2017
	AV
(%)
	AH
(%)
	2018
	AV
(%)
	AH
(%)
	2019
	AV
(%)
	AH
(%)
	PASSIVO CIRCULANTE
	11.151.198
	13,56
	100
	9.757.326
	11,54
	-12,50
	11.843.057
	12,53
	21,38
	Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistenciais
	2.944.823
	3,58
	100
	2.067.275
	2,44
	-29,80
	2.986.015
	3,16
	44,44
	Pessoal a pagar
	880.235
	1,07
	100
	336.075
	0,40
	-61,81
	482.978
	0,51
	43,71
	Encargos sociais a pagar
	1.059.555
	1,29
	100
	1.265.637
	1,50
	19,44
	1.866.772
	1,97
	47,50
	Benefícios previdenciários a pagar
	784.974
	0,95
	100
	381.643
	0,45
	-51,38
	509.012
	0,54
	33,37
	Benefícios assistenciais a pagar
	220.059
	0,27
	100
	83.920
	0,10
	-61,86
	127.253
	0,13
	51,64
	Fornecedores e contas a pagar
	5.639.276
	6,86
	100
	3.944.015
	4,66
	-30,06
	4.194.911
	4,44
	6,36
	Fornecedores nacionais
	4.793.385
	5,83
	100
	3.155.212
	3,68
	-34,17
	3.146.183
	3,33
	-0,29
	Contas a pagar credores nacionais
	845.891
	1,03
	100
	788.803
	0,93
	-6,75
	1.048.728
	1,11
	32,95
	Obrigações fiscais a pagar
	515.189
	0,63
	100
	883.831
	1,04
	71,55
	1.372.096
	1,45
	55,24
	Valores restituíveis
	2.051.910
	2,49
	100
	2.862.205
	3,38
	39,49
	3.290.035
	3,48
	14,95
	Consignações
	1.223.427
	1,48
	100
	2.306.123
	2,73
	88,50
	2.807.908
	2,97
	18,97
	Depósitos
	828.483
	1,01
	100
	556.082
	0,66
	-32,88
	482.127
	0,52
	-13,30
	PASSIVO NÃO CIRCULANTE
	18.559.141
	22,57
	100
	18.063.947
	21,36
	-2,67
	17.987.463
	19,03
	-0,42
	Empréstimos de longo prazo
	14.647.983
	17,81
	100
	13.842.017
	16,37
	-5,50
	13.155.403
	13,92
	-4,96
	Provisões para contingências ambientais
	3.911.158
	4,76
	100
	4.221.930
	4,99
	7,94
	4.832.060
	5,11
	14,45
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	52.522.291
	63,87
	100
	56.753.076
	67,10
	8,05
	64.670.121
	68,43
	13,95
	Patrimônio social/Capital social
	31.731.989
	38,58
	100
	31.892.694
	37,71
	0,51
	32.080.236
	33,95
	0,59
	Ajustes de avaliação patrimonial
	2.498.908
	3,04
	100
	2.768.002
	3,27
	10,77
	3.012.388
	3,19
	8,82
	Reservas de capital
	251.320
	0,31
	100
	251.320
	0,30
	0,00
	251.320
	0,26
	0,00
	Reservas de lucros
	4.325.606
	5,26
	100
	5.748.671
	6,80
	32,90
	5.748.671
	6,08
	0,00
	Resultados acumulados
	13.714.468
	16,68
	10016.092.389
	19,03
	17,34
	23.577.506
	24,95
	46,51
	TOTAL DOS PASSIVOS
	82.232.630
	100
	100
	84.574.349
	100
	100
	94.500.640
	100
	100
Tabela 2 - Balanço Financeiro do Município Prato Limpo
	BALANÇO FINANCEIRO INGRESOS
	2017
	AV
(%)
	AH
(%)
	2018
	AV
(%)
	AH
(%)
	2019
	AV
(%)
	AH
(%)
	Receita Orçamentária
Ordinária
Vinculada
	69.219.828
37.202.332
32.017.496
	73,90
39,72
34,18
	100
100
100
	79.041.729
42.629.505
36.412.224
	75,92
40,95
34,98
	14,19
14,59
13,73
	90.936.165
50.259.206
40.676.959
	76,21
42,12
34,09
	15,05
17,90
11,71
	Previdência Social
	2.024.126
	2,16
	100
	2.331.605
	2,24
	15,19
	2.664.884
	2,23
	14,29
	Convênios
	3.659.221
	3,43
	100
	3.654.878
	3,51
	-0,12
	3.279.940
	2,75
	-10,26
	Transferência obrigatória de outro ente
	
25.387.448
	
27,10
	
100
	
29.398.954
	
28,24
	
15,80
	
33.080.096
	
27,72
	
12,52
	Operações de Crédito
	674.226
	0,72
	100
	885.106
	0,85
	31,28
	952.161
	0,80
	7,57
	Alienação de Bens
	272.475
	0,29
	100
	141.681
	0,14
	-48,00
	699.878
	0,59
	393,98
	Recebimentos Extraorçamentários
	12.432.603
	13,27
	100
	8.632.011
	8,29
	-30,57
	12.204.365
	10,23
	41,38
	Inscrição de Restos a Pagar
	8.584.099
	9,16
	100
	6.011.290
	5,77
	-29,97
	9.180.472
	7,69
	52,72
	Valores Restituíveis
	3.848.504
	4,11
	100
	2.620.721
	2,52
	-31,90
	3.023.893
	2,53
	15,38
	Saldo do Período Anterior
	12.011.775
	12,82
	100
	16.430.959
	15,78
	36,79
	16.173.438
	13,55
	-1,57
	TOTAL DOS RECURSOS DISPONÍVEIS
	
93.664.206
	
100
	
100
	
104.104.699
	
100
	
100
	
119.313.968
	
100
	
100
	DISPÊNDIOS
	2017
	AV
(%)
	AH
(%)
	2018
	AV
(%)
	AH
(%)
	2019
	AV
(%)
	AH
(%)
	Despesa Orçamentária Ordinária
Vinculada
	68.021.573
36.516.451
31.505.122
	72,62
38,99
33,64
	100
100
100
	77.536.736
41.817.874
35.718.862
	74,48
40,17
34,31
	13,99
14,52
13,37
	89.404.697
49.725.794
39.678.903
	74,93
41,67
33,25
	15,31
18,91
11,09
	Previdência Social
	5.254.328
	5,61
	100
	6.055.542
	5,82
	15,25
	6.991.391
	5,86
	15,45
	Convênios
	1.830.963
	1,95
	100
	1.593.701
	1,53
	-12,96
	2.449.392
	2,05
	53,69
	Recursos Próprios Diretamente Arrecadados
	 
23.531.927
	
25,12
	
100
	
27.109.218
	
26,04
	
15,20
	
28.684.869
	
24,04
	
5,81
	Operações de Crédito
	629.053
	0,67
	100
	825.804
	0,79
	31,28
	888.367
	0,74
	7,58
	Alienação de Bens
	258.851
	0,28
	100
	134.597
	0,13
	-4,80
	664.884
	0,56
	393,98
	Pagamentos Extraorçamentários
	9.211.674
	9,83
	100
	10.394.525
	9,98
	12,84
	7.416.063
	0,62
	-28,65
	Pagamentos de Restos a Pagar
	7.415.080
	7,92
	100
	8.584.099
	8,24
	15,76
	4.820.000
	4,04
	-43,85
	Valores Restituíveis
	1.796.594
	1,92
	100
	1.810.426
	1,74
	0,77
	2.596.063
	2,17
	43,39
	Saldo para o exercício seguinte
	16.430.959
	17,54
	100
	16.173.438
	15,53
	-1,57
	22.493.208
	18,85
	39,07
	TOTAL DOS RECURSOS DISPONÍVEIS
	
93.664.206
	
100
	
100
	
104.104.699
	
100
	
100
	
119.313.968
	
100
	
100
2.2 ATIVIDADE 1 - PARECER DA ANÁLISE 
As análises vertical e horizontal do balanço patrimonial depende de uma rotina de controle permanente. Também podem ser utilizadas em outros relatórios gerenciais, como no Balanço Financeiro, na Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e o fluxo de caixa. Dessa forma, é possível fazer o cruzamento de informações para ter uma visão mais abrangente sobre os resultados empresariais.
A análise vertical detalha a participação de cada item do balanço patrimonial sobre os ativos ou passivos totais. O cálculo da análise vertical é importante para identificar uma série de questões fundamentais a gestão financeira da empresa, tais como: percentual de receitas a receber no curto e no longo prazo; peso das despesas sobre o patrimônio da empresa; representatividade do estoque sobre o ativo; montante percentual de dívidas e obrigações de curto e longo prazo; impacto dos investimentos sobre o patrimônio.
Na análise horizontal, o objetivo é acompanhar o desempenho dos itens do balanço patrimonial de um período para o outro. A importância deste cálculo está nos indicativos que ele pode trazer sobre o crescimento ou redução em itens importantes a serem controlados, como valores a receber e a pagar, endividamento, entre outros.
Essa é uma avaliação que pode ser feita anualmente ou semestralmente, para acompanhar tanto a performance no período como na comparação com o período anterior. Mas para isso é preciso manter o acompanhamento na rotina da empresa. A análise vertical e horizontal do balanço patrimonial de uma empresa, são estratégicas para a gestão do negócio.
Por exemplo: 
Na Análise Vertical, nesse caso, o Total dos Ativos é o nosso total (100%), sendo assim, os R$16.430.959 de Caixa e equivalentes de caixa 19,98% do total dos Ativos.
Pela Análise Horizontal conseguimos identificar que, por exemplo em Caixa e equivalentes de caixa, de 2017 para 2018 houve um crescimento de 2,67% e de 2018 para 2019, 32,99%. Essa comparação pode ser aplicada a qualquer linha dentro do Balanço Patrimonial do Município Prato Limpo, é só fazer a comparação entre resultados de um mesmo indicador em relação a períodos anteriores.
2.3 ATIVIDADE 2 - CALCULO DOS INDICADORES RCO, IAD E IAO PARA OS ANOS DE 2017, 2018 E 2019 COM BASE NA DFC
	Representatividade do caixa operacional (RCO)
	2017
	2018
	2019
	RCO = CGP
 DO
RCO = 8.645.782
 60.809.537
RCO = 0,14
	RCO = CGP
 DO
RCO = 4.399.346
 74.122.216
RCO = 0,06
	RCO = CGP
 DO
RCO = 11.540.719
 77.588.941
RCO = 0,15
	Indicador de amortização de dívida (IAD)
	2017
	2018
	2019
	IAD = PT
 CGP
IAD = 2.938.787
 8.645.782
IAD = 0,34
	IAD = PT
 CGP
IAD = 2.255.782
 4.399.346
IAD = 0,51
	IAD = PT
 CGP
IAD = 3.878.236
 11.540.719
IAD = 0,34
	Indicador da atividade operacional (IAO)
	2017
	2018
	2019
	IAO = CGP
 CLGT 
IAO = 8.645.782
 4.419.184
IAO = 1,96
	IAO = CGP
 CLGT
IAO = 4.399.346
 -257.522
IAO = -17,08
	IAO = CGP
 CLGT
IAO = 11.540.719
 6.319.770
IAO = 1,83
2.4 ATIVIDADE 2 - ANÁLISE COM BASE NOS INDICADORES DE RCO, IAD E IAO EVIDENCIANDO O COMPORTAMENTO DO CAIXA OPERACIONAL
Em relação a representatividade do caixa operacional (RCO) percebe-se que seu percentual se apresenta baixo, pois nesta operação quanto maior é essa relação, menor é o risco financeiro e maior a capacidade da entidade governamental em resistir a possíveis crises financeiras. Logo, não é o que ocorre com o Fluxo de Caixa do Município. Já que as DO são os Desembolsos ou Saídas de Caixa das Atividades Operacionais e elas revelam o potencial do governo municipal em financiar suas atividades. Sendo assim, o município encontra-se em risco financeiro.
No que diz respeito ao indicador de amortização de dívida (IAD), esse índice demonstra a parcela dos recursos gerados pela entidade para pagamento da dívida, portanto, quanto maior o resultado desse indicador, pior tende a ser o desempenho financeiro da entidade, dado que revela a necessidade de geração operacional de caixa para atender as obrigações da entidade. Nesse caso os indicadores encontram-se dentro do estabelecido para tal atividade.
O indicador da atividade operacional (IAO) mostra a parcela da geração líquida de caixa proporcionada pelas atividades operacionais do governo municipal. Percebe-se que apesar de nos anos de 2017 e 2019 manterem-se positivos, no ano de 2018 o indicador manteve-se negativo e com grande representatividade, denotando uma certa vulnerabilidade financeira.
2.5 ATIVIDADE 2 - INDICADOR DE RISCO FINANCEIRO OU DE VULNERABILIDADE FINANCEIRA DO MUNICÍPIO PRATO LIMPO
Em um demonstrativo de fluxo de caixa, o fluxo de caixa operacional mostra claramente se a forma como uma empresa cria e gerencia seus ganhos fornece-lhe dinheiro suficiente para cobrir todas as despesas operacionais. Se este fluxo de caixa for negativo, a empresa não pode cobrir operações unicamente a partir do funcionamento do negócio. Fluxo de caixa operacional negativo pode significar uma empresa em crescimentoque está contratando pessoal, ou pode significar problemas nas contas a receber ou no contas a pagar. Logo, tal fator pode ser considerado um indicador de vulnerabilidade financeira.
2.6 ATIVIDADE 3 - REGIMES DE PREVIDÊNCIA
De acordo com Bona (2017) os três regimes compostos pela Previdência Social brasileira são:
RGPS: O Regime Geral de Previdência Social é gerenciado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa é a opção de filiação de todos os trabalhadores que estão ligados ao INSS através da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
RPPS: O Regime Próprio de Previdência Social é voltado ao servidor público quem possui cargo efetivo no Estado, no Distrito Federal, no Munícipio ou na União. Esse regime foi estabelecido por entidades de caráter público, como fundos previdenciários e institutos de previdência. A filiação dos trabalhadores nesse caso também é obrigatória. Esse regime torna efetivas as leis que regulamentam a proteção do beneficiário em idade avançada (aposentadoria) e de pensão por morte (aos dependentes do segurado).
RPC: O Regime de Previdência Complementar é de caráter privado e funcionam debaixo da autonomia exercida por entidades complementares de previdência, sejam elas abertas ou fechadas. A ideia desse tipo de regime é adicionar uma renda aos trabalhadores que desejam ampliar seus ganhos, além do plano previdenciário oficial.
Logo, o regime mais seguro para as metas de gastos do município e para a segurança dos servidores públicos efetivos é RGPS que foi criado para beneficiar os trabalhadores geridos pela CLT e o mesmo tem aplicação nas leis que beneficiam servidores públicos.
2.7 ATIVIDADE 4 - SIGLAS EIA e RIMA
O EIA/RIMA é uma sigla para Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, respectivamente. Ambos são documentos direcionados à sustentabilidade, visando avaliar e precisar a intensidade e dimensão do impacto no meio ambiente. Esses dois documentos são distintos, porém possuem o mesmo grau de importância, e são fundamentais no processo de licenciamento ambiental (GEONOMA FLORESTAL, 2019).
O EIA é responsável pela coleta de material, análise do mesmo, bibliografia que respalda o estudo e pelo estudo que prevê as possíveis e prováveis consequências ambientais que podem ser causadas com a obra no local em questão. Com este estudo é possível avaliar e analisar os impactos causados pela obra, bem como sua intensidade. Também através desse estudo de impacto ambiental obtém-se a proposta de condições para sua implantação e os melhores procedimentos para dar continuidade à construção (GEONOMA FLORESTAL, 2019).
O RIMA é um relatório simplificado, que tem como objetivo esclarecer os termos técnicos. Neste relatório, constam levantamentos e conclusões que o órgão público licenciador tem a responsabilidade de analisar considerando as condições da obra. Posteriormente, o RIMA deve ser publicado em edital em imprensa local, quando se abre o prazo de 45 dias para solicitação de audiência pública que pode ser requerida nesse período por 50 ou mais cidadãos, ou até mesmo pelo Ministério Público (GEONOMA FLORESTAL, 2019).
O EIA é feito por uma equipe multidisciplinar, pois deve considerar o impacto da atividade sobre os diversos meios ambientais: natureza, patrimônio cultural e histórico, o meio ambiente do trabalho e o antrópico. O EIA é composto por 7 principais segmentos que norteiam a análise do estudo. Elas giram em torno da caracterização ambiental, econômica e social do empreendimento e do que está ao redor dele. Dentre estes, cita-se 3 informações que esse estudo deve conter: Informações Gerais - o campo das informações gerais contém: CNPJ; um breve histórico da empresa; tipos de atividades executadas; objetivo e justificativa para a implantação. Caracterização do Empreendimento - já na caracterização deve constar: localização; número de funcionários; infraestrutura interna para apoio da obra; descrição dos processos industriais (principalmente dos que diminuirão o impacto ambiental, como tratamento de efluentes e sistema de filtro ou dispersão dos poluentes). Área de Influência - a área de influência é o mapeamento das áreas sujeitas a influência direta (áreas que possivelmente serão afetadas), indireta (áreas que sofrem impacto indireto, ou seja, quando o empreendimento gera impacto e cria outra externalidade que atinge a área em questão), ou áreas diretamente afetadas (áreas que serão de fato afetadas diretamente) (PORTAL EDUCAÇÃO, 2013).
O passivo ambiental refere-se aos custos a serem pagos para recuperação dos danos causados à natureza. Dentro da contabilidade, o conceito é um pouco mais amplo e detalhado. Em resumo, ele seria toda obrigação, dever e capital aplicado a curto e longo prazo — inclusive o percentual no lucro — que decorre da influência da atividade empresarial no meio ambiente. O passivo ambiental, assim como qualquer passivo, está dividido em capital de terceiros e capital próprio, constituindo assim as origens dos recursos da empresa (ARAÚJO, 2008).
2.8 ATIVIDADE 5 - REGIMES TRIBUTÁRIOS
De acordo com o Portal Sebrae (2020) existem três principais regimes tributários:
1 - Simples Nacional: É restrito a empresas que possuem faturamento anual de até R$ 3,6 milhões, pois tem como finalidade desburocratizar a vida de micro e pequenos empreendedores. A partir de 2018, este limite aumentará para R$ 4,8 milhões. No regime simplificado em questão, o contribuinte pode pagar de uma só vez, numa única guia do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), tributos federais, da previdência, estaduais e municipais obrigatórios, que são o IRPJ, o IPI, a CSLL, o COFINS, o PIS/Pasep, o CPP, o ICMS e o ISS.
2 - Lucro Presumido: o Lucro presumido surgiu como uma alternativa para empresas em relação ao Lucro real. Isso significa que, se no Lucro real o IRPJ e a CSLL são calculados em função do lucro líquido (do lucro “real” da empresa), no Lucro presumido eles são calculados em função da presunção de lucro das empresas, considerando o valor médio obtido por empresas que exercem as mesmas atividades. Isso significa que o Lucro presumido é uma modalidade que beneficia empresas que lucram acima da média, uma vez que permite que elas paguem menos tributos do que se o cálculo fosse realizado sobre seus próprios resultados. Entretanto, existe sempre o risco de a empresa pagar mais do que precisa, caso seus resultados estejam abaixo dos percentuais estabelecidos por Lei para cada atividade econômica. Assim, o IRPJ e a CSLL têm suas bases de cálculo prefixadas pela legislação, com uma margem de lucro específica, que varia de acordo com a atividade empresarial.
3 - Lucro Real: é o regime tributário obrigatório para empresas que faturam acima de R$ 78 milhões, bem como para aquelas definidas expressamente por Lei, independentemente do faturamento. Podem optar pelo Lucro real, também, as empresas que preferem que seus tributos sejam calculados sobre o lucro líquido obtido no período de apuração. No regime em discussão, o valor dos tributos é apurado sobre o lucro auferido no ano anterior (quando se tratar da opção pelo Lucro real ‘anual’) e o valor apurado constitui a base de cálculo do IRPJ e da CSLL. Além disso, para algumas atividades esse regime não é cumulativo em relação ao PIS e à COFINS, existindo a possibilidade de creditamento.
ISSQN é o Imposto sobre serviços de qualquer natureza, também chamado de ISS. No caso de quem é um MEI (Microempreendedor Individual), ainda existe a obrigatoriedade do pagamento do ISSQN. O pagamento já está inserido na taxa mensal que é paga pela pessoa jurídica. Autônomo: só precisa pagar o ISSQN quando realizar um serviço. Para isso, o profissional deve emitir uma nota fiscal na prefeitura da sua cidade e, assim, já consegue recolher na hora o valor devido a título de Imposto Sobre Serviço. Simples Nacional: as empresas optantes pelo Simples Nacional também pagam o ISSQN, que é recolhido junto dos demais tributos do Documento de Arrecadação do Simples Nacional, ou DAS. Nesse caso, o Simples tem uma alíquota única,calculada diretamente na sua receita anual. A única exceção se faz nos casos de impostos retidos na fonte, onde o tomador do serviço é quem deve efetuar o recolhimento do ISSQN. Outras empresas: As demais empresas, que optam por outros regimes tributários, o Lucro Real ou Lucro Presumido, pagam o ISSQN individualmente, em cada serviço que é prestado. Assim como no Simples Nacional, também se deve observar a face do tributo retido na fonte, onde o imposto precisa ser pago pela prestadora do serviço (NOGUEIRA, 2020).
A base de cálculo do IPTU está previsto no artigo 33 do CTN, sendo o valor venal do imóvel, considerando o valor do terreno mais o valor da construção, sendo, portanto, o valor do bem se posto à venda, neste sentindo aponta Harada (2014) que em termos doutrinários, o “valor venal é o preço que determinado imóvel alcançaria em uma operação de compra e venda à vista, segundo as condições usuais do mercado imobiliário, administrando-se a variação de dez por cento para mais ou para menos. Dessa forma não poderá a autoridade administrativa realizar o lançamento de modo subjetivo, pois deverá observar os limites exigidos pela lei e havendo violação a esta regra estabelecida por lei o agente público será responsabilizado. De acordo com a Lei nº 11.614/94, aposentados, pensionistas e beneficiários de renda mensal vitalícia têm isenção do imposto. Outro critério de isenção do IPTU é pela atividade a que se destina o imóvel. Entidades culturais estão neste grupo.
Tratando-se de obrigação acessória exigida no interesse da arrecadação ou da fiscalização do imposto sobre serviços (ISS), o ente competente para criá-la deve ser necessariamente o Município onde ocorre o fato gerador desse imposto (no caso, onde se considera prestado o serviço nos termos dos artigos 3º e 4º da Lei Complementar nº 116/03). As principais obrigações acessórias do ISS são as contidas no art. 80 do Regulamento do ISS, in verbis:
Art. 80. O sujeito passivo, ainda que imune, isento ou submetido a regime diferenciado para o pagamento do imposto, fica obrigado:
I - a requerer a sua inscrição nos Cadastros Municipais;
II - a manter e utilizar em cada um dos seus estabelecimentos os livros contábeis, diário e razão, e os livros fiscais estabelecidos neste Regulamento;
III - a emitir nota fiscal, cupom fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, fatura, cartão, bilhete ou qualquer outro tipo de ingresso, por ocasião da prestação dos serviços;
IV - a entregar declarações e guias, referentes a informações fiscais sobre os serviços prestados e/ou tomados, segundo as normas deste Regulamento e demais atos do Secretário das Finanças;
V - a comunicar à Fazenda Municipal, dentro de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir obrigação tributária;
VI - a requerer a baixa de sua inscrição no prazo de 30 (trinta) dias do encerramento definitivo de suas atividades no Município;
VII - a emitir recibo de retenção de ISSQN por ocasião do recebimento do serviço sujeito à retenção do imposto;
VIII - a conservar e apresentar ao Fisco Municipal, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo, refira-se a operações ou situações que constituam fato gerador da obrigação tributária ou que sirva como comprovante da veracidade dos dados consignados em livros fiscais e contábeis, declarações, guias e documentos fiscais;
IX - a prestar, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos que, a juízo do Fisco Municipal, refiram-se a fato gerador da obrigação tributária.
3 CONCLUSÃO
A contabilidade, seja ela pública ou privada, possui como objetivo gerar informações úteis de apoio ao processo de decisão. No caso do município Prato Limpo, por se tratar de uma entidade pública, além das decisões de governo, torna-se fundamental a garantia da transparência em relação à arrecadação e o uso dos recursos públicos.
Contabilidade Pública é o ramo da contabilidade que registra, controla e demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimônio público e suas variações. Portanto, seu escopo relaciona-se ao controle e gestão dos recursos públicos. É uma medida necessária que garante mais autonomia às prefeituras. 
No caso do município em questão ela permite gerir a elaboração e controle dos orçamentos e balanços, de acordo com as normas gerais de direito financeiro instituídas pela Lei 4.320, de 17 de março de 1964. Permitindo também registrar todos os fatos contábeis (modificativos, permutativos e mistos), registrando os atos potenciais praticados pelo administrador, que poderão alterar qualitativa e quantitativamente o patrimônio. Fornecendo aos gestores informações atualizadas e exatas para subsidiar as tomadas de decisões, aos órgãos de controle interno e externo para o cumprimento da legislação e às instituições governamentais e particulares informações estatísticas e outras de interesse dessas instituições.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, G. F. Estratégias de Sustentabilidade: aspectos científicos, sociais e legais: contexto global: visão comparativa. 1 ed. São Paulo: Editora Letras Jurídicas, 2008.
BONA, A. RPC, RGPS e RPPS – Regimes de Previdência. ANDREBONA, 2017. Disponível em: <https://andrebona.com.br/rpc-rgps-e-rpps-previdencia/>. Acesso em: 06 set. 2020.
GEONOMA FLORESTAL. EIA/RIMA: O que é e para que serve?. Geonoma Florestal, 2019. Disponível em: <https://geonomaflorestal.com.br/eiarima-o-que-e-para-que-serve/>. Acesso em: 06 set. 2020.
HARADA, K. Base de cálculo do ITBI. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 19, n. 3884, 18 fev. 2014. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/26725>. Acesso em: 06 set. 2020.
NOGUEIRA, G. ISSQN: Tudo o que você precisa saber sobre esse imposto. Sped Brasil, 2020. Disponível em: <https://www.spedbrasil.com.br/issqn/>. Acesso em: 06 set. 2020.
PORTAL EDUCAÇÃO. Estudo de impacto ambiental – EIA. Portal Educação, 2013. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/estudo-de-impacto-ambiental-eia/42262>. Acesso em: 06 set. 2020.
PORTAL SEBRAE. Conheça os três Regimes tributários. Portal Sebrae, 2020. Disponível em: <https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/conheca-os-tres-regimes-tributarios,1ddf8178de8c5610VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em: 06 set. 2020.

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